REABERTURA DA ADEGA DOS CAVALEIROS – REAL CONFRARIA DE VINHO MEDIEVAL ENTRONIZOU 50 NOVOS CONFRADES DURANTE COCKTAIL GALA EM MEMÓRIA DE JOHN THOMA

A Real Confraria Enófila – Gastronómica Medieval, também conhecida por Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém, realizou no passado dia 27 de Setembro, a solene entronização de 50 Confrades e realizou um cocktail e Gala Memorial em memória do Confrade Fundador Juiz Coronel John Michael Thoma.

John Michael Thoma na Adega dos Cavaleiros aquando da inauguração como Sede (2003)

MEMORIAL AO CONFRADE FUNDADOR JOHN MICHAEL THOMA

O Memorial ao Juiz Col. John Thoma começou com uma Missa de Exéquias Fúnebres celebrada na Capela Bizantina da Domus Pacis, (Paróquia Ucraniana) pelo Revº Padre Olexsandr Gurskyi, Delegado Oficial do Muito Revº. Bispo D. Mykola Petro Luchok da Diocese de Mukácheve, Ucrânia.

A Delegação Americana da Associação de Damas e Cavaleiros após a Missa na Domus Pacis em Fátima.
Os amigos de John Thoma, William Boswell, Hung Nguyen e Stephen Besinaiz que organizaram o Memorial.

Após a Missa o Padre Gurskyi fez entrega em nome das Dioceses Ucranianas de várias Condecorações Pontifícias conferidas pelo Papa Francisco a membros da Associação de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa fundada por John Thoma e que têm ajudado generosamente Dioceses Ucranianas durante mais de três anos. O Delegado Episcopal relembrou também o falecido John Thoma o primeiro a contribuir com ajuda humanitária para a Ucrânia e a recrutar um grupo de benfeitores. Já no Castelo de Ourém seguiram-se a cerimónias de Exéquias Fúnebres presididas pelo Capelão Mor da Fundação Oureana, Revº Padre Carlo Cecchin e que terminaram com o sepultamento dos restos mortais de John Thoma no Cemitério Privado da Fundação. Seguiu-se depois, o cocktail memorial servido na Adega dos Cavaleiros e um Jantar de Gala no Restaurante Medieval Oureana oferecido pela família.

50 NOVOS CONFRADES DE TODO O MUNDO

O evento organizado pela Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval juntou uma centena de Confrades que participaram numa prova de vinhos e elixires medievais e ainda vinhos especiais com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa. A Cúria Baqueia da Confraria presidida pelo seu Real Patrono, D. Duarte, Duque de Bragança e Conde de Ourém, reunida em Assembleia Geral relembrou, não só o Juiz Col. John Michael Thoma, como também alguns outros Confrades já falecidos e entre eles os membros fundadores da Confraria, o Revº Padre John Guilbert Mariani e a D. Molly Ranier Franco.

CELEBRAÇÕES EM HONRA DE D. AFONSO, IV CONDE DE OURÉM E APRESENTAÇÃO DE LIVRO

As celebrações anuais de homenagem a D. Afonso, IV Conde de Ourém, realizam-se desde 2003. Este ano começaram com uma Missa celebrada no dia 29 de Agosto, aniversário da morte por primogénito da Casa Real de Bragança.

O Professor Humberto Nuno de Oliveira que apresentou o livro de Carlos Evaristo sobre o IV Conde.

A 27 de Setembro, durante a Assembleia Geral da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval, Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém, que teve lugar no Auditório da Domus Pacis, em Fátima, teve lugar uma palestra de Carlos Evaristo de apresentação oficial, do livro “O Relicário do IV Conde de Ourém, colecção de Relíquias Insignes da Casa Real de Bragança” que foi feita pelo Professor Humberto Nuno de Oliveira.

EXÉQUIAS FÚNEBRES DE JOHN MICHAEL THOMA

Ainda no dia 27 de Setembro teve lugar uma Missa de Exéquias Fúnebres e funeral com Guarda de Honra para o membro Fundador da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval Juiz Col. John Michael Thoma seguida de uma visita guiada aos espaços museológicos da Fundação Oureana no Castelo de Ourém.

John Michael Thoma
17/10/1944 – 22/01/2023
Carlos Evaristo faz um elogio fúnebre.
O Padre Carlo Cecchin incensa o catafalque.

REABERTURA DA ADEGA DOS CAVALEIROS

Depois da visita guiada procedeu-se à reabertura da Adega dos Cavaleiros, espaço emblemático do Restaurante Medieval criado por John Haffert e Augusto Mascarenhas Barreto em 1970. O bar foi remodelado pela Sócia Gerente do Restaurante Oureana, Margarida Evaristo, em 2001, e é desde 2003, sede da Real Confraria Enófila – Gastronómica Medieval.

A Adega que já foi já conhecida por “Adega do Cortiço”, e “Adega de Santa Teresa”, encontrava-se encerrada para remodelação desde 2015, mas a partir de agora será aberta esporadicamente aos Confrades para provas de vinhos, reuniões e outros convívios.

As obras de restauração, remodelação e substituição de equipamento, assim como a instalação de um novo conjunto de peças decorativas, contou com um patrocínio da Associação Americana de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa e do próprio John Thoma. Exposto agora na Adega está um conjunto completo de ferramentas e utensílios históricos ligados às vindimas, à produção e engarrafamento do vinho e às tradições vinícolas, locais e nacionais.

Estão também expostas peças históricas da colecção dos Comendadores Rui Salazar de Lucena e Melo e João Ribeirinho Leal, também elas ligadas à vinicultura, à panificação e à produção do azeite. Uma cozinha antiga completa também transporta o visitante para tempos longínquos.

MEMORIAL AO IV CONDE DE OURÉM E AO VINHO MEDIEVAL DE OURÉM

A Adega dos Cavaleiros reúne a maior colecção de obras de arte alusivas a D. Afonso, IV Conde de Ourém, assim como uma colecção completa de Vinhos Medievais de Ourém, com garrafas que datam desde a sua classificação aquando da criação da Confraria, até às mais recentes edições da Quinta do Monte Alto, Les-a-Les, Santos da Casa e Abadia de Tomarães.

Existem também na colecção da Real Confraria garrafas de produção local do mesmo vinho que antecedem à classificação e algumas das quais remontam até à década de 1940, altura em que foram obtidas por John Mathias Haffert para o Restaurante Medieval.

COCKTAIL COM PROVAS DE VINHOS, ELIXIRES MEDIEVAIS E VINHO DO PORTO ESPECIAL

Durante o cocktail servido na Adega dos Cavaleiros houve provas de 4 vinhos medievais e 12 célebres elixires medievais preparados no Restaurante Medieval desde 1970 com uma receita secreta que segundo a tradição só três pessoas conhecem. O mais famoso destes elixires é o Elixir Medieval, ou Elixir da Longa Vida, servido à chegada no Restaurante Medieval a mais de 3.5 milhões de visitantes.

No fim do cocktail foram servidos dois vinhos do Porto muito especiais, um oferecido pelo Duque de Bragança e o outro pelo Dr. Adrian Bridge CEO d Taylor’s.

Vinho do Porto “Regis Causa” servido durante o Cocktail
Garrafas de “Taylor’s 20 year old Port Tawny” oferecidas por Adrian Bridge.

ORIGEM DA CONFRARIA DE VINHO E DE GASTRONOMIA MEDIEVAL

Foi sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e com o apadrinhamento da Câmara Municipal de Ourém e da Confraria dos Vinhos da Estremadura, que a primeira Confraria Enófila Medieval foi criada em 2003, especificamente para promover a história do primogénito da Casa Real e Ducal de Bragança, a pessoa que originou chamado “Vinho Medieval” em Ourém e o esse vinho produzido localmente desde 1445.

D. Duarte de Bragança com o astronauta da NASA Richard Garriott, D. Duarte de Bragança e o Cientista de renome mundial Ben Lamm,

Segundo D. Duarte de Bragança; “Esta é foi a primeira Confraria criada propositadamente para a valorização e promoção do vinho e da gastronomia Medieval Ouriense e que vem a ser promovida por John Haffert e pela Fundação Oureana, através do Restaurante Medieval e da Adega dos Cavaleiros desde 1970!”

BRASÕES E AUTÓGRAFOS DOS ILUSTRES CONFRADES

As paredes da Adega dos Cavaleiros, ficam agora também decoradas com uma colecção de brasões dos ilustres Patronos e de Damas e Cavaleiros fundadores da Real Confraria. Podem-se ver também os brasões da Casa Ducal e Condal de Bragança, da Casa Real Portuguesa, dos Reais Patronos e de outras ilustres figuras como o Lord Lyon da Escócia, o Barão de Plean e o Rei do Ruanda.

Vários pipos de vinho na Adega que exibem autógrafos de vários Confrades insignes e de muitas celebridades que visitaram a Adega durante mais de 50 anos incluindo os cantores; Amália Rodrigues, Roberto Leal, Emanuel, etc.

Justin Carpentier entronizado com o traje de Confrade.
A Delegação da Legião de Homens de Fronteira.
Jenell Thoma com o Capelão Mor Padre Carlo Cecchin.

JANTAR DE GALA

Depois do Cocktail oferecido por Jenell Thoma, em memória de seu marido o Confrade Fundador Juiz Col. John Thoma, foi servido um Jantar de Gala no Salão D. João I do Restaurante Medieval Oureana.

Carlos Evaristo e o Maestro Armando Calado.
A Drª Maria Antónia Grenha com D. Dínis, Duque do Porto.

