Real Confraria e Real Guarda de Honra celebram Festa do seu Patrono na Igreja do Santo Condestável em Lisboa

Mural do Altar Mor da Igreja

A Real Confraria do Santo Condestável juntamente com a Real Guarda de Honra, voltaram a celebrar a Festa do seu patrono na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, com investiduras de novos Confrades, Missa Solene com Veneração de Relíquia Insigne e um Jantar de Convívio / Capítulo Geral.

Alguns Membros do Conselho da Real Confraria com os novos Confrades e elementos da Real Guarda de Honra

A Festa litúrgica de São Nuno de Santa Maria celebrada pela Real Confraria do Santo Condestável e a Real Guarda de Honra, teve lugar na Igreja do Santo Condestável, em Campo de Ourique, Lisboa, com início às 18:30 Horas, altura em que se realizaram as Investiduras de novos Confrades na Cripta da Igreja junto ao túmulo de São Frei Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.

A cerimónia este ano foi presidida por Sua Alteza Real Dom Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, Condestável-Mor Honorário e Patrono em representação de seu pai, Sua Alteza Real Dom Duarte Pio de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, que não pode estar presente por se encontrar, à mesma hora, a assistir à Missa de Exéquias Fúnebres de Sua Exª Rev.ma D. Basílio do Nascimento, Bispo de Baucau, Timor Leste que teve lugar no Mosteiro dos Jerónimos.

Presentes este ano nas cerimónias estiveram os Condestáveis Fundadores José António e Maria Antonieta da Cunha Coutinho juntamente Maria Margarida Evaristo, o Condestável-Mor para Lisboa, Humberto Nuno de Oliveira, e o Alcaide para Ourém e Coordenador da Acção Social “Peacemakers” David Alves Pereira. No total participaram 35 Confrades e uma Delegação de 6 elementos da Real Guarda de Honra, comandados nesta ocasião pela Comandante em Exercício, Dama Guarda de Honra Maria Filomena de Castro.

Investiduras de Novos Confrades e Promoções

Os Confrades investidos nesta ocasião foram Maria de Lurdes Antunes de Ascensão Teixeira Fernandes Lopes, José Tomé Chasqueira Boavida, Nuno Ricardo Gonçalves Pereira Candeias e D. António Albuquerque de Sousa Lara admitido no grau de Alcaide.

Os Confrades estrangeiros honorários admitidos nesta ocasião foram dois espanhóis: o Alferes de Navio José Luis Barceló e sua mulher Maria del Pilar Vicente, Cavaleiro e Dama Honorários da Casa Real Portuguesa e ainda um Irlandês; William Smyth.

Foi promovido a Alcaide o Confrade Mário Neves, que tem sido incansável na promoção do Culto de São Nuno e igualmente promovido a Alcaide e Adjunto do Condestável-Mor para Lisboa, o Confrade João Pedro Antunes de Ascensão Teixeira, que tal como sua irmã, Maria de Lurdes Antunes de Ascensão Teixeira Fernandes Lopes, foi baptizado naquela igreja onde se encontra o túmulo oficial de São Nuno.

Todos os novos Confrades foram dispensados da imposição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo pelo facto de já terem sido investidos há vários anos com o mesmo por um Sacerdote.

No uso da palavra o Condestável-Mór Fundador Carlos Evaristo informou que este ano o Revº. Padre Francisco Rodrigues, O. Carm. Capelão Mór Fundador da Real Confraria e Vice-Postulador Emérito, não pode estar presente pelo facto de ter sido recentemente internado no hospital devido a uma intoxicação alimentar. Carlos Evaristo recordou que foram também investidos este ano como Confrades Professos; Leonardo Pereira Rodrigues, Hernani Luis de Carvalho e Rui Salazar de Lucena e Mello e como Confrades estrangeiros, Professos e Honorários; Simon Andrew Robert Appleby-Wintle, Thomas Joseph Serafin, André Ladislau Olegario Jaross, Eugénio Emiliano Arciuszkiewicz, Anton Tkachuk, Eugenio Magnarin, Franco Vassallo de Ferrari di Brignano e Fernando Diago de la Presentación.

José António da Cunha Coutinho, D. Afonso de Bragança, Carlos Evaristo, Mário Neves e David Alves Pereira
A Promoção a Alcaide do Confrade Mário Neves
O momento da Investidura do Alcaide D. António de Sousa Lara
O Alcaide Mário Neves agradece a promoção
A imposição do Hábito ao Alcaide D. António de Sousa Lara
Alferes de Navio José Luis Barceló
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A imposição do Hábito ao Alferes de Navio José Luis Barceló
A Imposição do Hábito à Confradesa Maria de Lurdes pela Dama Condestável Fundadora Margarida Evaristo
A Investidura de Maria de Lurdes Antunes de Ascensão Teixeira Fernandes Lopes
A Investidura de Maria de Lurdes Antunes de Ascensão Teixeira Fernandes Lopes

A Investidura da Confradesa Maria del Pilar Vicente
A Imposição do Habito ao Confrade José Tomé Chasqueira Boavida pelo Alcaide David Pereira
O Confrade José Tomé Chasqueira Boavida cumprimenta o Condestável-Mor Fundador Carlos Evaristo
O Condestável-Mor para Lisboa, Humberto Nuno de Oliveira preside ao Capítulo Geral com o Adjunto, Alcaide João Pedro Teixeira e o Alcaide e Coordenador da Acção Social David Alves Pereira

Missa Solene presidida pelo Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa

Durante a homilia D. Manuel Clemente relembrou como o Santo Condestável antes das batalhas se preocupava se o inimigo teria comida suficiente e enviava mantimentos caso não tivessem, algo que mostrava a humanidade e generosidade de São Nuno como Comandante.

Depois da Comunhão foi colocada uma Coroa de Flores junto ao túmulo de São Nuno localizado debaixo do altar-mor e recitada uma oração, composta pelo Infante D. Pedro, pelo Cardeal Patriarca de Lisboa.

Depois do Coro ter cantado o Hino do Santo Condestável, terminada a Missa, foi dada a bênção final por D. Manuel Clemente e depois, ficou exposta no altar para veneração, a Relíquia Insigne do fémur de São Nuno, oferecida à Paróquia há 70 anos pelo então Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira.

Início do Cortejo litúrgico
O Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa relembra o 70º Aniversário da Igreja do Santo Condestável
Sua Alteza Real o Príncipe da Beira D. Afonso de Bragança
Os Membros do Conselho da Real Confraria e Maria Castro, a Comandante em Exercício da Real Guarda de Honra
Os Membros do Conselho da Real Confraria e a Comandante em Exercício da Real Guarda de Honra
O Coro da Paróquia
Duas jovens colocaram uma Coroa de Flores junto ao Túmulo do Santo Condestável
Duas jovens colocaram uma Coroa de Flores junto ao Túmulo do Santo Condestável
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Duas jovens colocaram uma Coroa de Flores junto ao Túmulo do Santo Condestável
O Cardeal Patriarca de Lisboa invoca o Santo Condestável durante a Oração
A Relíquia Insigne do Fémur de São Nuno de Santa Maria
Carlos Evaristo venera a Relíquia Insigne do Santo Condestável

Jantar de Convívio

Após a solene celebração litúrgica em honra de São Nuno de Santa Maria, seguiu-se um jantar de confraternização e o Capítulo Geral dos Confrades da Real Confraria do Santo Condestável e dos Membros da Real Guarda de Honra. Presidiu à Sessão o Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, Condestável-Mor acompanhado de seu filho, o Príncipe da Beira o Senhor Dom Afonso de Bragança.

