Livro escrito a quatro mãos, por especialistas Português e Brasileiro, conta com Prefácio do Arcebispo de São Paulo
Livro sobre relíquias Sagradas: “Tesouros que jamais perderam o brilho”, afirma Dom Odilo em Prefácio
Livro sobre relíquias Sagradas: Tesouros que jamais perderam o brilho, afirma Dom Odilo em Prefácio. A obra ilustrada “Relíquias Sagradas – Dos tempos bíblicos à era digital”, de autoria de Carlos Evaristo e Fábio Tucci Farah, recentemente publicada, ganhou prefácio do arcebispo de São Paulo. Dom Odilo Scherer afirma que “os leitores mergulharão na história fascinante de grandes tesouros da cristandade, desde as raízes bíblicas até os nossos dias”, e “conseguirão perceber que eles jamais perderam o brilho”.
Já está disponível nas livrarias, inclusive para venda on-line na própria Editora Paulus, o livro “Relíquias Sagradas – Dos tempos bíblicos à era digital”, publicado recentemente e escrito a quatro mãos: por um dos maiores especialistas do mundo no assunto, o português Carlos Evaristo, e o brasileiro Fábio Tucci Farah. A obra conta com o prefácio de dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; apresentação de dom José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos; e contracapa do colunista da seção Ciência e Religião da Folha de São Paulo.
O livro apresenta textos inéditos e uma série de artigos já publicados em portal católico, resultado de “muitas décadas dedicadas ao estudo das relíquias sagradas”, explica a sinopse do livro. A edição ilustrada trata de valiosos tesouros da Igreja, como o Santo Graal, o Santo Sudário e o Sudário de Oviedo: “qual foi o destino da arca da aliança? Onde estão os pregos da Paixão de Cristo? O Santo Sudário que se encontra em Turim, na Itália, foi realmente utilizado por Jesus?”. Dessa forma, o leitor percorre as relíquias mais emblemáticas da cristandade e, ao longo da leitura, faz uma viagem “sobre a história das relíquias e os fatos históricos e políticos ligados a elas”.
O prefácio por Dom Odilo
No prefácio do livro, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, indica que, através dessa obra, “os leitores mergulharão na história fascinante de grandes tesouros da cristandade, desde as raízes bíblicas até os nossos dias”, e “conseguirão perceber que eles jamais perderam o brilho”. Em pleno século XXI, continua o cardeal, “as relíquias continuam sendo um valioso sacramental da Igreja, confirmado pela Instrução ‘As relíquias na Igreja: Autenticidade e Conservação’ (Roma, 2017)”, documento publicado pela Congregação para as Causas dos Santos.
Dom José Saraiva Martins, ao apresentar a obra, ressalta que “a aventura seria estéril” caso “não apontasse para algo além deste mundo”. Nesse sentido, afirma que os autores “foram bem-sucedidos na missão de ressaltar o caráter sobrenatural desse importante sacramental. As relíquias são apresentadas como vitrais do paraíso; ao mesmo tempo que nos permitem vislumbrar o Reino Celeste, inundam o mundo com a sua luz”. O prefeito emérito acredita que o livro será uma referência para os devotos das sagradas relíquias e espera que “contribua para um renovado interesse neste importante sacramental que relembra, acima de tudo, os exemplos de fé, esperança e caridade vividos de forma heroica pelos santos”.
Os Autores da Obra
Carlos Evaristo é arqueólogo, historiador e especialista em iconografia sacra medieval. Como perito em relíquias, já examinou e autenticou as principais relíquias da cristandade. Além disso, é fundador e presidente da International Crusade for Holy Relics (ICHR) e do Apostolado pelas Sagradas Relíquias. Também é curador da Regalis Lipsanotheca (da Funação Oureana) um dos maiores acervos de relíquias fora do Vaticano, situado no Castelo de Ourém (Portugal).
Já Fábio Tucci Farah é jornalista, escritor e perito em relíquias da Arquidiocese de São Paulo. Fundou o Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI). Também é delegado no Brasil da ICHR e atua ao lado de Evaristo como Curador Adjunto da Regalis Lipsanotheca.
Evento Comemorativo em Ourém No dia 26 de Setembro decorreram em Ourém celebrações do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues, do 25.º Aniversário da Fundação Oureana e do Instituto Amália Rodrigues e do 50º Aniversário do Restaurante Medieval.
Após uma manhã de comemorações dedicadas à Fundação Oureana/Instituto Amália Rodrigues e ao Restaurante Medieval, foi benzido o Memorial Cenotáfio a Amália Rodrigues junto ao Castelo de Ourém.
Imagem: Memorial Cenotáfio a Amália Rodrigues
A exposição itinerante “Bem-Vinda Sejas Amália” foi igualmente inaugurada e ficará patente no Auditório Cultural dos Paços do Concelhoaté ao dia 10 de outubro, integrando fotografias e objetos de Amália Rodrigues ligados às visitas da Voz de Portugal a este Município.
Exposições patentes na Galeria da Assembleia Municipal de Ourém
As celebrações em Ourém terminaram com a Serenata à Rainha do Fado, que se iniciou às 21h, na Praça Mouzinho de Albuquerque. O espetáculo reuniu os artistas Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaria, Peu Madureira e António Pinto Bastos, que interpretaram diversos temas de Amália Rodrigues.
