O Castelo de Porto de Mós foi alvo de obras de requalificação, acessibilidade e inclusão e foi inaugurado no passado dia 6 de Abril.
O programa teve início com uma missa de veneração das relíquias de São Nuno de Santa Maria, tendo continuação no Castelo de Porto de Mós, onde foi descerrada a placa que regista este acontecimento.
Foram, ainda, inauguradas, nesta ocasião, a Sala D. Afonso, IV Conde de Ourém e a exposição permanente “D. Afonso, IV Conde de Ourém, Vulto Ilustre da História de Porto de Mós”.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Jorge Vala, do Presidente da Fundação Dom Manuel II, Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, do Presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, da Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno e do Presidente da Fundação Histórico-Cultural Oureana, Carlos Evaristo.
Este Protocolo tem como finalidade a promoção, divulgação e desenvolvimento de atividades de âmbito cultural e científico e desenvolver o conhecimento, a cooperação, o turismo, o restauro e a manutenção de artefactos históricos ou culturais.
No decorrer da cerimónia teve, ainda, lugar a Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Município de Porto de Mós, a Fundação Dom Manuel II e a Fundação Histórico-Cultural Oureana, no âmbito de uma melhor compreensão da figura de Dom Afonso, IV Conde de Ourém, e do seu papel na história de Porto de Mós e do Castelo, com a criação de uma exposição permanente.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal, o Castelo de Porto de Mós “é um lugar de aprendizagem, um espaço lúdico de levada dignidade (…) é uma plataforma a partir da qual todo um território se torna tangível e suscetível de ser fruído (…) por isso queremos que o castelo alargue a sua capacidade de se oferecer ao público, através da evolução do projeto sensorial, que o tornará ainda mais acessível”, concluindo que “nem tudo se pode tornar acessível a todos, mas quem tem responsabilidades públicas tem o dever de tentar”.
A primeira fase da intervenção deste Monumento Nacional contemplou obras de Manutenção e Requalificação, um investimento de cerca de 250 mil euros, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, Portugal 2020, enquadrado no objetivo principal “Revitalizar as Cidades” e que assentou em trabalhos de limpeza, alteração elétrica, melhoria da eficiência energética e reparação de infiltrações.
A segunda fase da intervenção no Castelo destinou-se à adaptação a Monumento Nacional Inclusivo, com a execução de um percurso acessível, financiado pela Linha de Apoio ao Turismo Acessível do Turismo de Portugal.
Notícias –A arte e a vida de Salvador Dalí estão expostas no museu Atkinson, em Vila Nova de Gaia, até 31 de Outubro.
Depois de uma primeira exposição de grande sucesso, a “The Dynamic Eye: Beyond Optical and Kinetic Art”, em 2023, no início deste ano chegou a altura de começar a pensar na próxima. E, tendo em conta o centenário do Surrealismo, a lâmpada nas cabeças da equipa do Museu Atkinson não demorou a acender. Andreia Esteves e Tiago Feijó, auxiliados por Nicolas Descharnes – especialista em Salvador Dalí –, colocaram desde logo a mão na massa para abrir a “Universo Dalí”, que pode visitar no WOW, em Vila Nova de Gaia, até 31 de Outubro.
Como foi montar uma exposição inédita, com mais de 300 obras, divididas em nove salas? “Trabalhoso, com muito tempo dedicado à pesquisa e o envolvimento de várias instituições”, revela Andreia Esteves. Fã do pintor, diz-nos que o principal objectivo da exposição é “fazer com que o público conheça Dalí além da sua aparência excêntrica e d’A Persistência da Memória”.
Como tal, a exposição segue uma linha “mais ou menos” temporal. Arrancamos na sala “How to Become a Genius” – talento inato, Salvador Dalí começa a pintar aos dez anos, seguindo o estudo das artes na escola. Esta secção convida-nos a olhar para as suas obras mais prematuras, as origens do seu cerne enquanto artista. Logo na sala seguinte, uma das maiores, podemos compará-las aos seus primórdios no Surrealismo – guiado pelo pai do movimento, André Breton. É também aqui que temos acesso a esboços e rascunhos de algumas populares pinturas do artista, como O Toureiro Alucinógeno e A Madonna de Port Lligat.
Depois de vários anos a viver em França, em 1940 Dalí foge da guerra para os Estados Unidos da América. No terceiro núcleo da exposição, “All is an American dream”, fugimos com ele. “Na América, Dalí obtém imenso sucesso comercial e começa a fazer trabalhos publicitários para várias marcas e revistas, como a Vogue, a The New Yorker e a designer Elsa Schiaparelli”, conta-nos Andreia. Mas é na sala seguinte que se encontra uma das maiores canas de pesca da exposição.
O vínculo de Dalí a Portugal
No núcleo intitulado “o grande segredo de Salvador Dalí”, é revelada ao público a sua ligação a Portugal, quase inteiramente desconhecida até então; “mesmo para mim”, conta a responsável pelo museu. Em colaboração com a Fundação Histórico-Cultural Oureana, a equipa conseguiu obter para apresentação o esboço de um quadro ilustrativo da Aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos, história que viria, segundo Andreia, a “acordar o lado religioso de Dalí”, que começaria a pintar muitas mais cenas religiosas – várias das quais presentes nesta sala.
Segue-se a reinterpretação de “Los Caprichos de Goya”, uma série de gravuras do século XVIII nas quais Dalí pegou, acrescentando novas personagens, alterando cenários e dando o seu toque surrealista, obtendo assim uma nova composição, mas mantendo a essência, o significado e a percepção das obras originais. Uma grande antecipação para outra das principais atracções da exposição: as fotografias de Robert Descharnes, que fotografou Dalí intimamente durante vários anos, tornando-se seu amigo. “Estas imagens permitem-nos, realmente, ter uma noção diferente do pintor; da pessoa além do artista”, conta-nos a responsável.
Mas as cartas na manga não acabam por aqui: numa sala sem obras, dá-se destaque à curta-metragem Destino, feita em colaboração com Walt Disney durante a sua estadia em solo americano. É-nos ainda revelada outra camada pouco conhecida de Dalí: o seu mergulho no misticismo – “muito inspirado pela sua mulher, Gala”, diz-nos Andreia –, representado por uma série de pinturas de cartas de tarot, distribuídas limitadamente em 1984.
Acabamos em grande, com várias pinturas conhecidas do artista, assim como alguns dos seus trabalhos de escultura. Antes de ir embora, pode guardar as suas memórias da exposição num objecto – há postais, posters, meias, joalharia, entre vários outros. De 19 de Junho a 31 de Outubro, o museu Atkinson e Salvador Dalí estão de braços abertos – todos os dias, das 10.00 às 19.00. Os bilhetes ficam por 15€ para adultos e 7,5€ para crianças dos 4 aos 12.
A Fundação Oureana celebrou mais uma parceria de colaboração Cultural e desta vez com o Museu Atkinson da HILODI – Historic Lodges and Discoveries S.A.. Situado no fabuloso complexo turístico WOW – World of Wine em Vila Nova de Gaia, o Museu é um espaço de exposição moderno instalado numa antiga Quinta Vinicola.