ENTRONIZAÇÃO DE 50 NOVOS CONFRADES

Depois do Jantar teve lugar a entronização de 50 novos Confrades que após receberem a sua Carta Patente poderiam vestir o hábito baseado no traje do IV Conde de Ourém para serem fisicamente entronizados no chamado “Trono de D, João I” ou “Cadeirão do Conde de Ourém” expostos no salão.

Entre os 50 novos confrades contam-se membros Portugueses, Americanos, Canadianos, Polacos, da Republica Checa, do Vietnam, da Alemanha, da Ucrânia, da Holanda, de Macau, da Escócia, da França, da Nova Zelândia, da Itália, da Colômbia e de Malta incluindo representantes de quatro Confrarias de vinhos, nacionais e estrangeiras.

Entre os novos Confrades estão a viúva do Juiz Col. John Thoma, três Sacerdotes, sete oficiais militares da NATO, um Juiz Federal Americano, um Astronauta da NASA,  o Maestro Armando Calado, Sua Exª Joseph John Morrow, Lord Lyon da Escõcia,  Sua Exª Jorge Plean of Way, Barão de Plean e o CEO do vinho do Porto “Taylor’s”; Adrian Bridge.

Participaram também nas celebrações e na Gala muitos Confrades Ourienses e entre eles; Augusto e Lúcia Pereira Gonçalves, António e Maria do Carmo Costa, José Simões e Sandra Coelho.

As celebrações terminaram com um brinde à memória de John Thoma e a colocação do seu quadro a óleo da autoria da Pintora Zinaida Loghin na Adega dos Cavaleiros.

FOTOS: Arquivo da Fundação Oureana

27 de Setembro de 2024

Carlos Evaristo com o Rei Yuhi VI do Ruanda sobrinho do falecido Rei Kigeli V, Patrono Fundador da Real Confraria.
Dave Carollo.
Vitez Prof. Humberto Nuno de Oliveira.
Col. Stephen Besinaiz.
Col. Bruce Argueta e sua irmã Lt. Col. Vickie Argueta.
Vitez João Pedro Teixeira.
Larry e Debbie Tylka.
Col. Eric Edin.
Nicolas Descharnes.
Stu e Dr. Jamie Gallagher.
Delegado Justin Morin Carpentier.
Megan Eunpu.

Kevin Couling, Lord Couling of Cowlinge.
Consul Dr. Carl Heringa.
David Alves Pereira.
Prof. Dr. Moritz Hunzinger.
Marc Besinaiz.
D. Duarte de Bragança entrega a Carta Patente de Confrade a Adrian Bridge.
Dr. Roberto Favero.
Inna Souter.
Lt. Col Steve Cargill.
Hung Nguyen.
Col. William Boswell.
Hon. Juiz Scott Stucky.
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Segredo com Séculos será revelado amanhã: Fundação anuncia que após revelação da verdadeira identidade de Colombo, haverá um monumento no Castelo de Ourém, dedicado a todos os que se dedicaram, ao longo dos séculos, ao estudo desses mistérios

Carlos Evaristo com o Professor Marcial Castro e o Professor José António Lorente Acosta

A Fundação Oureana anunciou no passado dia 27 de Setembro que após a revelação da verdadeira nacionalidade e identidade de Colombo, no dia 12 de Outubro, haverá  um monumento no Castelo de Ourém, dedicado e aos que estudaram esses mistérios ao longo dos séculos.

O Presidente da Direção da Fundação Histórico Cultural Oureana anunciou este projecto durante o Congresso do Instituto Preste João / Real Associação Histórico Arqueológica para Pesquisa e Descobrimento.

A erguer num terreno da Fundação no Castelo de Ourém,  esse monumento será em bronze e representará Cristóvão Colombo. Terá o nome do Professor José António Lorente Acosta, mas também de todos os cientistas e estudiosos que ao longo dos séculos se dedicaram ao estudo para desvendar a verdadeira identidade e nacionalidade do Navegador.

A ideia para o primeiro monumento no mundo dedicado à verdadeira identidade e nacionalidade de Colombo e em memória de todos os que se dedicaram ao estudo desse mistério, partiu do Real Instituto Cristóvão Colom – Salvador Fernandes Zarco, um departamento da Fundação Oureana criado  em memória do Capitão Augusto Cassiano de Mascarenhas Barreto para preservar do seu arquivo de estudos colombinos.

Augusto Mascarenhas Barreto

Barreto foi autor do projecto do Programa Medieval do famoso Restaurante da Fundação Oureana, no Castelo de Ourém, inaugurado por John Haffert em 1970 e pelo qual passaram já mais de 3.5 milhões de visitantes. O Instituto, não só preserva os escritos, estudos e artefactos medievais de Barreto ligados à história do restaurante como também outros dedicados ao seu estudo do Fado, da Tauromaquia e do mistério da identidade do Colombo, estudo esse ao qual dedicou os últimos 40 anos da sua vida.

Mascarenhas Barreto

O antigo Campeão Olímpico de Esgrima, pioneiro da RTP e Capitão da GNR, foi também Chefe da escolta pessoal da Presidência da Republica. Muito cedo tornou-se seguidor da teoria de Patrocínio Ribeiro de que o Navegador Cristóvão Colombo era de facto Português e  filho do Duque de Beja D. Fernando com talvez uma filha do Explorador Gonçalo Zarco, sendo seu verdadeiro nome Salvador Fernandes Zarco. O Capitão Barreto como era carinhosamente conhecido pelos amigos, faleceu a  3 de Janeiro de 2017 e foi autor de vários livros sobre o mistério da identidade do Colombo exemplares dos quais deixou a Fundação Oureana para que a instituição fosse a representante da sua teoria, após a sua morte, através de um Departamento propositadamente criado por si e que hoje ostenta seu nome.

Para Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação,  e a pessoa que tem na prática representado a teoria de Mascarenhas Barreto em vários congressos; “o facto é que prometi representar a sua tese e tenho cumprido o que prometi, embora reconheça que haja várias teorias que têm um forte argumento de causa e com as quais particularmente simpatizo; como as de Colombo ser filho de uma Infanta Portuguesa, um Galego, um Maiorquino, um agente ou nobre de Pontevedra ou um Catalão. Mas nós, na Fundação, mantemos um particular carinho pela teoria defendida pelo Capitão Barreto e isto por ela estar na origem da amizade entre o Capitão e o nosso fundador, meu compadre, John Mathias Haffert e na origem do Resturante Medieval”.

John Haffert

De facto, John Haffert também era um apaixonado pelo mistério da verdadeira identidade  e nacionalidade do descobridor das Américas e estava em 1968 no seu yacht “Santa Maria” a percorrer as ilhas das caraíbas, seguindo a rota que Colombo tomou aquando da sua viagem de descoberta em 1492 quando teve a ideia de criar um programa medieval no Castelo de Ourém. Foi aí que segundo a sua biografia, procurou o Duque de Bragança, D. Duarte, e sua tia D. Filipa que lhe segredaram haver a tradição na família de Colombo ser Português. A ideia de criar o programa medieval no Restaurante do Castelo de Ourém levou Haffert a contractar Mascarenhas Barreto que para seu espanto partilhava a sua paixão por este mistério histórico e ao qual já estava a dedicar bastante tempo de pesquisa e de estudo de cabala para tentar decifrar a cifra (assinatura) de Colombo.

Yacht “Santa Maria”

Em 1995, pelo 25º aniversário do programa medieval, D. Duarte de Bragança, John Haffert e Augusto Mascarenhas Barreto reencontraram-se em Ourém e nesse momento partilharam a sua paixão pelo estudo do mistério da verdadeira identidade e nacionalidade de Colombo que todos achavam ser Portuguesa, se não pelo menos ibérica, mas jamais Genovesa!

D. Duarte na Sala dos Mapas do Vaticano.

Segundo Carlos Evaristo: “Colombo passou a maior parte da sua vida em Portugal, casou com uma Portuguesa e foi de Portugal que partiu para a Corte de Fernando e Isabel com um documento passado por D. João II que era uma verdadeira Licença para matar como só um agente Secreto como o 007 teria. Movia-se bem na Corte o que logo levantou suspeitas, tendo privilégios que só parentes do Rei teriam como se sentar na presença do Rei.” Para Carlos Evaristo; “se não era Português, pelo menos deveria ser Ibérico e ligado às famílias da alta nobreza da época, se não mesmo à realeza.”

Em Cuba do Alentejo, onde se diz que Colombo nasceu existe um centro de interpretação do Colombo Português dedicado a Mascarenhas Barreto e é lá que está a sede da Associação Cristóvão Colon que junta os defensores das várias teorias Portuguesas e que mantém um monumento a essa tradição.

D. Duarte de Bragança com Carlos Calado, Presidente da Associação Cristóvão Colon, o Presidente da Câmara de Cuba, João Português e Carlos Evaristo, prestam uma Guarda de Honra junto à estátua de ao Colombo Português em Cuba do Alentejo, terra que mantém viva essa tradição.

Um estudo efectuado por Carlos Evaristo comprovou que a ideia de Colombo ser Italiano, e principalmente Genovês, veio só a ser propagada largamente pelos Knights of Columbus (Cavaleiros de Colombo), uma organização Católica antimaçónica fundada para homens no final no Século XIX, (1882) nos Estados Unidos da América, por um sacerdote Irlandês de nome Michael J. McGivney.

Padre Michael J. McGivney, Fundador dos Cavaleiros de Colombo.

