Foi apresentada esta manhã em Ourém, a Medalha Oficial Comemorativa do 30º Aniversário do Casamento dos Duques de Bragança.
O estudo da Medalha Oficial Comemorativa dos 30 anos do enlace de D. Duarte de Bragança com D. Isabel de Herédia apresenta numa das faces; o brasão da Casa Real Portuguesa e as datas do casamento e do aniversário que se celebra este ano.
Da outra face, está a imagem esculpida em relevo da Virgem Peregrina com a palavras do Papa Pio XII a aclamar a Virgem Santa Maria de “Rainha de Portugal e do Mundo” aquando da Coroação de Nossa Senhora do Rosário em Fátima a 13 de Maio de 1946.
Medalha Oficial do 30º Aniversário do Casamento
A proposta do tema da medalha foi do Conselho Heráldico da Fundação Histórico – Cultural Oureana e o desenho final para a cunhagem, o trabalho de execução, abertura de cunhos estampagem e polimento da medalha biface com 60mm de diâmetro em bronze e prata dourada é uma edição da Medalhistica Lusatenas de Coimbra.
O Príncipe da Beira, Dom Afonso de Santa Maria de Herédia e Bragança, esteve em Aveiro para participar na Festa anual de Santa Joana Princesa, tendo sido investido Mordomo– Mor da Real Irmandade da mesma soberana invocação, uma distinção honorífica criada para os Príncipes Reais em 1877.
O programa da Festa começou às 9.15 horas, do dia 2 de Maio na Igreja de Jesus, hoje Museu de Aveiro, onde teve lugar o compromisso de três “Cavaleiros” e seis “Aias” e a Investidura de dez “Irmãos Tradicionais” e cinco “Irmãos de Carreira”.
D. João Evangelista de Lima Vidal
Investidos também foram três “Irmãos Honorários”, todos a título póstumo, nomeadamente; o Arcebispo-Bispo de Aveiro D. João Evangelista de Lima Vidal, a quem, segundo a instituição, «se deve o reacender do Culto a Santa Joana Princesa em Aveiro na época contemporânea»;
António Gomes da Rocha Madahil
António Gomes da Rocha Madahil, que se distinguiu como «o mais importante investigador Joanino no século XX»; e Manuel da Costa Freitas (“Necas do Museu”), «extraordinário devoto de Santa Joana, a quem a Irmandade e o Museu de Aveiro muito devem».
A Real Irmandade tem também as categorias de Cavaleiros, Infantes, Escudeiros, Açafatas, Leais Conselheiros, Damas e Donzelas este ano volta a ter um Mordomo-Mor na pessoa de D. Afonso de Santa Maria de Bragança, Príncipe da Beira.
Na intervenção de acolhimento o Provedor da Real Irmandade, o Dr. Nuno Gonçalo da Paula explicou que a investidura do Príncipe da Beira, como Mordomo, vem no seguimento da presença de vários reis, príncipes, infantes e parentes da família real que se tornaram membros desta Real Irmandade, uma Irmandade que continua a ser agraciada com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa.
Para Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana, e Irmão de Honra da Real Irmandade de Santa Joana Princesa; “não há dúvida que esta é uma das Irmandades mais importantes e mais queridas de Portugal e que se dedica, desde o Século XIX, a zelar e difundir o Culto à Infanta Santa Joana depois da extinção das Ordens Religiosas”.
Foi em 1905, precisamente há 120 anos, que outro Príncipe Real, D. Luiz Filipe de Bragança, Príncipe da Beira, era investido como Mordomo., ele que viria a sofrer o martírio, tal com seu pai, o Rei D. Carlos, no trágico dia 1 de Fevereiro de 1908.
Para Evaristo, Perito em iconografia sacra e Relíquias; “as armas da Real Irmandade, que foram as de Santa Joana Princesa, estão bipartidas com o escudo de Infanta da Casa Real, as Armas de Portugal, e a Coroa de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, simbolizando assim, uma missão de vida a defender os valores Cristãos de Portugal até à morte, oferecendo o sofrimento pessoal pela conversão dos pecadores, tal como pediu Nossa Senhora em Fátima.”
Consciente desse compromisso com a pátria e com a Real Irmandade da qual foram Juízes Perpétuos os Reis D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II e à qual pertencem os Senhores Duques de Bragança e a Infanta D. Maria Francisca, Duquesa de Coimbra, o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira, aceitou por devoção particular para com a Santa Joana Princesa, o título de Mordomo da Real Irmandade tendo sido investido com Manto, Insígnias e Vara pelo Senhor Bispo de Aveiro D. António Manuel Moiteiro Ramos.
Juntamente com o Príncipe da Beira foram investidos como Irmãos, Cavaleiros e Aias de Santa Joana Princesa vários outros devotos e ainda alguns benfeitores da Real Irmandade a título póstumo.
Palavras de Sua Alteza Real D. Afonso, Príncipe da Beira, depois de ser investido como Mordomo da Real Irmandade de Santa Joana Princesa:
“Caríssimo Senhor Bispo,
Caríssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,
Caríssimo Senhor Provedor da Real Irmandade, Irmãos e devotos da Infanta Santa Joana Princesa,
É com enorme honra e alegria que me junto a todos vós na celebração das Festas de Santa Joana, aceitando com humildade o cargo de Mordomo da Real Irmandade.
A presença da Família Real em Aveiro remonta ao século 15, com a vinda da Princesa Santa Joana para o Mosteiro, e mantém-se viva na fé dos que aqui a invocam.
Quero também agradecer à Diocese, à Irmandade e ao Município pelo seu empenho na preservação do culto, do mosteiro, do túmulo e das relíquias de Santa Joana.
Termino por dizer que a partir de hoje, assumo igualmente o compromisso, na qualidade de Mordomo da Real Irmandade, com o firme propósito de promover e divulgar o legado de Santa Joana entre os portugueses e especialmente entre os mais jovens.
Muito obrigado.”
D. Afonso de Bragança
No fim das investiduras formou-se um Cortejo Litúrgico para acompanhar as imagens da Infanta Santa e de São Domingos, Patrono do Mosteiro, para a Sé-Catedral de Aveiro, local onde D. António Manuel celebrou a Missa Solene da Festa com mais de uma dúzia de sacerdotes a concelebrar incluindo o Postulador da Causa de Santa Joana.
Durante a homilia o Bispo de Aveiro relatou a experiência de vida do novo Papa Leão XIV vida repleta de valores que parecem espelhar as virtudes vividas pela Padroeira de Aveiro cuja Canonização se espera para breve. D. António Manuel disse ainda que o modelo de santidade de Santa Joana merece Culto Universal e não só no local onde viveu, como é próprio dos Santos com o estatuto de Beato.
Depois da Santa Missa o cortejo litúrgico seguiu até ao túmulo da Beata no Claustro do antigo Mosteiro das religiosas Dominicanas onde o clero entoou o hino de Santa Joana.