Presentes este ano em representação da Delegação Norte Americana da Real Confraria, estiveram os Confrades James e Jean Dudek que há mais de 20 anos promovem a devoção a São Nuno nos Estados Unidos da América no contexto da Mensagem de Fátima.

Agradecimentos Especiais

Antes de terminar o Capítulo Geral o Chefe da Casa Real Portuguesa deu as boas vindas aos novos confrades e agradeceu a presença de todos e particularmente os que vieram de longe. Agradeceu também à organização na pessoa do Alcaide João Pedro Teixeira, que organizou o protocolo da Missa e o jantar, e ao Confrade Armando Mendes que há mais de 30 anos colabora com o Apostolado de São Nuno e das Sagradas Relíquias.

No uso da palavra, Carlos Evaristo agradeceu a presença de todos os Confrades e relembrou os que não podiam estar presente e ainda os que faleceram recentemente. Agradeceu também a Filomena Maria Castro e aos membros da Real Guarda de Honra que deram brilho à homenagem a São Nuno e à Igreja do Santo Condestável no dia do seu 70º Aniversário.

Carlos Evaristo anunciou o encerramento do Centro de São Nuno da Real Confraria em Fátima, que durante muitos anos foi mantido pelos Confrades Brenda e Martin Cleary. O Centro não só acolhia peregrinos devotos em Fátima como também ajudava a angariar fundos para as obras sociais da Diocese de São Tomé e Príncipe. Carlos Evaristo agradeceu também a presença de Mário Pontes, José Manuel e Inês Rodrigues, sobrinhos da saudosa fadista Amália Rodrigues, que foi grande devota do Santo Condestável e à Delegação de Évora da Real Confraria e Real Guarda de Honra chefiada por Ricardo Maria Louro. Presente também esteve Roman von Ruppe, o Confrade responsável em Portugal pela obra social, Mary’s Meals.

Seguidamente o Senhor D. Afonso de Bragança investiu o Revº Padre Mário Cabral de Timor Leste como Capelão Honorário da Real Confraria do Santo Condestável e nomeou o Confrade William Smyth como Organista da Real Confraria e da Real Lipsanotheca.

A Festa de São Nuno terminou com a entrega de um donativo extraordinário de 100.00€ para a Obra do Caldeirão pela Confradessa Maria de Lurdes Antunes de Ascensão Teixeira Fernandes Lopes e a oferta do livro “O Exército e Nuno Álvares Pereira” pelo Alcaide Mário Neves, destinado à Biblioteca Condestabriana.

O Alferes José Barceló também entregou uma Relíquia Insigne de um lenço ensanguentado de Sua Majestade a Rainha Maria de las Mercedes de Orleans y Borbón, adquirida pela Fundação Oureana para a Real Lipsanotheca em Ourém. A Relíquia que chegou acompanhada de Madrid pelos Alferes e sua mulher era da Rainha de Espanha parente do Senhor D. Duarte de Bragança que morreu com fama de Santidade em Madrid, a 26 de Junho de 1878.

Carlos Evaristo e D. Afonso de Bragança agradeceram a Maria de Castro por ter representado o Comando Geral
D. Duarte de Bragança em conversa com membros da Família Mendes e o Confrade William Smyth
O Alferes José Barceló entrega uma Relíquia Insigne de Sua Majestade a Rainha Maria de las Mercedes

6 de Novembro de 2021

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Fundações ajudam Real Confraria do Santo Condestável com patrocínio de transporte de bens para Apoio Social em Portugal e em África

A Real Confraria do Santo Condestável, um Apostolado Canonicamente erecto no espírito do laicado Carmelitano tem vindo, desde 1996, a servir de Departamento Socio-Caritativo das Fundações Oureana e D. Manuel II. A mesma organização acaba de realizar mais uma série de acções socias em antecipação da Festa do seu Patrono, São Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.

O Coordenador de Acção Social David Alves Pereira com o carregamento de bens entregue em Évora

Teve início no mês de Outubro, Mês dedicado a Nossa Senhora do Rosário, mais uma série de campanhas para angariação e entrega de bens aos mais carenciados, tanto em Portugal como em África. Os bens resultam de um esforço nacional levado a cabo por parte da Coordenação Norte da Real Confraria e da Associação Mãos Unidas com Maria em Fátima para a recolha de roupas e outros bens de primeira necessidade para os pobres.

O Duque de Bragança em trabalho de voluntariado na Sede da ONG – “SIM”, no passado mês de Agosto

Foi o Coordenador Social da Real Confraria do Santo Condestável; Jorge Manuel Reis Gonçalves, juntamente com seus irmãos voluntários; os Confrades António e José Gonçalves, que procederam, por quatro vezes, à recolha e transporte em camião TIR, de toda uma série de bens usados recolhidos e também doados pessoalmente pelo Coordenador Regional Norte da Real Confraria; Rui Salazar de Lucena e Mello.

Dom Duarte de Bragança e a Drª Carmo Jardim no armazém da ONG – SIM, a 26 de Agosto de 2021

Seguidamente, foi preparado pela prima do Coordenador Rui Mello, a Coordenadora Marília Oliveira, o recheio de outro contentor de bens usados transportados pela ONG -“SIM” da Drª Carmo Jardim.

O Duque de Bragança em trabalho de voluntariado na Sede da ONG – “SIM”, no passado mês de Agosto

Um quinto carregamento de bens foi descarregado, há duas semanas, nos portos de contentores de Lisboa e Setúbal, tendo na altura, o Coordenador Geral e Condestável-Mor da Real Confraria, Carlos Evaristo, e sua mulher, a Confradesa Margarida Evaristo, acompanhado o processo em representação das Fundações D. Manuel II e Oureana que patrocinaram a recolha, transporte e logística dos voluntários.

O Juiz da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, Ricardo Louro, acompanhado dos Irmãos voluntários.

A Associação Mãos Unidas com Maria, cuja Fundadora e Presidente é a dedicadíssima Confradesa Florinda Marques, também recolheu e preparou um outro carregamento de roupas de inverno para homem, mulher e criança, mantas e roupas de cama, assim como outros bens essenciais para crianças e também brinquedos. Estes bens porém, estão destinados aos mais desfavorecidos da Arquidiocese de Évora. Foi graças à pareceria de colaboração social existente com a Real Confraria do Santo Condestável que foi patrocinado e coordenado a entrega de hoje.