Já o Dia do Colombo, 12 de Outubro, como festa nacional americana, hoje controversa, Evaristo descobriu ter sido algo criado por um senador corrupto, apoiado pela Máfia Nova Iorquina no princípio do Século XX.

Para Evaristo: “Foi graças à ligação que fizeram de Colombo à Festa de Nossa Senhora do Pilar e das Américas, (que fixaram a 12 de Outubro), mas também ao biografo Washington Irving, que temos o Colombo lendário. Foi ao Consul em Espanha, Washington Irving, conhecido pelo livro a Lenda de Sleepy Hollow, com a personagem do Cavaleiro sem cabeça, que o governo após a revolução de 1775, encomendou uma biografia de Colombo para dar aos americanos uma história de um Pai da Pátria que não tivesse nada com a história inglesa que era ensinada aos colonos. E assim se criou e propagou o mito do Colombo através do livro de Irving que se tornou um Best-Seller em todo o mundo levando a Espanha do Século XIX a fabricar os primeiros monumentos na história ao navegador até então esquecido para a história!”

Túmulo de Colombo no Farol em Santo Domingo.
Túmulo de Colombo em Sevilha.

Para chegar à verdadeira identidade de Cristóvão Colombo, a equipa do Professor José Lorente Acosta do Laboratório de ADN do Departamento de Medicina Legal, Toxicologia y Antropologia Física da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, realizou analises entre 2002 e 2004 que comprovaram definitivamente que os poucos ossos que estão no monumento a Colon na Catedral de Sevilha são mesmo do Navegador, pois eram do pai de Hernan Colon, também sepultado na Catedral, e de um irmão, Diego Colon, que estava sepultado na Cartuxa da mesma cidade. Todos estes parentes foram exumados para se retirar amostras.

Após essa confirmação inicial houve uma espera de vários anos até que a tecnologia sequencial de ADN avançasse bastante para se poder retomar os estudos com fragmentos de amostras mais pequenos. Isso realizou-se em 2021 com um encontro internacional em Granada para apresentação de 25 teorias sobre a nacionalidade de Colombo e que foi tema de um congresso e  um documentário produzido por uma Produtora Espanhola que está prestes a ser exibido na TVE.

Desde 2021 que as diversas teorias têm vindo a ser descartadas enquanto as amostras fornecidas pelos promotores das mesmas, foram sendo testadas pelo Laboratório de Granada e outros Laboratórios parceiros em outros países.  Eventualmente, das vinte e cinco teorias inicialmente apresentadas sobraram oito que necessitavam de amostras de ADN para as validar.

Várias exumações em Portugal e Espanha realizaram-se com a esperança de que as amostras recolhidas pudessem ter elos nas cadeias de ADN semelhantes às de Colombo, seu filho e irmão.

Carlos Evaristo que escreveu com o explorador subaquático de renome mundial Dave Horner, “Secrets and Mysteries of Christopher Columbus”, um colossal volume com todas as teorias históricas sobre a identidade de Colombo tendo um especial carinho para com a teoria de Augusto Mascarenhas Barreto, ajudou também na produção do documentário de Paul Perry do mesmo nome e entra no documentário espanhol.

Como Parceiro Protocolar de vários projectos de ADN com o laboratório de Lorente, para o Projecto ADN Colombo, não só forneceu amostras diversas de Nobres Portugueses como também relíquias de Santos da família real; Rainha Santa Isabel, Infanta Santa Joana, São Nuno, etc. para suporte de várias teorias portuguesas e espanholas, como também para outras teorias, tal como a do Almirante ter sido um explorador Italiano, ligado à descoberta de Cabo Verde.

Carlos Evaristo com José Lorente Acosta em Granada.

Para Evaristo; “Outro mistério que permanecerá após a revelação da sua identidade e nacionalidade será o de haver tão poucos ossos no seu túmulo em Sevilha. Isto é algo que se deve certamente ao costumo da época, que era uma obrigatoriedade Católica canónica, de um terço das ossadas permanecerem sempre no sepulcro ou túmulo original cada vez que houvesse uma trasladação. Sabemos que no caso de Colombo e seu filho Diego Cólon, filho da Portuguesa, Filipa Moniz Perestrelo, houve meia dúzia de trasladações desde o seu sepultamento temporário em Valladolid em 1506 até à chegada dos restos mortais a Sevilha no final do Século XIX.” Segundo o Arqueólogo; “uma boa parte das ossadas deve de ter permanecido em Santo Domingo, e misturadas com as do filho, estão hoje no chamado Farol Mausoléu de Colombo, tendo sido trasladadas do Catedral dessa cidade para onde tinham sido levadas pela nora de Colombo já após a morte do filho. Outra parte das ossadas terão ficado na Cartuxa em Sevilha e outra parte em Cuba, sendo que só escassos ossos chegaram a ser colocados numa urna colocada no sumptuoso monumento da Catedral de Sevilha. Como a República Dominicana não permite que examinem os restos no Farol de Colombo em Santo Domingo, não é possível testar esta teoria.”

Os restos mortais de Colombo retirados da urna no Monumento Fúnebre na Catedral de Sevilha.

Em 2022, durante plena pandemia, localizaram o primeiro túmulo de Cristóvão Colombo numa rua de Valladolid.  A equipa de pesquisadores liderada pelo Professor Marcial Castro, confirmou a localização precisa do primeiro túmulo de Cristóvão Colombo, hoje, na rua Constitución, debaixo de um banco.

A 10 de Outubro, o Professor José António Lorente Acosta, anunciou oficialmente e “de modo definitivo” que os restos mortais na Catedral de Sevilha são mesmo de Cristóvão Colombo. Assim terminou um dos enigmas históricos sobre a figura de Cristóvão Colombo, em referência aos restos no monumento da Catedral de Sevilha.

Porém a sua verdadeira origem genética será revelada amanhã, dia 12 de Outubro, em exclusivo, durante a apresentação do documentário “Colon ADN. A sua verdadeira origem” a ser exibido às 22:35 horas na TVE1 e RTVE Play .

Segundo Carlos Evaristo; “Houve muita gente que afirmava que seriam os primeiros a divulgar os resultados destes exames, mas serão os investigadores forenses da Universidade de Granada, liderados pelo Professor José Antonio Lorente Acosta que irão revelar a nacionalidade de Colombo e a sua identidade e precisamente no Dia de Colombo e da Hispanidade no documentário que vai ser transmitido na RTVE em exclusivo.”

Carlos Evaristo, Arqueólogo, Perito em Relíquias Sagradas e Iconografia Sacra Medieval dedicou mais de 25 anos ao estudo da origem do Colombo e das diversas teorias sendo autor de livros e estudos publicados. Para ele o facto é que “estávamos perante um mistério histórico, um dos maiores, e agora que está prestes a ser revelado, vivemos um momento verdadeiramente histórico! Não deverá haver tristeza por parte de nenhum dos defensores das diversas teorias, porque tal como quando há um crime por desvendar, devemos seguir pistas diversas para desenvolver teorias. Algumas foram muito bem fundamentadas e eram credíveis, merecendo terem sido postas à prova do ADN, para se descobrir a verdadeira nacionalidade, e possivelmente, a verdadeira identidade de Colombo, que já sabemos com exames realizados em centenas de pseudo-descendentes / parentes que ele não era Genovês, algo que seu filho e primeiro biografo, Hernan Colon, havia escrito após ter viajado àquela cidade três vezes na tentativa de encontrar provas.”

O Prof. José Lorente Acosta

Evaristo acrescenta: “Agora, após a revelação final, há que reconhecer principalmente o esforço de tantos, através dos séculos, e particularmente, da equipa que finalmente desvendou este enigma apesar do receio de tocar em algo que era e ainda é considerado tabu. O Mundo merece saber quem foi Colombo e a história merece essa verdade pois tem-se escrito muita ficção a seu respeito. Afinal ele tem que ser filho de alguém e foi o facto de não se saber a verdadeira nacionalidade e o seu verdadeiro nome, que levou a o Papa e a Igreja, no Século XIX a rejeitar o processo para a canonização, introduzido no Vaticano pelos Bispos das Américas.”

Carlos Evaristo entregou a José Lorente Acosta amostras diversas para testar várias teorias.

Evaristo afirma ainda que: “com a sua verdadeira nacionalidade e identidade confirmada, esse processo já podia ser retomado pois há muitos que o consideram o primeiro Santo Missionário das Américas.” Nem a família de Colombo à época ou hoje, sabe o seu verdadeiro nome ou a identidade. Foi algo que o Navegador sempre ocultou dos filhos até à hora da morte, É por isso intenção da Fundação Oureana de também encerrar o enigma com primeiro monumento no mundo dedicado ao verdadeiro Colombo e a todos quanto estudaram este mistério e particularmente, ao Professor Marcial Castro que teve a ideia de se estudar o ADN de Colombo e ao Professor Lorente e sua equipa internacional.

Segundo D. Duarte de Bragança entrevistado em Ourém no passado dia 28; “Reconheço que o Professor Lorente Acosta e sua equipa tiveram uma grande coragem de encabeçar esta missão que vai rescrever a história. É claro que gostaria que Colombo fosse Português até porque existe essa tradição em Portugal mas fico feliz de saber quem realmente foi Colombo independentemente de ele ser ou não Português e de ter contribuído com ADN para a pesquisa. Está comprovado que sou parente de Colombo mas se é somente um grau de parentesco que partilhamos com seus descendentes após sua neta ter casado com um Bragança ou se vai mais para trás é algo que podemos descobrir com a revelação no dia 12.”