Foi depois oferecido ao Príncipe da Beira acompanhado do Presidente da Fundação Oureana, uma especial visita guiada pelo Coordenador da CDBCIA, Dr. Eduardo Domingues e o Coordenador da Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja, o Revº Padre Gustavo André da Silva Fernandes.
A primeira parte da visita foi ao antigo Mosteiro Dominicano onde se podem contemplar as muitas obras de arte sacra, algumas do tempo da Santa Joana, e ainda, o seu magnífico túmulo.
Depois, no Museu Municipal foram explicadas muitas peças da colecção do antigo mosteiro e ainda, os belíssimos relicários.
Segou-se uma visita à exposição “A Escrita de um Ícone” organizada pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Aveiro (CDBCIA).
Na exposição são apresentadas cerca de meia centena de peças que abarcam um arco temporal de séculos e ajudam a compreender como a tradição da escrita de ícones (ou seja, a pintura) se difundiu pela Europa.
Segundo Eduardo Domingues esta arte nobre, teológica e espiritual ainda tem, na atualidade, os seus cultores. A exposição dá a conhecer a pintura altamente simbólica dos ícones, e apresenta uma colecção distribuída por três núcleos; as representações de Cristo, da Virgem Maria e dos Santos.
Neste tipo de pintura caraterizada pela abordagem simbólica, pela esquematização formal e pela ênfase colocada na espiritualidade
Para Eduardo Domingues; “Esta exposição permite aos aveirenses, crentes e não crentes, uma aproximação ao sagrado, dando a conhecer o seu simbolismo e a tradição, não só pelo seu aspeto pictórico, mas também por todo o tempo de preparação espiritual e dos materiais utilizados, relação que se funde entre o escritor e a obra.”
No final da visita à exposição os responsáveis pela mesma oferecerem aos convidados exemplares da revista INVENIRE.
A visita guiada terminou com uma visita a recém restaurada Sé-Catedral de Aveiro que também guarda muitos tesouros centenários da Igreja e da presença da Ordem de Pregadores.
À Delegação da Casa Real também foram oferecidos pelo Provedor da Real Irmandade livros sobre a Real Irmandade de Santa Joana Princesa e o Culto de Santa Joana Princesa em Aveiro da autoria de Amaro Neves e de Nuno Gonçalo da Paula.
Já pela tarde, e depois do almoço, teve lugar às 16 horas, a Magna Procissão de Santa Joana Princesa com as imagens da Santa e suas Relíquias Insignes a percorrerem as ruas da Cidade de Aveiro, desde a Sé até ao Mosteiro.
Numa das varas do pálio, a chamada “Vara do Rei” esteve o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira cumprindo assim tradição dos Mordomos Régios antecessores da Real Irmandade.
Em moldes idênticos aos de anos anteriores, a procissão em honra de Santa Joana atraiu uma verdadeira multidão à cidade de Aveiro passando pela Rua Batalhão Caçadores Dez, Rua Nascimento Leitão, Rua de Coimbra, Praça Humberto Delgado, Rua de José Estêvão, Largo da Apresentação, Praça 14 de Julho, Rua Domingos Carrancho, Praças Melo Freitas e Humberto Delgado, Rua Clube dos Galitos, Rua Belém do Pará, Rua Gustavo Ferreira Pinto Basto, Praça Marquês de Pombal, Avenida de Santa Joana, e recolhendo depois à Igreja de Jesus – Museu de Aveiro.
12 de Maio de 2025
Texto e Fotos: Fundação Oureana e Real Irmandade de Santa Joana Princesa
Durante a Peregrinação das Ordens Dinásticas, que decorreu no passado sábado 28 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa, teve lugar também a assinatura de um protocolo entre a Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição e a as Fundações Oureana e D. Manuel II.
Aos microfones da Rádio Campanário, presente na cerimónia, Fernando Pinto (Juiz da Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição) explica que “este protocolo visa recuperar algumas das partes deste edifício que tanto necessitam”.
Fernando Pinto relembra que “na minha tomada de posso referi que tentaríamos que os mecenas viessem ter connosco”, acrescentando que “basicamente é o que está a acontecer, das conversas que já tivemos espero que outros donativos venham, tornando assim possível recuperar todo este património”.
“Procuramos um entendimento em relação ao culto de Nossa Senhora” Fernando Pinto
O Juiz explica então que o protocolo “assinado entre a Régia, a Real e as Fundações Oureana e D. Manuel II visa criar um entendimento em relação ao culto de Nossa Senhora, e requalificar” o Santuário da Padroeira de Portugal.
Fernando Pinto considera que “futuramente existirão outros protocolos com outros fins”, lembrando que “hoje foram entregues cerca de 2 mil euros de donativo”.
Relativamente a esta missão que abraçou recentemente, Fernando Pinto diz-nos que “temos vindo a transmitir aquilo que realmente é necessário fazer por este Santuário”, justificando de seguida que “o importante é mante-lo e não permitir que se degrade mais”.
Os 700 anos da morte do Rei D. Dinis e a recente abertura do seu túmulo e do túmulo de seu neto no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo de Odivelas, foram os dois motivos para a Fundação Oureana, em parceria com a Fundação D. Manuel II e a Real Associação de Guardas de Honra, proporem ao Patriarcado de Lisboa e à Câmara Municipal de Odivelas a celebração de uma Missa de Exéquias Fúnebres que teve lugar no dia 4 de Janeiro de 2025.
As comemorações que incluíram um Velório com Guarda de Honra entre outros actos, foram organizadas em colaboração com o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Odivelas e contou com o apoio da Paróquia do Santíssimo nome de Jesus de Odivelas, contando com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e do Patriarcado de Lisboa.
Entidades Presentes
Mais de 400 entidades foram convidadas a estarem presentes nas Cerimónias das Exéquias Fúnebres de D. Dinis sendo que àquelas que não poderão por razões de agenda estar na Missa, confirmaram a sua presença ou representação no dia 7, altura em que teve lugar uma Sessão Solene para apresentação do programa de comemorações do 7º centenário com a revelação dos resultados dos trabalhos realizados no túmulo incluindo a reconstituição facial do Rei.
S.A.R. D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança, presente em representação da Família Real Portuguesa, juntamente com outros descendentes directos do Monarca, nomeadamente D. Nuno da Câmara Pereira e D. João Vicente Saldanha de Oliveira e Sousa, Marquês de Rio Maior.
A representar o Município de Odivelas estiveram o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins; o Presidente da Assembleia Municipal em representação o 2.º Secretário António Boa-Nova; o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Edgar Valles, também Vereador da Cultura e a pessoa que colaborou na organização de todos as celebrações.
Coube ao Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto representar o Senhor Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, enquanto o Vice-Almirante Bastos Ribeiro, Director Cultural da Marinha, representou o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa e o Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Director Histórico-Cultural da Força Aérea o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.