O Coordenador David Alves Pereira com o Juiz da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, Ricardo Louro, acompanhado dos Veneráveis Irmãos voluntários

O material carregado em Fátima pela Florinda Marques e o Coordenador Social David Alves Pereira, que actuando na qualidade de Alcaide da Real Confraria do Santo Condestável e Comandante Geral Adjunto da Real Guarda de Honra, quis pessoalmente patrocinar todas as despesas de transporte em nome das organizações que representa.

A recepção em Evora dos bens recolhidos pela Associação Mãos Unidas com Maria
A recepção em Evora dos bens recolhidos pela Associação Mãos Unidas com Maria

Já em Évora foram Veneráveis Irmãos Voluntários da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora que receberam o carregamento que seguidamente irão entregar em parte às Casa Religiosas e à Santa Casa da Misericórdia de Évora. Estes bens, em grande parte, roupas, sapatos, mantas e brinquedos, serão distribuídos, por ocasião da Festa do Santo Condestável, pelos pobres e mais desfavorecidos da Arquidiocese incluindo famílias de migrantes.

A recepção em Evora dos bens recolhidos pela Associação Mãos Unidas com Maria
A recepção em Evora dos bens recolhidos pela Associação Mãos Unidas com Maria

Durante uma reunião com Coordenadores a semana passada em Sesimbra, o Condestável Mor da Real Confraria e Comandante Geral da Real Guarda de Honra, Carlos Evaristo, disse: “Estes bens enviados para Angola e Moçambique vão complementar um carregamento, já entregue, em Agosto, à ONG – SIM, pois o Sr. D. Duarte de Bragança, através da Real Confraria e das Fundações D. Manuel II e Oureana, quis ajudar as vítimas de Cabo Delegado, os pobres em Angola e São Tomé e Príncipe mas também pretende ajudar os mais necessitados em Cabo Verde e os refugiados da Síria, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal.”

Carlos Evaristo
Presidente da Direcção da Fundação Oureana

Para Carlos Evaristo; “É muito bom ver a Real Confraria e anteriormente, os Peacemakers, organização que criamos há 25 anos com o falecido John Haffert e posteriormente que desenvolveram actividades no estrangeiro com a ajuda dos falecidos Phillip Kronzer e o Capelão Padre John Mariani e isto sob a orientação do Vice-Postulador da Causa do Beato Nuno, o Padre Francisco Rodrigues, O. Carm. e do Bispo de São Tomé e Príncipe D. Manuel António Mendes dos Santos. Hoje, são associações de fieis que servem de departamentos de acção social das Fundações e com grandes papeis activos na Igreja no campo da acção social, tanto em Portugal com em África. Importante também são as parcerias estabelecidas com organizações homólogas pois ninguém por si só consegue fazer o que se faz em conjunto. Fazemos isto em nome e em memória de São Nuno que com a sua Confraria e um Caldeirão, iniciou este trabalho social de recolha de alimentos e bens para os pobres de Lisboa a partir do Carmo em Lisboa. É ele o verdadeiro fundador da acção social em Portugal muito antes da Rainha D. Leonor e das Misericórdias que hoje têm um papel tão importante na sociedade. É igualmente importante a coordenação de trabalho de limpeza, desinfecção e preparação dos bens doados pelas pessoas voluntárias dedicadas tais como a equipa da Drª Carmo Jardim, a Florinda Marques, a Marília Oliveira e o Rui Mello. Mas igualmente importante é o trabalho dos voluntários no carregamento e transporte e aqui são as Fundações e as ONG que patrocinam as despesas, incluindo o envio de contentores. Agora esperamos poder ajudar com o envio de outro que queremos ainda patrocinar este mês para Cabo Verde e com bens recolhidos pela Associação Mãos Unidas com Maria que incluem mobiliário e material escolar.” !”

Este ano a Festa de São Nuno de Santa Maria e o Capítulo Geral da Real Confraria do Santos Condestável, tem lugar na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, com Investiduras a iniciarem pelas 18:30 Horas, seguido depois de Missa Solene e Jantar de Convívio dos Confrades.

Os Confrades; Ricardo Louro e David Pereira
Logo da Associação Mãos Unidas com Maria
Peacemakers, Obra de Acção Social da Real Confraria do Santo Condestável

30 de Outubro de 2021

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Grand Master of Constantinian Order visits Fatima, Portugal

The group photographed by Dr. Carlos Evaristo at the Fatima Shrine

Fatima, July 4th, 2014. The Grand Master of the Constantinian Order HRH The Duke of Castro, accompanied by HRH The Duchess of Castro and the two princesses HRH The Duchess of Palermo and HRH The Duchess of Capri, visited Fatima in Portugal and offered prayers to Our Lady of Fatima at the small Chapel of the Apparitions.

The Grand Master and his family also visited the Royal Lipsanotheca and viewed an exhibition of relics of the Foundation Oureana / D. Manuel II presented by Mr. Carlos Evaristo, a leading expert of relics and Chairman of the chapter of the Patrons of the Vatican Museums. Among the exhibits were the relics of the Seers of Fatima, the Sicilian Saints and the major relic of the Blessed Maria Cristina, Queen of Naples, who was beatified in January 2014 by Pope Francis in a ceremony held at the Basilica of Santa Chiara in Naples attended by members of the Neapolitan and Portuguese Royal Families.

The Grand Master and his family were accompanied in pilgrimage to the Altar of Fatima by HRH The Duke of Braganza, HSH Prince Peter von Hohenberg, grandson of Archduke Franz Ferdinand of Austria-Hungary, HSH Princess Marie-Therese von Hohenberg and her husband HE Mr Anthony Bailey, Delegate of the Sacred Military Constantinian Order of Saint George in Great Britain and Ireland and Magistral Delegate for Inter-Religious Relations, HE Dr. Miguel Horta e Costa, Baron of Santa Comba Dão, Delegate of the Sacred Military Constantinian Order of St. George in Portugal, the Marquis of Rio Maior, D. João Saldanha Vicente; Sir Gavyn Arthur, former Lord Mayor of London; Eng. Domingos Patacho of the Royal Association; Dr. José Carlos Ramalho Royal Association of Ribatejo, Dr. Francisco Ramalho, Dr. Alberto Calafato Janelli, Private Secretary to the Duke of Castro and Dr. Carlos Evaristo, who led the visit to the Shrine.

FONTE: https://www.constantinian.org.uk/grand-master-constantinian-order-visits-fatima-portugal/

4 de Julho de 2014

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Fátima: Monumento ao Papa Pio XII vai ser inaugurado no Castelo de Ourém

Fotografia do Monumento em fase de Construção

Para recordar o 75º aniversário da coroação de Nossa Senhora de Fátima como rainha do mundo vai ser inaugurada, dia 13 deste mês, às 16h00, no Castelo de Ourém, uma estátua em tamanho real do Papa Pio XII.

O monumento vai ser inaugurado pelo Duque de Bragança, D. Duarte Pio, afilhado de Batismo do Servo de Deus, Papa Pio XII, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

A estátua em bronze daquele que foi chamado de “Papa de Fátima” é obra do Mestre escultor Félix Burriel e oferecida por Moritz Hunzinger, “com o apoio de vários admiradores e defensores do Papa internacionais incluindo um grupo de historiadores e Judeus da Pave the Way Foundation”, refere.

