Madeixa de cabelo de Rainha Santa Isabel pode desvendar um dos maiores enigmas da História

Quadro com retrato de Cristovão Colombo

Televisão espanhola divulga este sábado origem de Cristóvão Colombo. Nascimento em Itália em risco de não ser confirmado.

Cientistas da Universidade de Granada revelam, este sábado, num programa da televisão pública espanhola (RTVE) as conclusões de um trabalho iniciado há duas décadas que revela a verdade sobre as origens do navegador Cristóvão Colombo.

A investigação com base no perfil genético do explorador é exibida na televisão no dia em que se cumprem 532 anos da chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano. O 12 de outubro de 1492 tem um valor central em Espanha, sendo a data comemorada como o dia da Hispanidade.

Embora, a corrente dominante coloque Cristóvão Colombo a nascer em Génova (Itália), os cientistas espanhóis trabalharam em mais de 25 teses que defendem que o navegador nasceu em diferentes países como Espanha, Portugal, Polónia ou Inglaterra.

Este é um dos maiores enigmas da história, para o qual a Universidade de Granada contou com um contributo importante de Portugal.

Desde 2021 que diversas teorias têm vindo a ser descartadas, pela equipa liderada por José António Lorente, enquanto as amostras de ADN fornecidas pelos promotores das mesmas, foram sendo testadas pelo Laboratório de Granada e outros Laboratórios parceiros em outros países. 

Em Portugal a Fundação Histórico-Cultural Oureana “forneceu amostras diversas de nobres portugueses como também relíquias de Santos da família real, como a Rainha Santa Isabel, a Infanta Santa Joana e São Nuno”, revelou o presidente da instituição Carlos Evaristo.

Uma amostra de grande importância são “três cabelos da Rainha Santa Isabel com mais de sete séculos que foram cuidadosamente removidos de um relicário com uma sua madeixa, selado em lacre com o sinete do Bispo Conde de Coimbra D. Frei Joaquim de Nossa Senhora da Nazaré”, explicou Carlos Evaristo ao que acrescentou: “Este cabelo havia sido recolhido pelo mesmo prelado na presença do Rei D. Miguel I conforme documentação existente em arquivos quando da abertura do túmulo da Rainha Santa para verificação do estado de conservação do seu corpo incorrupto”.

A ser provada a proximidade do ADN da Rainha Santa com Cristóvão Colombo fica aberto o caminho do navegador ser seu descendente e portanto estar ligado aos monarcas portugueses.

A investigação da origem de Colombo arrancou em 2003 quando José Antonio Lorente, professor de medicina legal na Universidade de Granada, e o historiador Marcial Castro, exumaram o que se acreditava serem os restos mortais de Colombo na catedral de Sevilha para recolher amostras de ADN. Retiraram ainda ADN dos ossos do filho, Hernando, e do irmão, Diego.

Exames posteriores provaram a ligação familiar entre todos os ossos. Provado ficou também que os ossos encontrados na catedral de Sevilha pertencem a Cristóvão Colombo.

AUTORIA: João Saramago

FONTE: Correio da Manhã Online

https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/madeixa-de-cabelo-de-rainha-santa-isabel-pode-desvendar-um-dos-maiores-enigmas-da-historia?ref=Mais%20Sobre_BlocoMaisSobre

12 de Outubro de 2024

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Segredo com Séculos será revelado amanhã: Fundação anuncia que após revelação da verdadeira identidade de Colombo, haverá um monumento no Castelo de Ourém, dedicado a todos os que se dedicaram, ao longo dos séculos, ao estudo desses mistérios

Carlos Evaristo com o Professor Marcial Castro e o Professor José António Lorente Acosta

A Fundação Oureana anunciou no passado dia 27 de Setembro que após a revelação da verdadeira nacionalidade e identidade de Colombo, no dia 12 de Outubro, haverá  um monumento no Castelo de Ourém, dedicado e aos que estudaram esses mistérios ao longo dos séculos.

O Presidente da Direção da Fundação Histórico Cultural Oureana anunciou este projecto durante o Congresso do Instituto Preste João / Real Associação Histórico Arqueológica para Pesquisa e Descobrimento.

A erguer num terreno da Fundação no Castelo de Ourém,  esse monumento será em bronze e representará Cristóvão Colombo. Terá o nome do Professor José António Lorente Acosta, mas também de todos os cientistas e estudiosos que ao longo dos séculos se dedicaram ao estudo para desvendar a verdadeira identidade e nacionalidade do Navegador.

A ideia para o primeiro monumento no mundo dedicado à verdadeira identidade e nacionalidade de Colombo e em memória de todos os que se dedicaram ao estudo desse mistério, partiu do Real Instituto Cristóvão Colom – Salvador Fernandes Zarco, um departamento da Fundação Oureana criado  em memória do Capitão Augusto Cassiano de Mascarenhas Barreto para preservar do seu arquivo de estudos colombinos.

Augusto Mascarenhas Barreto

Barreto foi autor do projecto do Programa Medieval do famoso Restaurante da Fundação Oureana, no Castelo de Ourém, inaugurado por John Haffert em 1970 e pelo qual passaram já mais de 3.5 milhões de visitantes. O Instituto, não só preserva os escritos, estudos e artefactos medievais de Barreto ligados à história do restaurante como também outros dedicados ao seu estudo do Fado, da Tauromaquia e do mistério da identidade do Colombo, estudo esse ao qual dedicou os últimos 40 anos da sua vida.

Mascarenhas Barreto

O antigo Campeão Olímpico de Esgrima, pioneiro da RTP e Capitão da GNR, foi também Chefe da escolta pessoal da Presidência da Republica. Muito cedo tornou-se seguidor da teoria de Patrocínio Ribeiro de que o Navegador Cristóvão Colombo era de facto Português e  filho do Duque de Beja D. Fernando com talvez uma filha do Explorador Gonçalo Zarco, sendo seu verdadeiro nome Salvador Fernandes Zarco. O Capitão Barreto como era carinhosamente conhecido pelos amigos, faleceu a  3 de Janeiro de 2017 e foi autor de vários livros sobre o mistério da identidade do Colombo exemplares dos quais deixou a Fundação Oureana para que a instituição fosse a representante da sua teoria, após a sua morte, através de um Departamento propositadamente criado por si e que hoje ostenta seu nome.

Para Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação,  e a pessoa que tem na prática representado a teoria de Mascarenhas Barreto em vários congressos; “o facto é que prometi representar a sua tese e tenho cumprido o que prometi, embora reconheça que haja várias teorias que têm um forte argumento de causa e com as quais particularmente simpatizo; como as de Colombo ser filho de uma Infanta Portuguesa, um Galego, um Maiorquino, um agente ou nobre de Pontevedra ou um Catalão. Mas nós, na Fundação, mantemos um particular carinho pela teoria defendida pelo Capitão Barreto e isto por ela estar na origem da amizade entre o Capitão e o nosso fundador, meu compadre, John Mathias Haffert e na origem do Resturante Medieval”.

John Haffert

De facto, John Haffert também era um apaixonado pelo mistério da verdadeira identidade  e nacionalidade do descobridor das Américas e estava em 1968 no seu yacht “Santa Maria” a percorrer as ilhas das caraíbas, seguindo a rota que Colombo tomou aquando da sua viagem de descoberta em 1492 quando teve a ideia de criar um programa medieval no Castelo de Ourém. Foi aí que segundo a sua biografia, procurou o Duque de Bragança, D. Duarte, e sua tia D. Filipa que lhe segredaram haver a tradição na família de Colombo ser Português. A ideia de criar o programa medieval no Restaurante do Castelo de Ourém levou Haffert a contractar Mascarenhas Barreto que para seu espanto partilhava a sua paixão por este mistério histórico e ao qual já estava a dedicar bastante tempo de pesquisa e de estudo de cabala para tentar decifrar a cifra (assinatura) de Colombo.

Yacht “Santa Maria”

Em 1995, pelo 25º aniversário do programa medieval, D. Duarte de Bragança, John Haffert e Augusto Mascarenhas Barreto reencontraram-se em Ourém e nesse momento partilharam a sua paixão pelo estudo do mistério da verdadeira identidade e nacionalidade de Colombo que todos achavam ser Portuguesa, se não pelo menos ibérica, mas jamais Genovesa!

D. Duarte na Sala dos Mapas do Vaticano.

Segundo Carlos Evaristo: “Colombo passou a maior parte da sua vida em Portugal, casou com uma Portuguesa e foi de Portugal que partiu para a Corte de Fernando e Isabel com um documento passado por D. João II que era uma verdadeira Licença para matar como só um agente Secreto como o 007 teria. Movia-se bem na Corte o que logo levantou suspeitas, tendo privilégios que só parentes do Rei teriam como se sentar na presença do Rei.” Para Carlos Evaristo; “se não era Português, pelo menos deveria ser Ibérico e ligado às famílias da alta nobreza da época, se não mesmo à realeza.”

Em Cuba do Alentejo, onde se diz que Colombo nasceu existe um centro de interpretação do Colombo Português dedicado a Mascarenhas Barreto e é lá que está a sede da Associação Cristóvão Colon que junta os defensores das várias teorias Portuguesas e que mantém um monumento a essa tradição.

D. Duarte de Bragança com Carlos Calado, Presidente da Associação Cristóvão Colon, o Presidente da Câmara de Cuba, João Português e Carlos Evaristo, prestam uma Guarda de Honra junto à estátua de ao Colombo Português em Cuba do Alentejo, terra que mantém viva essa tradição.

Um estudo efectuado por Carlos Evaristo comprovou que a ideia de Colombo ser Italiano, e principalmente Genovês, veio só a ser propagada largamente pelos Knights of Columbus (Cavaleiros de Colombo), uma organização Católica antimaçónica fundada para homens no final no Século XIX, (1882) nos Estados Unidos da América, por um sacerdote Irlandês de nome Michael J. McGivney.

