Fundação Oureana celebra 30 anos da sua criação e 55 anos do “Restaurante Medieval” com 150 convidados vindos de 25 países

150 convidados vindos de 25 países congregaram no Castelo de Ourém, no passado dia 26 de Setembro, para celebrarem os 30 anos da Fundação Oureana e os 55 anos do seu icónico Restaurante Medieval.

Segundo o Presidente da Direção e Cofundador, Dr. Carlos Evaristo; “Como as celebrações dos 25 e 50 anos do Restaurante Medieval, em 1995 e 2020, realizadas em parceria com a Câmara Municipal, tiveram concertos gratuitos para o público com vários artistas de renome, exposições e sardinhada, decidiu-se que os festejos deste ano fossem de carácter mais privado e por convite para se poder congregar a grande família de Patronos, Benfeitores, Subsidiários e Parceiros Protocolares.”

Alto Patronato

As celebrações deste ano contaram com a presença, não só do Patrono de longa data da Fundação; D. Duarte, Duque de Bragança e Conde de Ourém, mas também de seu filho; D. Afonso, Príncipe da Beira e de Don Cristóbal Colón XX, Duque de Verágua e Grande de Espanha (descendente directo do Navegador Colombo). O Duque de Verágua esteve acompanhado de Don Manuel Pardo de Vera e Don Manuel Ladrón De Guevara e Isasa, sendo os três Nobres, os representantes Real Asociación de Hidalgos de España.

Tal como na inauguração do Programa Medieval em 1970, estiveram também presentes nos festejos, vários Prelados e membros do clero; Capelães honorários da Fundação vindos de várias partes do mundo.

O Patrono Arcebispo Castrense D. Timothy Broglio, Presidente da Conferência Episcopal Norte Americana, por sua vez convidou seu amigo, o Senhor Patriarca de Lisboa D. Rui Valério, natural de Ourém a estar também presente nesse dia.

Memorial à Peregrinação do Ano Santo Jubilar 2025

Na Regalis Lipsanotheca, Capela de Relíquias da Fundação, o Arcebispo Castrense benzeu um memorial com a imagem de Nossa Senhora de Fátima e dos trés Pastorinhos, um memorial comemorativo da Peregrinação Internacional dos Parceiros Protocolares a Fátima neste Ano Santo Jubilar.

O Memorial da peregrinação foi patrocinado pela Bezines Group LLC e a American Association of Knights and Dames of the Portuguese Royal House. (Ver artigo)

Reinauguração da Botica de São João

Seguidamente, os convidados subiram até ao Paço dos Condes, descendo logo depois para o Largo John Haffert, localizado nas Portas de Santarém, onde foi reinaugurada a Botica de São João, uma farmácia reconstruída em 2000 cuja fundação é popularmente atribuída a São Nuno. (Ver artigo)

Memorial ao Colombo

Depois da visita guiada à botica pelo criador do mesmo; Carlos Evaristo, os convidados foram encaminhados para o Restaurante Medieval onde logo se inaugurou um Memorial ao Colombo que segundo Carlos Evaristo,  pretende; “homenagear meu compadre John Haffert e o seu principal colaborador; o Prof. Dr. Augusto Mascarenhas Barreto, as duas figuras que de facto criaram o Programa Medieval.”

“Foi graças à figura do Colombo”, explicou Evaristo, “que se juntaram estes dois grande homens. Daí a ideia da criação de um Memorial ao Colombo que juntasse estas duas figuras mas que também se prestasse homenagem àqueles que durante séculos estudaram os enigmas do Navegador uma vez que agora através do estudo do ADN, pelo menos já se concluiu que o mesmo era Ibérico e Judeu Sefardita e não Italiano.” (Ver artigo)

Para Evaristo “O facto de John Haffert ter conseguido, durante mais de 50 anos, trazer pessoas de todo o mundo a Fátima e ao Restaurante Medieval no Castelo de Ourém, é algo extraordinário. Faz relembrar os tempos em que o IV Conde de Ourém, D. Afonso, congregava no seu Paço convidados vindos de toda a Europa, falando-se sete línguas”.

Deste vez sentaram-se ao Banquete dos Reis convidados da Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Macau, Malta, México, Nova Zelândia, Polónia, Reino Unido, Ucrânia, São Tomé e Príncipe, Suécia e Suíça.

No Salão foi especialmente exposto para esta ocasião um conjunto de artefatos relacionados com John Haffert e Barreto, e entre eles, o prémio em cobre em forma de pinha atribuído pela Zona de Turismo Rota do Sol em 1979 oferecido à Fundação pelo Presidente do Exército Azul dos EUA Dave Carollo e a sua placa de Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, a primeira e única Ordem que recebeu em vida. 

Também exposto estavam livros e objetos de Mascarenhas Barreto como um dos seus celebres cachimbos e um chapéu oferecidos pelo seu filho Paulo Barreto presente no evento com a esposa, irmão, cunhada e sobrinha. 

Sete manequins espalhados pelo salão foram vestidos com os fatos dos chamados Espíritos do Castelo, um programa de teatro que durante 50 anos foi visto no Restaurante Medieval por cerca de 4 milhões de pessoas. Esses fatos., tal como a mobília e decorações do salão, incluindo as tapeçarias e armas foram desenhados pelo punho de Mascarenhas Barreto um dos diretores da RTP à época.

Assinatura de Protocolos

Já no final das celebrações teve lugar uma Sessão Solene em que foi celebrado mais dois protocolos de colaboração; um entre a Fundação e a Real Asociación de Hidálgos de Espanha e o outro entre a Fundação e o Grupo Bezines LLCD.

Seguiu-se depois a entrega de várias distinções em nome de diversas associações e entre elas, condecorações de mérito entregues pelo Senhor Arcebispo Broglio, pelo Senhor D. Duarte e o Senhor D. Afonso de Bragança, pelo Don Manuel Pardo de la Vera e por João Teixeira. (Ver artigo)

A noite terminou com um reconhimento por parte do Executivo da Fundação de duas pessoas que tiveram presentes no Banquete Inaugural há 55 anos, nomeadamente; o Sr. Augusto Pereira Gonçalves, membro dos corpos diretivos da Fundação e Armando Mendes. 

Augusto Gonçalves tornou-se no primeiro funcionário da firma Castelos de Portugal Turismo Lda. , o Cavaleiro treinado por Mascarenhas Barreto e Armando Mendes tinha 17 anos quando foi convidado a participar no Banquete Inaugural. 

Numa foto deste dia histórico exposta no Salão pode-se ver John Haffert erguendo uma taça num brinde, tendo à direita o Senhor Albino Frazão, bancário e fundador da Agencia Verde Pino e  seguidamente Mendes foi ter sido o Hotel de Fatima, da sua família, que forneceu o catering daquele histórico banquete.

Antes de terminar o Banquete o Padre Don Carlo Cecchin, Presidente do Conselho de Curadores da Fundação agradeceu a presença de todos e especialmente dos Patronos Reais, Ducais e Episcopais e depois deu a todos a sua bênção.