O Protocolo que visa parcerias na organização e promoção de exposições, eventos culturais, promoção turística e edição de obras literárias, foi assinado por Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes em representação da Direção e Conselho de Curadores da Fundação Oureana e por Adrian Bridge e Rui de Almeida Sousa Magalhães em representação da HILODI, sendo testemunhas; Adriana Esteves, Margarida Evaristo e Bernardo Marquez.
A Exposição “Dali Universe”
A Exposição “Dali Universe” ou “Universo Dali” apresentará os principais marcos da vida e carreira do artista.
A exposição que reúne um acervo diversificado de obras, incluindo desenhos, esboços, pinturas, esculturas e obras comerciais e publicitárias.
A magnifica Exposição que traça de forma cronológica com peças, artefactos e textos ilustrativos, todo o percurso artístico de Dali, desde a sua infância à sua morte, é complementada por centenas de fotos da autoria de Robert Descharnes.
Um dos destaques é a seleção de fotografias tiradas por Robert Descharnes, fotógrafo francês e amigo de Dalí, entre 1955 e 1985, que oferecem um raro vislumbre da vida pessoal do artista, em momentos íntimos e no seu ambiente familiar.
A famosa bengala de Dali com a qual negociou com John Haffert o preço da pintura A Visão do inferno em Fátima (1962) “30 mil Dólares do tamanho da minha bengala. 15 mil metade do tamanho!”
São Curadores desta mostra extraordinária de trabalhos do Mestre Pintor Surrealista; Tiago Feijó e Miquel Tralach, Coordenador da Exposição, Pere Vehi, Designer; João Gomes, a Comissária da Exposição; Adriana Esteves e a Coordenadora; Marta Bravo.
O primeiro fruto desta parceria foi a cedência para a Exposição “Universo Dali” organizada pelo Museu Atkinson de peças e arte artefactos que remontam ao fundador da Fundação Oureana, John Haffert, e à encomenda da obra “A Visão do Inferno em Fátima” realizada por Salvador Dali em 1962.
A Fundação para além de ceder para a Exposição a réplica mais fiel da obra “Visão do Inferno”, também forneceu textos e fotografias inéditas e um desenho oferecido por Dali a John Haffert em 1962.
Outras obras de Salvador Dali depositadas na Regalis Lipsanotheca, tal como a escultura em bronze “O Cristo de São João da Cruz” oferecido por Glen Harte da Galeria de Arte no Hawaii, também foram emprestadas para a exposição inaugurada no Museu Atkinson a 18 de Junho e que estará patente até 31 de Outubro, reunindo 350 peças, a maior colecção de obras de arte do artista jamais reunidas numa exposição em Portugal.
1959 – 1989: A Conversão Secreta de Dalí
Dalí, bebia da fonte espiritual e mística de sua mãe, Católica piedosa e ao mesmo tempo mergulhava no mundo profano de seu pai, um advogado Catalão. Foi dessa mistura que nasceu o surrealismo especial do Mestre, estilo que manteve até à sua reconversão em 1960…
A sua arte Cristã era principalmente de inspiração bíblica e cenas da vida dos Santos com recriações recorrentes de obras dos grandes Mestres. Outras imagens recorrentes eram o desenho do Cristo de S. João da Cruz, a lenda de S. Agostinho e a saga de Don Quixote que simbolizavam o seu nobre espírito Cristão e a busca pela compreensão da sua crença enquanto vagabundo enamorado da beleza da vida e da sua Dulcineia; Gala…
Porém sua arte sacra respeitosamente profanada ou salpicada de erotismo, era vista como sacrílega para os católicos mais conservadores…
Era o caso da Mãe de Deus, a quem ele representava na sua pureza imaculada por Gala, mulher e musa. Isto até 1959, ano em que foi contactado pelo Exército Azul, para pintar a Visão do Inferno em Fátima, primeira parte do Segredo que o mundo acreditava seria revelando em 1960…
Mas o encontro com a Vidente de Fátima, levaria Dali a destruir as primeiras versões da obra para mergulhar numa busca mais profunda pela redenção, caminho que tomou entre 1959 e 1962 e durante o qual pintou imagens de Nossa Senhora sem rosto, emergindo depois a retratar sua conversão na cena infernal em que pela primeira vez dá o rosto de sua mãe, à Mãe de Deus…
Casa-se Catolicamente e dedica os últimos 40 anos da sua vida a atos de piedade, triplicando a sua arte cristã, mas mantendo porém a fachada pública de marca; do génio excêntrico e irreverente
Morre em 1984 aos 89 anos, na Festa do Casamento da Virgem e São José.
Carlos Evaristo – Perito em Iconografia Sacra
Outro contributo da Fundação está patente na Sala junto à Capela do Espaço Museológico Atkinson (antiga Quinta) que conta a história do reencontro de Dali com a sua Fé Cristã, algo que ocorreu após John Haffert ter encomendado a obra sobre a parte do Segredo de Fátima então conhecida.
Um Cocktail de inauguração da Exposição oferecido pela WOW teve lugar antes da visita guiada ao Museu e das intervenções de Nicolas Descharnes, Carlos Evaristo e Adrian Bridge.
A inauguração daquela que já é considerada a melhor exposição de Salvador Dali jamais realizada em Portugal, terminou com a assinatura do Protocolo entre a Fundação Oureana e o Museu Atkinson, ama parceria cultural que já tem outras exposições, publicações e eventos em estudo.
Acreditava-se que estava destruída há muito tempo, mas uma escultura de cera de Salvador Dalí, com um valor entre 10 a 20 milhões de dólares (9 a 19 milhões de euros), acaba de ser encontrada no cofre de um colecionador e identificada por dois Peritos de renome mundial.
O génio extravagante de Salvador Dalí (1904-1989) exprimiu-se na pintura, na gravura e na escultura. Isso é demonstrado por um surpreendente baixo-relevo em cera, executado pelo artista em 1978, recentemente redescoberto no cofre de um colecionador americano. Intitulada Lost Wax (cera perdida), representa um Cristo crucificado, tema místico do qual o artista propôs inúmeras variações. Dita perdida há quase 40 anos, a escultura foi inaugurada nesta quarta-feira, 11 de maio, pela Harte International Galleries, galeria de arte estabelecida no Havaí, por ocasião do 118º aniversário do nascimento do mestre surrealista.
Uma questão de especialização
Na verdade, foi por acaso que Glenn e Devon Harte, coproprietários da Harte International Galleries, redescobriram esta obra-prima esquecida. Tendo contactado o colecionador para lhe comprar um livro de arte, descobriram a existência deste surpreendente relevo em cera modelada nas suas coleções. Adquiriram-na então (por valor não revelado) e recorreram a Nicolas Descharnes, especialista em Dalí, e a Carlos Evaristo, especialista em iconografia sacra, para autenticar a obra. A investigação constatou que se tratava de facto de uma escultura de cera original de Salvador Dalí, conservada na caixa de Plexiglas que este tinha feito para preservar a sua forma.