Para concluir o Dia dedicado a Amália Rodrigues, no Centenário do seu nascimento, no 25º Aniversário da Fundação Oureana e do Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado, a Fundação Oureana em parceria com a Câmara Municipal de Ourém e a Fundação D. Manuel II, apresentaram a “Seranata à Rainha do Fado” que fechou com chave de ouro a primeira edição do festival Música a Agosto do Município.
Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaría, Peu Madureira e António Pinto Basto, Emanuel e Neslson Rosado foram os artistas convidados pela Fundação Oureana para subiram ao palco da Praça Mouzinho de Albuquerque graciosamente para darem voz à “Serenata à Rainha do Fado”, o espectáculo de homenagem a Amália Rodrigues pelo seu aniversário e pelo aniversário da Fundação Oureana, seu Instituto e Restaurante Medieval.
O Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, marcou presença, na companhia do Presidente da Assembleia Municipal, João Moura, e das Vereadoras da Câmara Municipal, Isabel Costa e Estela Ribeiro.
Luís Miguel Albuquerque ao subir ao palco para com D. Duarte de Bragança, Joaquim Vicente Rodrigues e Carlos Evaristo, entregarem lembranças aos artistas, deixou não só uma palavra aos intérpretes que vieram a Ourém gratuitamente homenagear a Rainha do Fado, graças à parceria com a Fundação Oureana e sem a qual não teria sido possível realizar este espectáculo na nossa cidade, mas também de agradecimento ao apoio dado pelas Fundações Amália Rodrigues e D. Manuel II.
Video compacto do Concerto por José Alves – Soutaria TV
O espectáculo que durou cerca de uma hora e meia, teve a Concepção E Produção Executiva de MARIA DE LOURDES DE CARVALHO – BLU, Conselheira da Fundação Amália Rodrigues, tendo sido Produzido, Escrito e Apresentado por CARLOS EVARISTO, Presidente da Fundação Coreana. que também concebeu o título do espectáculo: SERENATA Á RAINHA DO FADO“por tratar-se de um Concerto só vozes masculinas a actuarem, verdadeiros Reis e Príncipes da Música a cantarem à Rainha do Fado.”
A Gala que só pode ter 200 pessoas a assistirem devido às regras impostas devido à Pandemia do Covid 19, será transmitida na Página Facebook da Câmara Municipal na noite do dia 6 de Outubro, no 21º Aniversário da morte de Amália Rodrigues.
A Fundação Histórico Cultural Oureana dedicou o dia 26 de Setembro à sua Madrinha Amália Rodrigues, celebrando o 100º do seu Nascimento, o 25º aniversário da Fundação e do Instituto Amália Rodrigues Rainha do Fado e 50º do Restaurante Medieval.
Video de José Alves – Soutaria TV
O programa organizado pela Fundação Oureana em parceria com o Município de Ourém e a Fundação D. Manuel II e contou com o apoio da Fundação Amália Rodrigues, foi dividido em quatro partes e teve um almoço e um jantar de Gala para convidados VIP uma vez que o actual estado de Contingência da Pandemia Covid 19 não permitiu um programa mais alargado com público a assistir como foi há 25 anos quando John Haffert criou a Fundação e o Instituto, pelos 25 anos do Restaurante Medieval. Os eventos que estavam planeados para o dia 12 de Agosto e foram adiados para 15 e depois para 26 de Setembro, necessitaram de 4 planos de Contingência aprovados pelas Autoridades de Saúde.
O Programa das Festividades começou com o descerrar de uma lápide na fachada do edifício do Museu Oureana junto ao Jardim D. João Pereira Venâncio, local onde há 25 anos John Haffert celebrou o primeiro Protocolo de Cooperação com o Município de Ourém então representado pelo Presidente em Exercício Dr. David Pereira Catarino e onde o grande Benemérito de Ourém criou o Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado, doando o Jardim ao Município, que ficou com o nome e onde se encontra o busto do Bispo de Leiria -Fátima que era amigo de Haffert.
A lápide que recorda os 25 anos da Fundação, seu Instituto Amália Rodrigues e o 1º Protocolo celebrado com a Câmara Municipal, foi descerrado por Luís Albuquerque, Carlos Evaristo, Augusto Pereira Gonçalves e o Arquiduque Josef Karl, primo do Sr. Duque de Bragança e também ele descendente de D. Nuno Álvares Pereira.
O Duque de Bragança e Conde de Ourém D. Duarte Pio de Bragança que acabou por chegar mais tarde ao local devido a um corte no trânsito em Fátima, ainda passou pelo local antes de seguir para a Missa de Acção de Graças que teve lugar na antiga Sé-Colegiada.
John Haffert, Lagrifa Fernandes, David Catarino, José Ferraz, António Costa, Carlos Evaristo e Amália Rodrigues no exterior do Museu Oureana há 25 anos, no dia 12 de Agosto de 1995.O Arquiduque Josef Karl, Carlos Evaristo, Luís Albuquerque e Augusto Pereira Gonçalves.D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança e Conde de Ourém posa junto à placa momentos após ter sido descerrada por seu primo o Arquiduque, o Presidente da Câmara e os Membros da Fundação Oureana.