Durante o evento todo o trabalho oficial de recolha de imagens esteve a cargo de José Alves, Director de Comunicação da Fundação Histórico – Cultural Oureana.

26 de Setembro de 2025

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Apresentação de Cerveja Ucraniana comemorativa do 80º Aniversário do Duque de Bragança

Esta Delegação veio de propósito a Portugal para entregar a Dom Duarte Pio de Bragança as primeiras caixas de uma coleção de cervejas que vão ser comercializadas na Ucrânia com a marca “Dom Duarte 80” e que estão a ser produzidas exclusivamente em Kiev para assinalar o 80º Aniversário do Chefe da Casa Real.

O Duque de Bragança recebeu, na sua casa em Sintra, hoje, dia 20 de Maio de 2025, uma Delegação da Associação Ucraniana de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa. A Delegação apresentou ao Senhor Dom Duarte uma colecção de cervejas artesanais produzidas em honra do seu 80º aniversário e com a marca "Dom Duarte 80".

Os primeiros exemplares desta cerveja artesanal com seis sabores distintos foram apresentadas no Castelo de Ourém pelo dono da fábrica de cervejas, Eduardo Sérgio, acompanhado de seus filhos Eduardo e Sérgio Anpilogov.

A edição especial de cerveja esteve em estudo durante mais de um ano e contou com o Alto Patrocínio da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval – Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém. Apresenta nas embalagens e nos rótulos a imagem e nome do atual Duque de Bragança e as armas originais da Casa de Bragança que foram do IV Conde de Ourém e de seu pai, e ainda imagem do Paço Ducal dos Duques de Bragança em Guimarães, berço da Casa Ducal que se tornou Casa Real reinante em 1640 e Casa Imperial do Brasil em 1822.

O produto final já engarrafado e embalado foi apresentado publicamente ontem, dia 19 de Maio, na Sede da Real Confraria no Castelo de Ourém, um dia antes de ser apresentado oficialmente ao aniversariante que será a primeira pessoa em Portugal a provar esta cerveja especial a si dedicada.

A edição que nasceu de uma proposta da Delegação Ucraniana da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel é o segundo reconhecimento público do papel importante que Sua Alteza Real o Conde de Ourém, D. Duarte, teve e continua a ter através da Federação das Reais Irmandades da mesma soberana invocação e das Fundações Oureana e D. Manuel II ao enviar ajuda humanitária, de forma continuada, à Ucrânia desde o início da guerra.

A chefiar a Delegação Ucraniana esteve Anton Tkachuk, afilhado e Representante do Delegado da Real Irmandade Coronel Oleg Jaross.

Tkachuk veio acompanhado de sua esposa que também celebrava o seu 25º aniversário e à qual brindaram durante o Jantar de recepção que teve lugar no Restaurante da Domus Pacis em Fátima e que contou com a presença do Capelão Padre Fernando António, o Presidente da Fundação Oureana Carlos Evaristo e Armando Mendes, membro da Delegação de Fátima da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel.

Texto e Fotos: Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval – Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém

19 de Maio de 2025

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Medalha Comemorativa do 30º Aniversário do Casamento de Suas Altezas Reais os Duques de Bragança apresentada a 3 de Maio de 2025

Foi apresentada esta manhã em Ourém, a Medalha Oficial Comemorativa do 30º Aniversário do Casamento dos Duques de Bragança.

O estudo da Medalha Oficial Comemorativa dos 30 anos do enlace de D. Duarte de Bragança com D. Isabel de Herédia apresenta numa das faces; o brasão da Casa Real Portuguesa e as datas do casamento e do aniversário que se celebra este ano.

Da outra face, está a imagem esculpida em relevo da Virgem Peregrina com a palavras do Papa Pio XII a aclamar a Virgem Santa Maria de “Rainha de Portugal e do Mundo” aquando da Coroação de Nossa Senhora do Rosário em Fátima a 13 de Maio de 1946.

MedalhOficial do 30º Aniversário do Casamento

A proposta do tema da medalha foi do Conselho Heráldico da Fundação Histórico – Cultural Oureana e o desenho final para a cunhagem, o trabalho de execução, abertura de cunhos estampagem e polimento da medalha biface com 60mm de diâmetro em bronze e prata dourada é uma edição da Medalhistica Lusatenas de Coimbra.

Fotos: Direitos Reservados Arquivo Fundação Oureana

FONTE: Medalhistica Lusatena

13 de Maio de 2025

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Príncipe da Beira investido “Mordomo-Mor” da Real Irmandade de Santa Joana Princesa em Aveiro

O Príncipe da Beira, Dom Afonso de Santa Maria de Herédia e Bragança, esteve em Aveiro para participar na Festa anual de Santa Joana Princesa, tendo sido investido Mordomo – Mor da Real Irmandade da mesma soberana invocação, uma distinção honorífica criada para os Príncipes Reais em 1877.

O programa da Festa começou às 9.15 horas, do dia 2 de Maio na Igreja de Jesus, hoje Museu de Aveiro, onde teve lugar o compromisso de três “Cavaleiros” e seis “Aias” e a Investidura de dez “Irmãos Tradicionais” e cinco “Irmãos de Carreira”.

D. João Evangelista de Lima Vidal

Investidos também foram três “Irmãos Honorários”, todos a título póstumo, nomeadamente; o Arcebispo-Bispo de Aveiro D. João Evangelista de Lima Vidal, a quem, segundo a instituição, «se deve o reacender do Culto a Santa Joana Princesa em Aveiro na época contemporânea»;

António Gomes da Rocha Madahil

António Gomes da Rocha Madahil, que se distinguiu como «o mais importante investigador Joanino no século XX»; e Manuel da Costa Freitas (“Necas do Museu”), «extraordinário devoto de Santa Joana, a quem a Irmandade e o Museu de Avei­ro muito devem».

A Real Irmandade tem também as categorias de Cavaleiros, Infantes, Escudeiros, Açafatas, Leais Conselheiros, Damas e Donzelas este ano volta a ter um Mordomo-Mor na pessoa de D. Afonso de Santa Maria de Bragança, Príncipe da Beira.

Na intervenção de acolhimento o Provedor da Real Irmandade, o Dr. Nuno Gonçalo da Paula explicou que a investidura do Príncipe da Beira, como Mordomo, vem no seguimento da presença de vários reis, príncipes, infantes e parentes da família real que se tornaram membros desta Real Irmandade, uma Irmandade que continua a ser agraciada com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa.

Para Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana, e Irmão de Honra da Real Irmandade de Santa Joana Princesa; “não há dúvida que esta é uma das Irmandades mais importantes e mais queridas de Portugal e que se dedica, desde o Século XIX, a zelar e difundir o Culto à Infanta Santa Joana depois da extinção das Ordens Religiosas”.

Foi em 1905, precisamente há 120 anos, que outro Príncipe Real, D. Luiz Filipe de Bragança, Príncipe da Beira, era investido como Mordomo., ele que viria a sofrer o martírio, tal com seu pai, o Rei D. Carlos, no trágico dia 1 de Fevereiro de 1908.