Padre Michael J. McGivney, Fundador dos Cavaleiros de Colombo.

Já o Dia do Colombo, 12 de Outubro, como festa nacional americana, hoje controversa, Evaristo descobriu ter sido algo criado por um senador corrupto, apoiado pela Máfia Nova Iorquina no princípio do Século XX.

Para Evaristo: “Foi graças à ligação que fizeram de Colombo à Festa de Nossa Senhora do Pilar e das Américas, (que fixaram a 12 de Outubro), mas também ao biografo Washington Irving, que temos o Colombo lendário. Foi ao Consul em Espanha, Washington Irving, conhecido pelo livro a Lenda de Sleepy Hollow, com a personagem do Cavaleiro sem cabeça, que o governo após a revolução de 1775, encomendou uma biografia de Colombo para dar aos americanos uma história de um Pai da Pátria que não tivesse nada com a história inglesa que era ensinada aos colonos. E assim se criou e propagou o mito do Colombo através do livro de Irving que se tornou um Best-Seller em todo o mundo levando a Espanha do Século XIX a fabricar os primeiros monumentos na história ao navegador até então esquecido para a história!”

Túmulo de Colombo no Farol em Santo Domingo.
Túmulo de Colombo em Sevilha.

Para chegar à verdadeira identidade de Cristóvão Colombo, a equipa do Professor José Lorente Acosta do Laboratório de ADN do Departamento de Medicina Legal, Toxicologia y Antropologia Física da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, realizou analises entre 2002 e 2004 que comprovaram definitivamente que os poucos ossos que estão no monumento a Colon na Catedral de Sevilha são mesmo do Navegador, pois eram do pai de Hernan Colon, também sepultado na Catedral, e de um irmão, Diego Colon, que estava sepultado na Cartuxa da mesma cidade. Todos estes parentes foram exumados para se retirar amostras.

Após essa confirmação inicial houve uma espera de vários anos até que a tecnologia sequencial de ADN avançasse bastante para se poder retomar os estudos com fragmentos de amostras mais pequenos. Isso realizou-se em 2021 com um encontro internacional em Granada para apresentação de 25 teorias sobre a nacionalidade de Colombo e que foi tema de um congresso e  um documentário produzido por uma Produtora Espanhola que está prestes a ser exibido na TVE.

Desde 2021 que as diversas teorias têm vindo a ser descartadas enquanto as amostras fornecidas pelos promotores das mesmas, foram sendo testadas pelo Laboratório de Granada e outros Laboratórios parceiros em outros países.  Eventualmente, das vinte e cinco teorias inicialmente apresentadas sobraram oito que necessitavam de amostras de ADN para as validar.

Várias exumações em Portugal e Espanha realizaram-se com a esperança de que as amostras recolhidas pudessem ter elos nas cadeias de ADN semelhantes às de Colombo, seu filho e irmão.

Carlos Evaristo que escreveu com o explorador subaquático de renome mundial Dave Horner, “Secrets and Mysteries of Christopher Columbus”, um colossal volume com todas as teorias históricas sobre a identidade de Colombo tendo um especial carinho para com a teoria de Augusto Mascarenhas Barreto, ajudou também na produção do documentário de Paul Perry do mesmo nome e entra no documentário espanhol.

Como Parceiro Protocolar de vários projectos de ADN com o laboratório de Lorente, para o Projecto ADN Colombo, não só forneceu amostras diversas de Nobres Portugueses como também relíquias de Santos da família real; Rainha Santa Isabel, Infanta Santa Joana, São Nuno, etc. para suporte de várias teorias portuguesas e espanholas, como também para outras teorias, tal como a do Almirante ter sido um explorador Italiano, ligado à descoberta de Cabo Verde.

Carlos Evaristo com José Lorente Acosta em Granada.

Para Evaristo; “Outro mistério que permanecerá após a revelação da sua identidade e nacionalidade será o de haver tão poucos ossos no seu túmulo em Sevilha. Isto é algo que se deve certamente ao costumo da época, que era uma obrigatoriedade Católica canónica, de um terço das ossadas permanecerem sempre no sepulcro ou túmulo original cada vez que houvesse uma trasladação. Sabemos que no caso de Colombo e seu filho Diego Cólon, filho da Portuguesa, Filipa Moniz Perestrelo, houve meia dúzia de trasladações desde o seu sepultamento temporário em Valladolid em 1506 até à chegada dos restos mortais a Sevilha no final do Século XIX.” Segundo o Arqueólogo; “uma boa parte das ossadas deve de ter permanecido em Santo Domingo, e misturadas com as do filho, estão hoje no chamado Farol Mausoléu de Colombo, tendo sido trasladadas do Catedral dessa cidade para onde tinham sido levadas pela nora de Colombo já após a morte do filho. Outra parte das ossadas terão ficado na Cartuxa em Sevilha e outra parte em Cuba, sendo que só escassos ossos chegaram a ser colocados numa urna colocada no sumptuoso monumento da Catedral de Sevilha. Como a República Dominicana não permite que examinem os restos no Farol de Colombo em Santo Domingo, não é possível testar esta teoria.”

Os restos mortais de Colombo retirados da urna no Monumento Fúnebre na Catedral de Sevilha.

Em 2022, durante plena pandemia, localizaram o primeiro túmulo de Cristóvão Colombo numa rua de Valladolid.  A equipa de pesquisadores liderada pelo Professor Marcial Castro, confirmou a localização precisa do primeiro túmulo de Cristóvão Colombo, hoje, na rua Constitución, debaixo de um banco.

A 10 de Outubro, o Professor José António Lorente Acosta, anunciou oficialmente e “de modo definitivo” que os restos mortais na Catedral de Sevilha são mesmo de Cristóvão Colombo. Assim terminou um dos enigmas históricos sobre a figura de Cristóvão Colombo, em referência aos restos no monumento da Catedral de Sevilha.

Porém a sua verdadeira origem genética será revelada amanhã, dia 12 de Outubro, em exclusivo, durante a apresentação do documentário “Colon ADN. A sua verdadeira origem” a ser exibido às 22:35 horas na TVE1 e RTVE Play .

Segundo Carlos Evaristo; “Houve muita gente que afirmava que seriam os primeiros a divulgar os resultados destes exames, mas serão os investigadores forenses da Universidade de Granada, liderados pelo Professor José Antonio Lorente Acosta que irão revelar a nacionalidade de Colombo e a sua identidade e precisamente no Dia de Colombo e da Hispanidade no documentário que vai ser transmitido na RTVE em exclusivo.”

Carlos Evaristo, Arqueólogo, Perito em Relíquias Sagradas e Iconografia Sacra Medieval dedicou mais de 25 anos ao estudo da origem do Colombo e das diversas teorias sendo autor de livros e estudos publicados. Para ele o facto é que “estávamos perante um mistério histórico, um dos maiores, e agora que está prestes a ser revelado, vivemos um momento verdadeiramente histórico! Não deverá haver tristeza por parte de nenhum dos defensores das diversas teorias, porque tal como quando há um crime por desvendar, devemos seguir pistas diversas para desenvolver teorias. Algumas foram muito bem fundamentadas e eram credíveis, merecendo terem sido postas à prova do ADN, para se descobrir a verdadeira nacionalidade, e possivelmente, a verdadeira identidade de Colombo, que já sabemos com exames realizados em centenas de pseudo-descendentes / parentes que ele não era Genovês, algo que seu filho e primeiro biografo, Hernan Colon, havia escrito após ter viajado àquela cidade três vezes na tentativa de encontrar provas.”

O Prof. José Lorente Acosta

Evaristo acrescenta: “Agora, após a revelação final, há que reconhecer principalmente o esforço de tantos, através dos séculos, e particularmente, da equipa que finalmente desvendou este enigma apesar do receio de tocar em algo que era e ainda é considerado tabu. O Mundo merece saber quem foi Colombo e a história merece essa verdade pois tem-se escrito muita ficção a seu respeito. Afinal ele tem que ser filho de alguém e foi o facto de não se saber a verdadeira nacionalidade e o seu verdadeiro nome, que levou a o Papa e a Igreja, no Século XIX a rejeitar o processo para a canonização, introduzido no Vaticano pelos Bispos das Américas.”

Carlos Evaristo entregou a José Lorente Acosta amostras diversas para testar várias teorias.

Evaristo afirma ainda que: “com a sua verdadeira nacionalidade e identidade confirmada, esse processo já podia ser retomado pois há muitos que o consideram o primeiro Santo Missionário das Américas.” Nem a família de Colombo à época ou hoje, sabe o seu verdadeiro nome ou a identidade. Foi algo que o Navegador sempre ocultou dos filhos até à hora da morte, É por isso intenção da Fundação Oureana de também encerrar o enigma com primeiro monumento no mundo dedicado ao verdadeiro Colombo e a todos quanto estudaram este mistério e particularmente, ao Professor Marcial Castro que teve a ideia de se estudar o ADN de Colombo e ao Professor Lorente e sua equipa internacional.

Segundo D. Duarte de Bragança entrevistado em Ourém no passado dia 28; “Reconheço que o Professor Lorente Acosta e sua equipa tiveram uma grande coragem de encabeçar esta missão que vai rescrever a história. É claro que gostaria que Colombo fosse Português até porque existe essa tradição em Portugal mas fico feliz de saber quem realmente foi Colombo independentemente de ele ser ou não Português e de ter contribuído com ADN para a pesquisa. Está comprovado que sou parente de Colombo mas se é somente um grau de parentesco que partilhamos com seus descendentes após sua neta ter casado com um Bragança ou se vai mais para trás é algo que podemos descobrir com a revelação no dia 12.”

Sobre este longo processo de há séculos para identificar Colombo, Carlos Evaristo conclui: “Fico honrado de ter podido colaborar e contribuir para o processo da desvenda deste mistério porque a revelação da verdadeira nacionalidade e identidade de Colombo será a maior descoberta Colombina desde a descoberta das Américas, e sem dúvida, a maior descoberta do Século XXI! Mas é à coragem do Professor José António Lorente Acosta, o Howard Carter do ADN, a quem principalmente se deve esse feito extraordinário!”

