Fundação recorda Capelão que ensinou Elvis Presley a rezar o terço e fez dele um crente nas Aparições de Nossa Senhora de Fátima

Monsenhor General Thaddeus F. Malanowski mostra uma foto no livro tirada com Elvis no seu livro de memórias.

Poucos conhecem a história do Monsenhor Thaddeus F. Malanowski, mais conhecido por “Padre Ted” ou “Tio Ted”.

Era devoto de Nossa Senhora de Fátima, Capelão do Exército Azul e Capelão Honorário da Fundação Oureana. Mas era também conhecido na altas esferas do Exército Americano por ter sido Brigadeiro-General Vice-Chefe dos Capelães do Exército dos Estados Unidos, o primeiro Americano de ascendência Polaca, a ocupar essa posição e a pessoa que ensinou Elvis Presley a rezar o terço, tendo feito dele um crente nas Aparições de Nossa Senhora em Fátima…

Monumento ao General Thaddeus Kosciuszko

O eterno “Padre Ted”

O Monsenhor Malanowski nasceu em 30 de Novembro de 1922, um dos 14 filhos de Thomas e Sophie (Goscienski) Malanowski, uma casal de Polacos que emigraram para os Estados Unidos. “Tadeu” foi assim baptizado em homenagem ao famoso General Polaco e patriota Americano Thaddeus Kosciuszko, fundador do prestigiado Colégio Militar de West Point. É irónico que “Ted” como era conhecido pelos amigos, se iria tornar também num General, e o primeiro General Americano de ascendência Polaca.

Nativo da Paróquia do Santo Nome de Jesus de Stamford Conneticut, o Padre Ted foi ordenado Sacerdote Católico Diocesano da Arquidiocese de Hartford a 15 de Maio de 1947, tendo-se consagrado dois dias antes a Nossa Senhora de Fátima. Ficou incardinado na Diocese de Norwich quando essa foi criada em 1953 e serviu em sua Paróquia natal na Igreja do Santo Nome de Jesus em Stamford, antes de se tornar Capelão do Exército e após sua aposentadoria do ministério ativo.

Elvis não era Católico mas assistia a Missas do “Uncle Ted

Como Capelão serviu o Exército dos Estados Unidos por mais de vinte e cinco anos tendo sido comissionado como Oficial do Exército em 1949.

Durante a Guerra Fria, entre 1951 a 1954, serviu na NATO como membro da 43ª Divisão de Infantaria e foi destacado para várias bases dos Americanos durante duas décadas tendo passado também pelos Açores e parado em Lisboa para visitar o Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

No seu cargo de Vice-Chefe dos Capelães do Exército Americano conheceu muitas celebridades Católicas que actuavam para os militares nos teatros de guerra tais como Bob Hope e Bing Crosby. Conheceu também muitas personagens Católicas conhecidas como Apóstolos de Fátima que promoviam o uso do Rosário e Escapulário entre os Militares; o Arcebispo Fulton J. Sheen, o Padre Patrick Peyton, a Madre Teresa de Calcutá e os fundadores do Exército Azul; o Monsenhor Harold Colgan e John Mathias Haffert.

Em plena Guerra Fria, foi nomeado para o Quartel-General do Exército dos Estados Unidos na Europa situado na Alemanha Ocidental sendo depois nomeado Vice-Chefe dos Capelães com o posto de Brigadeiro-General, cargo que ocupou até sua aposentadoria em 1978.

Elvis Presley e o Padre Ted na Base Americana na Alemanha

O Director Espiritual de Elvis

O “Padre Ted” começou a servir como Capelão Assistente de Posto em Fort Benning, Geórgia e, em 1956, foi designado para a 3ª Divisão Blindada em Fort Knox, onde ainda jovem padre conheceu um jovem recruta de nome Elvis Presley que já havia começado a ganhar fama internacional como cantor de Rock n’ Roll.

Não tardou que a divisão “C” do Comando de Combate fosse enviada para a Europa, permitindo assim que o Padre Ted e Elvis se conhecessem melhor e se tornassem amigos.

Nas suas memórias o Tio Ted como era conhecido pelos Militares não Católicos, escreveu; “Um dia Elvis Presley entrou no meu escritório na Capela da base na Alemanha. Perguntou-me se eu conhecia o Padre em Memphis, Tennessee, que visitava sua mãe todos os dias no Hospital antes de sua morte. A familia de Elvis era Batista e os Capelães Protestantes estavam atrás dele para cantar no coral. Mas acho que ele procurou- me para falar sobre a sua mãe.”

Durante a reunião Elvis abriu a sua carteira e mostrou ao Capelão uma foto do túmulo de sua mãe em Memphis e sob a qual havia colocado uma enorme estátua do Sagrado Coração de Jesus.

“Isso levou-me a crer que sua mãe poderia ter morrido Católica, tendo sido batizada no Hospital pelo Capelão. Elvis não frequentava a igreja, mas acredito que ele queria se conectar com sua mãe dessa maneira e aprender mais sobre o que uma vez foi a Fé dela.”