Fachada do Museu Oureana onde foi assinado o primeiro Protocolo com a Câmara MuncipalPrograma Oficial das Comemorações
A Missa de Acção de Graças que relembrou Amália Rodrigues, John Haffert e todos os Benfeitores da Fundação Oureana foi celebrada na Sé-Colegiada por D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe, Patrono da Fundação Oureana, foi antecedida pela actuação de Lello Nogueira, Guitarrista de Amália, acompanhado de Pedro Marques.
https://www.facebook.com/watch/?v=770012037170461
Video de José Alves – Soutaria TV
O programa da manhã incluía um almoço-convívio no Restaurante Medieval no Castelo de Ourém, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal e do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, entre outros convidados de honra, uma cerimónia que assinalou o Cinquentenário do Restaurante Medieval da Fundação Oureana.
Antes do almoço S.A.R, Dom Duarte de Bragança, na qualidade de Conde de Ourém, descerrou uma Placa Comemorativa do 50º do Restaurante Medieval e 25º aniversário do Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado colocado no Pátio Amália Rodrigues, baptizado em honra da Fadista há 25 anos com um painel de azulejos descerrado pela mesma.
Antes do almoço houve uma Sessão de Fados a cargo de Verónica B. Correia e Cristina Madeira acompanhados de Lello Nogueira e Pedro Marques.
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Video de José Alves – Soutaria TV
A Sessão ao Almoço terminou com a entrega da Medalha Amália Rodrigues, Rainha do Fado a vários artistas e colaboradores.
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Video de José Alves – Soutaria TVVideo de José Alves – Soutaria TVVideo de José Alves – Soutaria TV
Pela tarde foram benzidos pelo Sr. D. Manuel António Mendes dos Santos e inaugurados pelos representantes das Fundações parceiras, dois Monumentos Cenotáfios dedicados a Roberto Leal e Amália Rodrigues e que ficam no Largo da Casa de Velório no Castelo de agora em diante denominado “Largo Amália da Piedade Rodrigues”.
Video de José Alves – Soutaria TV
Dom Duarte de Bragança junto aos Monumentos a Roberto Leal e Amália Rodrigues
O Jantar de Gala para o segundo grupo de Convidados VIP da Fundação Oureana iniciou-se pelas 19 horas e juntou, para além de membros das Fundações parceiras, todos os artistas convidados para actuarem no espectáculo “Serenata à Rainha do Fado” da Fundação Oureana, nomeadamente; Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaria, Peu Madureira, António Pinto Basto, Emanuel e Nelson Rosado dos Anjos.
Ensaio de Rodrigo Leal – Video de José Alves – Soutaria TV
“Bem-vinda Seja Amália”… a Ourém! A exposição itinerante que assinala o centenário do nascimento de Amália Rodrigues foi inaugurada na noite 26 de Setembro, no Auditório Cultural dos Paços do Concelho, em Ourém, estando ali patente até 10 de Outubro.
EM DIRETO | ‘ MUNICÍPIO E FUNDAÇÃO OUREANA RENOVAM ACORDO DE COOPERAÇÃOO Município de Ourém e a Fundação Histórico-Cultural Oureana renovaram o protocolo de acordo de parceria e cooperação, numa cerimónia formal realizada este sábado, no Auditório Cultural dos Paços do Concelho.O documento foi assinado por Luís Miguel Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, e Carlos Evaristo, Presidente do Conselho Executivo da Fundação, precisamente no ano em que se celebra o 25.º aniversário desde a assinatura do primeiro acordo de cooperação entre Município e Fundação Oureana.A assinatura do protocolo decorreu no âmbito do programa da comemoração do Centenário sobre o nascimento de Amália Rodrigues, do qual faz parte a inauguração da exposição “Bem-vinda Seja Amália” / “Viva Amália! Rainha do Fado!”, decorrida igualmente este sábado.A exposição estará patente no Auditório Cultural dos Paços do Concelho até 10 de outubro. A sua inauguração antecedeu o espectáculo “Serenata à Rainha do Fado”, desta noite, na Praça Mouzinho de Albuquerque, no encerramento do festival “Música a Gosto”.O programa incluiu, também, um almoço-convívio no Restaurante Medieval de Ourém, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal e do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, entre outros convidados de honra de uma cerimónia que assinalou o cinquentenário do Restaurante Medieval de Ourém.’• fonte : Município de Ourém • vídeo do Direto : José António Alves / Soutaria TV
Publicado por Soutaria TV em Sábado, 26 de setembro de 2020
Video de José Alves – Soutaria TV
O Município de Ourém é um dos parceiros da Fundação Amália Rodrigues na organização desta exposição, e coube Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, presidir à inauguração formal desta mostra do que foi a vida e obra de um dos maiores símbolos da cultura portuguesa e da própria história de Portugal.
O Presidente da Assembleia Municipal de Ourém, João Moura, também fez questão de estar presente, assim como as Vereadoras da Câmara Municipal, Isabel Costa e Estela Ribeiro, na noite em que o Auditório Cultural dos Paços do Concelho recebeu a visita do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, acompanhado pelo Presidente da Fundação Amália Rodrigues, Vicente Rodrigues, e pelo Presidente do Conselho Executivo da Fundação Histórico-Cultural Oureana, Carlos Evaristo.