11 de Outubro de 2024

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Fundação Oureana celebra Protocolo com o Museu Atkinson e colabora na Exposição “Universo Dali”

A Fundação Oureana celebrou mais uma parceria de colaboração Cultural e desta vez com o Museu Atkinson da HILODI – Historic Lodges and Discoveries S.A.. Situado no fabuloso complexo turístico WOW – World of Wine em Vila Nova de Gaia, o Museu é um espaço de exposição moderno instalado numa antiga Quinta Vinicola.

Carlos Evaristo, Marta Bravo, Nicolas Descharnes, Adriana Esteves, Adrian Bridge, Miguel Tralach e Tiago Feijó

O Protocolo que visa parcerias na organização e promoção de exposições, eventos culturais, promoção turística e edição de obras literárias, foi assinado por Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes em representação da Direção e Conselho de Curadores da Fundação Oureana e por Adrian Bridge e Rui de Almeida Sousa Magalhães em representação da HILODI, sendo testemunhas; Adriana Esteves, Margarida Evaristo e Bernardo Marquez.

A Exposição “Dali Universe”

A Exposição “Dali Universe” ou “Universo Dali” apresentará os principais marcos da vida e carreira do artista.

Nicolas Descharnes durante a visita guiada

A exposição que reúne um acervo diversificado de obras, incluindo desenhos, esboços, pinturas, esculturas e obras comerciais e publicitárias.

A magnifica Exposição que traça de forma cronológica com peças, artefactos e textos ilustrativos, todo o percurso artístico de Dali, desde a sua infância à sua morte, é complementada por centenas de fotos da autoria de Robert Descharnes.

Adrian Bridge e Tiago Feijó examinam uma das obras pouco conhecidas de Salvador Dali na Exposição

Um dos destaques é a seleção de fotografias tiradas por Robert Descharnes, fotógrafo francês e amigo de Dalí, entre 1955 e 1985, que oferecem um raro vislumbre da vida pessoal do artista, em momentos íntimos e no seu ambiente familiar.

A famosa bengala de Dali com a qual negociou com John Haffert o preço da pintura A Visão do inferno em Fátima (1962) “30 mil Dólares do tamanho da minha bengala. 15 mil metade do tamanho!”

São Curadores desta mostra extraordinária de trabalhos do Mestre Pintor Surrealista; Tiago Feijó e Miquel Tralach, Coordenador da Exposição, Pere Vehi, Designer; João Gomes, a Comissária da Exposição; Adriana Esteves e a Coordenadora; Marta Bravo.

Tiago Feijó, Adrian Bridge, Nicolas Descharnes e Carlos Evaristo na Sala Dali e Fátima

O primeiro fruto desta parceria foi a cedência para a Exposição “Universo Dali” organizada pelo Museu Atkinson de peças e arte artefactos que remontam ao fundador da Fundação Oureana, John Haffert, e à encomenda da obra “A Visão do Inferno em Fátima” realizada por Salvador Dali em 1962.

A Fundação para além de ceder para a Exposição a réplica mais fiel da obra “Visão do Inferno”, também forneceu textos e fotografias inéditas e um desenho oferecido por Dali a John Haffert em 1962.

Outras obras de Salvador Dali depositadas na Regalis Lipsanotheca, tal como a escultura em bronze “O Cristo de São João da Cruz” oferecido por Glen Harte da Galeria de Arte no Hawaii, também foram emprestadas para a exposição inaugurada no Museu Atkinson a 18 de Junho e que estará patente até 31 de Outubro, reunindo 350 peças, a maior colecção de obras de arte do artista jamais reunidas numa exposição em Portugal.

1959 – 1989: A Conversão Secreta de Dalí

Dalí, bebia da fonte espiritual e mística de sua mãe, Católica piedosa e ao mesmo tempo mergulhava no mundo profano de seu pai, um advogado Catalão.  Foi dessa mistura que nasceu o surrealismo especial do Mestre, estilo que manteve até à sua reconversão em 1960…

A sua arte Cristã era principalmente de inspiração bíblica e cenas da vida dos Santos com recriações recorrentes de obras dos grandes Mestres. Outras imagens recorrentes eram o desenho do Cristo de S. João da Cruz, a lenda de S. Agostinho e a saga de Don Quixote que simbolizavam o seu nobre espírito Cristão e a busca pela compreensão da sua crença enquanto vagabundo enamorado da beleza da vida e da sua Dulcineia; Gala… 

Porém sua arte sacra respeitosamente profanada ou salpicada de erotismo, era vista como sacrílega para os católicos mais conservadores…

Era o caso da Mãe de Deus, a quem ele representava na sua pureza imaculada por Gala, mulher e musa. Isto até 1959, ano em que foi contactado pelo Exército Azul, para pintar a Visão do Inferno em Fátima, primeira parte do Segredo que o mundo acreditava seria revelando em 1960…

Mas o encontro com a Vidente de Fátima, levaria Dali a  destruir as primeiras versões da obra para mergulhar numa busca mais profunda pela redenção, caminho que tomou entre 1959 e 1962 e durante o qual pintou imagens de Nossa Senhora sem rosto, emergindo depois a retratar sua conversão na cena infernal em que pela primeira vez dá o  rosto de sua mãe, à Mãe de Deus…

Casa-se Catolicamente e dedica os últimos 40 anos da sua vida a atos de piedade, triplicando a sua arte cristã, mas mantendo porém a fachada pública de marca; do génio excêntrico e irreverente

Morre em 1984 aos 89 anos, na Festa do Casamento da Virgem e São José.

Carlos Evaristo – Perito em Iconografia Sacra

Outro contributo da Fundação está patente na Sala junto à Capela do Espaço Museológico Atkinson (antiga Quinta) que conta a história do reencontro de Dali com a sua Fé Cristã, algo que ocorreu após John Haffert ter encomendado a obra sobre a parte do Segredo de Fátima então conhecida.

Carlos Evaristo e a Comissária da Exposição Adriana Esteves

O Catalogo da Exposição

Carlos Evaristo na abertura da Exposição falou da espiritualidade de Salvador Dali e da sua conversão

Um Cocktail de inauguração da Exposição oferecido pela WOW teve lugar antes da visita guiada ao Museu e das intervenções de Nicolas Descharnes, Carlos Evaristo e Adrian Bridge.

Adrian Bridge dá as boas vindas aos convidados e agradece a parceria com Descharnes & Descharnes e Fundação Oureana
Rui de Almeida Sousa Magalhães
Bernardo Marquez

A inauguração daquela que já é considerada a melhor exposição de Salvador Dali jamais realizada em Portugal, terminou com a assinatura do Protocolo entre a Fundação Oureana e o Museu Atkinson, ama parceria cultural que já tem outras exposições, publicações e eventos em estudo.

A foto oficial com Nicolas Descharnes, Adrian Bridge e Carlos Evaristo após a assinatura do Protocolo.

18 de Junho de 2024

Fonte: Museu Atkinson

https://www.wow.pt/en/agenda/everyday-events/dali-universe

Fotos: Museu Atkinson / Fundação Oureana

https://www.facebook.com/wowporto/videos/483453687473430/

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Sessão Solene do STUDIUM (Academia de Casale e del Monferrato) contou com Palestras sobre Relíquias Sagradas e anuncio dos Prêmios FIDES 2024 pelo 120º aniversário do nascimento do Rei Umberto II de Itália

No dia 24 de Maio de 2024 teve lugar no Salão Nobre da Academia Filarmônica de Casale Monferrato, Itália, a Sessão Solene anual do Studium, Academia de Casale e del Monferrato, uma instituição cultural fundada em 1476.

O evento começou com a saudação especial do Presidente do Senado Acadêmico S.A.S. O Príncipe D. Maurizio Gonzaga do Vodice di Vescovato, que seguidamente pediu uma intervenção à Dra. Maria Loredana Pinotti, Condessa de Cavagliá sobre o relatório das actividades do ano letivo de 2023.

STUDIUM – Uma Academia com 500 anos de História

Durante a sua intervenção a Cônsul Honorária de Portugal na República de San Marino quis lembrar que “Esta instituição há mais de 500 anos que está reservada para o que de melhor existe entre os grandes nomes da sibile humana a nível internacional, algo que também foi comprovado em Outubro de 2023, na cerimónia que teve lugar em Genebra, onde o Dr. José Ramos Horta, Presidente da República de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz, recebeu das mãos de Federico Riboldi, Presidente da Câmara do Cidade de Casale Monferrato, o Diploma de Senador Acadêmico, o que aumenta o número de Prêmios Nobel e Chefes de Estado que compõem a nossa instituição”.

Presidente Ramos Horta Homenageado

A cerimônia de entrega ao Dr. Ramos Horta ocorreu em Genebra por ali estar localizado o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que desde 1985 é membro do Studium na categoria de Senador Acadêmico. Presente na cerimónia esteve o Duque de Bragança, D. Duarte Pio de Bragança, na qualidade de Patrono da inbstituição.

A Condessa de Cavagliá também destacou que “2024 será igualmente significativo para a relevante contribuição cultural que está sendo implementada com diversas conferências na Itália.”

Falecida Escritora e Poetisa Teresa Corinna Ubertis fala através de Inteligência Artificial

Além disso, no dia 12 de Outubro de 2024, em Casale Monferrato, terá lugar uma Conferência dedicada a Teresah (Teresa Corinna Ubertis), escritora e poetisa infantil, por ocasião do 150º aniversário de seu nascimento e do 60º aniversário de sua morte.

Seguidamente a falecida Poetisa falou sobre si a todos presentes através de um programa de inteligência artificial apresentado pelo Dr. Pier Felice degli Uberti, Conde de Cavagliá.