O Superintendente Luís Elias, Comandante do Comando Metropolitano de Lisboa esteve presente em representação de do Director Nacional da Policia de Segurança Pública, Superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho e o Intendente Pedro Almeida, Comandante da Divisão Policial de Loures do Comando Metropolitano de Lisboa esteve presente em representação do Director Nacional da Policia de Segurança Pública, Superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho juntamente com o Comandante da Divisão da PSP de Loures-Odivelas, Intendente Pedro Almeida.
O Conselho Diretivo do Património Cultural, IP esteve representando pela Vice-Presidente do Conselho Directivo do Património Cultural, IP, Doutora Ana Catarina de Sousa, e pelo Vice-Presidente do Conselho Directivo do Património Cultural, IP, Arquiteto Ângelo Silveira.
O Coronel António Marcos de Andrade, Director do Museu Militar de Lisboa, representou o General Cavaleiro Director da Direcção de História e Cultura Militar. Esteve presente também o Senhor Manuel Varges, antigo Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e os Vereadores da Câmara Municipal; Ana Isabel Gomes, João António e Susana Santos e a Adjunta Andreia Morgado.
O Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Nuno Gaudêncio, o Presidente da Junta da União das Freguesias de Pontinha e Famões, Jorge Nunes, o Presidente da Junta da União das Freguesias de Ramada e Caneças, Manuel Varela e o Presidente da Junta da União de Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, Rogério Valente Breia também estiveram presentes na cerimónia.
Representantes do Agrupamento de Escutas 69 e Odivelas e o Presidente do Conselho de Administração dos SIMAR de Loures e Odivelas, Nuno Leitão e o Director Municipal da Câmara Municipal de Odivelas, Hernani Boaventura; a Conselheira Municipal para a Igualdade, Hortênsia Mendes; o Dr. José Ribeiro e Castro, Presidente da Sociedade da Independência Histórica de Portugal e a Dra. Vera Amatti, em representação do Senador do Brasil, D. Luiz Phillipe de Orleans Bragança, primo do Senhor D. Duarte também marcaram presença.
O Catafalque Régio
Um Catafalque Régio ou Catafalco foi criado para a Missa de Exéquias Fúnebres de D. Dinis. O mesmo foi inspirado em iluminuras medievais e desenhado pelo Comissário das Celebrações aniversárias, o Cônsul Dr. Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana e pelo Mestre Arquitecto Nicolas Descharnes.
Colocado à frente do túmulo do Monarca, era composto por uma coroa decorativa antiga, de bronze envelhecido, colocada sobre uma almofada de veludo vermelho por cima de um suporte de madeira forrado a tecido adamascado preto e dourado bordada com a palavra “Veritas” (verdade) a ouro em letras góticas medievais. De cada lado do Catafalque Régio sobre um tapete fúnebre preto foram colocados dois tocheiros altos, de bronze, com velas que estiveram em câmara ardente durante o Velório, a Guarda de Honra, a Missa de Exéquias Fúnebres e a Cerimónia de Deposição de Coroas de flores.
Velório com Guarda de Honra
Pelas 15 horas, deu-se início ao Velório que teve lugar junto ao Catafalque Régio e que incluiu uma Guarda de Honra com Render da Guarda a cada 10 minutos, cerimónia que se prolongou durante a Missa e Rito Exequial.
O Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto representante do Senhor Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo com S.A.R. D. Duarte, Duque de Bragança
Foi o Senhor Duque de Bragança, Patrono da Real Associação de Guardas de Honra dos Castelos, Panteões e Monumentos Nacionais, a instalar a primeira Guarda de Honra junto ao túmulo de D. Dinis e de seu neto durante o Velório. O Dr. José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Defesa e membro da Guarda de Honra iniciou a primeira Guarda de Honra com o Comandante Geral Adjunto; Professor Humberto Nuno de Oliveira. Seguiram-se os Comandantes do Comando Geral da Real Guarda de Honra; Carlos Martins Evaristo, David Alves Pereira, João Pedro Teixeira e o Cônsul Carel Heringa, e ainda o Guarda de Honra Cavaleiro RIOASM Fernando Vasconcellos,
Prestaram também serviço como Guardas de Honra durante o evento, membros de Delegações de Confrarias, Irmandades e Damas e Cavaleiros de Ordens e também membros da Ordem de Vitez dos Herois da Ungria e da Legião de Homens de Fronteira Independant Portuguese Command.
Houve representantes da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, canonicamente erecta na Arquidiocese de Lisboa e da Real Ordem da Rainha Santa Isabel, canonicamente erecta na Diocese de Coimbra. Prestaram uma Guarda de Honra o Arquitecto Nicolas Descharnes, Juiz RIOASM e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Oureana; os Comendadores Ricardo Louro e Sérgio Fernandes juntamente com a Dama OSMA Maria de Lurdes Antunes de Ascenção Teixeira Fernandes Lopes e o Cavaleiro RIOASM Carlos Mourão em representação da Real Irmandade da Real Ordem do Arcanjo São Miguel, canonicamente erecta na Arquidiocese de Évora; o Dr. Francisco Mendia e vários elementos da Ordem Constantiniana de São Jorge e o Confrade José Alves a representar a Real Confraria do Santo Condestável do Laicado Carmelitano tendo também a seu cargo a transmissão das celebrações e o registo fotográfico de todo o evento na qualidade de Chefe do Departamento de Comunicação da Fundação Oureana.
Membros de Delegações de associações civis também quiseram prestar uma Guarda de Honra, nomeadamente o Prof. João Hipólito, Álvaro Sousa, Antonino Madhail e Victor Graça, a representarem a Associação Real Ordem de São Miguel da Ala. O render da Guarda esteve a cargo dos Comandantes; José Manuel Rodrigues e Inês Rodrigues do Comando Geral da Real Guarda de Honra.
Instituição da Legião D. Dinis da Real Guarda de Honra
Com a anuência do Município e Paróquia de Odivelas foi instituída a Legião ou Comando D. Dinis da Guarda de Honra e nomeado o conterrâneo Rui Silva, (a quem se reconheceu publicamente a ideia e proposta de se realizar estas comemorações centenárias) como 1º Comandante. Foi o próprio Comandante Rui Silva, juntamente com a sua mulher e filha e o Guarda de Honra Luís Rodrigues, os primeiros elementos deste novo comando a prestarem uma Guarda de Honra ao túmulo de D. Dinis durante o velório.
Memória Justificativa do Comissariado
Não estava previsto no programa mas por vontade do Senhor D. Duarte, Chefe da Família Real Portuguesa e Patrono das Fundações D. Manuel II e Oureana, (as principais entidades promotoras e organizadoras do evento); foi lida por Carlos Evaristo, em nome do Comissariado das Comemorações, uma Memória Justificativa para a realização da Missa de exéquias Fúnebres.