Sobre este longo processo de há séculos para identificar Colombo, Carlos Evaristo conclui: “Fico honrado de ter podido colaborar e contribuir para o processo da desvenda deste mistério porque a revelação da verdadeira nacionalidade e identidade de Colombo será a maior descoberta Colombina desde a descoberta das Américas, e sem dúvida, a maior descoberta do Século XXI! Mas é à coragem do Professor José António Lorente Acosta, o Howard Carter do ADN, a quem principalmente se deve esse feito extraordinário!”

11 de Outubro de 2024

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ASTRONAUTA RECORDISTA E CIENTISTA QUE QUER RESSUSCITAR O MAMUTE ENTRE CONVIDADOS ESPECIAIS NA GALA DOS PARCEIROS PROTOCOLARES DA FUNDAÇÃO 2024

Richard Garriott, D. Duarte de Bragança e Ben Lamm.

Ourem Castle Information Centre Protocol Partners, departamento da Fundação Oureana que modera os parceiros protocolares, organizou a Gala anual dos Parceiros Protocolares, Subsidiários e Benfeitores da Fundação este ano em parceria com a American Association of Knights and Dames of the Portuguese Royal House, Representada pelo Col. Stephan Besinaiz e Hung Nguyen, a Real Associação de Guardas de Honra dos Castelos, Panteões e Monumentos Nacionais e o Instituto Preste João, sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa.

Este ano, para além dos parceiros protocolares de longa data, o Salão de Banquetes do Restaurante Medieval Oureana recebeu no Castelo de Ourém, algumas figuras de renome mundial, entre as quais o Astronauta Richard Allen Garriott e o Cientista Ben Lamm.

Margarida Evaristo dá as boas vindas a Ricardo Louro, Representante da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel da Arquidiocese de Évora.
Ben Lamn e esposa, Isabel Graça, Keving Couling, Cristina Pinto, e Armando Calado

UM ASTRONAUTA NA CORTE DE OURÉM

Richard Garriott é astronauta de segunda geração sendo filho do astronauta veterano Owen Kay Garriott da NASA, que em 1973 se torno uma das primeiras pessoas a viver no espaço ao passar 60 dias na estação espacial Skylab 3 e 10 dias na Spacelab 1 tendo voado na Nave Espacial Columbia durante várias missões.

Richard Garriott seguiu os passos do seu pai, e a 12 de Outubro de 2008, aniversário da chegada do Colombo às Américas, voou para o espaço como astronauta privado no foguetão russo Soyuz TMA-13 tornando-se assim no segundo viajante espacial, o primeiro de nacionalidade americana e filho de um astronauta da NASA.  Em 2001 havia comprado o primeiro bilhete para viajar ao espaço mas teve de o vender a Dennis Tito por causa de um exame de rotina ter detectado uma anomalia no fígado que necessitou de uma intervenção cirúrgica de urgência. Retomou a missão em 2008 e passou 12 dias na estação espacial internacional realizando uma série de testes científicos e filmando cenas para um filme, jogo de vídeo e documentário que produziu.

Garriott é fundador do projecto Windows on Earth que mantém uma plataforma interactiva com a vista virtual da terra em tempo real. Lançou também durante a sua estadia no espaço a primeira publicação / jornal diário editado no espaço tendo levado secretamente na ocasião para a Estação Espacial Internacional, algumas cinzas da cremação do Actor James Doohan, o Scotty da Série televisiva Star Trek (O Caminho das Estrelas) falecido em 2005.

O Maestro Armando Calado, Director Musical da Fundação em conversa com um dos convidados; Uberto e Roberto Favero.

Em 2021, Garriott viajou até às Ilhas Marianas tendo mergulhado num submersível na trincheira mais profunda da terra, tornando-se na pessoa que viajou aos pontos mais alto e mais baixo da terra, ao espaço e atingido a velocidade da luz. Richard Garriott é hoje Presidente do famoso Explorer’s Club e Cavaleiro das Ordens Dinásticas da Casa Real.

Ricardo Maria Louro, o Padre Carlo Cecchin, o Padre Fernando António e Sergio Paulo Fernandes.
D. Duarte de Bragança cumprimenta Ricardo Maria Louro e Sergio Paulo Fernandes.
O Juíz Scott Stucky, o Rei dos Povos do Ruanda Yuhi VI, o Bispo D. Manuel dos Santos e D. Duarte de Breagança, Duque de Bragança e Conde de Ourém.

Garriott é também a única pessoa provada no mundo a ser dona de um terreno na superfície lunar ao comprar um rover lunar já fora de serviço à NASA e o conseguir fazer andar uns 40 kms na lua.

Hung Nguyen, Richard Garriott, D. Dínis de Bragança, Duque do Porto, Ben Lamm e Carlos Evaristo.
Os Anfitriões da Gala; Carlos e Margarida Evaristo

O CIENTISTA QUE QUER RESSUCITAR O MAMUTE

Ben Lamm foi outro convidado VIP que esteve no Castelo de Ourém durante o Jantar de Gala dos Parceiros Protocolares da Fundação Oureana. Lamm é fundador da Chaotic Capital e conhecido por ser sócio do genocista molecular George Church no projecto De-exinction ou Resurrection Biology e para a realização do qual criou a Colossal.

Lamm pretende não só ressuscitar tais animais como o Mamute pré-histórico e a pássaro Do Do já extinto como também geneticamente modificar animais à beira da extinção como os ursos polares, as focas, os pinguins, etc., para se adaptarem às alterações climáticas resultantes do aquecimento global e assim sobreviveram à extinção em massa.

Presidente e Capelão Mor da Fundação Padre Carlo Cecchin, dá as boas vindas a Claudio Gozengo.

O laboratório de Lamm também está a trabalhar com elefantes num projecto para prevenir o cancro após terem descoberto que só uma pequena percentagem destes animais é que contraem a doença e isto devido a uma molécula que têm em grande percentagem no seu organismo sendo que outros animais como os humanos têm em quantidade muito mais reduzida.

Entre muitos outros convidados VIP presentes na GALA da Fundação Oureana de 2024, estiveram numerosos militares dos EUA, o Juiz Federal dos EUA, Hon. Scott Stucky, um Representante da Casa Imperial da Etiopia, um Representante da Casa Real de Sabóia, um Representante da Casa Real do Sulu, o Rei dos povos do Ruanda; Yuhi VI, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, o Padre Oleksander Gurzinsky, Representante da Diocese de Mukachevo, Ucrania, Prof. Moritz Hunzinger em Representação da Universidade Dragomonov da Ucrania, o Perito em Arte Nicolas Descharnes e o Maestro Armando Calado.

Stephen Besinaiz, ao centro lidera a Delegação Militar da AAKDPRH da Arquidiocese Militar dos EUA.
O Juíz Scott Stucky, o Rei dos Povos do Ruanda Yuhi VI, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, S.A.R. D. Duarte de Bragança, o Padre Oleksander Gurzinsky e o Padre Carlo Cecchin.
Richard Garriott, Ben Lamn em conversa com Carel e Mariola Heringa.

Projectos em Curso

A Gala dos Parceiros Protocolares da Fundação Oureana deste ano juntou cerca de 120 pessoas de várias partes do país e do mundo incluindo prelados e capelães.  O jantar foi servido pela Insignare Plus Hotéis e contou com vinhos da Divinis. 

No decorrer do jantar foi realizada uma Assembleia Geral extraordinária da Fundação Oureana e durante a qual o Patrono D. Duarte de Bragança deu as boas vindas a todos os participantes. Seguidamente o Presidente da Direcção Carlos Evaristo, informou os parceiros protocolares presentes dos vários projectos em curso e dos que se pretende realizar em 2025.

Margarida Evaristo, S.A.R. D. Dínis de Bragança, Hung Nguyen e o Padre Fernando António.
Marc Besinaiz, Guilhermina De Jesus Costa, Drª. Maria Antónia Borges Grenha, Ricardo Maria Louro e Sergio Paulo Fernandes.
José Manuel e Inês Rodrigues, sobrinhos da saudosa Fadista Amália Rodrigues, 1ª Madrinha da Fundação
Manfred Gorzawski, Marek Vareka, David Alves Pereira, Michael Hesemann, Justrin Carpentier, Moriz Hunzinger, Nicolas Descharnes e Claudio Gorzengo.
Mark Bickham, Megan Eunpu, Vikie Argueta, Bruce Argueta, Klaus Fink, Ole Kobberup, Carl e Mariola Heringa, Eric Edin, Steve Besinaiz e Carlos Amaral.
Billy Chan e Stefan Breu com a Delegação de Macau e Hong Kong, Maria Castro e João Pedro Teixeira.
Fotos: Arquivo Fundação Oureana28 de Setembro de 2024
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FUNDAÇÃO OUREANA CELEBRA PROTOCOLO COM UNIVERSIDADE NACIONAL ESTATAL UCRANIANA

A Fundação Histórico – Cultural Oureana e a Universidade Nacional Estatal Mykhailo Drahomanov, da Ucrânia celebraram um Protocolo de Colaboração Cultural e Educacional durante uma Sessão Solene que teve lugar no dia 26 de Setembro de 2024 em Lisboa. A cerimónia que se realizou após uma recepção e almoço oferecido pela Fundação D. Manuel II no Turf Clube, contou com o Alto Patrocínio de S.A.R. D. Duarte Pio, Duque de Bragança e Conde de Ourém, Presidente da Fundação D. Manuel II, Patrono da Fundação Histórico – Cultural Oureana e Professor (Hon.C.) de História da Universidade Dragomanov da Ucrânia.