Para confortar Elvis no seu luto, o Capelão Malanowski começou por dar ao cantor alguns panfletos do Exército Azul que recomendavam o uso do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo pelos militares e a recitação do Terço do Rosário. Elvis apreendeu mesmo a rezar o terço e por vezes juntava-se aos outros Militares Católicos em momentos de oração. Mas apreendeu também, segundo John Haffert, a história das Aparições de Fátima sendo crente na sua veracidade, afirmando “É maravilhosos como Deus faz destes Milagres.”

O “Tio Ted”e as Devoções predilectas de Elvis

Elvis, que estava já no topo da fama internacional, era segundo o “Uncle Ted”; um jovem bonito, caloroso, de coração aberto e amado pelas tropas.” Elvis era devoto mas levava a sério a sua missão como soldado e trabalhou duro durante o tempo que esteve no exército.”

Um fim de semana, Elvis convidou o “Tio Ted” para conhecer seu pai Vernon Presley e seu tio Walter que juntamente com alguns membros da sua banda vieram para o visitar na Alemanha. Elvis alugou o último andar de um hotel local, onde ele e os membros de sua banda tocaram alguns números em privado para o amigo Capelão.

O Padre Malanowski ficou na unidade de Elvis até 1960, quando retornou aos Estados Unidos para participar em Cursos de Formação da Companhia para Capelães em Fort Slocum, Nova York, mas nunca deixou de manter contacto com o Rei do Rock n’ Roll dando-lhe conselhos nos problemas da vida e direcção espiritual até à morte do cantor em 1977.

É de recordar que outro assunto Católico que fascinou Elvis Presley desde esses tempos com o “Tio Ted” na Alemanha, era a Santa Síndone ou o Santo Sudário de Turim. Este é o alegado lençol que e amortalhou o corpo de Cristo do Túmulo e no qual ficou miraculosamente impresso, a imagem do Crucificado.

Quando Elvis morreu de enfarte na casa de banho da sua casa, vítima de um enfarte provado por excesso de medicação, foi descoberto que pouco antes de falecer havia estado a ler um livro sobre essa Sagrada Relíquia da Cristandade, e ao que se diz, oferecido por um Capelão Católico seu amigo, muito provavelmente o “Tio Ted”.

Em 2002 pelo 25º Aniversário da morte de Elvis Presley, o Presidente da Direcção da Fundação Oureana, Carlos Evaristo, contactou o Monsenhor Ted Malanowski a fim de ver a sua disponibilidade para vir a Fátima celebrar uma Missa durante a qual seria apresentado ao público o tema “The Miracle of the Rosary” de Nossa Senhora de Fátima que Elvis havia gravado em 1971. O Monsenhor Malanowski não podia comparecer por motivos de agenda mas em conversa com o Capelão da Fundação Oureana, John Guilbert Mariani manifestou o seu apoio à iniciativa de se celebrar uma Missa na Igreja Paroquial de Fátima pelos artistas do mundo inteiro. Em defesa da iniciativa que veio a ser criticada por alguns grupos Católicos, o Padre Ted relembrou que em Memphis, terra natal de Elvis, todos os anos pelo aniversário da sua morte, são celebradas Missas Memorias em várias Igrejas tal como a Igreja Católica de São Paulo. Malanowski explicou que as Missas em vez de serem por alma do falecido que não era Católico, são celebradas em acção de graças a Deus pela vida e dotes musicais do artista que partilhou os mesmos com todos nós.

Promoção do Padre Ted a Brigadeiro – General em 1974

Promoções e Distinções

O Padre Ted estudou no U.S. Army War College e depois formou-se no Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas. Seu treino avançado levou a muitas missões e promoções no exterior até 1973, quando regressou ao USAREUR e ao Quartel-General do Sétimo Exército como Vice-Capelão e Capelão Delegado do Chefe da Arquidiocese para os Serviços Militares, o Cardeal Terence Cooke.

No mesmo ano o Padre Ted foi nomeado Prelado de Sua Santidade o Papa Paulo VI com o título de Monsenhor.

A 22 de Janeiro de 1974, foi nomeado pelo Presidente Richard Nixon para ser o cargo de Vice-Chefe dos Capelães do Exército com o posto de Brigadeiro-General. A cerimônia de promoção teve lugar em Heidelberg, na Alemanha, e foi presidida pelo General Michael S. Davison, Comandante-em-Chefe do Exército dos EUA na Europa e do Sétimo Exército.

Entre as muitas distinções que recebeu conta-se a Legião do Mérito, a Medalha de Serviços Distintos do Exército, a Medalha de Serviços Meritórios e a Medalha de Comenda do Exército com dois conjuntos de folhas de carvalho.