Durante a anunciada conferência haverá também intervenções dedicadas a temas atuais no contexto das Ciências Documentais da História e ainda uma palestra sobre a usurpação do sobrenome, a partir de um exemplo multissecular relativo às falsificações e imitações do sobrenome Gonzaga e da Ordem do Redentor.

Espera-se ainda a participação organizacional de Conferências a nível nacional em Mântua, Roma, Messina e Boston.

Depois foi altura do Príncipe D. Maurizio Gonzaga da Vodice di Vescovato, apresentar uma Palestra sobre ​​“Testemunhos em Praga de uma Relíquia Mantovana de São Longino”. Trata-se de uma Relíquia Insigne do Sangue de Cristo venerada em Mantua que um antepassado da Casa Ducal dos Gonzaga doou ao Imperado Carlos III no Século XV e que fazia parte do Tesouro Imperial de Relíquias em Praga.

EDIÇÃO 2024 DA MEDALHA DO SANTO SUDÁRIO REI UMBERTO II DE SAVOIA
CONFERIDA POR MÉRITO NA PROMOÇÃO DA DEVOÇÃO, DA CIÊNCIA E DA PESQUISA
(NUMISMA PRO DEVOTIONE ET SCIENTIA S.M. REGIS HUMBERTI II SABAUDIAE)

Concedida sob o Alto Patrocínio das Casas Reais de Itália e Portugal

O Príncipe D. Maurício que conta com São Luís Gonzaga entre os Santos da família, convidou depois o Dr. Carlos Evaristo, perito em Relíquias Sagradas e Custos Reliquiarum para comentar sobre a Relíquia do Sangue de Cristo sobre a qual escreveu largamente no seu estudo sobre as Relíquias do Relicário do IV Conde de Ourém.

O Cônsul Carlos Evaristo falou também da Santa Síndone (relíquia vulgarmente conhecida como Santo Sudário) e que foi relíquia insigne da colecção de relíquias da Casa de Saboia doada por testamento pelo Rei Umberto II ao Papa João Paulo II.

Durante a Palestra, o Presidente da Direcção e Cofundador da Fundação Oureana, anunciou que o Prémio para a Sindonologia criado em memória de Umberto II vai este ano ser atribuído de novo em Fátima no dia 27 de Setembro por ocasião do 120º aniversário do nascimento do último Rei de Itália.

Segundo o Perito em Relíquias; “muitos sabem que o rei Humberto II de Saboia passou os anos de exílio na Vila Itália em Portugal mas o que muitos não sabem é que em Portugal dedicou muito trabalho à conservação e ao estudo do Santo Sudário no que ficou definido como Sindonologia. Após a doação da Sagrada Relíquia ao Papa após a morte de Umberto II, a Santa Sindone tornou-se propriedade, não da Igreja como instituição, mas do Papa vivente como Vigário de Cristo na Terra!”

“Foi alias em Portugal, onde o Rei renovou os laços familiares muito estreitos que existem entre as Famílias Reais de Saboia e Bragança que remontam ao tempo do primeiro Rei de Portugal que casou-se com uma princesa de Saboia”.

O Historiador Luso – Canadiano lembrou também o casamento da Princesa Portuguesa Infanta D. Beatriz, filha do Rei D. Manuel I (Emanuele I) com o Duque Carlos III de Saboia e que “foi ela quem introduziu a tradição da exibição pública do Santo Sudário por ocasião dos casamentos reais, o último dos quais foi o do Rei Umberto II.

Evaristo discursou perante um quadro a óleo de Umberto II trazido da Regalis Lipeanotheca da Fundação Oureana e que retrata o último Rei de Itália como um jovem coronel ostentando um relicário pessoal com um pedaço do Santo Sudário por debaixo da Fixa da Grã-Cruz da Ordem da Anunciata e colocado sobre uma bandeira do Reino de Itália que era hasteada na Vila Itália, residência oficial da família real Italiana em Portugal.

“Para Portugal foram trazidos os exemplares mais antigos (cópias) da Santa Relíquia da mortalha de Cristo e isto por Princesas da Casa de Saboia que casaram com Reis Portugueses. Desde a Rainha de
Portugal, Mafalda di Savoia até à Rainha D. Maria Pia de Saboia, falecida no exílio em Turim na sequência da revolução de 1910. Foi ela quem mais difundiu a devoção ao Santo Sudário por todo Portugal e venerou um exemplar do Relíquia
(cópia) em sua capela particular no Palácio Nacional da Ajuda.”

“Foi em Portugal que foram guardados os últimos exemplares do Sudário “Extractum Ex Originalis” um deles do Rei Carlo Alberto que viveu no exílio no Porto e as cópias de duas princesas da Saboia que se tornaram rainhas do Portugal.”

O Vigário das Ordens da Casa Real de Saboia em Portugal explicou aos presentes que em 2000, o Prêmio Umberto II para Promoção e Pesquisa sobre o Santo Sudário foi proposto pelo Chefe da Casa Real Portuguesa e em 2005 a ideia aprovada pelo Príncipe Vittorio Emanuele di Savoia.

Atribuído pela primeira vez por ocasião do 30º Aniversário da doação do Santo Sudário de Turim por S.M. o Rei Umberto II de Itália a S.S. o Papa São João Paulo II, o NUMISMA PRO DEVOTIONE ET SCIENTIA S.M. REGIS HUMBERTI II SABAUDIAE é concedido pela FIDES – Federação Internacional de Estudos Sindinológicos tendo sido apresentado pela primeira vez pelo Príncipe Emanuele Filiberto e D. Duarte de Bragança em Fátima em 2013.

No fim da Palestra o Dr. Evaristo anunciou que a próxima edição do Prémio Umberto II terá lugar em Fátima, no dia 28 de Setembro de 2024, aquando de uma Conferência sobre as Relíquias Sagradas.

Novas Admissões de Académicos no STUDIUM

As admissões de novos acadêmicos ao Studium têm sido seguidas com a novidade que permite a admissão de campeões ao nível esportivo internacional como aconteceu com Simone Campedelli, Piloto de Rally com 20 anos de experiência.

Campedelli adicionou aos seus palmares o título de Campeão Italiano de Rally Asfalto 2023 (título conquistado também em 2022 sendo 9 os seus títulos de Campeão Italiano de Rally.

Já em 2007 recebeu o prestigioso Capacete Dourado Autosprint que o torna famoso internacionalmente, tanto que em 2024 ele está disputando o Campeonato Italiano de Rally no topo da classificação.

Com ele foi recebida como Académica do STUDIUM a sua companheira de vida Tania Canton, que ostenta 4 títulos de Campeã Italiana de Rally, e a Placa Florio em 2019.

Segue-se a recepção de Paola Vivaldi, que há vários anos estuda com atitude científica a atividade literária de Teresah, Corinna Teresa Ubertis (1874-1964), autora com Filippo Tommaso Marinetti do Futurismo, amiga de Gabriele D’Annunzio, Aldo Palazzeschi, Eugenio Montale e até Giacomo Puccini cuja produção poética servirá de inspiração para o primeiro ato de Bohemian. Hoje a Academia de Cultura Bernardino Cervis organiza com cadência bienal o Concurso Teresah, e outro reservado a alunos do ensino secundário.

Por fim, enriqueceram as fileiras dos acadêmicos, o docente universitário, advogado e financista internacional Carlos Mack, e o professor Germano Catanzaro.

Ao contrário de quase todos estes tipos de instituições culturais, o Studium não exige aos seus membros taxas de admissão ou taxas anuais de associação.

No final da Sessão Solene Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes em representação da Direcção e Conselho de Curadores da Fundação Oureana apresentaram ao Príncipe D. Maurício Gonzaga um exemplar do Livro: “The Untold Story of the Holy Shroud” da autoria de Carlos Evaristo e que reúne 30 anos de estudos inéditos sobre a história desconhecida do Santo Sudário de Turim, relíquia insigne da Casa de Saboia.

(Fotos: STUDIUM / Fundação Oureana)

FONTE: Istituto Italiano per la Storia di Famiglia

24 de Maio de 2024

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Livro sobre Relicário de D. Afonso, IV Conde de Ourém, apresentado pelo Autor durante Congresso Internacional de Nobreza em Madrid

D. Duarte de Bragança

O livro “O Relicário de D. Afonso, IV Conde de Ourém – A Coleção de Relíquias Insignes da Casa de Bragança” da autoria de Carlos Evaristo, foi apresentado ao público pela primeira vez durante o IV Congresso Internacional de Nobreza realizado em Madrid pela Real Asociación de Hidalgos de España de 9 a 11 de Maio de 2024.

O Príncipe Maurício Gonzaga

O livro que divulga o estudo inédito de Carlos Evaristo​ sobre a coleção de relíquias insignes do primogénito da Casa de Bragança foi apresentado primeiramente ao Duque de Bragança e Conde de Ourém, D. Duarte Pio de Bragança pelo Autor que no dia 9 de Maio o deu a conhecer ao público durante a Palestra que deu sobre a “Devoção às Relíquias Sagradas dos Nobres da Casa de Bragança e outras Casas Reais da Europa Medieval”.

D. Pedro de Bourbon com os Condes de Cavagliá
Carlos Evaristo

O Congresso contou com a participação do Infante D. Pedro de Bourbon, do Príncipe Leka da Albânia e do Príncipe Maurício Gonzaga dei Vodici e Vescovato, cada um dos quais receberam um exemplar especial da obra.

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Entrevista com “Paul Perry” Realizador da Crown Pictures / Fundação Oureana

Meet Paul Perry, Book Author and Documentary Filmmaker

We had the good fortune of connecting with Paul Perry and we’ve shared our conversation below:

Hi Paul, can you walk us through the thought-process of starting your business?
How did you begin your career as a writer? When I was 18 years old I had the fortune of writing a story that was good enough to sell to a newspaper. It was a story about a travelling magic show that appeared at the Arizona state fair. Entertainers would blow massive fireballs by spraying lighter fluid from their mouths on to a lighted match, or use mirrors and costumes to evolve into wild animals before our very eyes. It was very low-grade entertainment, but the story I wrote was good enough to publish. When I was paid $50 by the newspaper I switched my career choice from marine biology to writing. If I could make money, travel and get a byline why wouldn’t I choose writing as a profession? As Hunter S. Thompson (Fear and Loathing in Las Vegas) declared to me later in my life, “writing is a ticket to ride. Hell Paul, who doesn’t want that?”