Esta mostra do que foi a vida e obra de um dos maiores símbolos da cultura portuguesa e da artista que melhor representou a alma portuguesa do século XX, integra o programa nacional de Comemorações do Centenário do Nascimento de Amália e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.A vida da aclamada Diva do Fado é celebrada nesta mostra em quatro módulos, mostrando as diversas facetas de Amália. “Do eco do sucesso mundial que nem sempre chegou a Portugal, pelo seu vanguardismo e arrojo artístico, ao recato do seu camarim. Não esquecendo as curiosidades menos conhecidas da sua carreira”.“Bem-Vinda Sejas Amália” pretende dar a conhecer a singularidade da figura de Amália, enquanto mulher e artista. “Cosmopolita – presença assídua nas mais importantes salas de espetáculo do mundo – e sensível, no campo a colher flores silvestres”.O título “Bem-vinda sejas Amália” é uma alusão à forma carinhosa como foi recebida pelos militares portugueses em Moçambique, em 1969, quando foi cantar para os feridos de guerra. A frase, então escrita num cartaz, registada pela RTP para a posteridade, foi sendo replicada noutras alturas e noutros contextos, nas suas inúmeras digressões pelo país e pelo estrangeiro.Horário: das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Encerra aos domingos e feriados.
EM DIRETO | ‘ MUNICÍPIO E FUNDAÇÃO OUREANA RENOVAM ACORDO DE COOPERAÇÃOO Município de Ourém e a Fundação Histórico-Cultural Oureana renovaram o protocolo de acordo de parceria e cooperação, numa cerimónia formal realizada este sábado, no Auditório Cultural dos Paços do Concelho.O documento foi assinado por Luís Miguel Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, e Carlos Evaristo, Presidente do Conselho Executivo da Fundação, precisamente no ano em que se celebra o 25.º aniversário desde a assinatura do primeiro acordo de cooperação entre Município e Fundação Oureana.A assinatura do protocolo decorreu no âmbito do programa da comemoração do Centenário sobre o nascimento de Amália Rodrigues, do qual faz parte a inauguração da exposição “Bem-vinda Seja Amália” / “Viva Amália! Rainha do Fado!”, decorrida igualmente este sábado.A exposição estará patente no Auditório Cultural dos Paços do Concelho até 10 de outubro. A sua inauguração antecedeu o espectáculo “Serenata à Rainha do Fado”, desta noite, na Praça Mouzinho de Albuquerque, no encerramento do festival “Música a Gosto”.O programa incluiu, também, um almoço-convívio no Restaurante Medieval de Ourém, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal e do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, entre outros convidados de honra de uma cerimónia que assinalou o cinquentenário do Restaurante Medieval de Ourém.’• fonte : Município de Ourém • vídeo do Direto : José António Alves / Soutaria TV
Publicado por Soutaria TV em Sábado, 26 de setembro de 2020
Video de José Alves – Soutaria TV
A Exposição da Fundação Amália Rodrigues foi complementada em Ourém com uma outra Exposição denominada “Viva Amália, Rainha do Fado” organizada pelo Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado que trouxe para Ourém vários artefactos dos Arquivos da Fundação Amália, da Família de José Manuel Rodrigues e do Instituto usados pela Fadista aquando das suas deslocações a Fátima e Ourém entre 1978 e 1998.
Outra parte desta exposição teve patente no Restaurante Medieval durante o Almoço e Jantar e foi composta pela Coroa, Ceptro e Manto da Rainha do Fado e ainda a loiça e talheres usados por Amália aquando da homenagem da Fundação Oureana e Câmara Municipal há 25 anos atrás.
D. Duarte com a obra de Marina Mourão oferecida ao Instituto Amália Rodrigues
Fazem também parte das Exposições obras dos Artistas plásticos; Mestre Henrique Mourato, Henrique Tigo, Marina Mourão, Zinaida Loghin e Abílio Oliveira sendo que o retrato óleo de Amália Rodrigues, Rainha do Fado foi oferecido pelo Comendador José Vilhena.
O Dr. João Moura confere a Medalha à Fundação Oureana.
A Concessão do mais alto galardão da AMO reconhece os 25 anos da Fundação e os seus elevados préstimos ao Concelho de Ourém, nomeadamente na valorização do seu património histórico/cultural.
A Medalha de Ouro foi recebida por D. Duarte, Duque de Bragança na qualidade de Membro do Conselho de Curadores da Fundação Oureana e o Diploma entregue a Carlos Evaristo, Presidente do Conselho Executivo.
Medalha e Diploma.
Esta distinção acontece no dia em que foi renovado o Protocolo de Acordo de Parceria e Cooperação entre o Município de Ourém e a Fundação e no âmbito do programa da Comemoração do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues, do qual fez parte a inauguração das Exposições “Bem-vinda Seja Amália” / “Viva Amália! Rainha do Fado!”, patentes no Auditório Cultural dos Paços do Concelho até 10 de Outubro.
(O presidente da AMO, João Moura, atribuiu hoje a medalha de ouro da Assembleia Municipal à Fundação Histórico – Cultural Oureana. O mais alto galardão da AMO reconhece os 25 anos da Fundação e os seus elevados préstimos ao concelho de Ourém, nomeadamente na valorização do seu património histórico/cultural. A medalha foi recebida por D. Duarte, Duque de Bragança. Esta distinção acontece no dia em que foi renovado o protocolo de acordo de parceria e cooperação entre o Município de Ourém e a Fundação e no âmbito do programa da comemoração do Centenário sobre o nascimento de Amália Rodrigues, do qual fez parte a inauguração da exposição “Bem-vinda Seja Amália” / “Viva Amália! Rainha do Fado!”, patente no Auditório Cultural dos Paços do Concelho até 10 de outubro.)