Para Evaristo, Perito em iconografia sacra e Relíquias; “as armas da Real Irmandade, que foram as de Santa Joana Princesa, estão bipartidas com o escudo de Infanta da Casa Real, as Armas de Portugal, e a Coroa de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, simbolizando assim, uma missão de vida a defender os valores Cristãos de Portugal até à morte, oferecendo o sofrimento pessoal pela conversão dos pecadores, tal como pediu Nossa Senhora em Fátima.”

Consciente desse compromisso com a pátria e com a Real Irmandade da qual foram Juízes Perpétuos os Reis D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II e à qual pertencem os Senhores Duques de Bragança e a Infanta D. Maria Francisca, Duquesa de Coimbra, o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira, aceitou por devoção particular para com a Santa Joana Princesa, o título de Mordomo da Real Irmandade tendo sido investido com Manto, Insígnias e Vara pelo Senhor Bispo de Aveiro D. António Manuel Moiteiro Ramos.

Juntamente com o Príncipe da Beira foram investidos como Irmãos, Cavaleiros e Aias de Santa Joana Princesa vários outros devotos e ainda alguns benfeitores da Real Irmandade a título póstumo.

Palavras de Sua Alteza Real D. Afonso, Príncipe da Beira, depois de ser investido como Mordomo da Real Irmandade de Santa Joana Princesa:

“Caríssimo Senhor Bispo,

Caríssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,

Caríssimo Senhor Provedor da Real Irmandade, Irmãos e devotos da Infanta Santa Joana Princesa,

É com enorme honra e alegria que me junto a todos vós na celebração das Festas de Santa Joana, aceitando com humildade o cargo de Mordomo da Real Irmandade.

A presença da Família Real em Aveiro remonta ao século 15, com a vinda da Princesa Santa Joana para o Mosteiro, e mantém-se viva na fé dos que aqui a invocam.

Quero também agradecer à Diocese, à Irmandade e ao Município pelo seu empenho na preservação do culto, do mosteiro, do túmulo e das relíquias de Santa Joana.

Termino por dizer que a partir de hoje, assumo igualmente o compromisso, na qualidade de Mordomo da Real Irmandade, com o firme propósito de promover e divulgar o legado de Santa Joana entre os portugueses e especialmente entre os mais jovens.

Muito obrigado.”

D. Afonso de Bragança

No fim das investiduras formou-se um Cortejo Litúrgico para acompanhar as imagens da Infanta Santa e de São Domingos, Patrono do Mosteiro, para a Sé-Catedral de Aveiro, local onde D. António Manuel celebrou a Missa Solene da Festa com mais de uma dúzia de sacerdotes a concelebrar incluindo o Postulador da Causa de Santa Joana.

Durante a homilia o Bispo de Aveiro relatou a experiência de vida do novo Papa Leão XIV vida repleta de valores que parecem espelhar as virtudes vividas pela Padroeira de Aveiro cuja Canonização se espera para breve. D. António Manuel disse ainda que o modelo de santidade de Santa Joana merece Culto Universal e não só no local onde viveu, como é próprio dos Santos com o estatuto de Beato.

Depois da Santa Missa o cortejo litúrgico seguiu até ao túmulo da Beata no Claustro do antigo Mosteiro das religiosas Dominicanas onde o clero entoou o hino de Santa Joana.

Foi depois oferecido ao Príncipe da Beira acompanhado do Presidente da Fundação Oureana, uma especial visita guiada pelo Coordenador da CDBCIA, Dr. Eduardo Domingues e o Coordenador da Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja, o Revº Padre Gustavo André da Silva Fernandes.

A primeira parte da visita foi ao antigo Mosteiro Dominicano onde se podem contemplar as muitas obras de arte sacra, algumas do tempo da Santa Joana, e ainda, o seu magnífico túmulo.

Depois, no Museu Municipal foram explicadas muitas peças da colecção do antigo mosteiro e ainda, os belíssimos relicários.

Segou-se uma visita à exposição “A Escrita de um Ícone” organizada pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Aveiro (CDBCIA).

Na exposição são apresentadas cerca de meia centena de peças que abarcam um arco temporal de séculos e ajudam a compreender como a tradição da escrita de ícones (ou seja, a pintura) se difundiu pela Europa.

Segundo Eduardo Domingues esta arte nobre, teológica e espiritual ainda tem, na atualidade, os seus cultores. A exposição dá a conhecer a pintura altamente simbólica dos ícones, e apresenta uma colecção distribuída por três núcleos; as representações de Cristo, da Virgem Maria e dos Santos.

Neste tipo de pintura caraterizada pela abordagem simbólica, pela esquematização formal e pela ênfase colocada na espiritualidade

Para Eduardo Domingues; “Esta exposição permite aos aveirenses, crentes e não crentes, uma aproximação ao sagrado, dando a conhecer o seu simbolismo e a tradição, não só pelo seu aspeto pictórico, mas também por todo o tempo de preparação espiritual e dos materiais utilizados, relação que se funde entre o escritor e a obra.”

No final da visita à exposição os responsáveis pela mesma oferecerem aos convidados exemplares da revista INVENIRE.

A visita guiada terminou com uma visita a recém restaurada Sé-Catedral de Aveiro que também guarda muitos tesouros centenários da Igreja e da presença da Ordem de Pregadores.

À Delegação da Casa Real também foram oferecidos pelo Provedor da Real Irmandade livros sobre a Real Irmandade de Santa Joana Princesa e o Culto de Santa Joana Princesa em Aveiro da autoria de Amaro Neves e de Nuno Gonçalo da Paula.

Já pela tarde, e depois do almoço, teve lugar às 16 horas, a Magna Procissão de Santa Joana Princesa com as imagens da Santa e suas Relíquias Insignes a percorrerem as ruas da Cidade de Aveiro, desde a Sé até ao Mosteiro.

Numa das varas do pálio, a chamada “Vara do Rei” esteve o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira cumprindo assim tradição dos Mordomos Régios antecessores da Real Irmandade.

Em moldes idênticos aos de anos anteriores, a procissão em honra de Santa Joana atraiu uma verdadeira multidão à cidade de Aveiro passando pela Rua Batalhão Caçadores Dez, Rua Nascimen­to Leitão, Rua de Coimbra, Pra­ça Humberto Delgado, Rua de José Estêvão, Largo da Apresentação, Praça 14 de Julho, Rua Domingos Carrancho, Praças Melo Frei­tas e Humberto Delgado, Rua Clu­be dos Galitos, Rua Belém do Pará, Rua Gusta­vo Ferreira Pinto Basto, Praça Marquês de Pombal, Avenida de Santa Joa­na, e recolhendo depois à Igre­ja de Jesus – Museu de Aveiro.

12 de Maio de 2025

Texto e Fotos: Fundação Oureana e Real Irmandade de Santa Joana Princesa

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Protocolo assinado “visa o culto de Nossa Senhora e recuperar este Santuário que tanto necessita”, diz Juiz da Régia Confraria

Durante a Peregrinação das Ordens Dinásticas, que decorreu no passado sábado 28 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa, teve lugar também a assinatura de um protocolo entre a Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição e a as Fundações Oureana e D. Manuel II.