 

Can you open up a bit about your work and career? We’re big fans and we’d love for our community to learn more about your work.
Over the years I have written numerous books about a variety of things, 23 books to be exacts. Maybe even 25 books. I’m not totally sure. For instance, while editing a running magazine funded by the Nike shoe company, I went to China to cover their first international marathon. I assigned Ken Kesey of One Flew Over the Cuckoo’s Nest fame to write the story about this event, and through that venture Kesey and I became friends, so much so that he authorized me to write a photo documentary about his wild LSD days with the Grateful Dead and a motley crew known as the Merry Pranksters. My work on this running magazine led me to contact Dr. Hunter S. Thompson, the creator and king of Gonzo journalism and author of Fear and Loathing in Las Vegas. Before long I asked if he would cover the Honolulu Marathon and to my surprise he said yes. At that point he was extremely unreliable, not having published anything in eight years yet taking advance payments from magazines to do so. So when his favorite illustrator Ralph Steadman offered to go along as an artist and personal motivator, I took him up on the offer and turned certain failure into a massive success, packing the magazine with Ralph’s sharp and satirical art and Hunter’s acerbic verbiage.


I took notes of the time I spent with Hunter over the next few years, and eventually wrote an unauthorized biography of Dr. Gonzo. To say he was not happy about the book is an understatement. He threatened me with death and dismemberment for writing a biography of him without asking but in the end his animas melted and renewed his old habit of making frequent three a.m. calls to talk about politics, the good old days, and what a bastard I was to write something about him that was unauthorized. He even agreed to write an introduction to On The Bus, my photo documentary about Kesey and the Merry Pranksters that ran next to a foreword by Jerry Garcia of the Grateful Dead.
Throughout the years I have followed an almost schizophrenic mixture of interests, writing books about health (I became the Executive Editor of American Health magazine, so why not?), books about the paranormal (mainly near-death experiences which have earned me five New York Times bestsellers), a book about the Whydah, the only pirate ship in the world to be excavated, followed by an expedition with explorer Barry Clifford to Madagascar where we found Captain Kidd’s flagship. The finding of Kidd’s ship was enormous news in the archaeology community and a big hit with the national media.
Shortly after the Captain Kidd find, 9/11 happened. I had planned to go to Egypt to follow the Holy Family Trail, the route believed to have been followed by Jesus and his family in their escape from King Herod of Israel. I decided to override my concerns about going to the middle East so soon after 9/11 and went alone despite the perceived danger. There I found no danger just a warm welcome from the Egyptians, who seemed to be as aggrieved by 9/11 as Americans were. I followed the lengthy route of the Holy Family from the border with Israel to the middle of Egypt and wrote the book Jesus in Egypt. Less than a year later when the book came out I found myself back in Egypt making a documentary film about the trail. That movie has run at least 25 times on American TV and is now available on Amazon Prime as Jesus in Egypt.

So is this where the filmmaker part of your bio comes in?
Well, sort of. Several years before turning my book Jesus in Egypt into a movie, I became interested in the art work of Fritz Scholder, a native American artist famed for a style of art entitled “Super Indian,” consisting of colorful, powerful and imposing Indian braves. Fritz was as colorful as his work. Sometimes that meant literally. For example he’d wear the paint smeared shirts he wore while painting to the supermarket , looking so stylish that strangers would offer substantial amounts of money to buy the shirt right off his back. His attitude toward life can be he summed up in one quote, “I believe in everything because there are too many possibilities not to.“

I suggested doing a documentary about him and he jumped at the chance. We raised the amount of money necessary from his collectors and then travelled to his favorite haunts – Santa Fe, New York, and Paris – knitting it all together with scenes of him working in his Scottsdale, Arizona studio. For the fine narration of Pulitzer Prize winner N. Scott Momaday, Fritz traded a painting.

The film ran on the Public Broadcasting System under the title Painting the Paradox. It was like a Fritz painting, a strange and somewhat abstract piece of work, and the network was thrilled to air it. If you want a copy of that video, contact me at:  pperry87@cox.net

My interest in filmmaking has expanded. In between writing books, I have written and directed a number of documentaries on a variety subjects. These are available on Amazon Prime and other streamers:

Afterlife, a documentary about near death experiences, told largely through the eyes of those who have nearly died and come back to tell stories of out of body events, meeting with dead relatives, seeing magnificent being of Light, and other glimpses of eternity. To add scientific heft to a mystical subject were deep interviews with Raymond Moody, MD, the researcher who named and defined the near-death experience, and Jeffrey Long, MD, one of the founders of The Near-Death Research Foundation. The film was primarily shot in New Orleans, the city treated to a near-death experience by hurricane Katrina.

Dali’s Fatima Secret, a true story of Salvador Dali’s painting of the vision of Hell, one of the horrific visions seen by the three shepherd children in Fatima, Portugal. The Fatima visions were and remain earth-changing event for Catholics. It was also a life-changing event for the great surrealist himself. He went from being an atheist to a true believer as result of this painting. We interviewed Amanda Lear, Dali’s girlfriend, as well as Robert Descharnes, Dali’s late and great photographer for 40 years. Dali’s Fatima Secret can be seen on Amazon Prime, Tubi and other streamers. The story itself can be read in the book I wrote of the same name. As a side-note, I was knighted for this film by his highness the Duke of Braganza of Portugal and made the official filmmaker of the Portuguese Royal House.

Secrets & Mysteries of Christopher Columbus is a film that challenges the history of the controversial explorer. And I mean it really challenges his history, questioning where he was born, his parentage, his relation to royalty, even his religions. All of this was done with the stealthy examination of his DNA by Jose Lorente, former FBI and now head of the CSI department at Granada University of Spain and interviews with descendants of kings and explorers, including those of King John of Portugal, Vasco da Gama and even Christopher Columbus. I only agreed to do this film because a Vatical relic expert, Carlos Evaristo, kept using the secret history of Columbus to make the point that “all that we read in history books is not true.” We followed his lead and he was probably correct.

So what’s next on your agenda?
I have a new book out right now from Simon & Schuster/Beyond Words, PROOF OF LIFE AFTER LIFE: 7 Reasons to Believe There Is an Afterlife. It is the sixth book I have written with Raymond Moody, MD, PhD, the researcher who named and defined the near-death experience. This book explores shared death experiences, which do indeed prove that consciousness survives one’s bodily death. I know Proof is a big word, so trust me when I say we have the research and case studies to earn that title.

And yes, I am beginning production on a movie about this book as well, my second about near-death experiences since Afterlife. There is tremendous interest in the subject of death, largely, I suspect, because of the pandemic and the millions of loved ones lost to that terrible disease. I venture a guess that hardly a day goes by when we don’t think about death and that age old question: What happens when we die? But whatever the reason for their interest, people are beginning to see that life is like money: No matter how much they have, they are always wondering where it goes and will they get more. Death is one of mankind’s most persistent concerns, and those who research it through near-death experiences are reaching some important conclusions.

There is tremendous interest in the subject of near-death experiences these days, that’s for sure. Do you have any other plans for that subject area?
I do. Over the years my co-authors and I have been able to reacquire the right to our books from our publishers. Now I have assembled a half dozen of those books and started a publishing company, www.glimpsesofeternity.com.  This is a highly-specialized publishing company that deals with afterlife subjects. Right now this company deals with the classic authors in the field, including Raymond Moody, MD, PhD, Melvin Morse, MD, Dannion Brinkley and others. But I am interested in bringing more books on this subject to market. There are many great writers out there on this subject and I would love to hear from them. Contact me through www.paulperryproductions.com . 

Who else deserves some credit and recognition?
A lot of people deserve credit because no one becomes successful alone. First on my list is my wife, Darlene Bennett-Perry, who is truly a North Star. My agent and longtime friend Nat Sobel deserves credit for his guidance, my publishers Michele Ashtiani Cohn and Richard Cohn at Beyond Words/Simon & Schuster for taking my books under their wings. And on and on. There is a long list of people who have been helpful in my life because for each of us it takes a village. 

Website: https://paulperryproductions.com/

Facebook: https://paulperryproductions.com/books/

Other: https://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Perry_(author)

Image Credits
Paul Perry Marlin Darrah Carlos Casimiro

6 de Novembro de 2023

FONTE: https://shoutoutla.com/meet-paul-perry-meet-paul-perry-book-author-and-documentary-filmmaker/

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Estado-Maior-General das Forças Armadas Celebra Festa de São Nuno no Santuário da Padroeira em Vila Viçosa

(Foto: Fundação Oureana)

As Celebrações em honra de São Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Condestável do Reino, III Conde de Ourém e Fundador da Casa Real e Ducal de Bragança, foram organizadas, pelo segundo ano consecutivo, pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, tendo como convidado especial, S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança e Conde de Ourém, Condestável-Mor Honorário da Real Confraria do Santo Condestável, que também esteve m representação do Conselho de Curadores das Fundações Oureana e D. Manuel II.

(Foto: Fundação Oureana)

As Celebrações em honra do Patrono das Forças Armadas, tiveram lugar durante 5 e 6 de Novembro e contaram com uma representação da Real Confraria do Santo Condestável / Fundação Oureana e a presença já habitual do Busto – Relicário de São Nuno da Regalis Lipsanotheca em Ourém, presente na Missa Solene celebrada por D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense.

(Fotos: Fundação Oureana)

O programa das celebrações deste ano incluíram uma Palestra, um Concerto, uma Parada Militar, concluindo com um almoço oferecido aos convidados pelo General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Nunes da Fonseca.