Durante a intervenção do Comissário ele relembrou que precisamente “no dia 7 de Janeiro completam-se 700 anos desde a morte d’El Rei D. Dinis”, mas que o Rei Poeta ou Lavrador, como ficou conhecido,” faleceu de facto a um Domingo a seguir à Epifania depois de ter assistido à Missa de Reis. Ao assinalar a sua passagem com esta Guarda de Honra de Velório, a Missa Solene da Epifania, verificou-se a necessidade de encomendar de novo a sua alma e a do seu neto, com uma Missa de Réquiem com Rito Exequial após as recentes intervenções arqueológicas que levaram à abertura dos túmulos e remoção dos restos mortais.”
O Comissariado agradeceu em nome do Senhor D. Duarte e da Família Real a intervenção nos túmulos patrocinada pela Câmara Municipal e supervisada pelo Vice-Presidente e Vereador da Cultura Dr. Edgar Valles, e a abertura do mesmo para se complementar os trabalhos de intervenção no túmulo com estas comemorações aniversárias. “Agradecemos às entidades presentes e àquelas que não estiveram presentes por razões de agenda estar mas que confirmaram a sua presença ou representação para o evento do dia 7.”
Houve também umas palavras de agradecimento e saudação especiais à Domus Pacis do Exército Azul dos Estados Unidos da América que emprestou várias peças decorativas, e alfaias litúrgicas usadas no evento; “ao Prof. Humberto Nuno de Oliveira que veio dar a conhecer um pouco mais acerca do Rei D. Dinis; ao Maestro Armando Calado; à Pianista Ludmilla; e ao Coro de Nossa Senhora da Conceição de Almeirim, por terem vindo abrilhantar esta homenagem”.
Ao Pároco de Odivelas, Padre José Jaworski ,e à Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus, agradeceu-se, “o acolhimento e o perpetuar do nome, da memória e legado de D. Dinis”. Finalmente houve um agradecimento especial pelo Alto Patrocínio conferido ao evento pelo Patriarcado de Lisboa na pessoa do Patriarca D. Rui Valério, também ele Administrador Apostólico da Arquidiocese Castrense.
D. João Vicente Saldanha de Oliveira e Sousa, Marquês de Rio Maior, 23º descendente directo de D. Dinis.
Evaristo desejou “um Bom Ano Santo e Dionisiano a todos”, e informou que; “as comemorações porém não terminam hoje mas continuarão no espírito do Ano Santo, e já no próprio dia 7 o Município de Odivelas, que patrocinou os estudos levados acabo após a abertura do túmulo, irá anunciar o programa alargado.”
Memorial Historiográfico
O Memorial Historiográfico a cargo do Prof. Humberto Nuno de Oliveira deu a conhecer aos presentes algumas facetas pouco conhecidas da vida do Rei D. Dinis que não só fundou a Armada dando início à Era dos Descobrimentos com a plantação do Pinhal do Rei, mas também fundou a Ordem de Cristo que recebeu os bens da extincta Ordem do Templo, introduziu leis justa, promoveu a paz no Reino promovendo a língua portuguesa ao fundar a Universidade de Lisboa para que os documentos régios fossem elaborados por doutores da lei, na capital, em vez de na Universidade de Salamanca, como era costume à época.
O Professor Humberto Nuno de Oliveira
Missa Solene da Epifania com Rito Exequial
A Missa que estava aberta ao público esgotou a lotação da Igreja, com muitas pessoas a assistirem de pé e no pátio exterior. A presidir à Missa da Epifania com Rito Exequial esteve D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico Arquidiocese Castrense tendo como concelebrantes vários sacerdotes e principalmente o Monsenhor António Teixeira, Conselheiro da Nunciatura Apostólica em representação do Senhor Núncio Apostólico, D. Ivo Scapol.
O Dr. António José Baptista
Todo o cerimonial religioso foi conduzido pelo Padre Alberto Gomes, Mestre de Cerimónias da Sé Patriarcal de Lisboa e contou com o apoio do Padre José Jaworski, Pároco da Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas e do Padre Fernando António, Capelão da Real Guarda de Honra que também recitou as orações por alma do Rei e de seu neto no início do Velório.
Depois da Missa teve início o Rito Exequial presidido pelo senhor Patriarca de Lisboa que convidou o Senhor D. Duarte a acompanha-lo na bênção dos túmulos do rei D. Dinis e do Infante seu neto.
Acolitou o Patriarca de Lisboa durante a Missa o Cavaleiro OSMA e Confrade RGH da Legião de Braga, Leonardo Rodrigues, um dos Directores assistentes da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana.
Abrilhantou as celebrações o Coro da Imaculada Conceição de Almeirim dirigido pelo Maestro Armando Calado tendo entoado os seguintes cânticos durante a Missa. Cântico de Entrada; “Levanta-te Jerusalém”, o Kyrie; “Orbis Factor”, o Salmo; “Virão adorar-Vos Senhor, todos os povos, todos os povos da terra”, o Aleluia de Taize, o Cântico do Ofertório; “Jesus Rei admirável”, o Santo de Schubert, o Cordeiro de Deus de Madureira, o Pai Nosso de Carlos Silva, o Câtinco de Comunhão; “Vinde Benditos de meu pai”, o Cântico de Acção de graças; “Ó luz de Deus, ó doce luz”, o Cântico durante o Rito Exequial; “Ave Maris Staela” e o Cântico Final; “Adeste Fidelis”.
Cerimónia de Deposição de Coroas de Flores
Após o Rito Fúnebre, o Funeral Régio concluiu-se com a cerimónia de Deposição de Coroas de flores junto ao túmulo do Monarca. Primeiro a fazê-lo foi o Dr. António José Baptista, Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjuntoem representação de Sua Ex.ª o Senhor Ministro da Defesa Nacional Nuno Melo, juntamente com o Vice-Almirante Bastos Ribeiro, Diretor Cultural da Marinha em representação de Sua Excelência Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa.
Seguiu-se a deposição de uma Coroa de flores pelo Dr. Hugo Martins, Presidente da Câmara Municipal de Odivelas acompanhado de S.A.R. D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança em representação do Município e do Comissariado das Comemorações.
Finalmente, colocou uma Coroa de flores o Dr. José Ribeiro e Castro, Presidente da Sociedade da Independência Histórica de Portugal e o Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Director Histórico – Cultural da Força Aérea, em representação Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.
Leonardo Rodrigues
Presença de Relíquias da Rainha Santa Isabel
A presença de Relíquias da Rainha Santa Isabel na Missa de Exéquias Fúnebres foi um momento histórico.
As relíquias foram colocadas sobre o Altar perto dos restos mortais de D. Dinis e do neto de ambos.
As relíquias que pertencem à colecção da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana no Castelo de Ourém são duas madeixas de cabelo da Rainha Santa, uma colocada num busto relicário, e outra, num relicário de pé.
