AMBULÂNCIA ENVIADA PARA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE COM MATERIAL MÉDICO, ESCOLAR E LITÚRGICO

Em vésperas da Fundação Oureana comemorar 25 anos, foi enviada uma ambulância para a Diocese de São Tomé e Príncipe carregada com 26 sacos de roupa, 29 pastas de arquivo escolar, 18 caixas de loiças diversas, 56 livros escolares, 2 caixas de embalagens de algodão, 7 caixas de unidades de compressas, 130 unidades de panos cirúrgicos, 3 caixas de pensos rápidos, 5 caixas de luvas cirúrgicas, 1 caixa de fio de sutura, 11 unidades de cateter, 3 kits de ambulatório, 6 caixas de ligaduras, 2 caixas de máscaras, 9 vitrais de igreja e 4 cadeiras de rodas.

Os nossos especiais agradecimentos a Fundação D. Manuel II, à firma Amilcar Reis, à família de David Alves Pereira, à Florinda Marques de Mãos Unidas com Maria, a Angelo Musa da Real Academia Sancti Ambrosii Martyris,, a Nicolas Descharnes, a Kevin Couling, a Marek Varela, a Stephen Besinaiz e à RISMA: Real Irmandade da Ordem de são Miguel da Ala, à Real Confraria do Santo Condestável / Real Guarda de Honra.

A entrega formal ao Sr. Bispo de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António Mendes dos Santos, Patrono da Fundação Oureana, foi feita no passado dia 10 de Janeiro por Carlos Evaristo e David Pereira em nome das 4 entidades patrocinadoras; a Real Academia Sancti Ambosii Martyris, a Fundação Oureana, a Fundação D. Manuel II e a Real Confraria do Santo Condestável.

9 de Agosto de 2020

David Pereira, D. Manuel António Mendes dos Santos e Carlos Evaristo

Ambulância Equipada com material médico e escolar

O Restauro da Ambulância foi patrocinado pela Fundação D. Manuel II e a firma Amilcar Reis de Fátima.

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OUREANA

A Fundação Oureana

(Para a Pesquisa Religiosa)

A Fundação Histórico – Cultural Oureana, também conhecida por Fundação Fátima – Oureana ou Fundação Oureana, toma o seu nome de uma figura lendária Ouriense, a Princesa Moura encantada, Fátima, Senhora do Castelo de Ourém, que após a sua conversão ao Cristianismo e casamento com o Cavaleiro Cristão Dom Gonçalo Hermingues, tomou o nome de “Aureana” ou “Oureana”, nomes estes que segundo a lenda estão na origem dos topónimos de “Ourem” e “Fátima”. É esta figura lendária que personifica as duas cidades do Concelho Ouriense e que simboliza a sua História e Cultura.

A Lenda da Princesa Fátima-Oureana

Fátima a quem teria sido dado o nome da filha do Profeta Moamé, foi na imaginação de alguns Cronistas e na tradição oral, uma jovem e bela Princesa Moura, filha única do Emir de Alcazar (Alcaçer do Sal), que a guardava dos olhos dos homens numa torre ricamente mobilada, tendo por companhia apenas as aias e, entre elas, a sua preferida e confidente Cadija. Apesar de estar prometida a seu primo Abu, o destino quis que Fátima se apaixonasse pelo cristão que seu pai mais odiava, o Templário Dom Gonçalo Hermingues, o “Traga-Mouros”, Cavaleiro -Poeta que nas suas cavalgadas pelos campos via a bela princesa à janela da torre. Rapidamente o coração do Cavaleiro Cristão se encheu daquela imagem e sabendo que a Princesa iria participar no cortejo da Festa das Luzes, na noite que mais tarde seria a de São João, (foi pela Festa de São Martinho ou de Sáo Tiago, segunda outras versões da lenda) preparou uma cilada de amor. No impressionante cortejo de mouras e mouros, montando corcéis lindamente ajaezados, Fátima era vigiada de perto por Abu. Mas de repente, os Cristãos liderados pelo “Traga-Mouros” saíram ao caminho e Fátima viu-se raptada por Gonçalo. Abu depressa se organizou e partiu com os seus homens em perseguição dos Cristãos e a luta que se seguiu revelou-se fatal para o rico e poderoso Abu. Como recompensa pelos prisioneiros mouros, Dom Gonçalo Hermingues pediu ao Rei D. Afonso Henriques licença para se casar com a Princesa Fátima, a que o rei acedeu com a condição que esta se convertesse. A região que primeiro acolheu os jovens viria a chamar-se Fátima, mas a Princesa, já com o nome Cristão de Oureana, deu também o seu nome ao lugar onde se instalaram definitivamente, a Vila de Ourém. Foi Fátima – Oureana a figura mascote escolhida pelo Fundador da Fundação que toma seu nome, John Mathias Haffert, por ser ela que segundo o mesmo, melhor simbolizava e personificava a história do Concelho de Ourém. Em 1962 a pedido de Haffert, o Pintor Surrealista Salvador Dalí incluiu a imagem de Fátima – Oureana vestida de branco e a erguer uma cruz na mão enquanto encaminhava do Castelo de Ourém para a Visão do Inferno em Fátima. Sua imagem também fazia parte do tableaux de figuras do teatro em pantomina que contava as lendas dos 7 Espíritos do Castelo de Ourém durante o Programa Medieval iniciado no Restaurante da Fundação em 1970.

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