LFS

FONTE: https://agencia.ecclesia.pt/portal/evento/fatima-monumento-ao-papa-pio-xii-vai-ser-inaugurado-no-castelo-de-ourem/

12 de Maio de 2021

Agência ECCLESIA

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Monumento ao Papa Pio XII na Vila Medieval de Ourém

Município de Ourém

A Vila Medieval de Ourém conta desde esta tarde de 13 de maio com um novo monumento dedicado ao Papa Pio XII, numa cerimónia de inauguração que teve a participação do Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, e do Duque de Bragança, D. Duarte Pio.

A inauguração do monumento decorreu no dia em que se assinala o 75º aniversário da coroação de Nossa Senhora de Fátima como “Rainha do Mundo” pelo Papa Pio XII, o chamado “Papa de Fátima”. A estátua em bronze é obra do escultor Félix Burriel e oferecida por Moritz Hunzinger, “com o apoio de vários admiradores e defensores do Papa internacionais incluindo um grupo de historiadores e Judeus da Pave the Way Foundation”, numa iniciativa da Fundação Histórico-Cultural Oureana.

FONTE: https://www.ourem.pt/monumento-ao-papa-pio-xii-inaugurado-na-vila-medieval-de-ourem/?fbclid=IwAR1waxbBIr1BWfIkrxzMXJthT9JFT-UdsKPT5qD1pxbpI8BAzAM3mq2KToU

13 Maio de 2021

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D. Duarte de Bragança financia investigação genética que tenta provar que Cristóvão Colombo era Português

Documentos da época desfazem quaisquer dúvidas: Cristóvão Colombo nasceu em 1451, em Génova, filho de Domenico Colombo e de Susanna Fontanarossa

O pretendente ao trono acredita numa teoria segundo a qual o navegador nasceu no Alentejo, como filho bastardo do duque de Beja. Mas a historiografia mais documentada e credível desmente a tese – por completo

D. Duarte de Bragança simpatiza com a teoria de Cristóvão Colombo ser português”, diz à VISÃO Carlos Evaristo, arqueólogo especialista em relíquias sagradas e iconografia sacra medieval, e presidente da Fundação Oureana. O arqueólogo acrescenta que o pretendente ao trono português, através da Fundação D. Manuel II, a que preside, financia os custos da componente nacional do Projeto Colombo

Mediante testes de ADN, aquele projeto tenta provar que o navegador era português ou “ibérico”. O epicentro está na universidade de Granada e no professor José Lorente Acosta, que chefia a equipa de investigação que reúne entidades de vários países.

No caso de Portugal, as contribuições são asseguradas pela Fundação Oureana que Carlos Evaristo dirige e, sobretudo, pelo seu Museu de Relíquias, instalado no castelo de Ourém. Recentemente, três cabelos da rainha Santa Isabel, com mais de sete séculos, foram cuidadosamente removidos por José Lorente e Carlos Evaristo de um relicário com uma sua madeixa, “selado em lacre com o sinete do bispo conde de Coimbra D. Frei Joaquim de Nossa Senhora da Nazaré”, diz o arqueólogo. “Este cabelo foi recolhido por esse prelado, na presença do rei D. Miguel I, como o comprova documentação arquivada na ocasião da abertura do túmulo da rainha Santa, para verificação do estado de conservação do seu corpo incorrupto”, acrescenta.

Carlos Evaristo forneceu também a José Lorente outras duas amostras de relíquias, com sangue e ossos de “dois santos portugueses mais contemporâneos de Colombo e que eram membros da Família Real de Avis e de Bragança”. Mas o arqueólogo prefere não identificar publicamente aqueles “dois santos”, porque as relíquias em causa “perderam os selos de autenticidade ao longo dos séculos”, embora acredite que são “genuínas”.

Através da Fundação D. Manuel II, a que preside, D. Duarte de Bragança financia os custos da componente nacional do “Projeto Colombo”

Seja como for, o objetivo mantém-se: descobrir um elo que conduza à confirmação de que Cristóvão Colombo “era, pelo menos, ibérico, se não mesmo português”, através da comparação de marcadores genéticos, com suporte na matéria óssea do navegador (que morreu em Valladolid, a 20 de maio de 1506, aos 55 anos), de um filho e de um irmão, encontrada há anos em Sevilha e cientificamente comprovada.

Carlos Evaristo defende a teoria do investigador Augusto de Mascarenhas Barreto, já falecido, segundo a qual Colombo nasceu em Cuba, no Alentejo, fruto de uma relação extraconjugal do duque de Beja, D. Fernando (segundo filho do rei D. Duarte I), com Isabel Zarco, filha de Gonçalves Zarco, fidalgo da Casa do Infante D. Henrique. Em adulto, diz o arqueólogo, “Colombo serviu como capitão de guerra, uma espécie de agente secreto no que respeita a desviar as atenções do Papa espanhol, Alexandre VI, e dos reis católicos, Isabel de Castela e Fernando II de Aragão, do verdadeiro caminho marítimo para a Índia e da existência do Brasil”.

Problema Bicudo

Por aquela tese, temos um corajoso patriota português. Carlos Evaristo, porém, sofreria uma forte desilusão quando descobriu que o túmulo de D. Fernando, em Beja, estava vazio. O suposto pai de Colombo seria um instrumento genético infalível, na comprovação, ou não, de que o navegador era português. A culpa é do governo de Joaquim Augusto de Aguiar, que em 1834 decretou o fim dos sepultamentos nas igrejas e criou os cemitérios públicos, o que levou à chamada “revolta da Maria da Fonte”. Os restos mortais de D. Fernando, concluiu o arqueólogo, “hão de ter ido parar, por ignorância, a uma vala comum”.

Mas existe um problema bem mais bicudo com a teoria de Augusto de Mascarenhas Barreto: choca de frente com a historiografia adquirida e documentada. Os académicos mais credíveis afirmam que Cristóvão Colombo nasceu em 1451, em Génova, filho de Domenico Colombo e de Susanna Fontanarossa. E que, apesar da forma atribulada como chegou a Portugal, em 1476, salvando-se a nado durante uma das numerosas batalhas do cabo de S. Vicente, por cá se instalou como agente das principais casas comerciais de Génova.

Relicário do século XIX com cabelos da rainha Santa Isabel, de onde foram removidas amostras para comparação genética no “Projeto Colombo”

Com esse estatuto, deslocou-se à Madeira para entrar no negócio do açúcar, então muito rentável. Em 1479, casou-se com Filipa Moniz, filha do segundo matrimónio de Bartolomeu Perestrelo, capitão-donatário de Porto Santo. E, entre Lisboa, o Funchal e Porto Santo, locais onde se sabe que residiu, Colombo adquiriu um conhecimento substancial sobre as navegações portuguesas na costa ocidental africana.

Começou então a conceber o seu plano de navegar em direção ao ocidente, para atingir a Ásia. Em meados da década de 1480, apresentou o seu projeto ao rei D. João II, que o rejeitou. O monarca considerava economicamente mais viável o paulatino avanço português pela costa africana.