Aos microfones da  Rádio Campanário, presente na cerimónia, Fernando Pinto (Juiz da Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição) explica que “este protocolo visa recuperar algumas das partes deste edifício que tanto necessitam”.

Fernando Pinto relembra que “na minha tomada de posso referi que tentaríamos que os mecenas viessem ter connosco”, acrescentando que “basicamente é o que está a acontecer, das conversas que já tivemos espero que outros donativos venham, tornando assim possível recuperar todo este património”.

“Procuramos um entendimento em relação ao culto de Nossa Senhora”
Fernando Pinto

O Juiz explica então que o protocolo “assinado entre a Régia, a Real e as Fundações Oureana e D. Manuel II visa criar um entendimento em relação ao culto de Nossa Senhora, e requalificar” o Santuário da Padroeira de Portugal.

Fernando Pinto considera que “futuramente existirão outros protocolos com outros fins”, lembrando que “hoje foram entregues cerca de 2 mil euros de donativo”.

Relativamente a esta missão que abraçou recentemente, Fernando Pinto diz-nos que “temos vindo a transmitir aquilo que realmente é necessário fazer por este Santuário”, justificando de seguida que “o importante é mante-lo e não permitir que se degrade mais”.

30 de Setembro de 2019

Fonte: https://www.radiocampanario.com/protocolo/

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Canal HISTÓRIA convida historiador Carlos Evaristo no âmbito da estreia da série “Maravilhas Sagradas com Dennis Quaid”.

Canal HISTÓRIA convida historiador Carlos Evaristo no âmbito da estreia da série Maravilhas Sagradas com Dennis Quaid”.

O historiador, arqueólogo e especialista em assuntos religiosos Carlos Evaristo foi convidado pelo Canal HISTÓRIA para protagonizar uma campanha de divulgação da série “Maravilhas Sagradas com Dennis Quaid” que, a partir de 10 de abril marcará presença em antena e nas redes sociais do canal, dando a conhecer as maiores relíquias sagradas em Portugal.

Composta por cinco peças gravadas no Castelo de Ourém, próximo de Fátima, Carlos Evaristo irá dar a conhecer algumas Relíquias Insignes da colecção da Regalis Lipsanotheca, bem como falar de algumas das mais veneradas relíquias existentes em Portugal, explicando ainda o processo de autenticação e re-autenticação destas Maravilhas Sagradas da Cristandade.

Relíquias das Aparições de Nossa Senhora de Fátima e dos Videntes; relicários que foram de reis e estadistas contendo parte do braço incorrupto de São Vicente, um osso da mão e um autógrafo de Santa Teresa de Àvila, pedaços do corpo incorrupto de São Francisco Xavier, cabelos, ossos e um pedaço do manto da Rainha Santa Isabel e pele da cabeça de Santo António, assim como Arcas de relíquias que eram usadas para juramentos em Tribunal e que antecederam o uso das bíblias, são algumas das Maravilhas Sagradas que Carlos Evaristo dará a conhecer.

“Maravilhas Sagradas com Dennis Quaid”, uma série apresentada pelo multifacetado ator, chega ao Canal HISTÓRIA a 7 de abril, pelas 22h15, para revelar a História de algumas das relíquias mais importantes do mundo, apoiando-se em reconstituições, imagens de arquivo e entrevistas a historiadores, escritores, professores de Arqueologia e Estudos Religiosos que ajudarão a esclarecer o impacto desses bens sagrados.

Sobre Carlos Evaristo

Carlos Evaristo é um historiador, arqueólogo, pesquisador e escritor luso-canadiano, com mais de 150 livros e estudos publicados. É também comentador histórico e religioso e um perito mundialmente reconhecido em relíquias sagradas e iconografia sacra medieval. É Presidente e co-fundador da Fundação Histórico – Cultural Oureana, do Gabinete Português dos Patronos dos Museus do Vaticano, do Centro para a Pesquisa Religiosa, do Real Instituto de Arqueologia Sacra, do Centro Português de Investigação do Santo Sudário e das Relíquias da Paixão de Cristo, e da FIDES: Federação Internacional de Estudos Sindonológicos, entidade que atribui o prémio Rei Umberto II para a Investigação e Devoção ao Santo Sudário. Guardião de uma das maiores colecções privadas de relíquias no mundo, Evaristo exerce o cargo de “Custos Reliquiarum” em várias comissões diocesanas que se ocupam do estudo e autenticação de relíquias dos santos, sendo também fundador do Apostolado para as Relíquias Sagradas e da Cruzada Internacional pelas Santas Relíquias, organizações representadas na Regalis Lipsanotheca do Castelo de Ourém, um repositório de relíquias que conta com o Alto patrocínio das Casas Reais; Portuguesa, Italiana, Francesa, Húngara, etc.

8 de Abril de 2025

FONTE: Canal História

https://amcnetworks.pt/noticias/canal-historia/canal-historia-convida-carlos-evaristo/?fbclid=IwY2xjawJqaXdleHRuA2FlbQIxMAABHg-i15cxYuZom5ipXZ4511rDbu_NKOHIUn_JsMo1aHnpkjLUnWC_B9_7M3ZJ_aem_v9z1bfGBgqt4C0ovj-q_CQ

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Primeira edição do “Meet the Authors” teve Visita Guiada no Castelo de Ourém e Almoço com Autores

A Fundação Histórico Cultural Oureana que há 55 anos promove banquetes temáticos no Restaurante Medieval, decidiu aceitar o desafio para algo bem diferente; uma visita guiada ao Castelo e Vila Medieval de Ourém e um “Meet the Authors” Almoço com Autores.

O primeiro “Meet the Authors” teve lugar no dia 20 de Fevereiro e juntou dois autores conhecidos do grande público, e particularmente, do público norte americano devoto das aparições de Nossa Senhora de Fátima.

A visita guiada com almoço foi organizado por Frank Spicer e Mary Sample, responsáveis pelas peregrinações norte americanas; Luminaries of Holy Mary. 60 participantes incluindo alguns residentes de Fátima, estiveram com os conhecidos autores Católicos; Carlos Evaristo e Josephine Nobisso.

O grupo foi guiado por Carlos Evaristo e visitou primeiro o Castelo de Ourém, seguindo depois para o jardim de São Nuno, a antiga Sé – Colegiada, e finalmente os vários espaços museológicos da Fundação. Na Regalis Lipsanotheca, venerararam algumas relíquias insignes dos Pastorinhos de Fátima em dia de Festa de Santos Jacinta e Francisco Marto.

Convidados para falarem sobre as obras que publicaram, foram os autores norte americanos; Carlos Evaristo e Josephine Nobisso. Evaristo é Co-Fundador e Presidente da Direcção da Fundação Oureana e mundialmente conhecido pelos seus 150 livros já publicados.