Um motivo iconográfico do artista
O Estudo dos Peritos revelou que a obra é uma tradução tridimensional do Cristo de São João da Cruz, famosa pintura do artista de 1951 (guardada na Kelvingrove Art Gallery and Museum em Glasgow), e que o artista havia repetido ao longo da vida com recurso a várias formas e média. Isto seria o modelo original em cera de um tipo estatuário disponível em centenas de gravuras em bronze, prata, ouro ou platina. Dadas as dificuldades de conservação da cera, ninguém imaginava que tal modelo, feito pelo próprio artista, tivesse sobrevivido. “Embora existam aproximadamente 900 outras versões deste tema e escultura, esta versão em cera é a obra original que Dalí criou com as próprias mãos”, disse Devon Harte. Com base nas conclusões da perícia, a galeria avaliou a obra entre 10 e 20 milhões de dólares (ou entre 9 e 19 milhões de euros), uma quantia astronómica para uma escultura em cera. Atualmente está em exibição nas Harte International Galleries, no Havaí. Apesar do entusiasmo que desperta, a obra não está atualmente à venda.
Tal como a pintura de 1951, a Cera Perdida representa Cristo na cruz olhando para a Humanidade, aqui representada também por uma paisagem marítima, dominada pelo sol, sobre a qual parece navegar um barco (a Igreja). Dali terá tido a revelação deste motivo do Cristo pendente ao descobrir, em 1950, a reprodução de um desenho do santo e poeta místico João da Cruz (1542-1591). Cristo de São João da Cruz é uma das obras religiosas mais importantes de Dalí e representa o auge do seu período místico.
A Descharnes & Descharnes SARL, Arquivo Documental e Fotográfico sobre Salvador Dali, fundado por Robert e Nicolas Descharnes, acaba de assinar um Protocolo com a Fundação Oureana para estudar e divulgar o espólio do fotografo amigo de Salvador Dali.
O Legado da relação de Robert Descharnes e Salvador Dali
Secretário, fotógrafo e amigo de maior confiança do pintor surealista durante quarenta anos, Robert Descharnes, investiu desde 1950 na documentação e preparação de obras pintadas e escritos que publicou juntamente com Salvador Dalí, acumulando um arquivo de manuscritos, fotográfias, trabalhos cinematográficos e sonoros, de valor insubstituível, sobre o artista e sua obra.
Nascido a 1 de Janeiro de 1926, em Nevers, França, Robert Descharnes, trabalhou com a Polícia Judiciária Francesa, a Intepol e os sistemas judiciais de muitos países na luta contra os falsificadores de arte, tornando-se consultor sobre a autenticidade das obras de Salvador Dalí adquiridas por colecionadores, profissionais da arte e casas de leilões como Sotheby’s, Christie’s, Philipps, Butterfield & Butterfield.
Grandes Exposições de Salvador Dalí organizadas por Robert Descharnes e pela Descharnes & Descharnes nos principais Museus do mundo
Desde 1964 e até à sua morte a 15 de Fevereiro de 2014, Robert Descharnes foi comissário e conselheiro de muitas exposições de arte tendo sido nomeado membro vitálício do conselho da Fundação criada por testamento de Salvador Dali.
Suas obras fotográficas figuraram em expsoções em Tóquio, 1964; em Nova York, 1965; no Roterdão, 1970; em Baden-Baden, 1971; no Museu Nacional de Arte Moderna em Paris, 1979; e na Tate Gallery em Londres, 1980.
Organizou também 400 obras de 1914 a 1983 da autoria de Salvador Dali para a exposição no Museu de Arte Contemporânea de Madrid e o Palácio Real de Pedralbes em Barcelona 1983; em Aalborg, 1984; no Palazzo dei Diamanti em Ferrara, 1984; na Europalia, 1985; a Exposição “Salvador Dalí 1904-1989” em Stattsgalerie em Stuttgart; em Kunsthaus no Zürich; na Louisiana Museum em Copenhagen e na Montreal Museum of Fine Arts, 1989-1990; no Museu de Arte Mitsukoshi, Tóquio, Japão, 1991-92; a expopsição “Dalí, The Early Years”, na Hayward Gallery, em Londres; e na Metropolitan Museum, em Nova York, no Museu Reina Sofia, em Madrid, 1994; a Exposição “Dalí Monumental”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, 1998; “O outro Dalí”, uma exposição multimídia, na Sony Building, em Tóquio e em Osaka, 1998; e no Museu de Arte Mitsukoshi, em Tóquio e no Japão, 1999; e em Colônia, 2006.
Livros publicados por Robert Descharnes com Salvador Dali e pela Descharnes & Descharnes
Foram muitos os livros publicado por Robert Descharnes com e sobre Salvador Dali e também livros sobre outros artistas tais como Antonio Gaudi, Auguste Rodin, Honoré Daumier, Florença, Versalhes, Grécia, Os Castelos do Loire, Escultura Grega. Trabalha sobre a Índia e particularmente sobre a escultura indiana da Idade Média.
Suas principais obras Dalianas são:
Dalí de Gala (1962)
Metamorfoses Eróticas (1969)
Dez receitas para a imortalidade (1973)
Cinquenta Segredos Mágicos (1974)
Dalí, o trabalho e o homem (1984)
Dalí, a obra pintada (com G. Neret, reproduções de 1648, Benedikt Taschen Verlag, Colônia, 1993)
Dalí (com Nicolas Descharnes, 435 reproduções, 1993)
Dalí, o legado infernal (com Jean-François Marchi, Ramsay-La Marge 2002)
Dalí, o duro e o macio, esculturas e objetos (com Nicolas Descharnes, 683 reproduções, Eccart 2004)
Filmes produzidos por Robefrt Descharnes e Salvador Dali
A Batalha de Bouvine com Georges Mathieu e Lyric Abstraction, 1954
Os Capetianos em todos os lugares com Georges Mathieu e Lyric Abstraction, 1956
Quatro longas-metragens sobre Salvador Dalí:
A prodigiosa aventura da rendeira e do rinoceronte (1954-1962)
Auto-retrato suave de Salvador Dalí (1966-1972), com Jean-Christophe Averty e Orson Wells
As mil e uma visões de Dalí (1976-1977)
Dalí de Gala (1994) com Yutaka Shigenobu e Jeanne Moreau.
Robert Descharnes; O Mestre Fotógrafo
Como Fotógrafio, Robert Descharnes trabalhou não só com Salvador Dali mas também com outris grandes artistas contemporâneos, tais como: Arman Bernard Buffet, Calder, César, Chagall, Marcel Duchamp, Giacometti, Man Ray, Miro, Tinguely, Zadkine, Foujita, Willem de Kooning, Stanley William Hayter, Jean Helion, Félix Labisse, Etienne Martin, Georges Mathieu, Francis Picabia, Pierre -Yves Trémois, Fautrier, Jackson Pollock, Germaine Richier, Jean Paul Riopelle, Niky de Saint Phalle, Marc Tobey.