No Ano Santo 2000, o Monsenhor Ted foi proposto por John Haffert, ao abrigo do Protocolo Regina Mundi 2000, para membro e Capelão Honorário da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, uma das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa. Nessa altura foi também nomeado Capelão Honorário da Fundação Oureana.

Trabalho Apostólico e Missionário

O Padre Ted também era conhecido por ser um apóstolo de Nossa Senhora de Fátima e pelo seu zelo Missionário. Fez grandes contribuições para o Hattian Health Foundation, tendo feito parte do Conselho de Administração da Haitian Health Foundation desde 1985 até seu falecimento.

O Padre Malanowski no Haiti junto a uma das casas que construiu

Construiu com o seu dinheiro uma Capela e várias residências para os pobres no Haiti e ajudou muitas outras organizações de assistência social a operarem nas missões.

Devoto de Nossa Senhora e da Divina Misericórdia, o Monsenhor foi nomeado Capelão do movimento Cavaleiros de Colombo para o Conselho de Santo Agostinho nº 41 da Shippan Avenue em Stamford Connecticut, onde serviu fielmente seus camaradas por mais de uma década.

O Monsenhor Malanowski em conversa com São João Paulo II

Sendo Polaco de ascendência o Monsenhor Ted Malanowski tinha uma especial devoção para com a Virgem Santa Maria, a Mensagem de Fátima, a Divina Misericórdia e pelo Papa Polaco São João Paulo II que conheceu pessoalmente e com quem correspondia e aconselhava em assuntos de ordem militar e particularmente durante a revolução do movimento “Solidariedade” liderado pelo Lech Walesa.

Defensor de causas humanitárias, e opositor do aborto e da eutanásia, apoiou através de Eduardo James Moran e Mary Mc Carthy, o movimento pela vida Português chefiado por Carlos Evaristo durante a campanha do primeiro referendo em 1998. Juntou-se assim à Santa Madre Teresa, à Vidente de Fátima Irmã Lúcia e a John Haffert.

Neste campo liderou vários movimentos pela vida incluindo aquele que defendia que a jovem Terri Schindler Schiavo que ficou em estado vegetativo após uma paragem cardíaca, devia de ser mantida viva contra a decição do marido de desligar as maquinas que a mantinha viva.

Terri Schiavo e a mãe

Durante a longa batalha legal travada entre o marido e os pais de Terri, o Monsenhor Ted Malanowski foi nomeado Capelão da paciente pelo Tribunal tendo dedicado uma boa parte da sua biografia “Sacrifice for God and Country” ao tema do verdadeiro valor da vida humana. Terri acabou por falecer de complicações respiratórias em 2005.

O Monsenhor foi lider do movimento Terri Schiavo

A autobiografia do Monsenhor Malanowski, publicada em 2007, fala de um Padre e Capelão Militar que ascendeu ao posto de Brigadeiro-General do Exército dos EUA, reflectindo sobre suas experiências como Sacerdote e Soldado Cristão. Fala também dos seus deveres Sacerdotais para além do Serviço Militar que inclui relatos do trabalho e apoio Missionário.

O Monsenhor Ted Malanowski conheceu vários Presidentes dos EUA, líderes espirituais como Martin Luther King e Malcom X e altas figuras da Igreja Católica como São João Paulo II, a Santa dos Pobres Madre Teresa de Calcutá, o Papa Pio XII, o Cardeal Cooke, o Cardeal Spellman e até a Mística Alemã Venerável Teresa Neumann. Ficará porém conhecido mais conhecido nos Estados Unidos da América por ter sido Capelão de Elivis Presley durante o tempo em que o cantor cumpriu o serviço militar nos Estados Unidos e na Alemanha.

O Padre Ted como foi sempre tratado pelos amigos celebrou o 70º aniversário de sua ordenação sacerdotal, a 28 de Maio de 2017 na Igreja do Santo Nome de Jesus.

O Monsenhor Ted com seu irmãos

Monsenhor Thaddeus F. Malanowski viveu seus últimos anos desde 2009 na Catherine Dennis Keefe Queen of the Clergy Residence, uma Lar para Sacerdotes em Stamford.

Faleceu Santamente a 23 de Janeiro de 2020 rodeado por sua família. Tinha 97 anos.

Foi sepultado no cemitério de São João de Darien. Em Ourém a Fundação Oureana vai dedicar um
Cenotáfio Memorial em sua honra recordando a sua devoção a Nossa Senhora de Fátima a sua dedicação ao próximo, o seu espirito de apostolado e de Missão e a sua acção em prol dos valores da vida.

Sua Alteza Real o Duque de Bragança, Dom Duarte Pio concedeu, a título póstumo, o grau de Cavaleiro Grã-Cruz com Colar ao Monsenhor Thaddeus F. Malanowski com o título Capela-mor Honorário da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala da Arquidiocese Militar das Forças Armados dos EUA.