Evaristo é também conhecido das entrevistas com a Vidente de Fátima, Irmã Lúcia, pelos estudo das relíquias e pela participação, apresentação e produção em mais de 450 programas para canais de televisão, nacionais e estrangeiros como a RTP, a RAI, a TVE, o Canal História, a National Geographic, a Odisseia e o RMC Decouvert.

O autor de vários livros e estudos sobre o Castelo de Ourém e personagens históricas ligadas ao mesmo, conduziu os visitantes pelas ruas medievais do burgo. Explicou as principais obras realizadas pelo Santo Condestável e seu neto e falou dos sete espíritos mais célebres da história do Castelo desde D. Afonso Henriques a D. Manuel II, último Rei de Portugal que no exílio se intitulava de Conde de Ourém.

Durante o almoço que foi servido pela Insignare Plus Hoteis, o autor Luso-Canadiano começou por falar da Mensagem de Fátima, dos Pastorinhos e dos encontros que teve com a Irmã Lúcia.

Depois Evaristo falou do seu trabalho como biografo de D. Nuno Álvares Pereira, do milagre ocorrido no Restaurante Medieval e do trabalho para a reabertura e a pesquisa do processo da Canonização.

Após responder a várias perguntas, Evaristo falou das suas obras sobre as Relíquias Insignes, as que examinou e estudou em santuários por todo o mundo ao longo de 35 anos, e também do Culto do Santíssimo Milagre de Santarém que ajudou a restaurar a partir de 1995.

Os estudos dos Milagres Eucarísticos que o levou a conhecer Carlo Acutis, um jovem que em breve será declarado Santo e o culto de São Miguel, Anjo de Portugal e da Paz, foram também temas apresentados pelo autor que depois respondeu a perguntas da assistência sobre os muitos livros Best Seller que escreveu.

Depois, foi a vez de Josephine Nobisso ser apresentada para falar de algumas das suas obras mais conhecidas, e nomeadamente, dos seus livros infantis Católicos como a trilogia teológica que já se encontra publicada em várias línguas, incluindo o Português.

Nobisso que é Itálio – Americana reside no Concelho de Ourém. A autora explicou a teologia por detrás das obras infantis e as ilustrações das mesmas, tendo depois respondido a perguntas sobre o livro The Weight of a Mass (O Peso de uma Missa) considerado o seu maior Best Seller internacional, aclamado pela plataforma Amazon como o livro infantil Católico mais vendido.

Seguidamente, Nobisso, que já publicou uma centena de livros, leu para todos presentes o seu livro Portrait of the Son (Retrato do Filho) a sua mais recente obra que também está traduzida para a língua Portuguesa.

No fim da leitura, a autora ainda respondeu a várias perguntas e explicou as verdades teológicas que esta série de livros pretende ensinar, tanto aos mais jovens, como aos adultos. Revelou também estar em preparação um novo livro infantil sobre um santo português.

Os enigmas na vida de Cristóvão Colombo e os mistérios do Santo Sudário foram os temas de livros recentes de Carlos Evaristo apresentados pelo mesmo já no final da sessão que terminou com a apresentação do seu livro mais recente O Relicário de D. Afonso, IV Conde de Ourém – Colecção Insigne de Relíquias da Casa de Bragança.  

Esta obra patrocinada pela Fundação D. Manuel II está editada em versão bilingue (Português e Inglês) pela Regina Mundi Press – ICHR, editora oficial das Fundações Oureana e D. Manuel II.

O almoço que foi patrocinado pelos Luminaries of Holy Mary teve início às 13 horas e prolongou-se até às 16 horas tendo sido do agrado de todos os participantes.

Frank Spicer e Mary Sample já prometeram organizar uma 2ª edição do ”Meet the Authors” para Julho.

20 de Fevereiro de 2025

Fotos: Armando Mendes e Arquivo da Fundação Oureana

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FUNDAÇÃO OUREANA NA ORGANIZAÇÃO DAS COMEMORAÇÕES DOS 700 ANOS DA MORTE DO REI D. DINIS

Os 700 anos da morte do Rei D. Dinis e a recente abertura do seu túmulo e do túmulo de seu neto no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo de Odivelas, foram os dois motivos para a Fundação Oureana, em parceria com a Fundação D. Manuel II e a Real Associação de Guardas de Honra, proporem ao Patriarcado de Lisboa e à Câmara Municipal de Odivelas a celebração de uma Missa de Exéquias Fúnebres que teve lugar no dia 4 de Janeiro de 2025.

As comemorações que incluíram um Velório com Guarda de Honra entre outros actos, foram organizadas em colaboração com o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Odivelas e contou com o apoio da Paróquia do Santíssimo nome de Jesus de Odivelas, contando com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e do Patriarcado de Lisboa.  

Entidades Presentes

Mais de 400 entidades foram convidadas a estarem presentes nas Cerimónias das Exéquias Fúnebres de D. Dinis sendo que àquelas que não poderão por razões de agenda estar na Missa, confirmaram a sua presença ou representação no dia 7, altura em que teve lugar uma Sessão Solene para apresentação do programa de comemorações do 7º centenário com a revelação dos resultados dos trabalhos realizados no túmulo incluindo a reconstituição facial do Rei.

S.A.R. D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança, presente em representação da Família Real Portuguesa, juntamente com outros descendentes directos do Monarca, nomeadamente D. Nuno da Câmara Pereira e D. João Vicente Saldanha de Oliveira e Sousa, Marquês de Rio Maior.

A representar o Município de Odivelas estiveram o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins; o Presidente da Assembleia Municipal em representação o 2.º Secretário António Boa-Nova; o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Edgar Valles, também Vereador da Cultura e a pessoa que colaborou na organização de todos as celebrações.

Coube ao Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto representar o Senhor Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, enquanto o Vice-Almirante Bastos Ribeiro, Director Cultural da Marinha, representou o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa  e o Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Director Histórico-Cultural da Força Aérea o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.

O Superintendente Luís Elias, Comandante do Comando Metropolitano de Lisboa esteve presente em representação de do Director Nacional da Policia de Segurança Pública, Superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho e o Intendente Pedro Almeida, Comandante da Divisão Policial de Loures do Comando Metropolitano de Lisboa esteve presente em representação do Director Nacional da Policia de Segurança Pública, Superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho juntamente com o Comandante da Divisão da PSP de Loures-Odivelas, Intendente Pedro Almeida.

O Conselho Diretivo do Património Cultural, IP esteve representando pela Vice-Presidente do Conselho Directivo do Património Cultural, IP, Doutora Ana Catarina de Sousa, e pelo Vice-Presidente do Conselho Directivo do Património Cultural, IP, Arquiteto Ângelo Silveira.

O Coronel António Marcos de Andrade, Director do Museu Militar de Lisboa,  representou o General Cavaleiro Director da Direcção de História e Cultura Militar. Esteve presente também o Senhor Manuel Varges, antigo Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e os Vereadores da Câmara Municipal; Ana Isabel Gomes, João António e Susana Santos e a Adjunta Andreia Morgado.

O Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Nuno Gaudêncio, o Presidente da Junta da União das Freguesias de Pontinha e Famões, Jorge Nunes, o Presidente da Junta da União das Freguesias de Ramada e Caneças, Manuel Varela e o Presidente da Junta da União de Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, Rogério Valente Breia também estiveram presentes na cerimónia.

Representantes do Agrupamento de Escutas 69 e Odivelas e o Presidente do Conselho de Administração dos SIMAR de Loures e Odivelas, Nuno Leitão e o Director Municipal da Câmara Municipal de Odivelas, Hernani Boaventura; a Conselheira Municipal para a Igualdade, Hortênsia Mendes; o Dr. José Ribeiro e Castro, Presidente da Sociedade da Independência Histórica de Portugal e a Dra. Vera Amatti, em representação do Senador do Brasil, D. Luiz Phillipe de Orleans Bragança, primo do Senhor D. Duarte também marcaram presença.            

O Catafalque Régio

Um Catafalque Régio ou Catafalco foi criado para a Missa de Exéquias Fúnebres de D. Dinis. O mesmo foi inspirado em iluminuras medievais e desenhado pelo Comissário das Celebrações aniversárias, o Cônsul Dr. Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana e pelo Mestre Arquitecto Nicolas Descharnes.

Colocado à frente do túmulo do Monarca, era composto por uma coroa decorativa antiga, de bronze envelhecido, colocada sobre uma almofada de veludo vermelho por cima de um suporte de madeira forrado a tecido adamascado preto e dourado bordada com a palavra “Veritas” (verdade) a ouro em letras góticas medievais. De cada lado do Catafalque Régio sobre um tapete fúnebre preto foram colocados dois tocheiros altos, de bronze, com velas que estiveram em câmara ardente durante o Velório, a Guarda de Honra, a Missa de Exéquias Fúnebres e a Cerimónia de Deposição de Coroas de flores.

Velório com Guarda de Honra

Pelas 15 horas, deu-se início ao Velório que teve lugar junto ao Catafalque Régio e que incluiu uma Guarda de Honra com Render da Guarda a cada 10 minutos, cerimónia que se prolongou durante a Missa e Rito Exequial.

O Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto representante do Senhor Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo com S.A.R. D. Duarte, Duque de Bragança

Foi o Senhor Duque de Bragança, Patrono da Real Associação de Guardas de Honra dos Castelos, Panteões e Monumentos Nacionais, a instalar a primeira Guarda de Honra junto ao túmulo de D. Dinis e de seu neto durante o Velório. O Dr. José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Defesa e membro da Guarda de Honra iniciou a primeira Guarda de Honra com o Comandante Geral Adjunto; Professor Humberto Nuno de Oliveira. Seguiram-se os Comandantes do Comando Geral da Real Guarda de Honra; Carlos Martins Evaristo, David Alves Pereira, João Pedro Teixeira e o Cônsul Carel Heringa, e ainda o Guarda de Honra Cavaleiro RIOASM Fernando Vasconcellos,  

Prestaram também serviço como Guardas de Honra durante o evento, membros de Delegações de Confrarias,  Irmandades e Damas e Cavaleiros de Ordens e também membros da Ordem de Vitez dos Herois da Ungria e da Legião de Homens de Fronteira Independant Portuguese Command.

Houve representantes da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, canonicamente erecta na Arquidiocese de Lisboa e da Real Ordem da Rainha Santa Isabel, canonicamente erecta na Diocese de Coimbra. Prestaram uma  Guarda de Honra o Arquitecto Nicolas Descharnes, Juiz RIOASM e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Oureana; os Comendadores Ricardo Louro e Sérgio Fernandes juntamente com a Dama OSMA Maria de Lurdes Antunes de Ascenção Teixeira Fernandes Lopes e o Cavaleiro RIOASM Carlos Mourão em representação da Real Irmandade da Real Ordem do Arcanjo São Miguel, canonicamente erecta na Arquidiocese de Évora; o Dr. Francisco Mendia e vários elementos da Ordem Constantiniana de São Jorge e o Confrade José Alves a representar a Real Confraria do Santo Condestável do Laicado Carmelitano tendo também a seu cargo a transmissão das celebrações e o registo fotográfico de todo o evento na qualidade de Chefe do Departamento de Comunicação da Fundação Oureana.

Membros de Delegações de associações civis também quiseram prestar uma Guarda de Honra, nomeadamente o Prof. João Hipólito, Álvaro Sousa, Antonino Madhail e Victor Graça, a representarem a Associação Real Ordem de São Miguel da Ala. O render da Guarda esteve a cargo dos Comandantes; José Manuel Rodrigues e Inês Rodrigues do Comando Geral da Real Guarda de Honra.

Instituição da Legião D. Dinis da Real Guarda de Honra

Com a anuência do Município e Paróquia de Odivelas foi instituída a Legião ou Comando D. Dinis da Guarda de Honra e nomeado o conterrâneo Rui Silva, (a quem se reconheceu publicamente a ideia e proposta de se realizar estas comemorações centenárias) como 1º Comandante. Foi o próprio Comandante Rui Silva, juntamente com a sua mulher e filha e o Guarda de Honra Luís Rodrigues, os primeiros elementos deste novo comando a prestarem uma Guarda de Honra ao túmulo de D. Dinis durante o velório.

Memória Justificativa do Comissariado

Não estava previsto no programa mas por vontade do Senhor D. Duarte, Chefe da Família Real Portuguesa e Patrono das Fundações D. Manuel II e Oureana, (as principais entidades promotoras e organizadoras do evento); foi lida por Carlos Evaristo, em nome do Comissariado das Comemorações, uma Memória Justificativa para a realização da Missa de exéquias Fúnebres.

Durante a intervenção do Comissário ele relembrou que precisamente “no dia 7 de Janeiro completam-se 700 anos desde a morte d’El Rei D. Dinis”, mas que o Rei Poeta ou Lavrador, como ficou conhecido,” faleceu de facto a um Domingo a seguir à Epifania depois de ter assistido à Missa de Reis. Ao assinalar a sua passagem com esta Guarda de Honra de Velório, a Missa Solene da Epifania, verificou-se a necessidade de encomendar de novo a sua alma e a do seu neto, com uma Missa de Réquiem com Rito Exequial após as recentes intervenções arqueológicas que levaram à abertura dos túmulos e remoção dos restos mortais.”

O Comissariado agradeceu em nome do Senhor D. Duarte e da Família Real a intervenção nos túmulos patrocinada pela Câmara Municipal e supervisada pelo Vice-Presidente e Vereador da Cultura Dr. Edgar Valles, e a abertura do mesmo para se complementar os trabalhos de intervenção no túmulo com estas comemorações aniversárias. “Agradecemos às entidades presentes e àquelas que não estiveram presentes por razões de agenda estar mas que confirmaram a sua presença ou representação para o evento do dia 7.”