João Moura, Dom Duarte de Bragança, Luís Albuquerque e Carlos Evaristo
O Município de Ourém e a Fundação Histórico-Cultural Oureana renovaram Protocolo de acordo de parceria e cooperação, numa cerimónia formal realizada no Auditório Cultural dos Paços do Concelho.
O documento foi assinado por Luís Miguel Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, e Carlos Evaristo, Presidente do Conselho Executivo da Fundação, precisamente no ano em que se celebra o 25.º aniversário desde a assinatura do primeiro acordo de cooperação entre Município e Fundação Oureana.
Utilizada na cerimónia foi a mesma toalha amarela de John Haffert que cobria a Mesa onde foi assinado o 1º Protocolo em 1995.
12 de Agosto de 1995
Testemunharam o acto o Presidente da Assembleia Municipal João Moura e o Duque de Bragança e Conde de Ourém.
A Fundação Oureana deliberou mandar cunhar uma medalha em bronze para assinalar as comemorações deste ano, nomeadamente o 25º Aniversário da sua criação, o 25º do seu Instituto Amália Rodrigues Rainha do Fado e o 100º do Nascimento da sua Madrinha.
A Medalhística escolhida para execução deste trabalho foi mais uma vez a reconhecida firma Lusatenas com Sede em Coimbra e com quem a Fundação já realizou vários trabalhos ao longo dos anos.
A firma que é conhecida por primar pela qualidade medalhística foi criada há quase 50 anos pelo falecido Mestre Fernando Simões Ribeiro e é continuada hoje pelo filho, António Ribeiro.
A Medalha Comemorativa desenhada por Carlos Evaristo, tem uma forma rectangular invulgar para medalhas de bronze e de uma face apresenta o logótipo da Fundação Amália Rodrigues à qual se presta homenagem na pessoa da falecida Madrinha da Fundação, com seu rosto estilizado, o autografo e a referência ao Centenário.
António Ribeiro da Medalhística Lusatenas
No verso está reproduzido o brasão de armas da Fundação Oureana e o logo do seu Departamento “Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado” que comemoram 25 anos e ainda o logo da Fundação D Manuel II que na pessoa de D. Duarte de Bragança, conde de Ourém, confere o Alto Patrocínio à Medalha cuja tiragem está limitada a 100 exemplares.
Dom Duarte de Bragança com a 1ª Medalha
A Medalha Amália Rodrigues, Rainha do Fado será conferida somente a 100 pessoas sob forma de prémio de mérito durante o Centenário do Nascimento da saudosa Fadista e no âmbito do aniversário da Fundação e seu Instituto.
A Medalha uma vez atribuída virá acompanhada de um diploma no qual se pode ler:
“A Fundação Histórico – Cultural Oureana Atravès do Departamento “Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado” em Comemoração do 25.o Aniversário da sua instituição e no Centenário de Nascimento da sua Madrinha, Por este meio institui, em Parceria com a Fundação D. Manuel II a Medalha Comemorativa “Amália Rodrigues, Rainha do Fado” Que será Conferida a ________________________ Em Reconhecimento de Mérito, Contribuição para o Enriquecimento da Cultura Portuguesa e Divulgação e Preservação da Memória e Feitos de Amália da Piedade Rodrigues.”
A primeira Medalha será conferida à Fundação Amália Rodrigues.
.O Falecido Mestre Fernando Simões Ribeiro , Fundador da Lusatenas
Teve lugar no dia 26 de Setembro de 2020 a Peregrinação ao Santuário de Fátima da Ordem de Vitéz (Vitézi Rend em Húngaro), uma Ordem de Mérito Húngara fundada em 1920 e que foi concedida como honra Estatal entre 1920 a 1944, sendo hoje uma Ordem de Mérito conferida Sob o Alto Patrocínio da Casa Real Húngara.
A Peregrinação que assinala os 100 anos da criação da Ordem de Vitez teve também como objectivo a criação de uma nova Delegação, dedicada a Santo Estêvão e que se destina a para membros Ibéricos ou ligados às Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa.
Liderada pelo Capitão Geral da Ordem S.A.I.R. o Arquiduque da Austria Joseph Károly acompahnado de sua mulher a Arquiduesa e Princesa Margarete, a Peregrinação teve início às 9:30 horas com a Recitação do Santíssimo Rosário à Bem-Aventurada Virgem Maria na Via-Sacra Hungria até ao Calvário, onde, pelas 10:00 horas houve a Bênção da Bandeira da nova Delegação e as Insígnias dos Membros com Prestação de Juramento.
A Investidura de novos membros da Vitézi Rend foi feita com a imposição de uma espada no ombro de cada candidato pelo Capitão General que pronunciava o nome de cada Cavaleiro seguido das palavras: “In Hoc Signo Vinces”
A espada usada nesta cerimónia foi uma réplica da espada de Corte de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável e III Conde de Ourém da qual também é descendente o Arquiduque.
Já no interior da Capela de Santo Estêvão onde só foi permitida a entrada da Chefia local da Ordem, teve lugar uma Oração do Centenário de Consagração a Nossa Senhora de Fátima recitada pelo Capitão Geral em nome de todos os membros seguido de uma Oração a Santo Estêvão, Rei da Hungria pela protecção da Nação e dos Povos Húngaros recitada pelo Protector Eclesiástico que presidiu às cerimónias, Sua Exª Revmaª o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos.