Estas relíquias estiveram à veneração dos fieis durante o Velório e depois da Missa, enquanto nos Claustros do Mosteiro os convidados tinham uma visita guiada ao espaços museológicos e provavam uma Madre Paula (Vinho) de honra oferecido pela Câmara Municipal de Odivelas.
4 de Janeiro de 2025
Fotografias de José Alves, Carlos Evaristo e C.M. Odivelas
Direitos Reservados: Câmara Municipal de Odivelas e Fundação Histórico – Cultural Oureana
No Sábado, 25 de Janeiro de 2025 pelas 18h00, foi celebrada a Santa Missa votiva anual em memória do Servo de Deus Francesco II de Borbone, último Rei das Duas Sicilias e filho da Beata Maria Cristina.
SCORRI VERSO IL BASSO PER IL TESTO IN ITALIANO
A missa teve lugar na basílica Abacial Cistercense de San Domenico Abate na Diocese de Sora-Cassino-Aquino – Pontecorvo no território da Cidade de Sora, que fazia parte da antiga província de Terra di Lavoro durante o Reino das Duas Sicílias.
A solene Celebração Eucarística foi presidida pelo Representante para a Representação da Abadia de Casamari da Delegação de Tuscia e Sabina da Sagrada Ordem Militar Constantiniana de São Jorge, Padre Pierdomenico Volpi, S.O.Cist., Capelão de Mérito e Postulador Geral para os santos da Ordem Cisterciense. Presente esteve o Coordenador da Representação na Abadia de Casamari, Angelo Musa, Cavaleiro de Mérito com Placa de Prata da Ordem Constantiniana de São Jorge e Delegado / Juiz da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel da Abadia de Casamari.
A Delegação da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel, sedeada na Abadia de Casamari, este a cargo do Vice-Delegado / Vice-Juiz, Dr. Leonardo Lucarella, Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Dinástica cujo Grão -Mestre Nato é S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, Grã-Cruz de Justiça condecorado com o Colar e Presidente de Honra da Real Delegação Portuguesa da Sagrada Ordem Militar Constantiniana de São Jorge.
Após o anúncio do Evangelho (Lc 10,1-9), o Padre Volpi fez a homilia, na qual recordou o último Rei das Duas Sicílias como exemplo de testemunho da Fé Cristã:
«Hoje, mais do que nunca, precisamos de ser testemunhas da nossa Fé, isto porque o mundo está a afastar-se cada vez mais do Senhor. Uma testemunha digna foi o próprio Servo de Deus Francisco II. Viu-se a assumir o trono num período histórico muito conturbado, talvez não estivesse totalmente preparado para um papel tão fundamental. Se não estava preparado, não significa que não fosse capaz, a sua vida prova isso. Foi traído, vilipendiado e enganado, mas a sua vida fala de um soberano que não respondeu à traição com traição, à difamação com difamação. A sua existência, antes e durante o exílio, foi de aceitação da vontade divina, mas sempre de cabeça erguida e não desleixada. Era certamente um bom homem, e o seu diário atesta isso, mas não era tolo nem incompetente. A existência do Servo de Deus Francisco II, com as devidas diferenças, foi muito semelhante à do Beato Carlos de Áustria. Este último também assumiu o trono num período difícil da história, tanto o Imperador Carlos como o Rei Francisco II estavam convencidos de que as pessoas, mesmo as da Corte, eram animadas por uma fé sincera que levava a viver virtuosamente, mas, como o Senhor Jesus, foram traídos. Voltando ao testemunho, São Francisco de Sales afirma que não devemos falar excessivamente às pessoas sobre Deus, mas que o nosso comportamento deve fazer com que os outros nos perguntem sobre Deus. Em Arco di Trento, Francisco era visto diariamente a participar na Celebração Eucarística com os fiéis da paróquia. Muitos paroquianos nem sequer sabiam que ele tinha sido o último governante do Reino das Duas Sicílias. A sua não era uma fé “gritada”, mas uma fé vivida diariamente na simplicidade da sua vida. O Senhor carregou-o no seu coração; podemos ter a certeza de que o Senhor nunca abandonou o Seu Servo Francisco II. Por isso, rezamos para que Deus, na sua infinita bondade, permita que prossiga o inquérito diocesano para a beatificação do Servo de Deus Francisco II: a Igreja e o mundo precisam de testemunhas fidedignas como o último Rei das Duas Sicílias.”
A animação da solene Liturgia Eucarística esteve a cargo do Coro da Catedral de Santa Maria Assunta de Sora, dirigido pelo Maestro Giacomo Cellucci, Cavaleiro de Ofício, diante do órgão de tubos no vão central da nave lateral esquerda do Convento. Realizaram-se: A Igreja alegra-se (Entrada), Kyrie e Gloria de Picchi, Cantemos ao Senhor (Aleluia), Como espigas nos campos (Ofertório), Sanctus de Lourdes, Cordeiro de Deus de Palmitessa, Pão de trigo novo vida (Comunhão) . No órgão Marianna Polsinelli, Dama do Ofício.
A Primeira Leitura (2 Tm 1,1-8) foi recitada por Christian Petrucci, Cavaleiro de Ofício, e a Oração dos Fiéis pelo Cavaleiro de Ofício Luca Cardinali, concluída pelo Padre Volpi com a oração pelo Grão-Mestre, S.A.R. Príncipe Dom Pedro de Bourbon, Duas Sicílias e Orleães, Duque da Calábria, Conde de Caserta, Chefe da Casa Real das Duas Sicílias.
Roberto Guardini, Cavaleiro do Ofício da Sagrada Milícia, serviu como Ministro Extraordinário da Eucaristia.
Uma sessão fotográfica foi organizada pelos jovens Nicholas Santoro e Valerio Di Vece, postulante da Delegação de Tuscia e Sabina.
O voto das Santas Missas anuais pelas almas de S.M. Fernando II e do Servo de Deus Francisco II, penúltimo e último Reis das Duas Sicílias
A noite terminou com um convívio fraterno no Palazzo Nobiliare Filonardi em Veroli (FR).
Em sinal de gratidão para com o Rei Fernando II, os monges cistercienses da Abadia de San Domenico Abate em Sora, reunidos em Capítulo a 6 de Agosto de 1855, decidiram assumir o compromisso perpétuo de celebrar duas missas cantadas anuais “pela segurança de Sua Majestade e de toda a família real e descendentes.” Desde então, as missas são celebradas no dia 14 de julho, dia em que o rei Fernando II, em 1855, favoreceu o mosteiro e no dia 18 de Janeiro, dia do nascimento do Príncipe Herdeiro Francisco, o futuro último Rei das Duas Sicílias, hoje Servo de Deus Francisco II.
Este ano, para dar a um maior número de membros da Sagrada Milícia Constantiniana a oportunidade de participar, a Santa Missa foi celebrada na sexta-feira, 26 de Janeiro de 2024.