Boas Vindas à Delegação

Antes do discurso de abertura justificativo da celebração do Protocolo, o co-fundador e Presidente da Direcção da Fundação, Dr. Carlos Evaristo, deu as boas-vindas a Portugal, à Delegação Universitária Ucraniana que deveria ter sido chefiada pelo Reitor, Professor Dr. Viktor Andrushchenko (mas que não conseguiu o necessário visto a tempo da partida),  incluía o ex-Ministro, Embaixador e Vice-Reitor Honorário da Universidade, Professor Dr. Volodymyr Yevtukh, a Secretária do Conselho Académico, Profª. Drª. Lesia Panchenko, a  Profª. Drª.  Tetiana Ivanivna Andrushchenko,   a  Profª. Drª.  Tetiana Viktorivna, Secretária Científica da Academia de Música Ucraniana Nacional Tchaikovsky e o Embaixador Cultural da Universidade, Professor Dr. (Hon. C.) Moritz Konrad Samuel Hunzinger.

Acções Conjuntas Realizadas

Seguidamente, o Presidente da Direcção da Fundação Oureana, Carlos Evaristo, que também é Professor Honorário de História na Universidade, tendo sido distinguido com um Doutoramento  Honoris Causa em 2020, falou sobre a bem conhecida acção  da  Universidade Nacional Estatal Mykhailo Drahomanov  para além fronteiras, e sobretudo em Portugal, através do apoio à diáspora ucraniana e também às relações mantidas com a Universidade de Coimbra e as Fundações D. Manuel II e Oureana para intercâmbios interculturais e aulas online realizadas desde o isolamento da pandemia do Covid 19 e que continuam agora durante a guerra.

Protocolo Celebrado com Universidade Estatal Ucraniana

Sobre o Protocolo, Evaristo referiu que o mesmo seria a continuação de um conjunto de actividades culturais e educacionais já desenvolvidas em parceria e que resultam do trabalho do Vice-Reitor Prof. Ihor Vetrov, do Prof. Humberto Nuno de Oliveira e do Prof. Moritz Hunzinger os quais têm feito parte das actividades da Fundação Oureana com a organização de aulas e palestras online.

Evaristo falou também de “ações de colaboração a desenvolver entre a Fundação e a Universidade e que poderão incidir sobre todos os domínios julgados úteis e relevantes por ambas as instituições, designadamente actividades nos domínios do ensino e da formação; o desenvolver de projetos de investigação; com Estudos científicos incluindo análises laboratoriais dedicadas à caracterização de relíquias religiosas e artefactos arqueológicos.”

Coube ao ex-Ministro e Vice-Reitor da Universidade, Embaixador Professor Dr. Volodymyr Yevtukh, ler o discurso do Reitor da Universidade impedido de sair da Ucrânia por motivo da guerra. Na intervenção o Reitor exaltou as virtudes e o largo trabalho curricular e científico do Dr. Humberto Nuno de Oliveira, Relações Públicas e Heraldista Chefe do Conselho Heráldico da Fundação Oureana que, seguidamente, foi reconhecido com o título de  “Professor Honorário” da Faculdade de História da Universidade (decisão do Conselho Académico de 30 de Abril de 2024), sendo o respectivo diploma e traje académico entregue pelas mãos dos Professores Efectivos e Honorários presentes.

Homenagem ao Professor Humberto Nuno de Oliveira

Sobre a  Universidade Nacional Estatal Mykhailo Drahomanov, o Professor Dr. Volodymyr Yevtukh, disse ser uma faculdade pedagógica, científica, administrativa, financeira, disciplinar, cultural e patrimonial e um centro de criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia, que, através da articulação do estudo, da docência e da investigação, se integra na vida da sociedade com parcerias com mais de 150 universidades mundiais e brevemente a celebrar 190 anos de existência.

Momentos Musicais a Cargo do Maestro Armando Calado

A Sessão Solene que contou com momentos musicais do Maestro Armando Calado, terminou com o canto Universitário “Coimbra tem mais encanto na hora da partida” e um brinde ao fim da Guerra oferecido pelo Duque de Bragança. O conhecido cantor também dedicou uma música de “Les Miserables” ao povo da Ucrânia e em memória dos mais de 20 Professores da Universidade mortos desde o início da guerra e suas famílias.

Almoço oferecido pela Fundação D. Manuel II no Turf Clube

Sessão Solene

O encontro foi oportunidade para o Vice-Reitor da Universidade reconhecer o mérito de várias personalidades no contributo para a cultura universal com a conceção de várias condecorações e medalhas académicas. Agraciados foram os peritos em Arte (Sacra e contemporânea) Padre Carlo Cecchin, Dr. Carlos Evaristo, Juiz RISMA Nicolas Descharnes, Maestro Armando Calado, membros do Corpo Academico; Cônsul Dr. Carl Heringa e Dr. António Macedo e o anfitrião; D. Duarte, Duque de Bragança que retribui as honras concedidas aos presentes com a concessão de algumas Condecorações da Casa Real Portuguesa.

Este é o terceiro Protocolo celebrado entre a Fundação Oureana e uma Universidade.

Teriam também feito parte da Delegação mas não tendo obtido permissão para viajarem por razões de risco de segurança,  Filareto, Primaz da Igreja  Ortodoxa da Ucrânia,  Patriarcado de Kyiv e o Primaz da   Igreja  Ortodoxa da Ucrânia, Metropolita de Kyiv e de toda a Ucrânia, Epifânio I, que celebra o 45º aniversário da sua ordenação e 5º da sua entronização.

Textos e Fotos: Fundação Histórico Cultural Oureana

26 de Setembro de 2024

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Fundações celebram Protocolo com Câmara Municipal de Porto de Mós e patrocinam Exposição permanente “D. Afonso IV Conde de Ourém” no Castelo

O Castelo de Porto de Mós foi alvo de obras de requalificação, acessibilidade e inclusão e foi inaugurado no passado dia 6 de Abril.

O programa teve início com uma missa de veneração das relíquias de São Nuno de Santa Maria, tendo continuação no Castelo de Porto de Mós, onde foi descerrada a placa que regista este acontecimento.

A Missa foi celebrada pelo Padre Joannes de Oliveira, Capelão da Real Confraria do Santo Condestável
O Coro de Almeirim a cargo do Maestro Armando Calado

Foram, ainda, inauguradas, nesta ocasião, a Sala D. Afonso, IV Conde de Ourém e a exposição permanente “D. Afonso, IV Conde de Ourém, Vulto Ilustre da História de Porto de Mós”.

Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana leu o texto do Protocolo

A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Jorge Vala, do Presidente da Fundação Dom Manuel II, Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, do Presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, da Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno e do Presidente da Fundação Histórico-Cultural Oureana, Carlos Evaristo.

Este Protocolo tem como finalidade a promoção, divulgação e desenvolvimento de atividades de âmbito cultural e científico e desenvolver o conhecimento, a cooperação, o turismo, o restauro e a manutenção de artefactos históricos ou culturais.

No decorrer da cerimónia teve, ainda, lugar a Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Município de Porto de Mós, a Fundação Dom Manuel II e a Fundação Histórico-Cultural Oureana, no âmbito de uma melhor compreensão da figura de Dom Afonso, IV Conde de Ourém, e do seu papel na história de Porto de Mós e do Castelo, com a criação de uma exposição permanente.

O Duque de Bragança e Conde de Ourém felicitou o Município pelo trabalho de requalificação

Segundo o Presidente da Câmara Municipal, o Castelo de Porto de Mós “é um lugar de aprendizagem, um espaço lúdico de levada dignidade (…) é uma plataforma a partir da qual todo um território se torna tangível e suscetível de ser fruído (…) por isso queremos que o castelo alargue a sua capacidade de se oferecer ao público, através da evolução do projeto sensorial, que o tornará ainda mais acessível”, concluindo que “nem tudo se pode tornar acessível a todos, mas quem tem responsabilidades públicas tem o dever de tentar”.

A visita guiada à exposição foi conduzida pelo Prof. Humberto Nuno de Oliveira
Depois das celebrações teve lugar um Jantar Medieval no Paço do Conde

A primeira fase da intervenção deste Monumento Nacional contemplou obras de Manutenção e Requalificação, um investimento de cerca de 250 mil euros, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, Portugal 2020, enquadrado no objetivo principal “Revitalizar as Cidades” e que assentou em trabalhos de limpeza, alteração elétrica, melhoria da eficiência energética e reparação de infiltrações.

A segunda fase da intervenção no Castelo destinou-se à adaptação a Monumento Nacional Inclusivo, com a execução de um percurso acessível, financiado pela Linha de Apoio ao Turismo Acessível do Turismo de Portugal.

9 de Abril de 2019

Fonte: https://www.municipio-portodemos.pt/pages/1291?news_id=1133

Fotos: Câmara Municipal de Porto de Mós / Fundação Histórico Cultural Oureana

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Exposição revela a face real do surrealista Dalí (incluindo o vínculo a Portugal)

Notícias – A arte e a vida de Salvador Dalí estão expostas no museu Atkinson, em Vila Nova de Gaia, até 31 de Outubro.

No núcleo intitulado “o grande segredo de Salvador Dalí”, é revelada ao público a sua ligação a Portugal, quase inteiramente desconhecida até então; “mesmo para mim”, conta a responsável pelo museu. Em colaboração com a Fundação Histórico-Cultural Oureana, a equipa conseguiu obter para apresentação o esboço de um quadro ilustrativo da Aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos, história que viria, segundo Andreia, a “acordar o lado religioso de Dalí”, que começaria a pintar muitas mais cenas religiosas – várias das quais presentes nesta sala.