A Missa da Festa de São Nuno de Santa Maria foi celebrada no Santuário da Padroeira em Vila Viçosa por D. Rui Valério.

Foi no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, que no dia 5 de Novembro pelas 10:30 da manhã foi celebrada a Missa da Festa do Santo Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria, Patrono das Forças Armadas de Portugal.

As comemorações foram organizadas pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas com o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação Casa de Bragança, do Santuário da Padroeira e do Seminário São José.

(Foto: Fundação Oureana)

“A Missa Solene foi um momento de reverência a São Nuno de Santa Maria, uma figura histórica importante de Portugal. Esta celebração religiosa foi uma oportunidade para destacar o legado e a devoção a São Nuno de Santa Maria, que desempenhou um papel significativo na história militar e religiosa de Portugal.”

“No Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa, estiveram presentes; o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca; Dom Duarte Pio de Bragança, todo o executivo Municipal liderado pelo Presidente Dr. Inácio Esperança entre outras entidades civis e militares que desejaram prestar homenagem a São Nuno de Santa Maria”.

“As comemorações demonstram a importância da história e da cultura de Portugal, bem como a ligação entre as Forças Armadas e a Fé. A preservação das tradições e valores nacionais é fundamental para manter viva a herança de figuras como São Nuno de Santa Maria, que continuam a ser uma fonte de inspiração para o povo Português.”

D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense salientou os valores espirituais e o espírito de sacrifício de São Nuno e também a sua devoção à Virgem Santíssima, cuja imagem em Vila Viçosa mandou fazer na Inglaterra aquando do restauro do Santuário no Século XV. D. Nuno era o Chefe de Estado Maior no seu tempo e a segunda pessoa mais poderosa do Reino a seguir ao Rei.

(Fotos: Rádio Campanário)

A Eucaristia presidida por D. Rui Valério, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, teve transmissão directa na RTP1 e foi também transmitida pela Rádio Campanário de Évora.

O Presidente da Câmara Municipal e Patriarca de Lisboa (Foto: Fundação Oureana)
Carlos Evaristo com D. Rui Valério

Ao final da tarde, o Historiador do Exército e Membro da Real Confraria do Santo Condestável, Coronel Américo Henriques, lecionou na Igreja de Santo Agostinho, uma Palestra de evocação de D. Nuno Álvares Pereira, seguida do Concerto da Banda Sinfónica do Exército com a participação da Soprano Carla Martins.

(Foto: Fundação Oureana)
(Foto: Fundação Oureana)
(Foto: Rádio Campanário)
(Foto: Rádio Campanário)
(Foto: Rádio Campanário)
“As comemorações anuais de São Nuno de Santa Maria vão manter-se em Vila Viçosa”, disse o General Nunes da Fonseca (Foto: Forças Armadas)

Vila Viçosa é, desde 2022, por decisão do antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, (Membro Alcaide da Real Confraria do Santo Condestável) o local escolhido para as cerimónias oficiais das Comemorações evocativas anuais do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria, por ocasião da sua Festa Litúrgica; 6 de Novembro.

Carlos Evaristo, Condestável Mor Co-Fundador da Real Confraria do Santo Condestável; O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, o Duque de Bragança, D. Duarte de Bragança e o Presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança. (Foto: Fundação Oureana)

Organizadas pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, com o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação da Casa de Bragança e do Seminário São José, as comemorações deste ano terminaram na segunda-feira dia 6, com uma Parada e Cerimónia Militar, no Terreiro do Paço, cerimónia esta presidida pelo General José Nunes da Fonseca, Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

(Foto: Fundação Oureana)
Carlos e Margarida Evaristo com o Padre António Marques dos Santos de 92 anos, Capelão Honorário da Real Confraria do Santo Condestável.

(Foto: Forças Armadas)

Ao final da tarde, o Coronel Américo Henriques deu uma Palestra de evocação de D. Nuno Álvares Pereira, seguida do Concerto da Banda Sinfónica do Exército com a participação da Soprano Carla Martins.

A Real Confraria reconheceu o mérito da Zeladora da Imagem de São Nuno durante 30 anos.
(Foto: Forças Armadas)
(Foto: Forças Armadas)
(Foto: Forças Armadas)

“Decorreu no Terreiro do Paço de Vila Viçosa, na manhã do dia 6 de Novembro, a Cerimónia Militar de homenagem ao Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira. Presidida pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, a cerimónia teve como momentos marcantes a entoação do Hino Nacional pelas Forças em Parada, em conjunto com 140 crianças do agrupamento de escolas de Vila Viçosa, seguindo-se a Cerimónia de Homenagem aos Mortos, e, a encerrar, a Condecoração de um Antigo Combatente.”

(Foto: Forças Armadas)

As comemorações de homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, Patrono do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) foram da organização do Estado-Maior-General das Forças Armadas, e tiveram o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação da Casa de Bragança, do Santuário da Padroeira e do Seminário São José.

(Foto: Forças Armadas)
(Foto: Forças Armadas)

Após a Cerimónia, o General Nunes da Fonseca, em declarações aos jornalistas, fez o balanço das comemorações deste ano de 2023 começando por dizer que “as forças Armadas estão muito satisfeitas pela forma como decorreram as cerimónias.”

Ainda assim, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considera quem melhor poderá avaliar o sucesso destas comemorações “serão os Calipolenses e as pessoas que decidiram associar-se a estas cerimónias.”

Na sua opinião, sublinha “creio que foram bem sucedidas; é uma extensão e uma ampliação do que o ano passado foi realizado e estamos todos satisfeitos.”

Interpretando o sentimento do Povo e dos Calipolenses sinto que este acontecimento está bem conseguido” realçou o General que assegura ainda que estas comemorações, nos próximos anos, se irão manter em Vila Viçosa.

A este propósito, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas sublinha “é uma tradição que passa a estar inscrita no nosso calendário anual.”

(Foto: Fundação Oureana)

Sobre São Nuno de Santa Maria, o General Nunes da Fonseca evidenciou tratar-se de “um homem muito inspirador , um Herói Nacional e um grande militar e também um homem de fé, um elemento fundamental da nossa história militar e da nossa portugalidade; viveu do Séc. XIV para o Séc. XV mas perdurará para sempre.”

6 de Novembro de 2023

TEXTOS: Fundação Oureana, Augusta Serrano e Forças Armadas Portuguesas

FONTES: https://www.radiocampanario.com/santuario-da-imaculada-concecao-em-vila-vicosa-celebra-missa-em-homenagem-a-sao-nuno-de-santa-maria-veja-fotos/

#ForcasArmadasPortuguesas

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Fundação Oureana recordou em Gibraltar nos 80 anos da morte do General Władysław Sikorski, Primeiro-Ministro da Polônia

Tenente-General Władysław Sikorski Primeiro-Ministro da Polónia
1881 – 1943

O dia 4 de Julho de 2023 assinalou os 80 anos desde a trágica morte, por acidente de aviação em Gibraltar, do Tenente-General Władysław Sikorski, Primeiro-Ministro da Polónia.

O Co-autor da vitória sobre o Exército Vermelho, em 1920, e Primeiro-Ministro da Segunda República Polaca, morreu quando o avião em que viajava, caiu no mar, perto do Rochedo de Gibraltar.

Sikorski era também Comandante Supremo das Forças Armadas Polacas durante a Segunda Guerra Mundial e Chefe do Governo Polaco no Exílio.

As comemorações do 80º Aniversário da morte do General Sikorski deslocou a Gibraltar, uma Delegação Polaca liderada pelo Presidente do Instituto da Memória Nacional, Dr. Karol Nawrocki e que reuniu membros do Gabinete para Veteranos e Vítimas da Opressão.

Em Maio de 1943, o General Sikorski partiu para inspecionar as tropas Polacas no Médio Oriente e na viagem de regresso, a 4 de Julho, pouco depois de descolar do aeroporto de Gibraltar, o avião em que viajava caiu no mar. Todos a bordo, excepto o piloto checo, morreram, incluíndo a filha do General, Zofia Leśniowska.

Uma Santa Missa por alma das vítimas dessa tragédia, teve lugar pela manhã do dia 4 de Julho, na Catedral Católica de Santa Maria Coroada de Gibraltar tendo sido celebrada por Padres Polacos, Caplães do Exército e concelebrada por membros do clero local.

A Missa contou com a presença do Bispo Diocesano D. Carmelo Zammit e das entidades governamentais locais e representativas de Sua Majestade o Rei Carlos III.

Após a Missa, houve no Farol de Europa Point um Serviço Memorial de homenagem ao General Sikoprski e aos que o acompanharam na trágica viagem.

O Serviço Memorial teve lugar junto ao Monumento em memória das vítimas dessa tragédia em Gibraltar.

Presidentes de várias organizações de Veteranos, assim como as autoridades de Gibraltar e Representantes do Consulado Polaco no Reino Unido, colocaram flores no Monumento e seguidamente discursaram.

Durante a Cerimónia, o Chefe do Gabinete para Veteranos de Guerra e Vítimas da Opressão, Jan Józef Kasprzyk, leu uma carta do Presidente da República da Polónia, Andrzej Duda.

“A história da última missão do General Władysław Sikorski é o culminar do dramático destino da Polónia e dos Polacos durante a Segunda Guerra Mundial. A nossa nação, embora sofrendo, travou uma luta desigual contra os poderosos agressores por todos os meios – militares e diplomáticos – até ao fim. Em ambas as arenas, o General Sikorski desempenhou um papel único. Foi um notável comandante e diplomata que, renunciando ao seu próprio conforto e assumindo riscos pessoais, serviu com firmeza a Pátria e sacrificou a sua vida por ela. E por isso a República da Polónia irá sempre honrá-lo como um herói nacional”, escreveu o Presidente da Polónia na carta que foi lida.