O Servo de Deus Francisco II, Rei das Duas Sicílias
Este ano celebra-se o 130º aniversário do piedoso falecimento do Servo de Deus Francisco II de Bourbon (Nápoles, 16 de Janeiro de 1836 / Arco, 27 de Dezembro de 1894), último Rei das Duas Sicílias (22 de Maio de 1859 / 20 de março de 1861), Grão-Mestre da Sagrada Ordem Militar Constantiniana de São Jorge.
Fora do estereótipo de Francisco como um rei jovem, inexperiente, ridicularizado e traído por todos, que acabou como vítima de sacrifício numa fortaleza, sob uma chuva de bombas, gostaríamos de destacar diferentes aspetos do monarca e do homem. S. M. Francisco II de Bourbon não morreu sob as bombas em Gaeta, mas passou a maior parte da sua vida no exílio, 33 anos inteiros. Todos se esqueceram dele depois de 14 de Fevereiro de 1861, como um homem derrotado.
Francisco de Assis Maria Leopoldo, fora um jovem, como muitos da sua idade, tomado pelas angústias e sofrimentos morais da juventude, coisas que nele eram amplificadas pela sua condição especial de filho de um Rei e que um dia viria a ser estar destinado a reinar. Deixou uma marca mais profunda na história do que aquela que nos foi dada pelos livros de história, um homem que lutou sozinho com um punhado de heróis, os seus soldados, e não o seu exército, contra a injustiça, contra um plano revolucionário maçónico que utilizava principalmente a arma da corrupção. Sabia ser um jovem rei ávido de inovações e mudanças, que sabia também cumprir os seus deveres de soldado. Os numerosos testemunhos que emergem dos documentos que nos deixou revelam o seu verdadeiro valor e os seus verdadeiros sentimentos.
Certamente que teve de superar difíceis provações na sua existência, mas tudo foi filtrado pela sua fé inabalável em Deus, o que certamente temperou certos momentos dramáticos da sua vida. No entanto, isso não diminui a sua imagem de homem de grande dignidade e estatura moral. Como monarca cristão, soube manter-se apegado aos seus pontos de referência, que não eram certamente materiais. Quando alguém lhe disse que a história o tinha reduzido a viver numa estalagem, Francisco II respondeu: que “o Rei dos Reis não tinha onde repousar a cabeça”. Nunca hesitou em dar aos necessitados o máximo que podia, mesmo privando-se do necessário.
S. M. Fernando II, Rei das Duas Sicílias
Fernando Carlos Maria de Bourbon nasceu em Palermo a 12 de janeiro de 1810 e faleceu em Caserta a 22 de maio de 1859. Foi Rei do Reino das Duas Sicílias de 8 de Novembro de 1830 a 22 de Maio de 1859. Sucedeu a seu pai Francisco I numa idade muito jovem e foi o autor de um processo radical de recuperação das finanças do Reino. Sob o seu governo, o Reino das Duas Sicílias conheceu uma série de tímidas reformas burocráticas e inovações tecnológicas (como a construção do caminho-de-ferro Nápoles-Portici, o primeiro em Itália, e a criação de algumas unidades industriais, como as oficinas de Pietrarsa). Deu também grande impulso à criação da Marinha e da marinha mercante, numa tentativa de aumentar o comércio com os países estrangeiros. O seu reinado foi abalado pelos movimentos revolucionários de 1848. Após a sua morte, o trono passou para o seu filho Francisco II, sob cujo governo terminou a história do Reino das Duas Sicílias, anexado ao Reino de Itália após a Expedição do exército piemontês.
A Abadia de San Domenico Abate em Sora
A Abadia Cisterciense de San Domenico Abate, dedicada à Santíssima Mãe de Deus e à Virgem Maria, no município de Sora, na província de Frosinone, na confluência do rio Fibreno com o rio Liri, foi fundada em 1011 sobre as ruínas de local de nascimento de Marco Tullio Cicerone, pelo Abade Domenico de Foligno, encomendado pelo Governador de Sora e Arpino, Pietro di Rainiero, e Doda, sua mulher.
Na reconsagração da igreja em 1104, o Papa Pascoal II acrescentou ao título original o de San Domenico Abate. Depois de deixar o Mosteiro de Trisulti, Domenico viveu em Sora durante vinte anos e meio, até à sua morte. O mosteiro teve um rápido desenvolvimento económico e social. Os beneditinos cassineses permaneceram até 1222, quando, passados pouco mais de dois séculos, nos trabalhos de reforma das abadias beneditinas, o Papa Honório III os retirou, para os substituir pelos cistercienses da Abadia de Casamari, na qual foi incorporada. Os cistercienses, porém, embora pertencessem a outra família beneditina, conservaram e nutriram o culto a São Domingos. Em 1430, o mosteiro de Sora, juntamente com o de Casamari, foi concedido em comenda. Posteriormente, foi rapidamente despovoado, até ficar completamente vazio. Em 1833, após o acordo com o Rei Fernando II, o Abade Comendador, Cardeal Ludovico Micara, restabeleceu uma comunidade monástica na Abadia de San Domenico.
A chegada da monarquia de Saboia, com as suas leis subversivas contra o Reino de Itália, veio mais uma vez perturbar a vida do mosteiro. Por Decreto de 17 de Janeiro de 1861, emitido a 9 de Janeiro de 1865, a Abadia de San Domenico foi adquirida, a iure, pelo estado, juntamente com todos os seus bens e os monges foram expulsos à força a 18 de Dezembro de 1865. Só após uma longa e atormentada causa , em 20 de Novembro de 1870 o confisco foi declarado ilegítimo, porque o mosteiro e os seus bens constituíam um “benefici curato” pertencente ao Cabido Vaticano por ordem do Rei Fernando II das Duas Sicílias e por concessão do Papa Pio IX com a bula Ineluctabilis devotionis de 11 de Março de 1850. O mosteiro e os seus bens foram formalmente devolvidos a 31 de Janeiro de 1871. Por ser membro do Capítulo do Vaticano, o exército alemão nunca entrou na abadia durante a Segunda Guerra Mundial .
A cidade de Sora
Sora sofreu muitas ocupações ao longo dos séculos, pelos lombardos, pelos bizantinos, pelos sarracenos (breve incursão) e pelos húngaros (saque sem ocupação). Durante o século XII, foi palco da guerra entre os normandos e o Papa. Durante este período, o Rei Carlos I de Anjou mudou a capital do reino de Palermo para Nápoles. Sora era então a sede do Condado de Sora e mais tarde, a partir de 1443, do Ducado de Sora. Finalmente, em 1796, o Rei Fernando IV de Nápoles (que assumiu em 1816, após o Congresso de Viena, o título de Fernando I das Duas Sicílias) aboliu o Ducado de Sora, prevendo o pagamento do preço de compra relativo ao Duque António II. Sora foi então incluída na antiga província de Terra di Lavoro do Reino das Duas Sicílias. A partir de 1861, Sora passou a fazer parte do recém-formado Reino de Itália, passando a ser a capital do distrito, sempre dentro do âmbito territorial da Terra di Lavoro.