Em 1948 colaborou na exposição “Véhémence Confrontée” que apresentou a escola nova-iorquina a Paris e à Europa.
Nicolas Descharnes, o maior perito em obras de Salvador Dali
Após a morte de Robert Descharnes, o arquivo Descharnes & Descharnes passou a ser dirigido pelos filhos; Nicolas e Oliver Descharnes.
Nicolas que desde 1980, ajudava seu pai Robert Descharnes na classificação dos arquivos acumulados sobre seu falecido amigo Salvador Dalí, tornou-se sócio do mesmo, tendo participado na criação das obras e exposições mais abrangentes sobre o artista.
Nicolas Descharnes tornou-se ao longo dos anos no maior perito especialista reconhecido mundialmente no mercado de arte em obras de Salvador Dali.
A sua experiência, é demonstrada pelas obras publicadas com seu pai que testemunha o legado de Robert e das suas vivências com o artista durante 40 anos, o que lhe permitiu desenvolver o seu conhecimento das obras através do artista, que se tornou seu grande amigo.
O conhecimento da obra de Salvador Dalí, um artista singular, exige muito mais do que uma simples análise das suas criações e por isso Nicolas Descharne mergulhou em Port Lligat, Cadaqués, Figueras, Pubol, Paris e Nova Iorque e assim imbuiu-se de conhecimentos autênticos ao longo dos anos.
Agora, consegue detectar uma falsificação, colocando em prática o alerta dado pelo próprio Dalí a seua pai: “Descharnes, quando estiver muito bem feito, cuidado”.
Antes de falecer Robert disse sobre seu filho: “Na noite de uma longa viagem de Dalí, estou satisfeito por poder contar com Nicolas para garantir, hoje e amanhã, aos amantes do verdadeiro Dalí, a segurança do trabalho especializado.”
O Arquivo Deschares & Descharnes é regularmente consultado por profissionais do mercado de arte e pelas autoridades policiais para determinar a autenticidade de peças e sua proveniência.
“Certificamos e documentamos obras de Salvador Dali mas também Já identificamos e arquivamos diferentes estilos de falsificações, algumas das quais são notórias (Itália, Espanha e E.U.A)”, afirma Nicolas; “Todos os anos aparecem novas mãos mais ou menos ágeis. A tentação do lucro fácil para um falsificador sempre existir e infelizmente, os falsificadores têm sido desenfreados desde o início dos tempos, aproveitando a maravilha natural que temos para as obras-primas da arte. Dali não é a criança amaldiçoada, pois até obras da antiguidade foram falsificadas, sem falar no Renascimento. Nenhuma transação séria no mercado de arte é feita sem a certeza da autenticidade da obra: Sotheby’s e Christie’s, casas de leilões internacionais, consulte-nos para cada peça que lhes é oferecida. A venda de uma falsificação é punível com processo criminal. Comprar uma obra que não foi avaliada significa arriscar comprar uma falsificação. Para além da desilusão, significa arriscar perdas financeiras e envolver-se em procedimentos legais complicados e dispendiosos. Aconselhamos os amadores a terem cautela, mesmo quando o contexto de uma transação parece tranquilizador.”
Fototeca D & D e Eccart S.A.S.U.
Nicolas Descharnes é também fundador e administrador da Fototeca D&D e CEO da empresa Eccart, a empresa de expertise que certifica obras originais de Salvador Dalí.
Da sua experiência na organização de eventos dedicados a Dalí e à sua obra, possui um conhecimento dinâmico ao serviço de uma memória e olhar excepcionais para a sua investigação especializada.
A expertise requer experiência e conhecimento da obra, mas também do próprio artista. Nicolas Descharnes passou anos em Cadaquès e conheceu Salvador Dali frequentemente durante as sessões de trabalho e para ele a imagem fala por si, conta uma história, faz parte da história.
Nicolas que nasceu em 29 de Fevereiro de 1964, em Paris, França, formou-se e estudou arquitetura em Paris e cumpre seu dever de memória na Fototeca Descharnes & Descharnes.
A atividade editorial dentro do Eccart foi criada por Nicolas Descharnes em 2003.
Aproveitando a experiência adquirida em outras obras sobre Savador Dali como autor e fornecedor de ilustrações através da Fototeca DESCHARNES & DESCHARNES, esta nova etapa marcou o desejo de criar e distribuir obras especializadas sobre o mestre com total independência das editoras muitas vezes forçadas pelo mercado. leis para recusar produtos que sejam demasiado específicos.
Desta forma, é possível oferecer obras públicas dedicadas a Dali que não teriam lugar nas prateleiras das redes de distribuição geridas por editoras monopolistas. Para o Perito Nicolas e seu irmão pesquisador; é um processo de liberdade e também um dever de memória.
Os Livros publicados pela Eccart são muoitos e entre eles; Dalí (com Robert Descharnes, 435 reproduções, 1993); Dalí, o duro e o macio, esculturas e objetos (com Robert Descharnes, 683 reproduções, Eccart 2004)
Nicolas foi Editor Assistente das seguintes obras: Dalí, o trabalho e o homem (1984); Dalí, a obra pintada (Robert Descharnes e G. Neret, reproduções de 1648, Benedikt Taschen Verlag, Colônia, 1993)
Protocolo com a Fundação Oureana
O Protocolo entre o Arquivo Descharnes & Descharnes e a Fundação Oureana nasce de uma longa amizade entre Nicolas Descharnes e Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação.
Evaristo conheceu pessoalmente os Descharnes em 2010 quando colaborou na produção do documentário premiado e no livro “O Segredo de Fátima de Salvador Dali” do realizador e autor norte-americano Paul Perry. Esta obra conta a história inédita do quadro “A Visão do Inferno em Fátima” da autoria de Salvador Dali e que foi encomendada por John Haffert em 1959, tendo sido concluída e entregue ao Exército Azul em 1962.
Desde Outubro de 2012 que Carlos Evaristo colabora na qualidade de perito em iconografia sacra com a Descharnes & Descharnes sendo um consultor e colaborador permanente do Arquivo. Evaristo tem ajudado a família Descharnes na identificação positiva de muitas obras inéditas de Salvador Dali e também ajuda na denúncia de falsificações.
Para Carlos Evaristo; “O Protocolo agora assinado tem como objectivo não só reforçar essa parceria e amizade Descharnes, Perry e Evaristo mas também o trabalho que realizamos em conjunto para identificação, estudo e divulgação das obras de Salvador Dalí e particularmente aquelas vistas através da lente fotográfica de Robert Descharnes.”
Segundo Nicolas Descharnes, “O Protocolo visa também a realização de estudos e exposições de organização conjunta mantendo assim bem vivo o espírito de colaboração cristão e fraterno que existiu entre John Haffert, Robert Descharnes e Salvador Dali.
1 de Janeiro de 2024
Fotos: Direitos Reservados à Descharnes & Descharnes / Fototeca D & D / Eccart S.A.S.U / Fundação Oureana
No dia 24 de Maio de 2024 teve lugar no Salão Nobre da Academia Filarmônica de Casale Monferrato, Itália, a Sessão Solene anual do Studium, Academia de Casale e del Monferrato, uma instituição cultural fundada em 1476.