23 de Janeiro de 2020

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Pesquisa da Fundação Oureana comprovou que “Elvis Presley gravou canção dedicada a Nossa Senhora de Fátima” em 1961

Elvis e o Milagre do Rosário de Nossa Senhora de Fátima.
Quadro a óleo do Mestre Henrique Mourato.
Colecção Instituto Elvis Presley (Fundação Oureana)

“Está confirmado que Elvis Presley gravou uma canção dedicada a Nossa Senhora de Fátima“, afirmou o Pesquisador Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana, quando revelou esse facto inédito pela primeira vez ao Mundo, a 12 de Maio de 1998, numa reportagem transmitida no Noticiário da RTP 1 / RTP Internacional. O Comentador e Especialista em assuntos de Fátima da estação estatal havia sido alertado em 1989 para cópias de gravações originais de 1961 num arquivo pessoal de Armantine Keller, uma octogenária dos EUA. Mas as mesmas eram gravações caseiras, de fraca qualidade, feitas de cópias em 1990 e por isso levantavam sérias dúvidas de autenticidade… As bobines de onde foram gravadas tinham sido alegadamente feitas a partir das originais em1968 usando um gravador portátil. Pensava-se que eram as originais mas não eram pois as fitas originais foram gravadas em 1961 por (Jesse) Lee Denson quando o mesmo visitou Elvis Presley na sua mansão em Graceland e ambos decidiram improvisar o tema “The Miracle of the Rosary (of Our Lady of Fátima.

Em 1995, Evaristo foi novamente alertado pela Ex-Funcionária da CIA, para a existência das cópias originais dessas gravações e também correspondência que comprovava várias ligações do Rei do Rock n’ Roll a Fátima. Posteriormente, Evaristo contactou o Compositor Norte Americano Lee Denson que vivia num Lar de Terceira Idade em Memphis, Tennessee, EUA, e esse amigo de infância de Elvis, não só confirmou todos os factos, como doou à Fundação Oureana as gravações e documentação inédita, oferecendo os direitos de autor sobre as mesmas à Fundação criada por John Haffert, pai do Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima. Hoje estes e outros artefactos de Elvis Presley, fazem parte do Arquivo do Instituto Elvis Presley, Rei do Rock n´Roll da Fundação.

O texto que segue baseia-se numa reportagem do Correio da Manhã de 13 de Agosto de 2002

Elvis canta para Nossa Senhora de Fátima. Quadro a óleo de Henrique Tigo. Colecção Instituto Elvis Presley (Fundação Oureana)

Elvis Presley gravou canção dedicada a Nossa Senhora de Fátima

Segundo Evaristo, a ligação de Elvis Presley a Fátima vai mais longe. “Por exemplo, foi entre os dias 12 e 15 de Maio de 1971 que Elvis Presley esteve no estúdio a gravar o disco “Elvis Now”. Entre as inúmeras músicas que tinha à sua disposição, houve uma que o Rei do “Rock’n’Roll” fez questão de utilizar: “The Miracle of the Rosary”, de Lee Denson, uma das pessoas que mais o ajudou quando começou a carreira.

O Milagre do Rosário de Nossa Senhora de Fátima

A Canção, dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, foi escrita em 1960, quando Denson se aproximou do Catolicismo. Mas a história de “The Miracle of the Rosary” (O Milagre do Rosário) só foi confirmada a Carlos Evaristo há pouco tempo pelo autor da letra e da música e isto após uma antiga funcionária do FBI de nome Armantine Keller ter alertado o Pesquisador para esse facto (e ter redescoberto Denson a residir num lar de terceira idade em Memphis).

Lee Denson e Mary Denson

A história começa com o casamento de Lee com Mary. Ele pertencia à Igreja Baptista e ela era uma fervorosa Católica, que rezava todos os dias o terço, conforme Nossa Senhora de Fátima tinha pedido quando apareceu aos três pastorinhos na Cova de Iria, em 1917. Só que começou a descurar a fé, devido às inúmeras viagens que o marido – músico profissional – era obrigado a efectuar.

O terço que uma amiga lhe trouxe de Fátima chegou mesmo a desaparecer. Apesar de ter vasculhado a casa de alto a baixo, Mary não o encontrou. Até que, na noite de 13 de Outubro de 1960, quando o casal regressou a casa, após mais um concerto de Lee, o terço apareceu: estava aberto no seu estojo, em cima de uma almofada na cama.

Ficaram perplexos…

Tinham a certeza de que ninguém tinha entrado em casa enquanto estiveram fora. Mas resolveram dormir. Porém, a meio da noite, acordaram de repente: Mary, através de um toque suave nos lábios, e Lee, por causa de um som que se assemelhava a um sino. Sentiram ainda uma força eléctrica passar pelos corpos enquanto dormiam. Trocaram impressões sobre o que havia sucedido. Concluíram que só podia ter sido um milagre. Mary atribuiu-o logo a Nossa Senhora de Fátima. Lee, que não era Católico, passou a ser crente – embora só tivesse sido baptizado em 11 de Julho de 1964 – e juntou-se à mulher quando esta rezou o terço.