Pelas 10:30 horas teve lugar a Consagração dos Cavaleiros a São Miguel Arcanjo seguido da visita dos Príncipes à Loca do Cabeço, local das Aparições do Anjo de Portugal e da Paz em 1916.
A Avé Maria foi cantada pelo Cantor de Opera Suíço Bruno von Nunlist cujo avô foi Comandante da Guarda Suiça Pontifícia durante o Pontificado de três Papas.
O último acto religioso da Peregrinação no local ligado ao povo Húngaro foi a Recitação do Ângelus e visita aos Valinhos com oração pelo para repouso das Almas de todos os Capitães-Gerais e Membros falecidos.
Já no Castelo de Ourém, pelas 11:30 horas decorreu uma Missa Solene de Acção de Graças com S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança, Conde de Ourém também a assistir.
Ao 12:30 teve lugar um Banquete de Gala no Restaurante Medieval da Fundação Oureana com o Corte de um bolo aniversário decorado com as Armas da Ordem de Vitez.
HRH the Duke of Bragança leads the cheer "Viva a Hungria"" at the Ceremony of the cutting of the Vitezi Rend 100th Anniversary Cake. (Video by Staff Photographer José Alves)
Foi o Duque de Bragança que ofereceu o brinde com o grito “Viva a Hungria!”
A última etapa da Peregrinação da Ordem de Vitez ocorreu já pelas 15:30 horas com orações e bênção do túmulo do Padre John Guilbert Mariani que era Membro da Ordem de Vitez.
Houve orações também pelo repouso das almas de Suas Altezas Imperiais e Reais os Arquiduques Joseph Árpád e Maria Aloisia, os saudosos Príncipes da Hungria que viviam em Cascais, eram presença frequente em Fátima, e Patronos da Regalis Lipsanotheca.
O descerrar de uma Placa comemorativa e colocação da Bandeira da Delegação junto ao Altar da Delegação com a imagem de Santo Estêvão na Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana foi o último acto da Peregrinação.
Já a entrega das Cartas Patentes e de Insígnia da Ordem teve lugar numa cerimónia conjunta com a Ordem de São Miguel da Ala, em Alcobaça, no dia seguinte.
,Os Príncipes Josef Karl e Margarete ainda passaram por Fátima mais uma vez antes de partirem de regresso à Áustria. Desta vez vieram na companhia de um filho e de um sobrinho, tendo reunido também na ocasião com o Staff Captain Carlos Evaristo. Suas Altezas Imperiais e Reais visitaram o Santuário de Fátima onde acenderam velas, assistiram à Santa Missa e à recitação do Santo Rosário.
A Ordem de Vitez acaba assim de se tornar no Parceiro Protocolar mais recente da Fundação Oureana e parte do grupo “Ourém Castle Information Centre Protocol Partners” que já conta com quatro Fundações e mais de uma centena de Associações.
(Fotos: José Alves, Bruno von Nunlist, Angelo Musa and Carlos Evaristo)
Comando da Nova Delegação
H.R.H. Dom Duarte Duque de Bragança Honorário Torzskapitány (Capitão)
D. Manuel António Mendes dos Santos Patrono Eclesiástico
Rev. Carlo Cecchin Director Espiritual
Dr. Carlos Evaristo Szék Kapitány (Capitão de Assento)
Prof. Dr. Humberto Nuno de Oliveira Virezi Hadnagy (Tenente Vitez)
Dr. Juan Fernando de Castro Valle Virezi Hadnagy (Tenente Vitez)
Carlos Evaristo com o Relicário do IV Conde de Ourém após recolocação das Relíquias
Foi a 22 de Setembro de 1445 que D. Afonso, IV Conde de Ourém, recebeu do Papa Eugénio IV um Breve Papal que encarregava o Primogénito da Casa de Bragança, neto de D. João I e do Santo Condestável, de “reunir todos os benefícios das quatro paróquias da Vila de Ourém, (Santa Maria, São Pedro, São João e São Tiago) e criar, com eles, uma Colegiada no sítio onde existia a antiga Igreja de Santa Maria, mandada edificar por D. Afonso Henriques”.
Aquela Igreja que passaria a ser conhecida como “Real e Insigne Sé-Colegiada de Santa Maria da Misericórdia de Ourém” era segundo Carlos Evaristo, Perito em iconografia Sacra Medieval e Relíquias Sagradas, “dedicada à Visitação de Maria Santíssima a sua prima Santa Isabel, numa invocação Italiana que o IV Conde de Ourém popularizou em Portugal”.
Antiga Real e Insigne Sé-Colegiada de Santa Maria da Visitação de Ourém
Foi assim sido criada uma Colegiada de Cónegos Seculares, que em vez de prestarem obediência a um Bispo, serviam o poderoso Conde, que mais tarde se tornou Marquês de Valença. Estes Padres atendiam o Conde nas suas devoções particulares, ficando assim a Igreja um bem privado do seu Condado com a dignidade de Sé. Aproveitando a mão de obra destacada para Ourém para remodelar o Castelo de Ourém e erguer um magnífico Palácio ou Paço Condal, (um verdadeiro arranha céus para a época com cinco pisos!), o IV Conde de Ourém mandou também remodelar a Igreja de Santa Maria em Ourém e o Castelo de Porto de Mós de quem também era Senhor, tudo no estilo daqueles Palácios Senhoriais que havia visto em Florença e Ferrara.