Depois de uma primeira exposição de grande sucesso, a “The Dynamic Eye: Beyond Optical and Kinetic Art”, em 2023, no início deste ano chegou a altura de começar a pensar na próxima. E, tendo em conta o centenário do Surrealismo, a lâmpada nas cabeças da equipa do Museu Atkinson não demorou a acender. Andreia Esteves e Tiago Feijó, auxiliados por Nicolas Descharnes – especialista em Salvador Dalí –, colocaram desde logo a mão na massa para abrir a “Universo Dalí”, que pode visitar no WOW, em Vila Nova de Gaia, até 31 de Outubro.

Como foi montar uma exposição inédita, com mais de 300 obras, divididas em nove salas? “Trabalhoso, com muito tempo dedicado à pesquisa e o envolvimento de várias instituições”, revela Andreia Esteves. Fã do pintor, diz-nos que o principal objectivo da exposição é “fazer com que o público conheça Dalí além da sua aparência excêntrica e d’A Persistência da Memória”.

Como tal, a exposição segue uma linha “mais ou menos” temporal. Arrancamos na sala “How to Become a Genius” – talento inato, Salvador Dalí começa a pintar aos dez anos, seguindo o estudo das artes na escola. Esta secção convida-nos a olhar para as suas obras mais prematuras, as origens do seu cerne enquanto artista. Logo na sala seguinte, uma das maiores, podemos compará-las aos seus primórdios no Surrealismo – guiado pelo pai do movimento, André Breton. É também aqui que temos acesso a esboços e rascunhos de algumas populares pinturas do artista, como O Toureiro Alucinógeno e A Madonna de Port Lligat.

Depois de vários anos a viver em França, em 1940 Dalí foge da guerra para os Estados Unidos da América. No terceiro núcleo da exposição, “All is an American dream”, fugimos com ele. “Na América, Dalí obtém imenso sucesso comercial e começa a fazer trabalhos publicitários para várias marcas e revistas, como a Vogue, a The New Yorker e a designer Elsa Schiaparelli”, conta-nos Andreia. Mas é na sala seguinte que se encontra uma das maiores canas de pesca da exposição.

O vínculo de Dalí a Portugal

No núcleo intitulado “o grande segredo de Salvador Dalí”, é revelada ao público a sua ligação a Portugal, quase inteiramente desconhecida até então; “mesmo para mim”, conta a responsável pelo museu. Em colaboração com a Fundação Histórico-Cultural Oureana, a equipa conseguiu obter para apresentação o esboço de um quadro ilustrativo da Aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos, história que viria, segundo Andreia, a “acordar o lado religioso de Dalí”, que começaria a pintar muitas mais cenas religiosas – várias das quais presentes nesta sala.

Segue-se a reinterpretação de “Los Caprichos de Goya”, uma série de gravuras do século XVIII nas quais Dalí pegou, acrescentando novas personagens, alterando cenários e dando o seu toque surrealista, obtendo assim uma nova composição, mas mantendo a essência, o significado e a percepção das obras originais. Uma grande antecipação para outra das principais atracções da exposição: as fotografias de Robert Descharnes, que fotografou Dalí intimamente durante vários anos, tornando-se seu amigo. “Estas imagens permitem-nos, realmente, ter uma noção diferente do pintor; da pessoa além do artista”, conta-nos a responsável.

Mas as cartas na manga não acabam por aqui: numa sala sem obras, dá-se destaque à curta-metragem Destino, feita em colaboração com Walt Disney durante a sua estadia em solo americano. É-nos ainda revelada outra camada pouco conhecida de Dalí: o seu mergulho no misticismo – “muito inspirado pela sua mulher, Gala”, diz-nos Andreia –, representado por uma série de pinturas de cartas de tarot, distribuídas limitadamente em 1984.

Acabamos em grande, com várias pinturas conhecidas do artista, assim como alguns dos seus trabalhos de escultura. Antes de ir embora, pode guardar as suas memórias da exposição num objecto – há postais, posters, meias, joalharia, entre vários outros. De 19 de Junho a 31 de Outubro, o museu Atkinson e Salvador Dalí estão de braços abertos – todos os dias, das 10.00 às 19.00. Os bilhetes ficam por 15€ para adultos e 7,5€ para crianças dos 4 aos 12.

Quinta-feira 20 Junho 2024

Texto: Adriana Pinto

Fotos: © Carlos Evaristo – Arquivo da Fundação Oureana / Museu Atkinson

Fonte: https://www.timeout.pt/porto/pt/noticias/a-face-real-do-surrealista-dali-incluindo-o-vinculo-a-portugal-062024

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Fundação Oureana celebra Protocolo com o Museu Atkinson e colabora na Exposição “Universo Dali”

A Fundação Oureana celebrou mais uma parceria de colaboração Cultural e desta vez com o Museu Atkinson da HILODI – Historic Lodges and Discoveries S.A.. Situado no fabuloso complexo turístico WOW – World of Wine em Vila Nova de Gaia, o Museu é um espaço de exposição moderno instalado numa antiga Quinta Vinicola.

Carlos Evaristo, Marta Bravo, Nicolas Descharnes, Adriana Esteves, Adrian Bridge, Miguel Tralach e Tiago Feijó

O Protocolo que visa parcerias na organização e promoção de exposições, eventos culturais, promoção turística e edição de obras literárias, foi assinado por Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes em representação da Direção e Conselho de Curadores da Fundação Oureana e por Adrian Bridge e Rui de Almeida Sousa Magalhães em representação da HILODI, sendo testemunhas; Adriana Esteves, Margarida Evaristo e Bernardo Marquez.

A Exposição “Dali Universe”

A Exposição “Dali Universe” ou “Universo Dali” apresentará os principais marcos da vida e carreira do artista.

Nicolas Descharnes durante a visita guiada

A exposição que reúne um acervo diversificado de obras, incluindo desenhos, esboços, pinturas, esculturas e obras comerciais e publicitárias.

A magnifica Exposição que traça de forma cronológica com peças, artefactos e textos ilustrativos, todo o percurso artístico de Dali, desde a sua infância à sua morte, é complementada por centenas de fotos da autoria de Robert Descharnes.

Adrian Bridge e Tiago Feijó examinam uma das obras pouco conhecidas de Salvador Dali na Exposição

Um dos destaques é a seleção de fotografias tiradas por Robert Descharnes, fotógrafo francês e amigo de Dalí, entre 1955 e 1985, que oferecem um raro vislumbre da vida pessoal do artista, em momentos íntimos e no seu ambiente familiar.

A famosa bengala de Dali com a qual negociou com John Haffert o preço da pintura A Visão do inferno em Fátima (1962) “30 mil Dólares do tamanho da minha bengala. 15 mil metade do tamanho!”

São Curadores desta mostra extraordinária de trabalhos do Mestre Pintor Surrealista; Tiago Feijó e Miquel Tralach, Coordenador da Exposição, Pere Vehi, Designer; João Gomes, a Comissária da Exposição; Adriana Esteves e a Coordenadora; Marta Bravo.

Tiago Feijó, Adrian Bridge, Nicolas Descharnes e Carlos Evaristo na Sala Dali e Fátima

O primeiro fruto desta parceria foi a cedência para a Exposição “Universo Dali” organizada pelo Museu Atkinson de peças e arte artefactos que remontam ao fundador da Fundação Oureana, John Haffert, e à encomenda da obra “A Visão do Inferno em Fátima” realizada por Salvador Dali em 1962.

A Fundação para além de ceder para a Exposição a réplica mais fiel da obra “Visão do Inferno”, também forneceu textos e fotografias inéditas e um desenho oferecido por Dali a John Haffert em 1962.

Outras obras de Salvador Dali depositadas na Regalis Lipsanotheca, tal como a escultura em bronze “O Cristo de São João da Cruz” oferecido por Glen Harte da Galeria de Arte no Hawaii, também foram emprestadas para a exposição inaugurada no Museu Atkinson a 18 de Junho e que estará patente até 31 de Outubro, reunindo 350 peças, a maior colecção de obras de arte do artista jamais reunidas numa exposição em Portugal.

1959 – 1989: A Conversão Secreta de Dalí

Dalí, bebia da fonte espiritual e mística de sua mãe, Católica piedosa e ao mesmo tempo mergulhava no mundo profano de seu pai, um advogado Catalão.  Foi dessa mistura que nasceu o surrealismo especial do Mestre, estilo que manteve até à sua reconversão em 1960…

A sua arte Cristã era principalmente de inspiração bíblica e cenas da vida dos Santos com recriações recorrentes de obras dos grandes Mestres. Outras imagens recorrentes eram o desenho do Cristo de S. João da Cruz, a lenda de S. Agostinho e a saga de Don Quixote que simbolizavam o seu nobre espírito Cristão e a busca pela compreensão da sua crença enquanto vagabundo enamorado da beleza da vida e da sua Dulcineia; Gala… 

Porém sua arte sacra respeitosamente profanada ou salpicada de erotismo, era vista como sacrílega para os católicos mais conservadores…

Era o caso da Mãe de Deus, a quem ele representava na sua pureza imaculada por Gala, mulher e musa. Isto até 1959, ano em que foi contactado pelo Exército Azul, para pintar a Visão do Inferno em Fátima, primeira parte do Segredo que o mundo acreditava seria revelando em 1960…

Mas o encontro com a Vidente de Fátima, levaria Dali a  destruir as primeiras versões da obra para mergulhar numa busca mais profunda pela redenção, caminho que tomou entre 1959 e 1962 e durante o qual pintou imagens de Nossa Senhora sem rosto, emergindo depois a retratar sua conversão na cena infernal em que pela primeira vez dá o  rosto de sua mãe, à Mãe de Deus…

Casa-se Catolicamente e dedica os últimos 40 anos da sua vida a atos de piedade, triplicando a sua arte cristã, mas mantendo porém a fachada pública de marca; do génio excêntrico e irreverente

Morre em 1984 aos 89 anos, na Festa do Casamento da Virgem e São José.