Na manhã seguinte, resolveram ir à missa. E ouviram o padre dizer que Nossa Senhora de Fátima todos os dias opera milagres na vida de cada um e que poucos lhe agradecem, ou param para pensar no que lhes aconteceu. Tentaram discutir o tema após a cerimónia religiosa e não o conseguiram. Segundo Lee, ele e a mulher foram os únicos a ouvir tais palavras. Cada vez mais perplexo, o músico não voltou a dormir descansado. Só o passou a fazer depois de ter escrito uma música dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Quando pensou num artista que a gravasse, de modo a dar uma grande projecção a Fátima, Denson pensou no amigo Elvis Presley, que na altura já era uma das maiores celebridades da música mundial. Contudo, decidiu esperar até 1967, ano do 50.º aniversário das Aparições de Fátima, aproveitando também a vinda do Papa Paulo VI a Portugal.

Rótulo do primeiro LP de 1960

Lee conversou com o amigo, mas este respondeu-lhe que tinha a agenda demasiado preenchida. A canção esteve na gaveta até 1971.

Denson, entretanto, abandonou a carreira artística para se dedicar à igreja, em Memphis. Em 1978 cantou “The Miracle of the Rosary” numa missa. A igreja encheu-se de perfume de rosas, perante a estupefacção dos fiéis, entre eles o Arcebispo Panamiano Tomas Clavel, que considerou aquele sinal como algo“milagroso”.

Algum tempo depois, o Papa Paulo VI, abençoou a canção para que todas as pessoas que a ouvissem, cantada por Elvis Presley ou por Lee Denson (num disco editado por John Haffert Co-fundador do Exército Azul e Fundador da Fundação Oureana) recebam uma bênção Papal.

Uma Guitarra em vez de bicicleta

Lee Denson conheceu Elvis quando a família Presley trocou a cidade-natal, Tupelo, por Memphis, em 1947. Na altura, o futuro Rei do “Rock’n’Roll” vivia numa situação de extrema pobreza. A casa [da avó materna, Minie Mae Hood] onde habitava, no n.º 572 da Poplar Street, tinha apenas dois quartos, mas albergava 15 famílias em permanência.

Perante um quadro tão negro, os pais de Lee, o pastor evangelista J.J. Denson e a mulher Mattie, que geriam uma associação de solidariedade do tipo “sopa dos pobres”, foram determinantes na ajuda à família de Presley. Até emprego conseguiram para o pai de Elvis. E em Janeiro de 1948 arranjaram mesmo aos Presley uma casa no bairro de Lauderdale, no n.º 185 de Winchester Road.

Apesar de só ter dois quartos, era únicamente para o clã Presley. E a renda era acessível: 35 dólares por mês. Segundo Lee Denson, Elvis tinha, aos 12 anos, muita dificuldade em arranjar amigos. Na escola, um dos professores chegou ao ponto de lhe chamar “menino da mamã”, por usar brilhantina e ter uma popa no cabelo. Na hora das brincadeiras de rua mostrava-se sempre alheado. Um dos seus passatempos preferidos consistia em ficar especado a ver e ouvir Lee Denson e os amigos tocarem guitarra.

Apesar de só ter 13 anos, Lee era já um dos profissionais da música mais respeitados na zona sul de Memphis. Um dia, Lee disse a Elvis que um dos caminhos para tirar a família da miséria poderia passar pela música. Elvis respondeu-lhe que tinha medo de cantar em público e recusava-se a tocar com os amigos de Lee. Mas ficou a matutar na ideia.

E, por influência do amigo, no Natal de 1948 solicitou à mãe que, em vez da bicicleta já pedida, lhe oferecesse uma guitarra.

Lee foi o primeiro professor de Elvis e depressa percebeu que havia magia na voz do amigo. Não se enganou. Pouco tempo depois, cada vez que o ex-pobre miúdo de Memphis aparecia numa festa havia multidões a aplaudi-lo.

Disco de Elvis Presley foi editado em 1972

A canção “The Miracle of the Rosary” havia sido gravada por Elvis em 1971, mas só apareceu nas discotecas em 1972, no LP “Elvis Now”.

(NOTA: Segundo confirmou Lee Denson em entrevista gravada com Carlos Evaristo em 2001;Quando interpretava o tema para os amigos, Elvis, apesar de não ser Católico, terminava a canção com a recitação da oração da Avé Maria que conhecia. O facto da gravação de Elvis ter sido lançada em 1972 segundo John Haffert era outra ligação a Fátima pois tinha a ver com a chamada Profecia da Vidente Jacinta Marto para esse ano.”)