25 de Janeiro de 2025
Texto e Fotos de Angelo Musa
ITALIANO –Sabato 25 Gennaio 2025 alle ore 18.00 è stata celebrata la Santa Messa votiva annuale in memoria del Servo di Dio Francesco II di Borbone, ultimo Re delle Due Sicilie, i figlio della Beata Maria Cristina.
La messa è stasta celebrata nella basilica abaziale cistercense di San Domenico Abate in Diocesi di Sora-Cassino-Aquino-Pontecorvo, sul territorio della città di Sora, che fu parte dell’antica provincia di Terra di Lavoro del Regno delle Due Sicilie.
Ha officiato la solenne Celebrazione Eucaristica, il Referente per la Rappresentanza presso l’Abbazia di Casamari della Delegazione della Tuscia e Sabina del Sacro Militare Ordine Costantiniano di San Giorgio, Padre Pierdomenico Volpi, S.O.Cist., Cappellano di Merito, Postulatore generale per le cause dei santi dell’Ordine Cistercense-Casamari, alla presenza del Coordinatore della Rappresentanza presso l’Abbazia di Casamari, Angelo Musa, Cavaliere di Merito con Placca d’Argento.
Inoltre, ha presenziato una rappresentanza della Delegazione per l’Italia della Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel, accreditata presso l’Abbazia di Casamari, guidata dal Vice Delegato, Dott. Leonardo Lucarella, Cavaliere di Gran Croce dell’ordine dinastico il cui Gran Maestro è S.A.R. il Principe Dom Duarte Pio de Bragança, Capo della Real Casa del Portogallo, Balì di Gran Croce di Giustizia decorato del Collare e Presidente d’Onore della Reale Deputazione del Sacro Militare Ordine Costantiniano di San Giorgio.
Dopo la proclamazione del Vangelo (Lc 10,1-9), Padre Volpi ha tenuto l’omelia, nella quale ha ricordato l’ultimo Re delle Due Sicilia come un esempio di testimonianza della fede cristiana con la vita: «Oggi, più che mai, occorre essere testimoni della nostra fede, questo perché il mondo si allontana, sempre di più, dal Signore. Un valente testimone fu proprio il Servo di Dio Francesco II. Egli si trovò ad assumere il trono in un periodo storico molto travagliato, forse non era del tutto pronto per un ruolo così fondamentale. Se non era pronto non significa che non ne era capace, lo dimostra la sua vita. Fu tradito, vilipeso e ingannato ma la sua vita parla di un sovrano che non rispose al tradimento con il tradimento, alla denigrazione con la denigrazione, al tradimento con il tradimento. La sua esistenza, prima e durante l’esilio fu accoglienza della divina volontà, ma sempre a testa alta e non supinamente. Fu sicuramente un uomo buono, e il suo diario lo testimonia, ma non sciocco o incapace. L’esistenza del Servo di Dio Francesco II, con le dovute diversità, fu molto simile a quella beato Carlo d’Austria. Anche quest’ultimo assunse il trono in un periodo difficile della storia, sia l’Imperatore Carlo che il Re Francesco II erano convinti che le persone, anche quelle della Corte, fossero animati da una fede sincera che portava a vivere virtuosamente, ma, come il Signore Gesù, furono traditi.
Tornando alla testimonianza, San Francesco di Sales afferma che non bisogna parlare, eccessivamente, alle persone di Dio, ma che il nostro comportamento faccia in modo che gli altri ci chiedano di Dio. La vita di fede di Francesco II durante l’esilio è stata proprio così. Ad Arco di Trento, quotidianamente lo si vedeva partecipare alla Celebrazione Eucaristica con i fedeli della parrocchia. Molti parrocchiani nemmeno sapevano che fosse stato l’ultimo sovrano del Regno delle Due Sicilie. La sua non era una fede ”urlata”, ma una fede vissuta quotidianamente nella semplicità della sua vita. Il Signore lo portava nel cuore; possiamo essere certi che il Signore mai ha abbandonato il Suo Servo Francesco II. Pregiamo quindi che Dio, nella sua infinita bontà, voglia far procedere l’Inchiesta diocesana per la beatificazione del Servo di Dio Francesco II: la Chiesa e il mondo hanno bisogno di testimoni credibili come l’ultimo Re delle Due Sicilie».
L’animazione della solenne Liturgia Eucaristica è stata curata dal Coro della Cattedrale di Santa Maria Assunta di Sora, diretto dal Maestro Giacomo Cellucci, Cavaliere di Ufficio, davanti all’organo a canne nella campata centrale della navata laterale di sinistra della basilica. Sono stati eseguiti: La Chiesa esulta (Ingresso), Kyrie e Gloria di Picchi, Cantate al Signore (Alleluia), Come spighe nei campi (Offertorio), Sanctus di Lourdes, Agnello di Dio di Palmitessa, Pane di vita nuova (Comunione). All’organo Marianna Polsinelli, Dama di Ufficio.
La Prima Lettura (2Tm 1,1-8) è stata recitata da Christian Petrucci, Cavaliere di Ufficio e la Preghiera dei fedeli dal Cavaliere d’Ufficio Luca Cardinali, conclusa da Padre Volpi con la preghiera per il Gran Maestro, S.A.R. il Principe Don Pedro di Borbone delle Due Sicilie e Orléans, Duca di Calabria, Conte di Caserta, Capo della Real Casa delle Due Sicilie.
Roberto Guardini, Cavaliere d’Ufficio della Sacra Milizia, ha assistito come Ministro Straordinario dell’Eucaristia. La serata è stata conclusa con un’agape fraterna presso il Palazzo Nobiliare Filonardi di Veroli (FR). Il servizio fotografico è stato curato dal giovane Nicholas Santoro e da Valerio Di Vece postulante della Delegazione della Tuscia e Sabina.
Il voto delle Santa Messe annuali per S.M. Ferdinando II e il Servo di Dio Francesco II, penultimo e ultimo Re delle Due Sicilie
In segno di gratitudine verso il Re Ferdinando II, i monaci cistercensi dell’Abbazia di San Domenico Abate in Sora riuniti in Capitolo, il 6 agosto 1855, decisero di assumere l’impegno perpetuo di celebrare due Messe annue cantate «per l’incolumità di Sua Maestà nonché di tutta la famiglia reale e discendenza». Le Messe, da allora, si celebrano il 14 luglio, giorno in cui il Re Ferdinando II, nel 1855, favorì il monastero e il 18 gennaio, giorno della nascita del principe ereditario Francesco, il futuro ultimo Re delle Due Sicilie, oggi Servo di Dio Francesco II. Quest’anno, per dare la possibilità ad un maggior numero di appartenenti alla Sacra Milizia Costantiniana di parteciparvi, la Santa Messa è stata celebrata venerdì 26 gennaio 2024.