“Independentemente das emoções políticas da primeira metade do Século XX, hoje, de uma perspectiva histórica, todos sabemos que estamos a prestar homenagem a uma das figuras-chave da história polaca do século XX“; disse o Dr. Karol Nawrocki, durante a sua intervenção.

“A nação Polaca sempre defende aqueles que serviram a Polónia e quer enterrá-los com dignidade. Prova também que para nós a história não é apenas um registo do passado, mas é uma questão de vida social, mesmo 80 anos após a morte do General Władysław Sikorski”; acrescentou o Presidente do IPN.

As circunstâncias da morte do General Władysław Sikorski ainda são controversas. A aeronave – Liberator II AL523, na qual o General voltava de uma inspeção do Exército Polonês no Leste, caiu no mar às 23h07. A filha do General e os seus colegas, incluindo o Chefe do Estado-Maior do Comandante-em-Chefe Tadeusz Klimecki, também morreram na catástrofe.

O Relatório do Comitê Britânico que investigou o acidente em 1943 concluiu; “A causa do desastre foi o travamento dos controles do elevador.”

O corpo do General Sikorski foi transportado para Inglaterra a bordo do destróier ORP “Orkan”.

Cerimónias Fúnebres foram realizadas no dia 15 de Julho de 1943, na Catedral de Westminster com a participação de representantes das autoridades Polacas e Britânicas, incluindo o Primeiro-Ministro Winston Churchill.

O General Sikorski foi condecorado postumamente com a Ordem da Águia Branca da Polónia e após o funeral oficial em Londres, o corpo foi enterrado no Cemitério dos Aviadores Polacos em Newark, perto de Nottingham.

O Conselho de Ministros da República da Polónia decidiu que o seu corpo seria sepultado posteriormente no Castelo Real de Wawel, em Cracóvia, e assim sendo, a 17 de Setembro de 1993, seus restos mortais foram exumados e trasladados para a Cripta da Catedral de São Leonardo de Wawel, Cracóvia, Polónia.

Tem havido muita especulação de que a morte do General Sikorski possa ter sido o resultado de uma Conspiração Soviética, Britânica, Nazi ou até Polaca. Alguns defensores de teorias de conspiração alegam que o desastre foi consequência de um assassinato e pediram uma investigação.

Em Novembro de 2008, como parte da investigação do IPN, o corpo do General Sikorski foi de novo exumado e os seus restos mortais examinados por peritos forenses Polacos que concluíram que Sikorski morreu devido a lesões em muitos órgãos, típicas de vítimas de desastres de aviação.

Como parte das cerimónias memoriais, no dia 4 de Julho de 2023, pelas 23h07, hora da tragédia occorida em Gibraltar em 1943, quando o avião afundou no mar, rosas foram atridas ao mar por todos presentes e, no dia seguinte, a Delegação do IPN, depositou flores nos túmulos dos mortos na queda do Liberator II AL523, no Cemitério da Frente Norte.

A Fundação Histórico – Cultural Oureana fez-se respresentar nos Serviços Memoriais por Carlos e Margarida Evaristo que assitiram à Missa em que foi relembrado o General e Heroí Polaco da II Guerra Mundial.

O papel de Sikorski contra o Nazismo e a sua devoção a Nossa Senhora de Częstochowa, a chamada “Mãe Negra da Polónia”, foi tema de uma Palestra dada pelo Historiador, Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana, que, junto ao Memorial ao General na Catedral de Gibraltar que inclui uma pintura da Rainha e Padroeira da Polónia, também falou da devoção à Virgem Negra do Papa São João Paulo II, dos Fundadores da Fundação Oureana; John e Patrícia Haffert e do Padre Edwin Anthony Carmel Gordon, Capelão da Regalis Lipsanotheca, que era natural de Gibraltar e que faleceu e está sepultado em Fátima.

Em Gibraltar existem várias comunidades lusófonas; Portugueses, Brasileiros, e também Portugueses de Goa, muitos dos quais assistiram à Palestra.

Há 10 anos que a Fundação Oureana leva a cabo um Projecto de Pesquisa em Gibraltar; o chamado “Gibraltar Research Protocol”, que, segundo Carlos Evaristo, estuda não só achados arquelológicos, como também a história do rochedo, do Culto de Nossa Senhora da Europa, as ligaçóes históricas de Comércio e Correspondência com Portugal e o papel que Gibraltar teve na história da partida para o Exílio do Rei D. Manuel II e o contributo importante para a devoção Mariana na Peninsula Ibérica.

4 de Julho de 2023

Fontes: https://www.surinenglish.com/gibraltar/gibraltar-commemorates-80th-anniversary-the-death-general-20230707173835-nt.html

Fotos: Sur English / Fundação Oureana / Gibraltar Chronicle

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Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval de Ourém na Produção de Filme e Série sobre a História do Vinho na Península Ibérica

O Realizador Cinematográfico e Produtor de Vinhos, Edwin Brochin, brinda com à sua equipa no fim das filmagens em Espanha, tendo seguido depois para Portugal, onde resgitaram a história dos melhores Vinhos nacionais.

Terminaram, hoje, no Castelo de Ourém, as últimas filmagens para “Blood of the Ancient Vine” (Sangue da Vinha antiga), um novo Filme Documentário e Série Televisiva sobre a história da produção do Vinho na Peninsula Ibérica.

No emblemático Restaurante Medieval no Castelo de Ourém que já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde 1970, Carlos Evaristo explicou ao Realizador, Edwin Brochin, a tradição do Vinho na Medicina Popular e nos Rituais Litúrgicos Medievais com Relíquias

O filme é produzido pela Brochin Films, Produtora Norte Americana premiada que faz parte do Grupo Renegade Network, uma cadeia de plataformas digitais de televisão por cabo que transmitem, 24 horas por dia, programas culturais, de vida selvagem, de caça, pesca e agricultura.

A Produtora foi premiada este mês no Festival de Cinema de Madrid, pelo seu Documentário; Spirit of the Bull (Espírito do Touro), tendo desenvolvido durante a rodagem, a ideia para o actual projecto após o nome do filme ter sido dado a um vinho Espanhol de reserva V.Q.P.R.D., também ele premiado.

Edwin Brochin assina o Livro de Ouro dos Confrades da Cúria Baquia da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval – Instituto D. Afonso, IV Conde d’ Ourém, após ter sido admitido como Confrade.

O Documentário tem na Produção Executiva o mesmo Edwin Brochin que é também o Falcoeiro da Real Confraria do Santo Condestável. A Co-Protutora é sua mulher, Julie Brochin e o trabalho conta com a Colaboração na Produção de outro Realizador igualmente premiado, Paul Perry da Paul Perry Productions e Sakkara Productions.

O projecto conta desde o início com o apoio da Fundação Histórico – Cultural Oureana e da Fundação D. Manuel II. Em Protugal a Equipa de Produção e Edição é da Produtora Crown Pictures, fundada em 2004 por Carlos Evaristo, e que chamou para a equipa deste projecto; o conhecido Realizador e Editor premiado; Carlos Casimiro e o igualmente célebre Cinematógrafo Júlio Torres.

Edwin Brochin e Júlio Torres
Insignia do Falcoeiro da Real Confraria do Santo Condestável desenhadas por Mathieu Chaine, Desenhador Heráldico do Conselho Heráldico da Fundação Oureana

O Apresentador de Televisão, Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana, é o Consultor Histórico do Projecto e também um dos Guionistas do Projecto que conta com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa, na pessoa de S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança e Conde de Ourém.

No Bar do Mestre Bernardino sito no Salão D. João I do Restaurante Medieval Oureana, Carlos Evaristo, deu a provar a Edwin Brochin o Elixir Medieval, também conhecido por Elixír da Longa Vida, uma bebida tradicional de brinde de Boas Vindas ao Castelo e cujo segredo de confecção foi confiado a John Haffert pelo Historiador Augusto de Cassiano Barreto, em 1969.

No Salão D. João I do Restaurante Medieval, provou-se Vinho Templário, produzido hoje exclusivamente para a Fundação Oureana numa quinta no Valle do Loire, na França, utilizando o mesmo processo de fabrico que vem descrito num livro manuscrito da Idade Média.

Segundo Carlos Evaristo; “Duas equipas de filmagens passaram um mês a recolher imagens nas mais conhecidas Vinículas do Norte, Cento e Sul da Península Ibérica. Este trabalho será o mais completo registo sobre a História do Vinho na Peninsula Ibérica e relata a sua produção desde os registos deixados pelos mais primitivos povos, passando pelos Fenícios, Gregos, Romanos até ao célebre IV Conde de Ourém.”

O Realizador e Editor Carlos Casimiro brinda com Vinho Xerez em Jerez.

“Foi o Primógénito da Casa de Bragança quem introduziu o primeiro Vinho Tinto em Portugal num processo que é hoje conservado na produção do Vinho Classificado de Vinho Medieval de Ourém. Foram longas semanas de filmagens para o Filme e depois uma Série de vários episódios.”

Em Portugal, a Equipa filmou em muitos locais de produção dos mais conhecidos Vinhos Portuguêses, incluíndo Caves de Vinho do Porto. Na Cidade Invicta a Equipa foi acompanhada pela Assistente de Produção Maria Castro.

A história do Vinho Ibérico também incluiu um capítulo sobre as campanhas de promoção que levaram a que certos vinhos com pouca fama local ou nacional à época, se tornassem marcas mundialmente conhecidas e representativas de Portugal e Espanha.

O Historiador e Arqueólogo Carlos Evaristo, explicou na Série que; “São os casos dos Vinhos Xerez de Jerez de la Frontera das marcas Osbourne e Tio Pepe e também do Vinho do Porto Sandeman e do Mateus Rosé. A campanha de publicidade da Osbourne de 1954 colocou cartazes com a silhueta de um touro, nos montes Espanhóis, símbolo do Vinho que hoje, após o fim da campanha continuam expostos por se ter tornando símbolo de Espanha. É o caso também do Vinho Mateus Rosé que deve muito da sua fama nos Estados Unidos da América, à tournée musical de Amália Rodrigues que patrocinou na década de1950 com uma garrafa em forma de Guitarra Portuguesa.”