A Ex-Funcionária do CIA*

Armantine Keller

A história da canção “Miracle of the Rosary” chegou a Portugal através da devota de Fátima, a norte-americana Armantine Keller. Ex-funcionária do CIA*, em Memphis, contou a história a Carlos Evaristo, Presidente da Fundação Oureana, e Produtor do Elvisfest, que se realizou em Ourém.

(NOTA: No artigo publicado no Correio da Manhã em 2002 foi erradamente referido que Armantine Keller trabalhava para o CIA quando na realidade trabalhava para o FBI.

Armantine Keller era natural de Memphis, e foi amiga pessoal de Elvis Presley e de Lee Denson. Foi funcionária do Director do FBI, J. Edgar Hoover, a pessoa que mantinha uma ficha de investigação aberta sobre Elvis Presley e trabalhou na Sede do FBI em Washington, DC durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde para a Dave Dermon Company em Memphis.

J. Edgar Hoover
Carta de Armantine Keller datada 8 Abril de 1997

Armantine guardava as únicas cópias de 1968 das gravações inéditas originais de um ensaio do tema “The Miracle of the Rosary”, gravadas por Lee Denson, em 1961 e que nunca foram usadas. Armantine recebeu estas cópias de Lee Denson em 1968 ofereceu as mesmas a Carlos Evaristo em 1990 mas depois, mais tarde em 1997 conseguiu as originais, afirmado que Elvis sabia que Lee havia dedicado a canção a Nossa Senhora de Fátima e que tanto ele, como John Haffert, haviam tentado convencer Elvis Presley a gravar o tema em 1967 para que servisse de Hino do Cinquentenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima. Haffert confirmou a história em 1996 mas Carlos Evaristo só pôde confirmar em 2002 que as cópias de 1968 não eram originais mas cópias das gravações de 1961. Evaristo confirmou também que a canção fora mesmo dedicada a Nossa Senhora do Rosário “de Fátima”. Isto só foi possível depois de localizar o compositor Lee Denson que estava então a residir no Wesley Tower Retreat Home, um Lar de Terceira Idade para artistas em Highland Park, Memphis, Tennessee.

Tanto Armantine Keller como Lee Deonson eram dovotos de Nossa Senhora de Fátima e membros do Exército Azul e tinham vindo muitas vezes em Peregrinações a Fátima e outros lugares santos organizadas por John Haffert. Eram também Membros da Legião de Maria e do Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima. A sua devoção à Mãe de Deus inspirou Armantine a trazer uma imagem de Nossa Senhora de Fátima para a Paróquia de São Luís, em Memphis. Durante anos, Armantine Keller e Lee Denson levaram a Virgem Peregrina do Exército Azul a centenas de lares promovendo o Terço do Rosário como uma ferramenta poderosa para a Paz Mundial. Foi Armantine também quem ofereceu uma imagem luminosa de Nossa Senhora de Fátima que Lee Denson enviou para Elvis Presley, com o pedido em 1967.

Armantine Keller foi casada 52 anos com o falecido Allen Y. Keller, primo de um Padre Católico Gregory Keller que lançou Elvis Presley na sua carreira artística. Armantine e Allen tiveram cinco filhos. Faleceu no Lar Kirby Pines Manor, aos 88 anos, a 28 de Fevereiro de 2006 e a Missa de Funeral teve lugar no dia 6 de Março, na Igreja Católica de São Luís. Armantine Keller ficou sepultada em Memory Hill Gardens em Memphis mas um Cenotáfio no Castelo de Ourém recorda o seu legado.)

Dali Pintou Milagre

Salvador Dali cobrou 15 mil dólares, em 1960, para pintar um quadro sobre as aparições na Cova de Iria. Quem o contratou foi um ex-crente da Igreja Baptista, conhecido de Lee Denson, que se converteu ao Catolicismo, depois de tomar conhecimento da Mensagem de Fátima.

Dali's Great Secret - VillaseGolfe
(NOTA: O quadro de Salvador Dalí da “Visão do Inferno” foi encomendado por John Haffert em 1960 e terminado em 1962. John Haffert e Lee Denson queriam que o mesmo fosse usado para a capa do single proposto a Elvis Presley em 1967.)

A CANÇÃO

The Miracle of the Rosary

“Oh Blessed Mother we pray to Thee.

Thanks for The Miracle of The Rosary.

Only You, can hold Back your Holy Son’s hand,

long enough for the whole world to understand.

Hail Mary, full of grace,

The Lord is with you.

Blesseed art Thou among women,

and blessed is the fruitof Thy Womb Jesus.

Oh Holy Mary,

Dear Mother of God,

please pray for us sinners,

Now and at the hour of our death.

And thanks once again,

for the Miracle of Your Rosary”

Circular de Lee Denson enviado através do Exército Azul com Mensagem de Fátima e os Pedidos de Nossa Senhora
LP de Lee Denson (Edição do Exército Azul. 1978)

TRADUÇÃO

“Ó Mãe Santíssima, nós vos rezamos.

Obrigado pelo Vosso Milagre do Rosário.