Carlos Evaristo – Perito em Iconografia Sacra

Outro contributo da Fundação está patente na Sala junto à Capela do Espaço Museológico Atkinson (antiga Quinta) que conta a história do reencontro de Dali com a sua Fé Cristã, algo que ocorreu após John Haffert ter encomendado a obra sobre a parte do Segredo de Fátima então conhecida.

Carlos Evaristo e a Comissária da Exposição Adriana Esteves

O Catalogo da Exposição

Carlos Evaristo na abertura da Exposição falou da espiritualidade de Salvador Dali e da sua conversão

Um Cocktail de inauguração da Exposição oferecido pela WOW teve lugar antes da visita guiada ao Museu e das intervenções de Nicolas Descharnes, Carlos Evaristo e Adrian Bridge.

Adrian Bridge dá as boas vindas aos convidados e agradece a parceria com Descharnes & Descharnes e Fundação Oureana
Rui de Almeida Sousa Magalhães
Bernardo Marquez

A inauguração daquela que já é considerada a melhor exposição de Salvador Dali jamais realizada em Portugal, terminou com a assinatura do Protocolo entre a Fundação Oureana e o Museu Atkinson, ama parceria cultural que já tem outras exposições, publicações e eventos em estudo.

A foto oficial com Nicolas Descharnes, Adrian Bridge e Carlos Evaristo após a assinatura do Protocolo.

18 de Junho de 2024

Fonte: Museu Atkinson

https://www.wow.pt/en/agenda/everyday-events/dali-universe

Fotos: Museu Atkinson / Fundação Oureana

https://www.facebook.com/wowporto/videos/483453687473430/

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Escultura de Dalí redescoberta num cofre avaliada em mais de 10 milhões de dólares

A obra de Dalí foi encontrada no cofre de um colecionador americano. O artista com a escultura de cera quando foi concluída em 1978

(TRADUÇÃO)

Acreditava-se que estava destruída há muito tempo, mas uma escultura de cera de Salvador Dalí, com um valor entre 10 a 20 milhões de dólares (9 a 19 milhões de euros), acaba de ser encontrada no cofre de um colecionador e identificada por dois Peritos de renome mundial.

O génio extravagante de Salvador Dalí (1904-1989) exprimiu-se na pintura, na gravura e na escultura. Isso é demonstrado por um surpreendente baixo-relevo em cera, executado pelo artista em 1978, recentemente redescoberto no cofre de um colecionador americano. Intitulada Lost Wax (cera perdida), representa um Cristo crucificado, tema místico do qual o artista propôs inúmeras variações. Dita perdida há quase 40 anos, a escultura foi inaugurada nesta quarta-feira, 11 de maio, pela Harte International Galleries, galeria de arte estabelecida no Havaí, por ocasião do 118º aniversário do nascimento do mestre surrealista.

Uma questão de especialização

Na verdade, foi por acaso que Glenn e Devon Harte, coproprietários da Harte International Galleries, redescobriram esta obra-prima esquecida. Tendo contactado o colecionador para lhe comprar um livro de arte, descobriram a existência deste surpreendente relevo em cera modelada nas suas coleções. Adquiriram-na então (por valor não revelado) e recorreram a Nicolas Descharnes, especialista em Dalí, e a Carlos Evaristo, especialista em iconografia sacra, para autenticar a obra. A investigação constatou que se tratava de facto de uma escultura de cera original de Salvador Dalí, conservada na caixa de Plexiglas que este tinha feito para preservar a sua forma.

O baixo-relevo de cera foi preservado em sua caixa original, desenhada por Salvador Dalí.
Foto: Cortesia de Galerias Internacionais Harte

Um motivo iconográfico do artista

O Estudo dos Peritos revelou que a obra é uma tradução tridimensional do Cristo de São João da Cruz, famosa pintura do artista de 1951 (guardada na Kelvingrove Art Gallery and Museum em Glasgow), e que o artista havia repetido ao longo da vida com recurso a várias formas e média. Isto seria o modelo original em cera de um tipo estatuário disponível em centenas de gravuras em bronze, prata, ouro ou platina. Dadas as dificuldades de conservação da cera, ninguém imaginava que tal modelo, feito pelo próprio artista, tivesse sobrevivido. “Embora existam aproximadamente 900 outras versões deste tema e escultura, esta versão em cera é a obra original que Dalí criou com as próprias mãos”, disse Devon Harte. Com base nas conclusões da perícia, a galeria avaliou a obra entre 10 e 20 milhões de dólares (ou entre 9 e 19 milhões de euros), uma quantia astronómica para uma escultura em cera. Atualmente está em exibição nas Harte International Galleries, no Havaí. Apesar do entusiasmo que desperta, a obra não está atualmente à venda.


O Cristo de São João da Cruz é um tema recorrente nas representações religiosas e sagradas de Dalí

Tal como a pintura de 1951, a Cera Perdida representa Cristo na cruz olhando para a Humanidade, aqui representada também por uma paisagem marítima, dominada pelo sol, sobre a qual parece navegar um barco (a Igreja). Dali terá tido a revelação deste motivo do Cristo pendente ao descobrir, em 1950, a reprodução de um desenho do santo e poeta místico João da Cruz (1542-1591). Cristo de São João da Cruz é uma das obras religiosas mais importantes de Dalí e representa o auge do seu período místico.

O Cristo de São João da Cruz

Nicolas Descharnes e Carlos Evaristo ajudaram a galeria a autenticar a obra

13 de Maio de 2022

FONTE: https://www.connaissancedesarts.com/artistes/salvador-dali/une-surprenante-sculpture-de-dali-estimee-plus-de-10-millions-de-dollars-redecouverte-dans-un-coffre-fort-11173407/

Fotos: ©️ Harte galerias internacionais / Fototeca D & D / Arquivo Fundação Oureana

Autoria do texto: Antoine Mansier

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Fundação Oureana celebra Protocolo com Arquivo “Descharnes & Decharnes” para identificação, estudo e divulgação das Obras de Salvador Dalí vistas através da lente fotográfica de Robert Descharnes

A Descharnes & Descharnes SARL, Arquivo Documental e Fotográfico sobre Salvador Dali, fundado por Robert e Nicolas Descharnes, acaba de assinar um Protocolo com a Fundação Oureana para estudar e divulgar o espólio do fotografo amigo de Salvador Dali.

O Legado da relação de Robert Descharnes e Salvador Dali

Secretário, fotógrafo e amigo de maior confiança do pintor surealista durante quarenta anos, Robert Descharnes, investiu desde 1950 na documentação e preparação de obras pintadas e escritos que publicou juntamente com Salvador Dalí, acumulando um arquivo de manuscritos, fotográfias, trabalhos cinematográficos e sonoros, de valor insubstituível, sobre o artista e sua obra.

Nascido a 1 de Janeiro de 1926, em Nevers, França, Robert Descharnes, trabalhou com a Polícia Judiciária Francesa, a Intepol e os sistemas judiciais de muitos países na luta contra os falsificadores de arte, tornando-se consultor sobre a autenticidade das obras de Salvador Dalí adquiridas por colecionadores, profissionais da arte e casas de leilões como Sotheby’s, Christie’s, Philipps, Butterfield & Butterfield.

Grandes Exposições de Salvador Dalí organizadas por Robert Descharnes e pela Descharnes & Descharnes nos principais Museus do mundo

Desde 1964 e até à sua morte a 15 de Fevereiro de 2014, Robert Descharnes foi comissário  e conselheiro de muitas exposições de arte tendo sido nomeado membro vitálício do conselho da Fundação criada por testamento de Salvador Dali.

Suas obras fotográficas figuraram em expsoções em Tóquio, 1964; em Nova York, 1965; no Roterdão, 1970; em Baden-Baden, 1971; no Museu Nacional de Arte Moderna em Paris, 1979; e na Tate Gallery em Londres, 1980.

Organizou também 400 obras de 1914 a 1983 da autoria de Salvador Dali para a exposição no Museu de Arte Contemporânea de Madrid e o Palácio Real de Pedralbes em Barcelona 1983; em Aalborg, 1984; no Palazzo dei Diamanti em Ferrara, 1984; na Europalia, 1985; a Exposição “Salvador Dalí 1904-1989” em Stattsgalerie em Stuttgart; em Kunsthaus no Zürich; na Louisiana Museum em Copenhagen e na Montreal Museum of Fine Arts, 1989-1990; no Museu de Arte Mitsukoshi, Tóquio, Japão, 1991-92; a expopsição “Dalí, The Early Years”, na Hayward Gallery, em Londres; e na Metropolitan Museum, em Nova York, no Museu Reina Sofia, em Madrid, 1994; a Exposição “Dalí Monumental”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, 1998; “O outro Dalí”, uma exposição multimídia, na Sony Building, em Tóquio e em Osaka, 1998; e no Museu de Arte Mitsukoshi, em Tóquio e no Japão, 1999; e em Colônia, 2006.