Resumindo para encurtar razões, seria ao serviço dos reis católicos de Espanha que, a partir de 1492, Colombo estaria por quatro vezes nas Américas, julgando encontrar-se na Ásia. Ignorava ter descoberto um novo mundo. E, depois, destacou-se por um governo despótico dessas terras e pela escravização dos nativos. Nada que orgulhe ninguém.

Mas Carlos Evaristo, com o apoio de D. Duarte de Bragança, mantém-se na sua: se as amostras que entregou a José Lorente para testes de ADN resultarem inconclusivas, tem outras em reserva para fazer chegar ao especialista em Genética da universidade de Granada. Apetece lembrar um clichê – a esperança é mesmo a última coisa a morrer.

FONTE: https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-06-27-d-duarte-de-braganca-financia-investigacao-genetica-que-tenta-provar-que-cristovao-colombo-era-portugues/?fbclid=IwAR3FdK3IilLKIexXORkPsG4nudqih3bv0__NTZRT_JSxDsyTzYL0pOe-xiQ

Visão

27 de Junho de 2021

ESCLARECIMENTO

Tendo sido publicado um artigo na revista “Visão” online que dá a entender que D. Duarte, Duque de Bragança tem vindo a apoiar os estudos genéticos sobre o Cristóvão Colombo, vimos por este meio esclarecer o seguinte:

1. Há largas décadas que o Chefe da Casa Real Portuguesa, tem vindo a acompanhar com interesse os estudos sobre este assunto e particularmente as teorias que apresentam que o Navegador possa ter origem Portuguesa.

2. A verdade é que o senhor Dom Duarte nutre uma certa simpatia para com a tese desenvolvida pelo falecido pesquisador Augusto de Mascarenhas Barreto, e particularmente, no que diz respeito ao Colombo ter sido um Agente Secreto de D. João II.

3. Tal interesse, meramente científico, não prossupõe todavia qualquer envolvimento financeiro da parte do Duque de Bragança, sendo que a Fundação D. Manuel II em protocolo com a Câmara Municipal de Cuba e outras entidades: académicas, municipais e eclesiásticas, já prestou homenagem a todos os pesquisadores Portugueses das diversas teorias sobre a origem do Navegador.

4. A Fundação D, Manuel II patrocinou em parte a renovação do Centro de Interpretação Cristóvão Colon em Cuba dedicada à memória de Augusto de Mascarenhas Barreto, a  publicação das Actas do Congresso da Associação Cristóvão Colon de Cuba, o estudo e documentário norte americano “Secrets and Mysteries of Christopher Columbus” e o fornecimento de material genético (relíquias de Santos da Casa Real) para realização do estudo de ADN pelo laboratório da Universidade de Granada.

5.  Este interesse cientifico e cultural pela verdade histórica é apoiado pelo Duque de Bragança através da Fundação D. Manuel II e do Real Instituto Cristovão Colom fundado por e em memória de Augusto de Mascarenhas Barreto. Este apoio foi reconhecido recentemente pela Faculdade de História da Universidade Nacional Pedagógica Dragomanov de Kiev, Ucrânia que nomeou D. Duarte de Bragança, Patrono e Professor Honorário da mesma faculdade

6. Quem tem acompanhado os resultados obtidos pelo referido laboratório da Universidade de Granada sabe que os estudos já demoliram em parte a tese principal da origem Genovesa através do estudo do ADN de todas as famílias Italianas com apelidos derivados de Colon. É alias graças a estas provas que os estudos actualmente em curso movimentam o interesse e acompanhamento da Comunidade Cientifica Espanhola e da TVE que já descartaram a tese Genovesa. É de lamentar e parece que as Universidades Portuguesas estão alheadas deste processo que poderá vir a revolucionar a história sobre este personagem.

7. Já foi comprovado, por diversos estudos publicados, que a documentação dita “contemporânea” à qual refere o Jornalista, conhecida por “Recollata Colombina” a mesma que tem vindo a ser utilizada, desde o Século XIX, para comprovar que Colombo era Genovês, é falsa! Ficou comprovado que muitos dos documentos recolhidos por uma comissão entre 1892 e 1905 foram adulterados maliciosamente e outros viram a ocultação de datas que tinham e eram posteriores ao Colombo, e por isso não aparecem nos fac-similes reproduzidos como prova dessa tese nos 20 volumes publicados.

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Já abriu o Centro de Apoio Social de Angolares patrocinado pela Fundação D. Manuel II

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O novo Centro de Apoio Escolar e Social também oferece refeições a estudantes

O Centro de Apoio Social de Angolares já está em funcionamento a prestar apoio escolar e social apos membros dessa comunidade São Tomense. O edifício que foi comprado por S.A.R. o Duque de Bragança Dom Duarte Pio, através da Fundação D. Manuel II, foi completamente remodelado e equipado pela Diocese de São Tomé e Príncipe com ajuda de donativos, parte dos quais angariados pela Fundação Oureana através das acções sociais directas da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala e da Real Confraria do Santo Condestável.

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O Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos

BISPO FALA DA SITUAÇÃO ACTUAL DA DIOCESE
Falando francamente, o Bispo de São Tomé e Príncipe revelou que a situação econômica da Diocese está no limite.

O Bispo da Diocese num comunicado às Paróquias informou;

“No momento, a Diocese tem à disposição, no BISTP, 13.289,00 Duplos e apenas 475,00 . Em caixa, tem cerca de 3.000,00 , 4.000,00 Dólares Americanos e 90.000,00 Dobras. Em Lisboa, tem 83.800,00 € (graças a uma herança deixada por um Padre Madeirense). Em Roma, tem 18.973,28 Dólares Americaos e 19.097,14 e um pequeno fundo de investimento. Desse dinheiro, 13.494,00 são para intenções de missa; 23.700,00 são ofertas para o Novo Lar de Idosos no Príncipe; 15.000,00 para obras urgentes na Freguesia do Príncipe; 18.000,00 para o Centro Pastoral do Pantufo; 8.000,00 para obras na Casa do Campo de Milho; 16.000,00 são da APARF e para idosos em Santana e Sé, 15.000,00 para finalização do Jardim de Infância de Ubabudo Praia. (Refiro-me ao dinheiro que foi dado à Diocese para estes projectos específicos, projectos que estão a ser realizados ou ainda não se concretizaram). Ou seja, o dinheiro disponível não é suficiente para os projetos que temos em mãos. É preciso dizer também que só o Seminário nos rende cerca de 40.000,00 por ano. Em termos de receitas, tivemos o apoio da Santa Sé, cerca de US 25.000,00 Dólares Americanos por ano, mas eles alertam que, devido às dificuldades vividas pela Pandemia do Covid 19 que enfrentamos, talvez tenham que cortar este subsídio. Além disso, tivemos alguns pequenos apoios, mas geralmente dirigidos a projetos específicos e não para a vida da Diocese. Não existe apoio para alimentar o povo da Casa Episcopal, para as viagens que o Bispo tem de fazer, para o Seminário, para os párocos ou para as congregações religiosas… Essa é a foto e o que fazer? Se alguém tiver uma solução milagrosa, agradeço. No entanto, temos que apostar:

• em tornar nossas paróquias comunidades autossustentáveis,
• procurar otimizar nossos recursos,
• evitar despesas desnecessárias tanto quanto possível (podemos ter que reduzir o uso do carro),
• procurar ser pobres com os pobres,
• compartilhar as contas das paróquias e nossas obras sem medo,
• ser mais solidários …

S.A.R. DOM DUARTE DUQUE DE BRAGANÇA EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. | Ricardo  Farinha
D. Duarte com as crianças da Casa dos Pequeninos em São Tomé e Príncipe

Uma das campanhas levadas a cabo pelos Parceiros Protocolares da Fundação para ajudar a Diocese e em particular a Casa dos Pequeninos que é a instituição mais vulnerável é o Projecto de apadrinhamento da alimentação de uma criança durante um ano e que já conta com meia dúzia de benfeitores que contribuem com o valor de 120,00 €.