Paço e Torreões do Castelo de Ourém manados edificar pelo IV Conde de Ourém
Para garantir que jamais fosse esquecido, D. Afonso de Ourém ou Afonso de Portugal, como também era conhecido, instalou na Sé-Colegiada (que haveria de receber os títulos de “Real e Insigne” já no tempo do Marquês de Pombal, pouco antes de ser parcialmente destruída com o Terramoto de 1 de Novembro de 1755), uma fabulosa Colecção de Relíquias que o Primogénito da Casa de Bragança foi adquirindo junto dos responsáveis pelos principais Santuários de Relíquias Europeus e por onde passou a caminho e de regresso das suas embaixadas; a Roma, a Santiago de Compostela, a Basileia, a Bruges e aquando da uma suposta Peregrinação à Terra Santa.
Relicário do IV Conde de Ourém no MNAA
Para esta colecção o IV Conde de Ourém mandou criar um magnífico Relicário, obra prima da ourivesaria Portuguesa do Século XV, que segundo Carlos Evaristo, “simboliza toda os feitos deste poderoso e influente membro da Corte do Rei D. Afonso V”.
D. Afonso de Ourém instalou o seu Relicário na Sé-Colegiada, numa Capela de Relíquias que criou onde hoje existe a Capela de Santo António. La introduziu o Culto às Santas Relíquias em Ourém, à semelhança do que os grandes senhores à época faziam para serem relembrados perpétuamente.
Na Cripta da Igreja foi mais tarde construída a Cripta Sepulcral do Fundador, uma réplica da Sinagoga de Tomar, para onde seu irmão D. Fernando, II Duque de Bragança e V Conde de Ourém, juntamente com D. Afonso de Portugal, Bispo de Évora (filho bastardo do IV Conde de Ourém) mandaram trasladar os restos mortais da Igreja de Nossa Senhora dos Olivais em Tomar, sepultando o mesmo num magnífico túmulo esculpido com a sua verdadeira imagem jacente.
Túmulo de D. Afonso, IV Conde de Ourém na Cripta da Sé-Colegiada
O Relicário sobreviveu ao Terramoto de 1755 e juntamente com o Santíssimo Sacramento foi levado para a Ermida de São José (local onde actualmente se encontra a Regalis Lipsanotheca – Capela de Relíquias da Fundação Oureana) e ali permaneceu até que a Sé – Colegiada foi re-construída.
Os Cónegos da Sé-Colegiada conseguiram resgatar o Relicário das mãos dos Franceses aquando das Invasões pagando o preço do peso da prata, mas infelizmente foi devolvido já sem a cruz do seu zimbório que era cravejada de pedras preciosas.
Depois com a Implantação da República, o Relicário foi parar ao Museu Nacional de Arte Antiga através da lei do arrolamento dos bens da Igreja tendo sido nessa altura separada do seu conteúdo sagrado (a Colecção de Relíquias) cujo paradeiro era desconhecido desde 1914.
Em 1995, o Presidente da Fundação Oureana, Carlos Evaristo, reconhecido perito internacional em Relíquias Sagradas e Arte Sacra e Consultor dos Museus do Vaticano, descobriu a Colecção de Relíquias perdida do IV Conde de Ourém numa caixa de papelão, guardada no sótão da Casa Paroquial.
Depois de identificadas e estudadas, estas relíquias insignes foram conservadas por Carlos Evaristo e registadas como Tesouro da Diocese de Leiria -Fátima mas não antes de serem primeiro re-autenticadas pelo Pároco Padre Carlos Querido da Silva, (2º Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Oureana), após um estudo de Carlos Evaristo que mereceu Parecer favorável da Sagrada Congregação para a Causa dos Santos no Vaticano.
Cartaz das Comemorações e Exposição organizadas pela Fundação Oureana em 1995
As Relíquias da Colecção de D. Afonso de Ourém foram seguidamente exibidas pela primeira vez desde 1910, numa exposição temporária de relíquias religiosas que teve lugar na Galeria Municipal no Centro Histórico de Ourém. A importante exposição foi inaugurada a 23 de Setembro de 1995 pelos 550 anos da fundação da Sé-Colegiada.
A Colecção foi depois objecto de um estudo aprofundado de 15 anos e nesse tempo estiveram expostas à veneração dos fieis numa caixa de vidro situada na Capela da Regalis Lipsanotheca (Santuário de Relíquias) da Fundação Oureana, juntamente com a caixa de prata contendo o casco da cabeça de Santa Teresa de Ourém (que este ano celebra 800 anos do seu nascimento) e o Relicário Processional do Santo Lenho e do Leite da Virgem (Contendo lascas da Santa Cruz e calcário da gruta do Leite que o IV Conde de Ourém havia supostamente trazido de Belém).
Relíquias da Colecção do IV Conde de Ourém e parte da Cabeça de Santa Teresa de Ourém.
Alias foi esta relíquia controversa da colecção do IV Conde de Ourém, pouco estudada até agora, que levou a acusações por parte de alguns organizadores de grupos Americanos de que a Fundação teria relíquias falsas do “Leite da Virgem” em exposição na sua Regalis Lipsanotheca. Carlos Evaristo esclarece que “o facto é que as relíquias do Leite da Virgem eram nada mais, nada menos, do que pedras de um calcário que descobrimos que absorve o arsénico no vinho quando esmagadas em pó e por isso era algo tido como milagroso e abundantemente importado pelos Nobres na Idade Média sendo venerado em relicários e usado como anti-veneno”.