Houve também umas palavras de agradecimento e saudação especiais à Domus Pacis do Exército Azul dos Estados Unidos da América que emprestou várias peças decorativas, e alfaias litúrgicas usadas no evento; “ao Prof. Humberto Nuno de Oliveira que veio dar a conhecer um pouco mais acerca do Rei D. Dinis; ao Maestro Armando Calado; à Pianista Ludmilla; e ao Coro de Nossa Senhora da Conceição de Almeirim, por terem vindo abrilhantar esta homenagem”.

Ao Pároco de Odivelas, Padre José Jaworski ,e à Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus, agradeceu-se, “o acolhimento e o perpetuar do nome, da memória e legado de D. Dinis”. Finalmente houve um agradecimento especial pelo Alto Patrocínio conferido ao evento  pelo Patriarcado de Lisboa na pessoa do Patriarca D. Rui Valério, também ele Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense.

D. João Vicente Saldanha de Oliveira e Sousa, Marquês de Rio Maior, 23º descendente directo de D. Dinis.

Evaristo desejou “um Bom Ano Santo e Dionisiano a todos”, e informou que; “as comemorações porém não terminam hoje mas continuarão no espírito do Ano Santo, e já no próprio dia 7 o Município de Odivelas, que patrocinou os estudos levados acabo após a abertura do túmulo, irá anunciar o programa alargado.”

Memorial Historiográfico

O Memorial Historiográfico a cargo do Prof. Humberto Nuno de Oliveira deu a conhecer aos presentes algumas facetas pouco conhecidas da vida do Rei D. Dinis que não só fundou a Armada dando início à Era dos Descobrimentos com a plantação do Pinhal do Rei, mas também fundou a Ordem de Cristo que recebeu os bens da extincta Ordem do Templo, introduziu leis justa, promoveu a paz no Reino promovendo a língua portuguesa ao fundar a Universidade de Lisboa para que os documentos régios fossem elaborados por doutores da lei, na capital, em vez de na Universidade de Salamanca, como era costume à época.

O Professor Humberto Nuno de Oliveira

Missa Solene da Epifania com Rito Exequial

A Missa que estava aberta ao público esgotou a lotação da Igreja, com muitas pessoas a assistirem de pé e no pátio exterior. A presidir à Missa da Epifania com Rito Exequial esteve D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico Arquidiocese Castrense tendo como concelebrantes vários sacerdotes e principalmente o Monsenhor António Teixeira, Conselheiro da Nunciatura Apostólica em representação do Senhor Núncio Apostólico, D. Ivo Scapol.

O Dr. António José Baptista

Todo o cerimonial religioso foi conduzido pelo Padre Alberto Gomes, Mestre de Cerimónias da Sé Patriarcal de Lisboa e contou com o apoio do Padre José Jaworski, Pároco da Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas e do Padre Fernando António, Capelão da Real Guarda de Honra que também recitou as orações por alma do Rei e de seu neto no início do Velório.

Depois da Missa teve início o Rito Exequial presidido pelo senhor Patriarca de Lisboa que convidou o Senhor D. Duarte a acompanha-lo na bênção dos túmulos do rei D. Dinis e do Infante seu neto.

Acolitou o Patriarca de Lisboa durante a Missa o Cavaleiro OSMA e Confrade RGH da Legião de Braga, Leonardo Rodrigues, um dos Directores assistentes da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana.

Abrilhantou as celebrações o Coro da Imaculada Conceição de Almeirim dirigido pelo Maestro Armando Calado tendo entoado os seguintes cânticos durante a Missa. Cântico de Entrada; “Levanta-te Jerusalém”, o Kyrie; “Orbis Factor”, o Salmo; “Virão adorar-Vos Senhor, todos os povos, todos os povos da terra”,  o Aleluia de Taize, o Cântico do Ofertório; “Jesus Rei admirável”,  o Santo de Schubert, o Cordeiro de Deus de Madureira, o Pai Nosso de Carlos Silva, o Câtinco de Comunhão; “Vinde Benditos de meu pai”, o Cântico de Acção de graças; “Ó luz de Deus, ó doce luz”, o  Cântico durante o Rito Exequial;  “Ave Maris Staela” e o Cântico Final; “Adeste Fidelis”.

Cerimónia de Deposição de Coroas de Flores

Após o Rito Fúnebre, o Funeral Régio concluiu-se com a cerimónia de Deposição de Coroas de flores junto ao túmulo do Monarca. Primeiro a fazê-lo foi o Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto em representação de Sua Ex.ª o Senhor Ministro da Defesa Nacional Nuno Melo, juntamente com o Vice-Almirante Bastos Ribeiro, Diretor Cultural da Marinha em representação de Sua Excelência Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa.

Seguiu-se a deposição de uma Coroa de flores pelo Dr. Hugo Martins, Presidente da Câmara Municipal de Odivelas acompanhado de S.A.R. D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança em representação do Município e do Comissariado das Comemorações.

Finalmente, colocou uma Coroa de flores o Dr. José Ribeiro e Castro, Presidente da Sociedade da Independência Histórica de Portugal e o Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Director Histórico – Cultural da Força Aérea, em representação Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.

Leonardo Rodrigues

Presença de Relíquias da Rainha Santa Isabel

A presença de Relíquias da Rainha Santa Isabel na Missa de Exéquias Fúnebres foi um momento histórico.

As relíquias foram colocadas sobre o Altar perto dos restos mortais de D. Dinis e do neto de ambos.

As relíquias que pertencem à colecção da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana no Castelo de Ourém são duas madeixas de cabelo da Rainha Santa, uma colocada num busto relicário, e outra, num relicário de pé.

Estas relíquias estiveram à veneração dos fieis durante o Velório e depois da Missa, enquanto nos Claustros do Mosteiro os convidados tinham uma visita guiada ao espaços museológicos e provavam uma Madre Paula (Vinho) de honra oferecido pela Câmara Municipal de Odivelas.

4 de Janeiro de 2025

Fotografias de José Alves, Carlos Evaristo e C.M. Odivelas

Direitos Reservados: Câmara Municipal de Odivelas e Fundação Histórico – Cultural Oureana

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Protocolo “Simulacra Sanctorum”celebrado entre Universidades; (Católica do Porto e de Évora) e Fundação Oureana, visa conservação e catalogação de Relíquias Simulacra dos Santos em Portugal

A Fundação Histórico Cultural Oureana celebrou mais um Protocolo de colaboração para conservação do património religioso. Denominado ” Protocolo Simulacra Sanctorum” o protocólo celebrado entre a Fundação Oureana e as Universidades, Católica Portuguesa e de Évora têm como finalidade a colaboração entre as entidades protocolares no âmbito do Projecto “Holy Bodies – An Atlas of the Corpi Santi in Portugal” um projecto que visa o estudo e a realização de trabalhos de preservação e catalogação dos Simulacra dos Santos (Simulacros) em Portugal.