Conto com o apoio de todos para enfrentar esta situação e encontrar formas de resolvê-la. Neste ano de São José, que o Santo Patriarca venha em nosso auxílio.” – D. Manuel António Mendes dos Santos

27 de Julho de 2021

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Real Confraria do Santo Condestável ajuda na angariação de bens e fundos para Cabo Delgado e São Tomé e Príncipe

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O Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos na Casa dos Pequeninos.

A Real Confraria do Santo Condestável, Departamento Sócio-Caritativo das Fundações Oureana e D. Manuel II, que é também um Apostolado Canonicamente Erecto, acaba de concluir mais um conjunto de acções de beneficência social para ajuda às populações de Cabo Delgado/Moçambique e São Tomé e Príncipe.

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Drª Carmo Jardim que lidera a campanha “Todos por Cabo Delgado” da ONG “SIM”

Um das acções tem como objectivo principal a recolha de roupa, calçado e brinquedos para Cabo Delgado e São Tomé e Príncipe onde actualmente existem situações muito difíceis.

Uma tonelada de roupa nova e semi-usada foi enviada para Cabo Delgado. e São Tomé.

A ideia de ajudar Cabo Delgado com a recolha, carregamento e transporte destes bens veio de S.A.R. o Duque de Bragança que quis apoiar a campanha “Todos por Cabo Delgado” da Senhora Drª Carmo Jardim, fundadora e presidente da SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique e que tem levado a cabo um o trabalho excecional na angariação de bens para esta acção humanitária.

A recolha de bens foi efetuada ao longo de vários meses em regime de voluntariado, por Confrades Coordenadores da Acção Social da Real Confraria do Santo Condestável; nomeadamente, por várias equipas lideradas pelo Jorge Gonçalves, David Alves Pereira e António e José Manuel Gonçalves.

Carregamento de bens recolhidos por Marília Oliveira e enviados para Cabo Delgado.

Para além dos bens já referidos, houve também recolha de bens móveis para São Tomé e Príncipe, nomeadamente mobílias de quarto, colchões, roupas de cama, utensílios de cozinha e especialmente fraldas descartáveis para as crianças da Casa do Pequeninos e para os idosos acamados dos lares diocesanos.

A recolha de roupas novas e semi-usadas e fraldas junto de lojas e grandes superfícies foi fruto da actividade continuada de há 30 anos da voluntária de acção social Marília Oliveira e seus filhos no Vimieiro, Viseu, que têm vindo a ajudar com campanhas deste género os mais necessitados em todo país e para além-fronteiras.

Os Voluntários Marília Oliveira e Rui Melo na preparação dos bens para Cabo Delgado.

Os colchões, roupas de cama, utensílios de cozinha e móveis foram por sua vez doados pelos Coordenadores Regionais da Real Confraria Dr. Rui Salazar de Lucena e Melo de Santa Comba Dão e o Comendador João Ribeirinhos Leal de Portalegre e Cabeço de Vide.

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Voluntários da SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique a distribuíram bens recolhidos pela ONGD na Província de Cabo Delgado.

CAMPANHA “TODOS POR CABO DELGADO”

Já os vários transportes de bens para os armazéns do SIM e para o porto de embarque de contentores em Lisboa, foram patrocinados pela Drª Carmo Jardim , pela Fundação D. Manuel II e a Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala.

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Dom Duarte de Bragança agradeceu por via skype aos Voluntários da Real Confraria.

O transporte marítimo para Cabo Delgado também ficou a cargo da SIM enquanto o carregamento para São Tomé a cargo da Fundação D. Manuel II.

Durante uma reunião do Conselho da Real Confraria do Santo Condestável, que teve lugar na sede da mesma no Castelo de Ourém, no passado dia 1 de Abril, aniversário do falecimento de São Frei Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, o Condestável-Mor Dom Duarte, Duque de Bragança, por reunião “Skype”, reconheceu a agradeceu os esforços de todos os voluntários e particularmente dos generosos doadores Marília Oliveira e família, Rui Melo e Ribeirinho Leal que têm vindo há largos meses a trabalhar de forma dedicada nesta campanha.

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Casa dos Pequeninos da Diocese de São Tomé e Príncipe.

APELO URGENTE POR AJUDA DA DIOCESE DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Tendo celebrado recentemente as festas dos santos padroeiros; Apóstolo Tomé e a Rainha Isabel de Portugal, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, os Missionários e Cuidadores Voluntários da Diocese de São Tomé e Príncipe, recordaram nas suas orações, todos os benfeitores, vivos e falecidos, que ajudaram e continuam a ajudar a manter em funcionamento as numerosas obras sociais, educacionais e de caridade da Diocese.

“Somos especialmente gratos aos membros de nossas Ordens Canonicamente Erigidas na Diocese, cuja generosidade e esforço em prol dos pobres tem sido incomparável.”

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Crianças da Casa dos Pequeninos em São Tomé.

Segundo D. Manuel Antonio, “a recente pandemia de Covid 19 não só mudou a vida de muitas de nossas famílias, entes queridos, amigos e membros de nossas Ordens, mas também afetou vários aspectos da sociedade em geral, causando inúmeras mortes, condições médicas graves prolongadas, desemprego e ansiedade “. A pressão sobre o orçamento diocesano também foi afectada especialmente com os projetos de caridade, incluindo o orfanato (Casa dos Pequeninos), as casas para idosos , o centro de saúde e o banco de alimentos, todos agora passando por dificuldades pela primeira vez.

“Dado que este ano as doações, subsídios e até mesmo o apoio anual fixo que recebemos e contamos das instituições da Igreja foram muito reduzidos como resultado de uma queda nas doações devido ao cancelamento de eventos conjuntos de angariação de fundos nos EUA, é agora evidente que em breve estaremos lutando para alimentar e sustentar as crianças e idosos sob nossos cuidados.

“Só o orfanato tem uma despesa fixa de 3.000 € por mês e também uma necessidade diária de fraldas descartáveis ​​para crianças!”

Carlos Evaristo com lote de fraldas para crianças e idosos acamados em São Tomé.