Só Vós pudestes suster a Mão do Vosso Filho Sagrado, durante o tempo suficiente para o Mundo compreender.

Avé Maria, Cheia de graça, O Senhor é Convosco,

Bendita Sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso Ventre Jesus.

Ó Santa Maria, Querida Mãe de Deus,

rogai por nós pecadores, agora e na horada nossa morte.

E mais uma vez agradeço o Milagre do Vosso Rosário.”

NOTA: Em 1978 Lee Denson com o apoio de John Haffert e do Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima, lançou um LP com a sua interpretação do tema “The Miracle of the Rosary.” O disco foi oficialmente consagrado ao Apostolado de Fátima e recebeu não só o Imprimatur do Cardeal Português D. Humberto de Medeiros de Boston, mas a bênção do Papa Paulo VI.

Na década de 1980, Lee Denson cantou a sua canção no Santuário de Fátima e também no Carmelo de Coimbra, na presença da Vidente de Fátima, Irmã Lúcia.

Lee Denson e o irmão Jimmy Denson.

A pesquisa de Carlos Evaristo confirmou ainda outra ligação de Elvis Presley a Fátima.

Presley e Denson tocaram juntos no palco, pela primeira vez, num Baile de Finalistas de uma Escola Católica da Diocese de Little Rock (Diocese vizinha de Memphis) a 2 de Dezembro de 1954. Este liceu tinha um Clube Católico de jovens num Salão Paroquial que havia sido dedicado a Nossa Senhora de Fátima e tinha uma imagem na Igreja de Santa Maria ao lado. Elvis Presley nunca mais se esqueceu dessa primeira oportunidade que o Pároco dessa Igreja ofereceu ao artista pois foi essa actuação que o lançou na sua carreira artística. Todos os anos até falecer, o Rei do Rock n’ Roll enviava uma donativo anónimo de 10, 000 Dólares à Diocese por ocasião da Festa de Nossa Senhora de Fátima.

Foi o “Padre Ted”, um Monsenhor que costumava vir em Peregrinação a Fátima e que era amigo de Elvis desde os tempos em que esteve nas Forças Armadas, na Alemanha, quem confirmou a Carlos Evaristo, estes factos numa entrevista gravada em 1998, no Restaurante Medieval no Castelo de Ourém. Segundo o mesmo “certo ano quando a quantia ultrapassou 10, 000 dólares, o Bispo foi investigar e descobriu de que era Elvis Presley o generoso benfeitor anónimo da Diocese. A Diocese agradeceu a Elvis a sua generosidade numa carta oficial e a partir de então, Elvis passou a enviar o donativo em forma de cheque pessoal que chegava pelo Natal acompanhado de um cartão de Boas Festas assinado por ele e pelo seu Manager, o Coronel Tom Parker.

Elvis e o Coronel Parker

Em 1961 Lee Denson teve um raro reencontro com seu velho amigo na mansão de Graceland e durante o qual tocaram “The Miracle of the Rosary” juntos. Foi a primeira altura em que Lee pediu a Elvis para gravar o tema. Lee havia gravado o disco um ano antes, em 1960, e ofereceu ao Rei do Rock n’ Roll um exemplar. Nunca mais se encontraram e demorou dez anos até que Elvis Presley gravasse a canção; simplesmente para preencher o LP “Elvis Now” que precisava de mais uma faixa. Em 1971, Elvis lembrou-se que Denson e Haffert haviam-lhe escrito em 1967 a pedir que gravasse o tema nesse ano como um single para lançar em Maio pelo Cinquentenário das Aparições.

Segundo Carlos Evaristo, “Elvis era um profundo conhecedor das Aparições de Nossa Senhora em Fátima e tomou conhecimento da Mensagem através do Capelão Católico Padre Ted Malanowski, durante o tempo que passou como soldado na Alemanha.”

Em 1971, o Productor Red West ligou a Denson para anunciar que “The Miracle of the Rosary” estaria no LP mais recente de Presley e que Denson havia de receber direitos de autor, o que passou a receber até falecer.

Na entrevista a Evaristo em 2001, Lee Denson admitiu que era filho de um Ministro da igreja pentecostal, a mesma a que pertencia a família Presley, mas que na verdade, embora ele sempre tenha permanecido crente, ele não era um Cristão particularmente bom – até um dia no final da década de 1950 quando sentiu o que mais tarde descreveu como “uma poderosa força interior” surgindo em seu corpo. Ele e sua esposa Mary ficaram nervosos com a experiência e de alguma forma decidiram rezar o Terço. No dia seguinte, foram à Missa e rapidamente se converteram ao Catolicismo. Esse foi o primeiro Milagre do Rosário de Nossa Senhora de Fátima.