O evento começou com a saudação especial do Presidente do Senado Acadêmico S.A.S. O Príncipe D. Maurizio Gonzaga do Vodice di Vescovato, que seguidamente pediu uma intervenção à Dra. Maria Loredana Pinotti, Condessa de Cavagliá sobre o relatório das actividades do ano letivo de 2023.
STUDIUM – Uma Academia com 500 anos de História
Durante a sua intervenção a Cônsul Honorária de Portugal na República de San Marino quis lembrar que “Esta instituição há mais de 500 anos que está reservada para o que de melhor existe entre os grandes nomes da sibile humana a nível internacional, algo que também foi comprovado em Outubro de 2023, na cerimónia que teve lugar em Genebra, onde o Dr. José Ramos Horta, Presidente da República de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz, recebeu das mãos de Federico Riboldi, Presidente da Câmara do Cidade de Casale Monferrato, o Diploma de Senador Acadêmico, o que aumenta o número de Prêmios Nobel e Chefes de Estado que compõem a nossa instituição”.
Presidente Ramos Horta Homenageado
A cerimônia de entrega ao Dr. Ramos Horta ocorreu em Genebra por ali estar localizado o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que desde 1985 é membro do Studium na categoria de Senador Acadêmico. Presente na cerimónia esteve o Duque de Bragança, D. Duarte Pio de Bragança, na qualidade de Patrono da inbstituição.
A Condessa de Cavagliá também destacou que “2024 será igualmente significativo para a relevante contribuição cultural que está sendo implementada com diversas conferências na Itália.”
Falecida Escritora e Poetisa Teresa Corinna Ubertis fala através de Inteligência Artificial
Além disso, no dia 12 de Outubro de 2024, em Casale Monferrato, terá lugar uma Conferência dedicada a Teresah (Teresa Corinna Ubertis), escritora e poetisa infantil, por ocasião do 150º aniversário de seu nascimento e do 60º aniversário de sua morte.
Seguidamente a falecida Poetisa falou sobre si a todos presentes através de um programa de inteligência artificial apresentado pelo Dr. Pier Felice degli Uberti, Conde de Cavagliá.
Durante a anunciada conferência haverá também intervenções dedicadas a temas atuais no contexto das Ciências Documentais da História e ainda uma palestra sobre a usurpação do sobrenome, a partir de um exemplo multissecular relativo às falsificações e imitações do sobrenome Gonzaga e da Ordem do Redentor.
Espera-se ainda a participação organizacional de Conferências a nível nacional em Mântua, Roma, Messina e Boston.
Depois foi altura do Príncipe D. Maurizio Gonzaga da Vodice di Vescovato, apresentar uma Palestra sobre “Testemunhos em Praga de uma Relíquia Mantovana de São Longino”. Trata-se de uma Relíquia Insigne do Sangue de Cristo venerada em Mantua que um antepassado da Casa Ducal dos Gonzaga doou ao Imperado Carlos III no Século XV e que fazia parte do Tesouro Imperial de Relíquias em Praga.
EDIÇÃO 2024 DA MEDALHA DO SANTO SUDÁRIO REI UMBERTO II DE SAVOIA CONFERIDA POR MÉRITO NA PROMOÇÃO DA DEVOÇÃO, DA CIÊNCIA E DA PESQUISA (NUMISMA PRO DEVOTIONE ET SCIENTIA S.M. REGIS HUMBERTI II SABAUDIAE) Concedida sob o Alto Patrocínio das Casas Reais de Itália e Portugal
O Príncipe D. Maurício que conta com São Luís Gonzaga entre os Santos da família, convidou depois o Dr. Carlos Evaristo, perito em Relíquias Sagradas e Custos Reliquiarum para comentar sobre a Relíquia do Sangue de Cristo sobre a qual escreveu largamente no seu estudo sobre as Relíquias do Relicário do IV Conde de Ourém.
O Cônsul Carlos Evaristo falou também da Santa Síndone (relíquia vulgarmente conhecida como Santo Sudário) e que foi relíquia insigne da colecção de relíquias da Casa de Saboia doada por testamento pelo Rei Umberto II ao Papa João Paulo II.
Durante a Palestra, o Presidente da Direcção e Cofundador da Fundação Oureana, anunciou que o Prémio para a Sindonologia criado em memória de Umberto II vai este ano ser atribuído de novo em Fátima no dia 27 de Setembro por ocasião do 120º aniversário do nascimento do último Rei de Itália.
Segundo o Perito em Relíquias; “muitos sabem que o rei Humberto II de Saboia passou os anos de exílio na Vila Itália em Portugal mas o que muitos não sabem é que em Portugal dedicou muito trabalho à conservação e ao estudo do Santo Sudário no que ficou definido como Sindonologia. Após a doação da Sagrada Relíquia ao Papa após a morte de Umberto II, a Santa Sindone tornou-se propriedade, não da Igreja como instituição, mas do Papa vivente como Vigário de Cristo na Terra!”
“Foi alias em Portugal, onde o Rei renovou os laços familiares muito estreitos que existem entre as Famílias Reais de Saboia e Bragança que remontam ao tempo do primeiro Rei de Portugal que casou-se com uma princesa de Saboia”.
O Historiador Luso – Canadiano lembrou também o casamento da Princesa Portuguesa Infanta D. Beatriz, filha do Rei D. Manuel I (Emanuele I) com o Duque Carlos III de Saboia e que “foi ela quem introduziu a tradição da exibição pública do Santo Sudário por ocasião dos casamentos reais, o último dos quais foi o do Rei Umberto II.
Evaristo discursou perante um quadro a óleo de Umberto II trazido da Regalis Lipeanotheca da Fundação Oureana e que retrata o último Rei de Itália como um jovem coronel ostentando um relicário pessoal com um pedaço do Santo Sudário por debaixo da Fixa da Grã-Cruz da Ordem da Anunciata e colocado sobre uma bandeira do Reino de Itália que era hasteada na Vila Itália, residência oficial da família real Italiana em Portugal.
“Para Portugal foram trazidos os exemplares mais antigos (cópias) da Santa Relíquia da mortalha de Cristo e isto por Princesas da Casa de Saboia que casaram com Reis Portugueses. Desde a Rainha de Portugal, Mafalda di Savoia até à Rainha D. Maria Pia de Saboia, falecida no exílio em Turim na sequência da revolução de 1910. Foi ela quem mais difundiu a devoção ao Santo Sudário por todo Portugal e venerou um exemplar do Relíquia (cópia) em sua capela particular no Palácio Nacional da Ajuda.”
“Foi em Portugal que foram guardados os últimos exemplares do Sudário “Extractum Ex Originalis” um deles do Rei Carlo Alberto que viveu no exílio no Porto e as cópias de duas princesas da Saboia que se tornaram rainhas do Portugal.”