Para Carlos Evaristo, Coordenador-Mor da Acção Social da Real Confraria e Director da Fundação Oureana; “Estas acções sociais só são possíveis graças à generosidade de tantos e ao espírito de voluntariado. Estas iniciativas estão a ser organizadas no âmbito do 850º Aniversário da Real Ordem de São Miguel da Ala e dos 20 anos da Real Irmandade da mesma soberana invocação e são só alguns dos projectos em curso de acção directa para beneficiar vítimas da pobreza, do Covid 19 e de conflitos sociais.”

Perante esta grave situação, a Real Confraria do Santo Condestável vem dirigir um apelo especial a todos para que ajudem a apadrinhar uma criança ou um idoso durante um ano ao custo de 10,00 € mensais.

Como de costume, todos os fundos devem de ser enviados diretamente para a Conta Diocesana a cargo da Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Imaculado Coração de Maria, no entanto, os doadores nos Estados Unidos da América, desejando um recibo dedutível de impostos, podem transferir fundos para a conta de ONG Sem Fins Lucrativos R.IS.M.A. 501 3C entrando em contato com a Federação das Reais Irmandades da Ordem de São Miguel da Ala: rismaquisutdeus@gmail.com

NOME DA CONTA: Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Imaculado Coração de Maria Maria – Diocese de São Tomé e Príncipe
BANCO: Novo Banco
FILIAL: Campo Grande, Lisboa, Portugal
BAN: PT50 0007 0000 0037 9803 8892 3
Swift: BESCPTPL

1 de Abril de 2021

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https://ongsim.org/index.php/contactos/
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Duque de Bragança recebido com Honras na Universidade Nacional em Kiev, Ucrânia

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D. Duarte de Bragança e o Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko.
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O Patrono da Universidade Preside à Sessão na Aula Magna da Reitoria.
O Prof. Moritz Hunzinger, D. Duarte de Bragança e o Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko

Sua Alteza Real o Duque de Bragança e Conde de Ourém, Presidente da Fundação D. Manuel II e Membro Fundador do Conselho de Curadores da Fundação Oureana, foi recebido hoje com honras na Aula Magna da Reitoria da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov de Kiev, Ucrânia.

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Dom Duarte Pio de Bragança que é desde 19 de Novembro de 2020, Patrono e Professor de Honra da Faculdade de História da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov, foi recebido com honras pelos membros da Reitoria, muitos dos quais ostentaram as insígnias da Ordem de São Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa à qual pertencem.

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Alex Tichenko e o Vice-Reitor Prof. Ihor Vetrov saudam o Duque de Bragança à sua chegada.
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Sessão Solene na Aula Magna da Reitoria.

O Grão-Mestre das Ordens Dinásticas que está de visita à Ucrânia para inaugurar a Delegação da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala, canonicamente reconhecida pela Conferência Episcopal daquele país, aproveitou para visitar a Universidade da qual foi nomeado Patrono,
discursando sobre a historia das relações Luso-Ucranianas na Aula Magna da Reitoria, local onde foi solenemente recebido pelo Magnifico Reitor Andrushchenko Viktor Petrovych, o Vice-Reitor Prof. Ihor Vetrov e vários Ministros da Academia Nacional das Ciências Educacionais da Ucrânia (NAES).

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Edifício histórico da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov.


Foi o Presidente da Academia Nacional NAES, Prof. Dr. Vasyl Kremen deu as boas vindas ao Magnífico Patrono da Universidade, D. Duarte de Bragança em nome de toda a comunidade académica.

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O Presidente da Academia Nacional NAES, Prof. Dr. Vasyl Kremen.
Actuação do Coro da Universidade na Aula Magna da Reitoria.

Para o Duque de Bragança foi preparada uma recepção especial que contou com a atuação do Coro Veryovka, considerado um dos melhores da Ucrânia e que interpretou algumas músicas tradicionais ucranianas e depois alguns temas Portugueses e Brasileiros bem conhecidos e isto em homenagem à ascendência Luso-Brasileira do Senhor Dom Duarte.

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Durante o canto do Hino Nacional.
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O Duque de Bragança na revisão do seu discurso com o Prof. Moritz Hunzinger.
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O Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko oferece uma colecção de livros ao ilustre Patrono.

O Chefe da Casa Real Portuguesa chegou na companhia do Professor Moritz Hunzinger e com ele visitou vários departamentos da maior Universidade da Europa tendo depois inaugurado a renovada Galeria dos Professores, Doutores e distintos ex-alunos.

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D. Duarte de Bragança e o Prof. Moritz Hunzinger na Galeria dos Professores e Doutores.
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Antes de partir da Universidade o Senhor D. Duarte recebeu
do Magnifico Reitor da Universidade, uma distinção especial
ao “Mérito Académico”.
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D. Duarte recebeu uma distinção especial ao “Mérito Académico”.

Antes de partir da Universidade o Senhor D. Duarte recebeu do Magnifico Reitor da Universidade, uma distinção especial ao “Mérito Académico”.

A visita de D. Duarte de Bragança a Kiev tem vindo a ser notícia de destaque nos noticiários de televisão e na imprensa nacional.

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30 de Maio de 2021

FONTE: https://npu.edu.ua/novyny/podii/npu-imeni-mp-drahomanova-vidvidav-yoho-korolivska-vysokist-duarte-piu-de-brahansa

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Em Memória de Joel Pina, Amigo e Patrono da Fundação Oureana

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Joel Pina e seu amigo de largas décadas, Carlos Evaristo, durante as filmagens de uma entrevista para uma rubrica “do programa “Praça da Alegria!

É com triste pesar que a Fundação Histórico – Cultural Oureana acaba de tomar conhecimento da morte de um dos seus mais antigos colaboradores e Patronos; João Manuel Pina.

Grande devoto de Nossa Senhora de Fátima, o Mestre Guitarrista e Viola Baixo mais conhecido por Professor Joel Pina, era peregrino frequente do Santuário de Fátima nas décadas de 1980/90, visitando mensalmente todos os lugares sagrados das aparições de Nossa Senhora na companhia da sua mulher e mantendo essa devoção até depois do falecimento da mesma.

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Katia Guerreiro, Carlos Evaristo e Joel Pina
Na Sessão de abertura do 100º do Nascimento de Amália Rodrigues.

Conhecido por ter sido o músico que introduziu a viola baixo no Fado e por ter sido amigo e guitarrista de Amália Rodrigues, Rainha do Fado, o Professor Joel Pina recebeu as últimas homenagens da Casa Real Portuguesa e da Fundação Oureana numa Sessão Solene que teve lugar no Palácio dos Marqueses de Fronteira no passado dia 5 de Dezembro de 2020 e durante a qual recebeu a Grã-Cruz da Real Ordem de São Miguel da Ala e o Prémio de Carreira “Rei da Guitarra e Viola Baixo”.

Joel Pina, recebe do Senhor D. Duarte, o Prémio de Carreira da Fundação.