Seguidamente, Lee Denson abandonou a carreira artística para se dedicar à igreja, em Memphis. Em uma ocasião, em 1978, cantou “The Miracle of the Rosary” na Missa e, conforme relatos, a igreja se encheu de perfume de rosas. Entre os fiéis, estava o Arcebispo do Panamá, D. Tomas Clavel, que considerou ser um sinal “milagroso”. A história espalhou-se através do Exército Azul e, mais tarde, Denson foi convidado a cantar a sua canção na Cova da Iria, no Carmelo do Coimbra na presença da Irmã Lúcia e na igreja do Castelo de Ourém aquando da sua participação num Banquete Medieval.

Felto Jarvis e Elvis Presley

A gravação de “Miracle of the Rosary”, segundo os registos guardados por Armantine Keller e adquiridos por Carlos Evaristo, revelaram que Elvis Presley gravou o tema no Estúdio B da RCA entre 12 e 15 de Maio de 1971.

O Productor Discográfico Felto Jarvis que supervisou tudo deixou registado que “todos esperavam que as gravações para o novo LP ficassem concluídas num só dia e que os restantes dias fossem para meter a orquestração. Mas faltavam ainda alguns temas para se fechar o disco e o grupo de trabalho começou a propor vários temas até que Elvis deixou todos em silêncio ao insistir em gravar um tema que havia ensaiado a sós. The Miracle of the Rosary fora escrito por Lee Denson um compatriota das velhas Cortes de Lauderdale e que havia levado o tema pessoalmente a Elvis que manteve a intenção de o gravar no topo da agenda. Assim que trabalharam uma introdução no órgão a primeira gravação fluiu lindamente e Elvis depois conduziu os músicos nas quatro seguintes gravações que foram necessárias para completar a canção. Na noite do dia 14 para 15 de Maio, o Estúdio B havia sido decorado para uma gravação de Natal. A árvore de Natal estava lá no meio da sala decorada com caixas vazias embrulhadas a simularam presentes. Na manhã do último dia de gravações Elvis surpreendeu todos aos trazer presentes de Natal verdadeiros para os músicos e associados no projecto: pulseiras de ouro com as palavras “Elvis 71” gravadas. Toda a equipa com excepção do coro de fundo tinham trabalhado com Elvis no último projecto em Junho de 1970 e esta era a maneira de agradecer o trabalho de todos.

uma outra versão inédita da canção “The Miracle of the Rosary”, gravada por Elvis Presley acompanhado somente por um piano, a 12 de Maio de 1971, foi redescoberta em 1998 e incluído em 2002 numa edição especial de um CD produzida por Carlos Evaristo e o COFE (Clube de Fãs e Elvis em Portugal) para o Elvisfest 2002, no 25º aniversário da morte do cantor.

Denson havia dado permissão legal à Fundação Oureana para produzir uma edição limitada, não comercial do tema, contendo faixas com as três interpretações dedicadas a Nossa Senhora de Fátima; duas de Elvis Presley e a original de 1960 gravada por Lee Denson. Denson sonhava também com um novo projecto musical; um CD com 15 temas interpretados pelo próprio e dedicado aos 15 Mistérios do Rosário.

Carlos Evaristo desenhou a maqueta da capa e do rotulo do CD que foram aprovados por Denson, e também trabalhava com ele num filme de animação natalício orquestrado pelo compositor mas Lee adoeceu subitamente, tendo vindo a falecer, a 6 de Novembro de 2007 aos 75 anos de idade.

Na Missa fúnebre celebrada na igreja Católica de Santa Teresa, em Memphis, os amigos recordaram a sua devoção a Nossa Senhora de Fátima e o facto que havia conseguido que o Rei do Rock n’Roll, Elvis Presley, tivesse cantado e gravado a canção que o amigo de infância compôs para a Rainha do Céu e da Terra.

Os restos mortais de Jesse Lee Denson foram enterrados no Cemitério do Calvário da cidade de Memphis situado no Elvis Presley Boulevard. Em sua lápide está gravada uma mensagem final a Nossa Senhora de Fátima: “Obrigado mais uma vez pelo Milagre do Rosário”.

Parte de uma Carta de Denson enviada a Evaristo
Aprovação da Maqueta por Lee Denson
Maqueta do último CD de Lee Denson desnnhado por Carlos Evaristo
Sepultura de Jesse Lee Denson

IMPRENSA

A primeira divulgação desta história na Imprensa foi no Jornal Regional Diocesano de Leira;

“O Mensageiro”, a 28 de Maio de 1998.

“O Mensageiro”, 28 de Maio de 1998.
“O Mensageiro”, 28 de Maio de 1998.
The Algarve Resident, 2 de Agosto de 2002
Diário de Leiria, 5 de Agosto de 2002

A Notícia foi depois publicada no Correio da Manhã, a 12 e 13 de Agosto de 2002, em versão digital e impressa

Correio da Manhã, 13 de Agosto de 2002
Correio da Manhã, 13 de Agosto de 2002
Correio da Manhã, 13 de Agosto de 2002
24 Horas, 13 de Agosto de 2002

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