O Vigário das Ordens da Casa Real de Saboia em Portugal explicou aos presentes que em 2000, o Prêmio Umberto II para Promoção e Pesquisa sobre o Santo Sudário foi proposto pelo Chefe da Casa Real Portuguesa e em 2005 a ideia aprovada pelo Príncipe Vittorio Emanuele di Savoia.
Atribuído pela primeira vez por ocasião do 30º Aniversário da doação do Santo Sudário de Turim por S.M. o Rei Umberto II de Itália a S.S. o Papa São João Paulo II, o NUMISMA PRO DEVOTIONE ET SCIENTIA S.M. REGIS HUMBERTI II SABAUDIAE é concedido pela FIDES – Federação Internacional de Estudos Sindinológicos tendo sido apresentado pela primeira vez pelo Príncipe Emanuele Filiberto e D. Duarte de Bragança em Fátima em 2013.
No fim da Palestra o Dr. Evaristo anunciou que a próxima edição do Prémio Umberto II terá lugar em Fátima, no dia 28 de Setembro de 2024, aquando de uma Conferência sobre as Relíquias Sagradas.
Novas Admissões de Académicos no STUDIUM
As admissões de novos acadêmicos ao Studium têm sido seguidas com a novidade que permite a admissão de campeões ao nível esportivo internacional como aconteceu com Simone Campedelli, Piloto de Rally com 20 anos de experiência.
Campedelli adicionou aos seus palmares o título de Campeão Italiano de Rally Asfalto 2023 (título conquistado também em 2022 sendo 9 os seus títulos de Campeão Italiano de Rally.
Já em 2007 recebeu o prestigioso Capacete Dourado Autosprint que o torna famoso internacionalmente, tanto que em 2024 ele está disputando o Campeonato Italiano de Rally no topo da classificação.
Com ele foi recebida como Académica do STUDIUM a sua companheira de vida Tania Canton, que ostenta 4 títulos de Campeã Italiana de Rally, e a Placa Florio em 2019.
Segue-se a recepção de Paola Vivaldi, que há vários anos estuda com atitude científica a atividade literária de Teresah, Corinna Teresa Ubertis (1874-1964), autora com Filippo Tommaso Marinetti do Futurismo, amiga de Gabriele D’Annunzio, Aldo Palazzeschi, Eugenio Montale e até Giacomo Puccini cuja produção poética servirá de inspiração para o primeiro ato de Bohemian. Hoje a Academia de Cultura Bernardino Cervis organiza com cadência bienal o Concurso Teresah, e outro reservado a alunos do ensino secundário.
Por fim, enriqueceram as fileiras dos acadêmicos, o docente universitário, advogado e financista internacional Carlos Mack, e o professor Germano Catanzaro.
Ao contrário de quase todos estes tipos de instituições culturais, o Studium não exige aos seus membros taxas de admissão ou taxas anuais de associação.
No final da Sessão Solene Carlos Evaristo e Nicolas Descharnes em representação da Direcção e Conselho de Curadores da Fundação Oureana apresentaram ao Príncipe D. Maurício Gonzaga um exemplar do Livro: “The Untold Story of the Holy Shroud” da autoria de Carlos Evaristo e que reúne 30 anos de estudos inéditos sobre a história desconhecida do Santo Sudário de Turim, relíquia insigne da Casa de Saboia.
O livro “O Relicário de D. Afonso, IV Conde de Ourém – A Coleção de Relíquias Insignes da Casa de Bragança” da autoria de Carlos Evaristo, foi apresentado ao público pela primeira vez durante o IV Congresso Internacional de Nobreza realizado em Madrid pela Real Asociación de Hidalgos de España de 9 a 11 de Maio de 2024.
O livro que divulga o estudo inédito de Carlos Evaristo sobre a coleção de relíquias insignes do primogénito da Casa de Bragança foi apresentado primeiramente ao Duque de Bragança e Conde de Ourém, D. Duarte Pio de Bragança pelo Autor que no dia 9 de Maio o deu a conhecer ao público durante a Palestra que deu sobre a “Devoção às Relíquias Sagradas dos Nobres da Casa de Bragança e outras Casas Reais da Europa Medieval”.
O Congresso contou com a participação do Infante D. Pedro de Bourbon, do Príncipe Leka da Albânia e do Príncipe Maurício Gonzaga dei Vodici e Vescovato, cada um dos quais receberam um exemplar especial da obra.
Meet Paul Perry, Book Author and Documentary Filmmaker
We had the good fortune of connecting with Paul Perry and we’ve shared our conversation below:
Hi Paul, can you walk us through the thought-process of starting your business? How did you begin your career as a writer? When I was 18 years old I had the fortune of writing a story that was good enough to sell to a newspaper. It was a story about a travelling magic show that appeared at the Arizona state fair. Entertainers would blow massive fireballs by spraying lighter fluid from their mouths on to a lighted match, or use mirrors and costumes to evolve into wild animals before our very eyes. It was very low-grade entertainment, but the story I wrote was good enough to publish. When I was paid $50 by the newspaper I switched my career choice from marine biology to writing. If I could make money, travel and get a byline why wouldn’t I choose writing as a profession? As Hunter S. Thompson (Fear and Loathing in Las Vegas) declared to me later in my life, “writing is a ticket to ride. Hell Paul, who doesn’t want that?”
Can you open up a bit about your work and career? We’re big fans and we’d love for our community to learn more about your work. Over the years I have written numerous books about a variety of things, 23 books to be exacts. Maybe even 25 books. I’m not totally sure. For instance, while editing a running magazine funded by the Nike shoe company, I went to China to cover their first international marathon. I assigned Ken Kesey of One Flew Over the Cuckoo’s Nest fame to write the story about this event, and through that venture Kesey and I became friends, so much so that he authorized me to write a photo documentary about his wild LSD days with the Grateful Dead and a motley crew known as the Merry Pranksters. My work on this running magazine led me to contact Dr. Hunter S. Thompson, the creator and king of Gonzo journalism and author of Fear and Loathing in Las Vegas. Before long I asked if he would cover the Honolulu Marathon and to my surprise he said yes. At that point he was extremely unreliable, not having published anything in eight years yet taking advance payments from magazines to do so. So when his favorite illustrator Ralph Steadman offered to go along as an artist and personal motivator, I took him up on the offer and turned certain failure into a massive success, packing the magazine with Ralph’s sharp and satirical art and Hunter’s acerbic verbiage.