Os especialistas em Simulacra; Carlos Evaristo e José João Loureiro em representação da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana, após uma reunião na Domus Pacis com Eduarda Vieira e Joana Palmeirão

No documento assinado no dia 15 de Abril de 2024, pela Pró-Reitora da Universidade Católica; Drª Isabel Braga da Cruz em representação do Centro Regional do Porto e pelo Vice-Reitor da Universidade de Évora; Dr. João Valente Nabais, ambas as universidades reconhecem que “a Fundação Histórico – Cultural Oureana é uma “Fundação para a Pesquisa Religiosa”, representante no mundo Lusófono do Gabinete dos Patronos dos Museus do Vaticano com reconhecidas intervenções no estudo, conservação e reautenticação de Relíquias Sagradas em várias Dioceses e Arquidioceses e seus respetivos Museus, sendo também reconhecidamente detentora de um importante acervo documental, histórico artístico e de arte sacra relacionados com a história das relíquias na Igreja Católica e em Portugal e tendo entre o património a Regalis Lipsanotheca, um Repositório Sagrado de Relíquias Internacional localizado no Castelo de Ourém, e que reúne em contexto museológico sagrado, a maior coleção de relíquias autenticadas, fora do Vaticano, assim como uma exposição permanente de “Simulacra” dos Santos.”

A ideia para um Protocolo surgiu no âmbito do Projeto “Holy Bodies – An Atlas of the Corpi Santi in Portugal” (https://doi.org/10.54499/2022.01486.PTDC), e dado haver interesse de cariz religioso na colaboração entre entidades para o trabalho de preservação, estudos, troca de informações e divulgação de documentação e objetos integrados nos seus acervos relativo aos “Simulacra dos Santos (Simulacros) –
Simulacra Sanctorum”.

O Protocolo garante também que todas as ações de conservação destas relíquias insignes (os corpos dos Santos) serão realizadas seguindo as normas canónicas e rubricas vigentes para o Culto das Relíquias Sagradas, utilizando o Protocolo para a Intervenção nas Relíquias Sagradas e Arqueologia Sacra da autoria de Carlos Evaristo, perito em relíquias e autor do livro “Relíquias Sagradas” havendo um Capelão designado pelas Dioceses para acompanhar os trabalhos.

O Custos (Conservador de Relíquias) Carlos Evaristo, que já ajudou docentes em doutoramentos de especialização na conservação de relíquias, considera que “este trabalho é um passo importante na valorização das relíquias e em particular dos Simulacros que contêm os esqueletos completos dos Santos Mártires, que são nossos heróis da Fé, alguns dos quais, mal compreendidos em tempos, foram expulsos de igrejas sendo agora ao fim de décadas de desprezo, valorizados e realojados nos mesmos espaços sagrados, depois de devidamente estudos, reautenticados e conservados através de projectos como este. Queremos que esta parceria ajude a esclarecer e a formar uma nova geração de conservadores do património sagrado que devido à sua natureza não pode ser simplesmente restaurado como os artefactos museológicos”.

Para Evaristo; “Trata-se dos Corpos de Santos; esqueletos armados e articulados, cobertos de trabalhos artísticos feitos de pasta de papel, cera ou outra matéria que depois de vestidos e ornamentados com perucas e outros acessórios são considerados no seu todo como uma só relíquia de um corpo, e isso faz com que tenha de haver um cuidado redobrado com cada partícula que cai do mesmo durante uma intervenção e tudo o que está em contacto com o conjunto que também se torna relíquia e por isso deverá ser preservado.”

Para o especialista que já examinou centenas de corpos incorruptos e Relíquias Insignes de Santos tendo intervencionado outra centena de Simulacra, a maior parte confeccionados em ateliers na Sicília ou comunidades monásticas entre os Séculos XVIII e XIX; “só o facto dos responsáveis de muitas Igrejas terem despertado para o abandono de muitos simulacros em sótãos e arrecadações e manifestado o interesse em conservar os corpos e os devolver ao culto, é algo que nos dá muita satisfação e mostra que o nosso trabalho está a suscitar uma maior sensibilidade e sentido de responsabilidade institucional tanto a nível paroquial como diocesano.”

15 de Abril de 2024

Fotografias: Arquivo Fundação Oureana

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DAMAS E CAVALEIROS EM MACAU ORGANIZAM PRIMEIRO JANTAR DE CONJURADOS

A Delegação de Macau de Damas e Cavaleiros da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel realizaram no passado dia 30 de Novembro o seu primeiro Jantar de Conjurados.

O evento de juntou uma dúzia de Damas e Cavaleiros da Ordens da Casa Real Portuguesa foi organizado pelo Delegado Dr. Billy Chan e por Dama Denise Lau e teve uma ementa que incluiu alguns pratos e doces portugueses com bandeiras azuis e brancas a decorar o local.

Uma mensagem enviada pelo Senhor Duque de Bragança S.A.R. D. Duarte Pio de Bragança foi lida durante o jantar:

MENSAGEM PARA OS MEMBROS DA REAL IRMANDADE DA ORDEM DE SÃO MIGUEL EM MACAU

É com saudade que recordo a minha mais recente visita a Macau para inaugurar a Delegação da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel. Fico contente de saber que os membros das nossas Ordens decidiram organizar um Jantar de Conjurados, o primeiro nessas terras longínquas que foram das primeiras a conhecer os espírito da Portugalidade e que se traduz num espírito fraterno de encontro de culturas e de paz.

Foi numa altura em que esse espírito esteve em perigo de se apagar que um grupo de pessoas dedicadas a manter essa chama cultural acesa decidiram juntar-se para restaurar o que estava em perigo de se perder de vez; não somente a pátria, mas a Portugalidade!

Felicito o Dr. Billy Chan e os seus colaboradores, por reunirem hoje este grupo de simpatizantes e apoiantes dos mesmos valores defendidos em 1640 e manterem viva a tradição histórica dos laços de Macau com Portugal e com a Portugalidade! Com votos de um Bom Natal e próspero e Santo Ano Novo!

30 de Novembro de 2024

D. Duarte Pio de Bragança Chefe da Casa Real Portuguesa / Grão-Mestre das Ordens Dinásticas

(TRANSLATION)

MESSAGE TO THE MEMBERS OF THE ROYAL BROTHERHOOD OF THE ORDER OF ST. MICHAEL, MACAU

I fondly recall my most recent visit to Macau to inaugurate the Delegation of the Royal Brotherhood of the Archangel Saint Michael. I am pleased to learn that the members of our Orders have decided to organize a Dinner for Conspirators, the first in these distant lands that were among the first to experience the spirit of Portuguese identity, which translates into a fraternal spirit of encounter between cultures and peace.

It was at a time when this spirit was in danger of being extinguished that a group of people dedicated to keep this cultural flame alive and decided to come together to restore what was in danger of being lost forever; not only the homeland, but Portuguese identity!

I congratulate Dr. Billy Chan and his collaborators for bringing together today this group of sympathizers and supporters of the same values ​​defined in 1640 and for maintaining the historical tradition of Macau’s ties with Portugal and the Portuguese identity!

With best wishes for a Merry Christmas and a Happy New Year!

November 30, 2024

D. Duarte Pio de Bragança

Head of the Portuguese Royal House / Grand Master of the Dynastic Orders

A Realização do evento contou com o apoio das Fundações; Histórico – Cultural Oureana e D. Manuel II

30 de Novembro de 2024

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