A uma semana de completar 101 anos, o artista que é figura indissociável da história do fado, faleceu esta noite pelas 21:30 horas, em casa de sua sobrinha e para onde tinha ido viver nos últimos meses, após ter tido alta hospitalar.

O Senhor D. Duarte de Bragança com o Professor Joel Pina e os Sobrinhos.

Sua Sobrinha; Ema da Graça Gonçalves Pina de Castro Navarro e os demais familiares agradecem desde já a atenção que todos os amigos tiveram com o tio durante a sua doença oncológica prolongada e que se agravou bastante nos últimos meses. A todos os amigos que manifestarem votos de pesar e de estima pelo seu querido tio, os sobrinhos agradecem comovidamente, informando que dada a situação pandémica que vivemos não haverá velório e a Missa de Corpo Presente e Funeral terá lugar no Sábado, 13 de Fevereiro, pelas 11:30 horas, no Cemitério de São Domingos de Rana.

O Senhor Dom Duarte condecora Joel Pina com a Grã-Cruz da Ordem de São Miguel da Ala.
Dom Duarte. Joel Pina. Carlos Evaristo e Humberto Nuno de Oliveira.

À Família enlutada e a todos os amigos de Joel Pina, o Senhor Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, Presidente do Conselho de Curadores e o Presidente da Direção Carlos Evaristo enviam as mais sentidas condolências.

R.I.P. Joel Pina

(1920 – 2021)

Nasceu no Rosmaninhal, uma aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, a 17 de Fevereiro de 1920. e adoptou o nome artístico de Joel Pina e a interpretação da viola baixo para o seu percurso como músico profissional.

O nome de Joel Pina é indissociável da história do fado, seja pela contribuição fundamental que deu na integração da viola baixo no conjunto de instrumentos de acompanhamento do fado, seja pela qualidade interpretativa que o destaca no universo musical, desde que se profissionalizou em 1949 até hoje.

Através das emissões radiofónicas teve os primeiros contactos com o fado, ainda em criança e, com 8 anos, começou a tocar, quando o pai, numa viagem a Lisboa, lhe comprou um bandolim. Seguiu-se a viola e a guitarra. A sua aprendizagem foi autodidacta e pela observação dos outros, como próprio descreveu a Baptista Bastos: “na minha terra tocava-se muito e, então, via os outros e talvez por uma questão de intuição comecei logo a mexer na viola e a mexer na guitarra também.” (Bastos: 256).

Amália Rodrigues e Joel Pina.

Em 1938 mudou a sua residência para Lisboa e, como apreciador de fado, frequentava assiduamente o Café Luso. Nessa casa conheceu Martinho de Assunção que, em 1949, o convidou para integrar o Quarteto Típico de Guitarras de Martinho de Assunção. Deste conjunto faziam também parte Francisco Carvalhinho e Fernando Couto. É neste conjunto que Joel Pina se começa a dedicar à viola baixo e, nesta altura, que se profissionaliza como músico.

No ano seguinte passa a integrar o elenco da Adega Machado, com Francisco Carvalhinho, na guitarra, e Armando Machado, na viola. Neste ambiente Joel Pina começa a construir a presença da viola baixo no acompanhamento instrumental do fado, que até essa altura não era habitual. Vai manter-se no elenco desta casa durante 10 anos.

Em paralelo Joel Pina trabalhou como funcionário público na Inspecção Económica, iniciou esta actividade em 1961 e que manteve até se reformar.

No decorrer do seu percurso profissional foi um dos fundadores do Conjunto de Guitarras com Raul Nery, Fontes Rocha e Júlio Gomes. Este quarteto granjeou um sucesso extraordinário e foi um marco na interpretação musical do universo do fado. O conjunto surgiu por iniciativa de Eduardo Loureiro, chefe do departamento de música da Emissora Nacional, que convidou Raul Nery a formar um conjunto, com o intuito de apresentar na rádio, quinzenalmente, um programa de guitarradas. Em 1959 iniciaram-se as emissões regulares e o programa prolongou-se por 12 anos.

O Conjunto de Guitarras de Raul Nery “estabeleceu um conjunto instrumental maior para o acompanhamento do fado e para a execução do reportório instrumental ligado a esse género, contribuindo também para a formulação dos papéis musicais da primeira e da segunda guitarra, bem como da viola baixo.” (Castelo-Branco: 127). Para além das emissões radiofónicas e da gravação de inúmeros discos, o conjunto popularizou-se, também no acompanhamento dos mais carismáticos intérpretes de fado, nomeadamente Maria Teresa de Noronha ou Amália Rodrigues, entre muitos outros.

A partir de 1966 Joel Pina começa a acompanhar regularmente Amália Rodrigues, atividade que mantêm por três décadas até ao final da carreira da fadista. Com ela percorrerá os palcos de todo o mundo, em inúmeros espetáculos e digressões que passam, por exemplo, pelo Canadá, Estados Unidos e Brasil (diversas vezes), Chile, Argentina, México, Inglaterra, França, Itália (diversas vezes), Rússia, cinco vezes ao Japão, Austrália, África do Sul, Angola, Moçambique, Macau, Coreia do Sul.

A vasta carreira de Joel Pina torna quase impossível a tarefa de enumerar os fadistas com quem tocou e que continua a acompanhar. Para além das já mencionadas Amália Rodrigues e Maria Teresa de Noronha, marca presença na gravação de discos e espectáculos de fadistas como Carlos do Carmo, Carlos Zel, João Braga, Fernando Farinha, Nuno da Câmara Pereira, João Ferreira-Rosa, Teresa Silva Carvalho, Fernanda Maria, Celeste Rodrigues, Carlos Ramos, Lenita Gentil, Rodrigo e, mais recentemente, Cristina Branco, Joana Amendoeira ou Ricardo Ribeiro.

O seu percurso é reconhecido, Joel Pina foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural em Maio de 1992 pelo Estado português, em 2005, na Gala dos Prémios Amália Rodrigues, recebeu o Prémio para Melhor Viola Baixo no Fado e em 2006, na Grande Noite do Fado, o Prémio Carreira (Instrumentistas). Os elementos do Conjunto de Guitarras de Raul Nery foram homenageados, em 1999, no Museu do Fado, e reconhecidos com a Medalha da Cidade de Lisboa, grau ouro, em 2010.

Ao fim de mais de seis décadas de fado, Joel Pina continuava a “acompanhar, dar “chão”, dar a base a quem estava a cantar” (Joel Pina, 2006) e não restam dúvidas quanto ao significativo papel que desenvolveu para que a viola baixo fosse, como é hoje, parte integrante da base instrumental do universo musical do fado.

Fonte:“Fado” (2012), documentário de Sofia de Portugal Aurélio Vasques; Baptista-Bastos, (1999), “Fado Falado”, Col. “Um Século de Fado”, Lisboa, Ediclube; Castelo-Branco, Salwa El-Shawan (1994), “Vozes e Guitarras na Prática Interpretativa do Fado”, in Fado: Vozes e Sombras, Lisboa: Museu Nacional de Etnologia; Museu do Fado – Entrevista realizada em 21 de Setembro de 2006.

12 de Fevereiro de 2021

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