I took notes of the time I spent with Hunter over the next few years, and eventually wrote an unauthorized biography of Dr. Gonzo. To say he was not happy about the book is an understatement. He threatened me with death and dismemberment for writing a biography of him without asking but in the end his animas melted and renewed his old habit of making frequent three a.m. calls to talk about politics, the good old days, and what a bastard I was to write something about him that was unauthorized. He even agreed to write an introduction to On The Bus, my photo documentary about Kesey and the Merry Pranksters that ran next to a foreword by Jerry Garcia of the Grateful Dead. Throughout the years I have followed an almost schizophrenic mixture of interests, writing books about health (I became the Executive Editor of American Health magazine, so why not?), books about the paranormal (mainly near-death experiences which have earned me five New York Times bestsellers), a book about the Whydah, the only pirate ship in the world to be excavated, followed by an expedition with explorer Barry Clifford to Madagascar where we found Captain Kidd’s flagship. The finding of Kidd’s ship was enormous news in the archaeology community and a big hit with the national media. Shortly after the Captain Kidd find, 9/11 happened. I had planned to go to Egypt to follow the Holy Family Trail, the route believed to have been followed by Jesus and his family in their escape from King Herod of Israel. I decided to override my concerns about going to the middle East so soon after 9/11 and went alone despite the perceived danger. There I found no danger just a warm welcome from the Egyptians, who seemed to be as aggrieved by 9/11 as Americans were. I followed the lengthy route of the Holy Family from the border with Israel to the middle of Egypt and wrote the book Jesus in Egypt. Less than a year later when the book came out I found myself back in Egypt making a documentary film about the trail. That movie has run at least 25 times on American TV and is now available on Amazon Prime as Jesus in Egypt.
So is this where the filmmaker part of your bio comes in? Well, sort of. Several years before turning my book Jesus in Egypt into a movie, I became interested in the art work of Fritz Scholder, a native American artist famed for a style of art entitled “Super Indian,” consisting of colorful, powerful and imposing Indian braves. Fritz was as colorful as his work. Sometimes that meant literally. For example he’d wear the paint smeared shirts he wore while painting to the supermarket , looking so stylish that strangers would offer substantial amounts of money to buy the shirt right off his back. His attitude toward life can be he summed up in one quote, “I believe in everything because there are too many possibilities not to.“
I suggested doing a documentary about him and he jumped at the chance. We raised the amount of money necessary from his collectors and then travelled to his favorite haunts – Santa Fe, New York, and Paris – knitting it all together with scenes of him working in his Scottsdale, Arizona studio. For the fine narration of Pulitzer Prize winner N. Scott Momaday, Fritz traded a painting.
The film ran on the Public Broadcasting System under the title Painting the Paradox. It was like a Fritz painting, a strange and somewhat abstract piece of work, and the network was thrilled to air it. If you want a copy of that video, contact me at: pperry87@cox.net
My interest in filmmaking has expanded. In between writing books, I have written and directed a number of documentaries on a variety subjects. These are available on Amazon Prime and other streamers:
Afterlife, a documentary about near death experiences, told largely through the eyes of those who have nearly died and come back to tell stories of out of body events, meeting with dead relatives, seeing magnificent being of Light, and other glimpses of eternity. To add scientific heft to a mystical subject were deep interviews with Raymond Moody, MD, the researcher who named and defined the near-death experience, and Jeffrey Long, MD, one of the founders of The Near-Death Research Foundation. The film was primarily shot in New Orleans, the city treated to a near-death experience by hurricane Katrina.
Dali’s Fatima Secret, a true story of Salvador Dali’s painting of the vision of Hell, one of the horrific visions seen by the three shepherd children in Fatima, Portugal. The Fatima visions were and remain earth-changing event for Catholics. It was also a life-changing event for the great surrealist himself. He went from being an atheist to a true believer as result of this painting. We interviewed Amanda Lear, Dali’s girlfriend, as well as Robert Descharnes, Dali’s late and great photographer for 40 years. Dali’s Fatima Secret can be seen on Amazon Prime, Tubi and other streamers. The story itself can be read in the book I wrote of the same name. As a side-note, I was knighted for this film by his highness the Duke of Braganza of Portugal and made the official filmmaker of the Portuguese Royal House.
Secrets & Mysteries of Christopher Columbus is a film that challenges the history of the controversial explorer. And I mean it really challenges his history, questioning where he was born, his parentage, his relation to royalty, even his religions. All of this was done with the stealthy examination of his DNA by Jose Lorente, former FBI and now head of the CSI department at Granada University of Spain and interviews with descendants of kings and explorers, including those of King John of Portugal, Vasco da Gama and even Christopher Columbus. I only agreed to do this film because a Vatical relic expert, Carlos Evaristo, kept using the secret history of Columbus to make the point that “all that we read in history books is not true.” We followed his lead and he was probably correct.
So what’s next on your agenda? I have a new book out right now from Simon & Schuster/Beyond Words, PROOF OF LIFE AFTER LIFE: 7 Reasons to Believe There Is an Afterlife. It is the sixth book I have written with Raymond Moody, MD, PhD, the researcher who named and defined the near-death experience. This book explores shared death experiences, which do indeed prove that consciousness survives one’s bodily death. I know Proof is a big word, so trust me when I say we have the research and case studies to earn that title.
And yes, I am beginning production on a movie about this book as well, my second about near-death experiences since Afterlife. There is tremendous interest in the subject of death, largely, I suspect, because of the pandemic and the millions of loved ones lost to that terrible disease. I venture a guess that hardly a day goes by when we don’t think about death and that age old question: What happens when we die? But whatever the reason for their interest, people are beginning to see that life is like money: No matter how much they have, they are always wondering where it goes and will they get more. Death is one of mankind’s most persistent concerns, and those who research it through near-death experiences are reaching some important conclusions.
There is tremendous interest in the subject of near-death experiences these days, that’s for sure. Do you have any other plans for that subject area? I do. Over the years my co-authors and I have been able to reacquire the right to our books from our publishers. Now I have assembled a half dozen of those books and started a publishing company, www.glimpsesofeternity.com. This is a highly-specialized publishing company that deals with afterlife subjects. Right now this company deals with the classic authors in the field, including Raymond Moody, MD, PhD, Melvin Morse, MD, Dannion Brinkley and others. But I am interested in bringing more books on this subject to market. There are many great writers out there on this subject and I would love to hear from them. Contact me through www.paulperryproductions.com .
Who else deserves some credit and recognition? A lot of people deserve credit because no one becomes successful alone. First on my list is my wife, Darlene Bennett-Perry, who is truly a North Star. My agent and longtime friend Nat Sobel deserves credit for his guidance, my publishers Michele Ashtiani Cohn and Richard Cohn at Beyond Words/Simon & Schuster for taking my books under their wings. And on and on. There is a long list of people who have been helpful in my life because for each of us it takes a village.
O Presidente do Conselho de Curadores da Fundaçao Oureana e Fundação D. Manuel II, D. Duarte Pio de Bragança, de visita ao Estado do Vaticano, foi condecorado pelo Inspector-General da Policia Vaticana, Comandante Domenico Giani, com a Medalha de Ouro do Corpo della Gendarmeria dello Stato della Città del Vaticano.
O Duque de Bragança e Conde de Ourém, retribuiu a honra ao condecorar o Estandarte da Polícia Vaticana com a Medalha de Mérito da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Recordamos que o Senhor Dom Duarte é afilhado de Baptismo de Sua Santidade o Papa Pio XII, de Venerável Memória, e reconhecido pelo Protocolo da Casa Pontifícia, do Estado do Vaticano e pelas Ordens da Santa Sé; Ordem Soberana de Malta e Ordem do Santo Sepulcro, como o indiscutível Chefe da Família Bragança e da Casa Real Portuguesa.