Livros publicados por Robert Descharnes com Salvador Dali e pela Descharnes & Descharnes

Foram muitos os livros publicado por Robert Descharnes com e sobre Salvador Dali e também livros sobre outros artistas tais como Antonio Gaudi, Auguste Rodin, Honoré Daumier, Florença, Versalhes, Grécia, Os Castelos do Loire, Escultura Grega. Trabalha sobre a Índia e particularmente sobre a escultura indiana da Idade Média.

Suas principais obras Dalianas são:

Dalí de Gala (1962)

Metamorfoses Eróticas (1969)

Dez receitas para a imortalidade (1973)

Cinquenta Segredos Mágicos (1974)

Dalí, o trabalho e o homem (1984)

Dalí, a obra pintada (com G. Neret, reproduções de 1648, Benedikt Taschen Verlag, Colônia, 1993)

Dalí (com Nicolas Descharnes, 435 reproduções, 1993)

Dalí, o legado infernal (com Jean-François Marchi, Ramsay-La Marge 2002)

Dalí, o duro e o macio, esculturas e objetos (com Nicolas Descharnes, 683 reproduções, Eccart 2004)

Filmes produzidos por Robefrt Descharnes e Salvador Dali

A Batalha de Bouvine com Georges Mathieu e Lyric Abstraction, 1954

Os Capetianos em todos os lugares com Georges Mathieu e Lyric Abstraction, 1956

Quatro longas-metragens sobre Salvador Dalí:

A prodigiosa aventura da rendeira e do rinoceronte (1954-1962)

Auto-retrato suave de Salvador Dalí (1966-1972), com Jean-Christophe Averty e Orson Wells

As mil e uma visões de Dalí (1976-1977)

Dalí de Gala (1994) com Yutaka Shigenobu e Jeanne Moreau.

Robert Descharnes; O Mestre Fotógrafo

Como Fotógrafio, Robert Descharnes trabalhou não só com Salvador Dali mas também com outris grandes artistas contemporâneos, tais como: Arman Bernard Buffet, Calder, César, Chagall, Marcel Duchamp, Giacometti, Man Ray, Miro, Tinguely, Zadkine, Foujita, Willem de Kooning, Stanley William Hayter, Jean Helion, Félix Labisse, Etienne Martin, Georges Mathieu, Francis Picabia, Pierre -Yves Trémois, Fautrier, Jackson Pollock, Germaine Richier, Jean Paul Riopelle, Niky de Saint Phalle, Marc Tobey.

Em 1948 colaborou na exposição “Véhémence Confrontée” que apresentou a escola nova-iorquina a Paris e à Europa.

Nicolas Descharnes, o maior perito em obras de Salvador Dali

Após a morte de Robert Descharnes, o arquivo Descharnes & Descharnes passou a ser dirigido pelos filhos; Nicolas e  Oliver Descharnes.

Nicolas que desde 1980, ajudava seu pai Robert Descharnes na classificação dos arquivos acumulados sobre seu falecido amigo Salvador Dalí, tornou-se sócio do mesmo, tendo participado na criação das obras e exposições mais abrangentes sobre o artista.

Nicolas Descharnes tornou-se ao longo dos anos no maior perito especialista reconhecido mundialmente no mercado de arte em obras de Salvador Dali.

A sua experiência, é demonstrada pelas obras publicadas com seu pai que testemunha o legado de Robert e das suas vivências com o artista durante 40 anos, o que lhe permitiu desenvolver o seu conhecimento das obras através do artista, que se tornou seu grande amigo.

O conhecimento da obra de Salvador Dalí, um artista singular, exige muito mais do que uma simples análise das suas criações e por isso Nicolas Descharne mergulhou em Port Lligat, Cadaqués, Figueras, Pubol, Paris e Nova Iorque e assim imbuiu-se de conhecimentos autênticos ao longo dos anos.

Agora, consegue detectar uma falsificação, colocando em prática o alerta dado pelo próprio Dalí a seua pai: “Descharnes, quando estiver muito bem feito, cuidado”.

Antes de falecer Robert disse sobre seu filho: “Na noite de uma longa viagem de Dalí, estou satisfeito por poder contar com Nicolas para garantir, hoje e amanhã, aos amantes do verdadeiro Dalí, a segurança do trabalho especializado.”

O Arquivo Deschares & Descharnes é regularmente consultado por profissionais do mercado de arte e pelas autoridades policiais para determinar a autenticidade de peças e sua proveniência.

“Certificamos e documentamos obras de Salvador Dali mas também Já identificamos e arquivamos diferentes estilos de falsificações, algumas das quais são notórias (Itália, Espanha e E.U.A)”, afirma Nicolas; “Todos os anos aparecem novas mãos mais ou menos ágeis. A tentação do lucro fácil para um falsificador sempre existir e infelizmente, os falsificadores têm sido desenfreados desde o início dos tempos, aproveitando a maravilha natural que temos para as obras-primas da arte. Dali não é a criança amaldiçoada, pois até obras da antiguidade foram falsificadas, sem falar no Renascimento. Nenhuma transação séria no mercado de arte é feita sem a certeza da autenticidade da obra: Sotheby’s e Christie’s, casas de leilões internacionais, consulte-nos para cada peça que lhes é oferecida. A venda de uma falsificação é punível com processo criminal. Comprar uma obra que não foi avaliada significa arriscar comprar uma falsificação. Para além da desilusão, significa arriscar perdas financeiras e envolver-se em procedimentos legais complicados e dispendiosos. Aconselhamos os amadores a terem cautela, mesmo quando o contexto de uma transação parece tranquilizador.”

Fototeca D & D e Eccart S.A.S.U.

Nicolas Descharnes é também fundador e administrador da Fototeca D&D e CEO da empresa Eccart, a empresa de expertise que certifica obras originais de Salvador Dalí.

Da sua experiência na organização de eventos dedicados a Dalí e à sua obra, possui um conhecimento dinâmico ao serviço de uma memória e olhar excepcionais para a sua investigação especializada.

A expertise requer experiência e conhecimento da obra, mas também do próprio artista. Nicolas Descharnes passou anos em Cadaquès e conheceu Salvador Dali frequentemente durante as sessões de trabalho e para ele a imagem fala por si, conta uma história, faz parte da história.

Nicolas que nasceu em 29 de Fevereiro de 1964, em Paris, França, formou-se e estudou arquitetura em Paris e cumpre seu dever de memória na Fototeca Descharnes & Descharnes.

A atividade editorial dentro do Eccart foi criada por Nicolas Descharnes em 2003.

Aproveitando a experiência adquirida em outras obras sobre Savador Dali como autor e fornecedor de ilustrações através da Fototeca DESCHARNES & DESCHARNES, esta nova etapa marcou o desejo de criar e distribuir obras especializadas sobre o mestre com total independência das editoras muitas vezes forçadas pelo mercado. leis para recusar produtos que sejam demasiado específicos.

Desta forma, é possível oferecer obras públicas dedicadas a Dali que não teriam lugar nas prateleiras das redes de distribuição geridas por editoras monopolistas. Para o Perito Nicolas e seu irmão pesquisador; é um processo de liberdade e também um dever de memória.

Os Livros publicados pela Eccart são muoitos e entre eles; Dalí (com Robert Descharnes, 435 reproduções, 1993); Dalí, o duro e o macio, esculturas e objetos (com Robert Descharnes, 683 reproduções, Eccart 2004)

Nicolas foi Editor Assistente das seguintes obras: Dalí, o trabalho e o homem (1984); Dalí, a obra pintada (Robert Descharnes e G. Neret, reproduções de 1648, Benedikt Taschen Verlag, Colônia, 1993)

Protocolo com a Fundação Oureana

O Protocolo entre o Arquivo Descharnes & Descharnes e a Fundação Oureana nasce de uma longa amizade entre Nicolas Descharnes e Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação.

Evaristo conheceu pessoalmente os Descharnes em 2010 quando colaborou na produção do documentário premiado e no livro “O Segredo de Fátima de Salvador Dali” do realizador e autor norte-americano Paul Perry. Esta obra conta a história inédita do quadro “A Visão do Inferno em Fátima” da autoria de Salvador Dali e que foi encomendada por John Haffert em 1959, tendo sido concluída e entregue ao Exército Azul em 1962.

Desde Outubro de 2012 que Carlos Evaristo colabora na qualidade de perito em iconografia sacra com a Descharnes & Descharnes sendo um consultor e colaborador permanente do Arquivo. Evaristo tem ajudado a família Descharnes na identificação positiva de muitas obras inéditas de Salvador Dali e também ajuda na denúncia de falsificações.

Para Carlos Evaristo; “O Protocolo agora assinado tem como objectivo não só reforçar essa parceria e amizade Descharnes, Perry e Evaristo mas também o trabalho que realizamos em conjunto para identificação, estudo e divulgação das obras de Salvador Dalí e particularmente aquelas vistas através da lente fotográfica de Robert Descharnes.”

Segundo Nicolas Descharnes, “O Protocolo visa também a realização de estudos e exposições de organização conjunta mantendo assim bem vivo o espírito de colaboração cristão e fraterno que existiu entre John Haffert, Robert Descharnes e Salvador Dali.  

1 de Janeiro de 2024

Fotos: Direitos Reservados à Descharnes & Descharnes / Fototeca D & D / Eccart S.A.S.U / Fundação Oureana

FONTE: www.daliphoto.com

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