Ainda no Capítulo sobre os Vinhos Ourienses, foram dados a provar, os Vinhos Terras de Oureana da Fernando Rodrigues Lda. e o Vinho da Moura Encantada. O primeiro, a marca que era servida no Restaurante Medieval Oureana desde 1970 e até 1995 e o segundo um Vinho Medieval exclusivamente produzido e engarrafado para a Fundação Oureana desde que a Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval foi criada em 2003 e passou em 2006 a ser o Departamento que gére o espaço emblemático.

Os Vinhos “Cosher” de produção Judaica, cuja origem está também muito ligada ao terceiro e ao quarto Condes de Ourém, são outro tema apresentado por Carlos Evaristo com recurso a artefactos e manuscritos históricos apresentados no Documentário de Edwin Brochin.

Carlos Evaristo e Julie Brochin preparam cenários para as filmagens no Restaurante Medieval Oureana

No Documentário, assim como na Série haverá mostra de novas tecnologias de filmagens digitais; drones, recurso a CGI e também recriações históricas.

No Castelo de Ourém, realizou-se ainda provas de vinhos antigos da Adega de John Haffert, como um Porto de 1808, outro de 1832 e provas de Vinhos Cosher Sefarditas produzidos Sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa, uns nos Estados Unidos da América, e outros, em Belmonte, no Alentejo, e que fazem parte dos Vinhos tradicionais servidos no Restaurante Medieval desde a sua criação por John Haffert em 1970.

Foi também dado a provar ao Falcoeiro Edwin Brochin, o chamado Vinho Nobre. O primeiro dessa classificação é o Rei Arduino produzido pela Vinícola Marchese Di Ivrea. Servido num corno de touro este primeiro Vinho Nobre a ser produzido do Estado de São Paulo, no Brasil, é da Safra 2019.

A Vinícola Marchese di Ivrea, localizada em Ituverava (SP), lançou o primeiro Vinho Nobre com graduação alcoólica de 15⁰ quando a Instrução Normativa nº 14, de 8 de Fevereiro de 2018, criou a figura do “Vinho Nobre”, fermentado de uva Vitis vinífera com teor alcoólico entre 14,1⁰ e 16⁰ em volume.

Edwin Brochin, o Falcoeiro da Real Confraria do Santo Condestável, já realizou um Documentário sobre este Desporto de Reis. Em 2014, a Fundação Oureana reconheceu o seu trabalho de há várias décadas como Falcoeiro, e preparou um Brasão de Armas em processo de Concessão. Foram criadas pelo Desenhador Heráldico Mathieu Chaine do Colégio Heráldico da Fundação Oureana.

A Mesa dos Cavaleiros no Salão D. João I do Restaurante Medieval Oureana

Arduino 2019, o Primeiro Vinho Nobre Produzido pela Vinícola Marchese di Ivrea em Ituverava, São Paulo

No Documentário pode-se ver que o nome de Edwin Brochin a ser conferido a um vinho Fondillón de 1944, tendo o próprio, a honra de assinar o casco número 23 C22 na Adega.

Dave Horner, Arqueólogo Sub-Aquático, fundador da R.A.H.A. (Real Associação História e Arqueologica) Departamento de Pesquisa Arqueológica da Fundação Oureana, também teve a honra de ver seu nome dado a um Vinho Xerez.

Dave Horner na Adega “Tio Pepe” em Jerez de la Frontera.

Em Setembro de 1971, por ocasião do 24º Festival Anual do Xerez em Jerez de la Frontera, Espanha, Dave e Jayne Horner passaram uma semana na Vinócola do Marquês de Bonanza tendo sido convidado de honra desse evento anual. Naquele ano específico dedicado aos EUA, Horner foi homenageado após ter descoberta de uma caixa de garrafas de xerez no navio submerso ELLA, que teve a infelicidade de encalhar contra uma maré forte e vazante do Rio Cape Fear, que teve que ser negociado para chegar ao último porto aberto ao os Estados do Sul em dificuldades durante os dias finais da Guerra Civil Americana.

Dave Horner na companhia do actual Marquês de Bonanza examina artefactos que descobriu em 1971

Este corredor de bloqueio confederado carregava uma variedade de munições de guerra e suprimentos de alimentos destinados ao General Robert E. Lee e seu exército inicial nas trincheiras frias e lamacentas ao redor de Petersburgo e Richmond. Infelizmente para o Exército do General Lee, vários navios de guerra adversários perceberam a dificuldade do ELLA e se moveram prestes a matar, destruindo o navio com sua artilharia pesada. Isso foi de manhã de 5 de dezembro de 1864.

ELLA ficou esquecida por um século, até que Dave Horner a descobriu em 1964. O achado está descrito no seu livro; THE BLOCKADE RUNNERS, publicado em 1968.
Parte da carga da ELLA era uma arca com garrafas de Xerez de Jerez, provavelmente o estoque particular do Capitão. Produzido pela Viníciola Gonzalez Byass, conforme a forma exclusíva das suas garrafas comprovo, algumas ainda com suas rolhas intactas, depois de mais de um século no fundo do mar.

Paul Perry, Dave Horner, o Marquês de Bonanza e Carlos Evaristo na Adega da Vinícola González – Byass em Jerez

Horner ofereceu algumas destas garrafas a D. Manuel Maria Gonzalez Gordon, Marquês
de Bonanza então Presidente-Executivo da empresa. A nótícia da descoberta atraiu a atenção mundial para Jerez de la Frontera, e fez as delícias de aficionados de xerez em todos os lugares. As garrafas descobertas por Horner estão hoje expostas com uma placa descritiva na sala do Museu da Vinícula Gonzaléz – Byass ainda dirigida pela família dos Marquêses de Bonanza, produtores do conhecido vinho; Tio Pepe.

Loja com o Vinho Xerez “Tio Pepe”

As filmagens para o Documentário e para a Série concluíram no Castelo de Ourém, com um capítulo dedicado a ilustrar a história de D. Afonso, IV Conde de Ourém e da sua ligação à produção do vinho, hoje denominando e calssificado como; “Vinho Medieval de Ourém”.

As cenas filmadas em Ourém incluem um Banquete Real no Restaurante Medieval Oureana filmado por José Alves da Soutaria TV e uma Prova de Vinhos Medievais filmada na Casa do Castelo por Júlio Torres.

Entronização de Edwin Brochin por D. Duarte de Bragança na Cripta do Conde.

S.A.R. D. Duarte de Bragança com Edwin Brochin junto ao Túmulo de D. Afonso, IV Conde de Ourém

Na Cripta da Sé – Colegiada de Santa Maria da Misericórdia de Ourém, réplica da Sinagóga de Tomar onde está sepultado o IV Conde de Ourém, D. Duarte, Duque de Bragança, actual Conde de Ourém e Grão Mestre das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguêsa, falou do legado de D. Afonso, que também foi o 1º Marquês de Valença, tendo entronizado Edwin Brochin como Confrade da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval, a primeira Confraria de Vinho Medieval a ser criada no Mundo, em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da história do vinho e a promoção do Vinho Ibérico.

O traje dos Confrades desenhado pelo falecido Padre John Guilbert Mariani reproduz as vestes que o IV Conde de Ourém apresenta na imagem jacente no seu túmulo e com as cores das vestes da sua efigie nos Painéis de São Vicente.

https://agc.sg.mai.gov.pt/details?id=257104&ht=

Edwin Brochin, Júlio Torres e Carlos Evaristo

Tanto o Filme Documentário “Blood of the Ancient Vine” (Sangue da Vinha antiga), como a Série com o mesmo nome, irão passar na Net Flix, Amazon Prime, Hulu, Tubi TV, Filmzie, Cinedigm, Little Dot, Xumo, para além de e outros canais de streaming com as quais as produtoras envolvidas já trabalham. O trabalho estará universalmente distribuído e os conteúdos acessiveis na Roku, Amazon Fire TV, Apple TV, Android TV, Google Play, IOS e Android Phones.

Tradução: “Wine on the Vine”

Fotos: Direitos de Autor Reservados

15 de Setembro de 2023

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Concluídos trabalhos de reparação e conservação na estátua em bronze do Monumento ao Papa Pio XII na Regalis Lipsanotheca.

O dia do Conde de Ourém, 29 de Agosto, aniversário da morte de D. Afonso, IV Conde de Ourém, foi assinalado este ano com a conclusão de trabalhos de reparação, restauro e conservação na estátua em bronze do Monumento ao Papa Pio XII na Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana.

A inauguração do Monumento decorreu a 13 de Maio de 2021, dia em que se assinalava o 75º Aniversário da Coroação de Nossa Senhora de Fátima como “Rainha do Mundo” pelo Papa Pio XII, o chamado “Papa de Fátima”.

Os trabalhos efectuados incluíram limpeza e reparação de fendas no metal, o tratamento do bronze e pintura com uma película protectora.

A estátua em bronze do Monumento é obra do Mestre Escultor Espanhol Félix Burriel e foi oferecida à Fundação Oureana pelo Prof. Moritz Hunzinger.

O Monumento desenhado por Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes foi construído com o apoio de vários admiradores e defensores do Papa internacionais, incluindo um grupo de historiadores Judeus da “Pave the Way Foundation”, numa iniciativa da Fundação Histórico-Cultural Oureana.

Imagens do antes e depois

Todos os trabalhos de conservação e manutenção em curso no Património da Fundação são realizados por uma equipa especializada chefiada pelo Conservador e Arqueólogo Carlos Evaristo. O Departamento de Conservação e Restauro está a cargo do Técnico de Restauro e Parceiro Protocolar da O.S.I.C. Jorge Gonçalves.

31 de Agosto de 2023

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