“A Fundação Oureana ficou com a guarda desta Colecção Relíquias Insignes através de um Protocolo e Auto de Depósito com um acordo assinado com a Paróquia, que não só providenciava um local seguro para as mesmas, como também um seguro multi-riscos que previa a Paróquia como beneficiária. Para além de zelar pelas Relíquias e estudar e conservar as mesmas, a Fundação assumia o compromisso de doar anualmente à Paróquia a quantia de 1,500 Euros de donativo para ajuda de manutenção da Igreja Paroquial. Cumpriu essa acordo durante 15 anos e em contra-partida a Fundação podia expor as relíquias em segurança no seu museu de onde saiam somente para uso nas Celebrações Paroquiais.”
Em 2001, a Direcção Geral do Património e a Direcção do Museu Nacional de Arte Antiga, com o Alto Patrocínio da Presidência da República, permitiram que Carlos Evaristo efectuasse um estudo inédito que recolocou a Colecção de Relíquias por ele encontradas em 1995, no Relicário original que se encontra exposto na Sala de Ourivesaria do Museu Nacional de Arte Antiga.
A Recolocação das Relíquias originais no Relicário do IV Conde foi uma intervenção de Carlos Evaristo que demorou sete horas.
A intervenção demorou sete horas e veio revelar erros graves de interpretação e identificação das Relíquias e que se encontravam publicados desde 1918 em edições do Museu Nacional de Arte Antiga e que continuam a ser difundidos largamente por vários historiadores.
Custódia de Belén no MNAA
Para Leonor d’Orey, Conservadora de Ourivesaria do Museu Nacional de Arte Antiga, entretanto falecida mas entrevistada em vídeo em 2001, “A recolocação das relíquias por Carlos Evaristo, foi algo importantíssimo e comprovou não só que as relíquias são as mesmas que foram fotografadas nos finais do Século XIX, como também o relicário foi criado para se formar com relíquias uma adoração dos Santos em torno das Relíquias de Cristo Nosso Senhor e Maria Santíssima colocadas no topo do zimbório, num arranjo que Evaristo revelou ser semelhante aos das figuras na Custódia de Belém.”
Carlos Evaristo na tarefa de colocação das Relíquias no Relicário do IV Conde de Ourém
É sonho de Carlos Evaristo “realizar uma exposição em Ourém com o Relicário do IV Conde de Ourém que está no Museu Nacional de Arte Antiga mas com as Relíquias recolocadas no mesmo. Melhor ainda seria se o Relicário voltasse para Ourém para poder ficar permanentemente exposto na Sé -Colegiada em segurança, algo que a Fundação Oureana estaria disposta a patrocinar,”
O Relicário do IV Conde de Ourém fotografado nó Século XIX ainda com as Relíquias Insignes da colecção de D. Afonso.
“No entanto, hoje desconhece-se em que condição de conservação e de segurança as relíquias se encontram.”
O Presidente da Fundação Oureana esclarece que: “É de lamentar que o Protocolo de Cooperação e Auto de Depósito celebrado entre a Fundação Oureana e a Paróquia em 1995, foi renunciado pela Fundação e todas as Relíquias devolvidas à Paróquia mediante um Auto de entrega assinado, e isto depois de um mal entendido que surgiu por ignorância de várias pessoas da Comissão Fabriqueira logo após a morte do Pároco Revº Padre Carlos Querido da Silva. O desconhecimento levou à circulação de boatos de que essas Relíquias haviam sido roubadas ou vendidas à Fundação ou pela mesma. Foram acusações graves infundadas que não podíamos tolerar e embora o Bispo Diocesano tenha ordenando um esclarecimento público por parte do Administrador Paroquial à época, e que teve lugar, desde então, a Fundação deixou de ter a Paróquia como principal beneficiária, e isto por decisão da viuvá do Sr. John Haffert, embora a mesma ainda possa contribuir pontualmente para necessidades especificas ou angariar fundos para a mesma. Infelizmente a Santa Ignorância continua a ser a Santa com o maior culto hoje à face da terra prejudicando por vezes os planos e relações!”
O estudo inédito das Relíquias do IV Conde de Ourém vai ser agora publicado pela Fundação Oureana através da sua Editora Regina Mundi Press. A história das mesmas será também contada num Documentário norte americano da série “Relic Kingdoms” produzido por Paul Perry Productions em associação com a Produtora da Fundação “Crown Pictures”.
(FOTOS: Arquivo da Fundação Oureana – Reprodução Interdita)
BIBLIOGRAFIA:
Quadros da História de Ourém, A Jóia da Coroa Portuguesa (Português) AUTOR: Carlos Evaristo APRESENTAÇÃO: SAR Dom Duarte de Bragança PREFÁCIO: John Mathias Haffert (Copyright 2000) PÁGINAS: 656 Pgs, Ilustrado
Os Condes de Ourém (Português) AUTOR: Carlos Evaristo PREFÁCIO: Dom Duarte de Bragança, Conde de Ourém (Copyright 2003, 2006) PÁGINAS: 272 Pgs, Ilustrado