Ao Inspector-General da Policia Vaticana, o Comandante Domenico Giani, que já é membro da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Real Ordem e Irmandade de São Miguel da Ala, D. Duarte pessoalmente conferiu a Ordem da Cruz de Mérito da Casa Real Portuguesa no grau de Cavaleiro Grã-Cruz.
A Medalha de Ouro do Corpo della Gendarmeria dello Stato della Città del Vaticano, foi também conferida ao Presidente da Direcção da Fundação Oureana, Carlos Evaristo, pelos seus reconhecidos serviços para com esse corpo Policial aquando de vários eventos Pontifícios internacionais.
Agradecimentos ao Nobile Alessio Butti e ao Conde Prof. Giuseppe Tedeschi que organizaram e Patrocinaram a visita do Duque de Bragança ao Vaticano.
29 de Julho de 2018
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Fontes: Corpo della Gendarmeria dello Stato della Città del Vaticano / Fundação Oureana
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As Celebrações em honra de São Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Condestável do Reino, III Conde de Ourém e Fundador da Casa Real e Ducal de Bragança, foram organizadas, pelo segundo ano consecutivo, pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, tendo como convidado especial, S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança e Conde de Ourém, Condestável-Mor Honorário da Real Confraria do Santo Condestável, que também esteve m representação do Conselho de Curadores das Fundações Oureana e D. Manuel II.
As Celebrações em honra do Patrono das Forças Armadas, tiveram lugar durante 5 e 6 de Novembro e contaram com uma representação da Real Confraria do Santo Condestável / Fundação Oureana e a presença já habitual do Busto – Relicário de São Nuno da Regalis Lipsanotheca em Ourém, presente na Missa Solene celebrada por D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense.
O programa das celebrações deste ano incluíram uma Palestra, um Concerto, uma Parada Militar, concluindo com um almoço oferecido aos convidados pelo General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Nunes da Fonseca.
A Missa da Festa de São Nuno de Santa Maria foi celebrada no Santuário da Padroeira em Vila Viçosa por D. Rui Valério.
Foi no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, que no dia 5 de Novembro pelas 10:30 da manhã foi celebrada a Missa da Festa do Santo Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria, Patrono das Forças Armadas de Portugal.
As comemorações foram organizadas pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas com o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação Casa de Bragança, do Santuário da Padroeira e do Seminário São José.
“A Missa Solene foi um momento de reverência a São Nuno de Santa Maria, uma figura histórica importante de Portugal. Esta celebração religiosa foi uma oportunidade para destacar o legado e a devoção a São Nuno de Santa Maria, que desempenhou um papel significativo na história militar e religiosa de Portugal.”
“No Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa, estiveram presentes; o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca; Dom Duarte Pio de Bragança, todo o executivo Municipal liderado pelo Presidente Dr. Inácio Esperança entre outras entidades civis e militares que desejaram prestar homenagem a São Nuno de Santa Maria”.
“As comemorações demonstram a importância da história e da cultura de Portugal, bem como a ligação entre as Forças Armadas e a Fé. A preservação das tradições e valores nacionais é fundamental para manter viva a herança de figuras como São Nuno de Santa Maria, que continuam a ser uma fonte de inspiração para o povo Português.”
D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense salientou os valores espirituais e o espírito de sacrifício de São Nuno e também a sua devoção à Virgem Santíssima, cuja imagem em Vila Viçosa mandou fazer na Inglaterra aquando do restauro do Santuário no Século XV. D. Nuno era o Chefe de Estado Maior no seu tempo e a segunda pessoa mais poderosa do Reino a seguir ao Rei.
A Eucaristia presidida por D. Rui Valério, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, teve transmissão directa na RTP1 e foi também transmitida pela Rádio Campanário de Évora.
Ao final da tarde, o Historiador do Exército e Membro da Real Confraria do Santo Condestável, Coronel Américo Henriques, lecionou na Igreja de Santo Agostinho, uma Palestra de evocação de D. Nuno Álvares Pereira, seguida do Concerto da Banda Sinfónica do Exército com a participação da Soprano Carla Martins.
Vila Viçosa é, desde 2022, por decisão do antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, (Membro Alcaide da Real Confraria do Santo Condestável) o local escolhido para as cerimónias oficiais das Comemorações evocativas anuais do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria, por ocasião da sua Festa Litúrgica; 6 de Novembro.
Organizadas pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, com o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação da Casa de Bragança e do Seminário São José, as comemorações deste ano terminaram na segunda-feira dia 6, com uma Parada e Cerimónia Militar, no Terreiro do Paço, cerimónia esta presidida pelo General José Nunes da Fonseca, Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
(Foto: Forças Armadas)
Ao final da tarde, o Coronel Américo Henriques deu uma Palestra de evocação de D. Nuno Álvares Pereira, seguida do Concerto da Banda Sinfónica do Exército com a participação da Soprano Carla Martins.
“Decorreu no Terreiro do Paço de Vila Viçosa, na manhã do dia 6 de Novembro, a Cerimónia Militar de homenagem ao Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira. Presidida pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, a cerimónia teve como momentos marcantes a entoação do Hino Nacional pelas Forças em Parada, em conjunto com 140 crianças do agrupamento de escolas de Vila Viçosa, seguindo-se a Cerimónia de Homenagem aos Mortos, e, a encerrar, a Condecoração de um Antigo Combatente.”
As comemorações de homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, Patrono do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) foram da organização do Estado-Maior-General das Forças Armadas, e tiveram o apoio do Município de Vila Viçosa, da Fundação da Casa de Bragança, do Santuário da Padroeira e do Seminário São José.
Após a Cerimónia, o General Nunes da Fonseca, em declarações aos jornalistas, fez o balanço das comemorações deste ano de 2023 começando por dizer que “as forças Armadas estão muito satisfeitas pela forma como decorreram as cerimónias.”
Ainda assim, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considera quem melhor poderá avaliar o sucesso destas comemorações “serão os Calipolenses e as pessoas que decidiram associar-se a estas cerimónias.”
Na sua opinião, sublinha “creio que foram bem sucedidas; é uma extensão e uma ampliação do que o ano passado foi realizado e estamos todos satisfeitos.”
“Interpretando o sentimento do Povo e dos Calipolenses sinto que este acontecimento está bem conseguido” realçou o General que assegura ainda que estas comemorações, nos próximos anos, se irão manter em Vila Viçosa.
A este propósito, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas sublinha “é uma tradição que passa a estar inscrita no nosso calendário anual.”
Sobre São Nuno de Santa Maria, o General Nunes da Fonseca evidenciou tratar-se de “um homem muito inspirador , um Herói Nacional e um grande militar e também um homem de fé, um elemento fundamental da nossa história militar e da nossa portugalidade; viveu do Séc. XIV para o Séc. XV mas perdurará para sempre.”
6 de Novembro de 2023
TEXTOS: Fundação Oureana, Augusta Serrano e Forças Armadas Portuguesas