Il Servo di Dio Francesco II, Re delle Due Sicilie
Quest’anno ricorre il 130° anniversario del pio transito del Servo di Dio Francesco II di Borbone (Napoli, 16 gennaio 1836-Arco, 27 dicembre 1894), ultimo Re delle Due Sicilie (22 maggio 1859-20 marzo 1861), Gran Maestro del Sacro Militare Ordine Costantiniano di San Giorgio.
Al di fuori dello stereotipo del Francesco giovane re, inesperto, dileggiato e tradito da tutti, finito a fare la vittima sacrificale in una fortezza, sotto una pioggia di bombe, vorremmo mettere in risalto aspetti diversi del monarca e dell’uomo.
S.M. Francesco II di Borbone non morì sotto le bombe a Gaeta, ma passò la maggior parte della sua esistenza in esilio, ben 33 anni. Tutti si dimenticarono di lui dopo il 14 febbraio 1861, come uno sconfitto.
Francesco d’Assisi Maria Leopoldo, era stato un giovane, come tanti alla sua età, preso dalle angosce e i patimenti morali della giovinezza, cose che in lui si amplificavano per la sua condizione speciale come figlio di un Re e che un giorno sarebbe stato destinato a regnare. Egli ha lasciato nella storia un segno più profondo di quello che ci è stato restituito dai libri di storia, un umo che ha lottato da solo con un manipolo di eroi, i suoi soldati, non il suo esercito, contro le ingiustizie, contro un disegno massonico rivoluzionario che usò principalmente l’arma della corruzione. Egli seppe essere un giovane Re desideroso di aprirsi alle innovazioni e ai cambiamenti, che seppe adempiere anche ai doveri di soldato. Le numerose testimonianze che si evincono dai documenti che ci ha lasciato, fanno trasparire il suo vero valore e i suoi veri sentimenti.
Certamente ebbe a superare delle prove difficili nella sua esistenza, ma tutto filtrato dalla sua incrollabile fede in Dio, che sicuramente ha temperato certi drammatici momenti della sua vita. Però, questo non scalfisce la sua figura di uomo di grande dignità e statura morale. Come monarca cristiano egli seppe rimanere attaccato ai suoi punti di riferimento, che non erano certamente materiali. Quando qualcuno gli sottolineò la storia lo aveva ridotto a vivere in una locanda, Francesco II rispondeva; che “il Re dei Re non aveva avuto ove riposar la sua testa”. Non aveva mai indugiato a dare ai bisognosi quanto poteva, privandosi pure del necessario.
S.M. Ferdinando II, Re delle Due Sicilie
Ferdinando Carlo Maria di Borbone nacque a Palermo il 12 gennaio 1810 e morì a Caserta il 22 maggio 1859. Fu re del Regno delle Due Sicilie dall’8 novembre 1830 al 22 maggio 1859. Succedette al padre Francesco I in giovanissima età e fu autore di un radicale processo di risanamento delle finanze del Regno. Sotto il suo dominio, il Regno delle Due Sicilie conobbe una serie di timide riforme burocratiche e innovazioni in campo tecnologico (come la costruzione della Ferrovia Napoli-Portici, la prima in Italia, e la creazione di alcuni impianti industriali, come le Officine di Pietrarsa). Diede inoltre grande impulso alla creazione della Marina Militare e mercantile, nel tentativo di aumentare gli scambi con l’estero. Il suo regno fu sconvolto dai moti rivoluzionari del 1848. Alla sua morte, il trono passò al figlio Francesco II, sotto il cui governo avrà termine la storia del Regno delle Due Sicilie, annesso al Regno d’Italia in seguito alla Spedizione dei Mille e all’intervento dell’esercito piemontese.
L’abbazia di San Domenico Abate in Sora
L’abbazia cistercense di San Domenico Abate, dedicata alla Beata Madre di Dio e Vergine Maria, nel comune di Sora in provincia di Frosinone, alla confluenza del fiume Fibreno col fiume Liri, fu fondata nel 1011 sulle rovine della villa natale di Marco Tullio Cicerone, dall’Abate Domenico di Foligno su commissione del Governatore di Sora e di Arpino, Pietro di Rainiero, e di Doda, sua moglie. Nella riconsacrazione della chiesa del 1104, il Papa Pasquale II aggiunse al titolo originario anche quello di San Domenico Abate.
Lasciato il Monastero di Trisulti, Domenico visse a Sora per venti anni e mezzo, fino alla morte. Il monastero ebbe un rapido sviluppo economico e sociale. I Benedettini cassinesi rimasero fino al 1222, quando, dopo poco più di due secoli, nell’opera di riforma delle abbazie benedettine, Papa Onorio III li rimosse, per sostituirli con i Cistercensi dell’Abbazia di Casamari, in cui venne incorporato. I Cistercensi, comunque, pur appartenendo ad un’altra famiglia benedettina, hanno conservato ed alimentato il culto per San Domenico. Nel 1430 il monastero di Sora, con quello di Casamari, fu concesso in commenda. Successivamente si spopolò rapidamente, fino a svuotarsi. Nel 1833, dopo l’intesa con il Re Ferdinando II, l’Abate commendatario, il Cardinale Ludovico Micara reinsediò nell’Abbazia di San Domenico una comunità monastica.
L’arrivo della monarchia sabauda, con le leggi eversive del Regno d’Italia, sconvolse per l’ennesima volta la vita del monastero. Con decreto del 17 gennaio 1861, intimato il 9 gennaio 1865, l’Abbazia di San Domenico fu acquisita, de iure, dal demanio insieme a tutti i suoi beni ed i monaci vennero espulsi con la forza il 18 dicembre 1865. Solo dopo una lunga e tormentata causa, il 20 novembre 1870 l’incameramento fu dichiarato illegittimo, perché il monastero e i suoi beni costituivano un ”beneficio curato” di appartenenza al Capitolo Vaticano per disposizione del Re Ferdinando II delle Due Sicilie e per concessione di Papa Pio IX con la bolla Ineluctabilis devotionis dell’11 marzo 1850. Il monastero e i beni vennero formalmente riconsegnati il 31 gennaio 1871. Per motivo di questa appartenenza al Capitolo Vaticano, durante la Secondo Guerra Mondiale l’esercito tedesco non entrò mai nell’abbazia.
La città di Sora
Sora ha subito molte occupazioni nel corso dei secoli, da parte dei Longobardi, dei Bizantini, dei Saraceni (breve incursione) e degli Ungari (saccheggio senza occupazione). Nel corso del XII secolo fu teatro della guerra tra i Normanni e il Papa. In seguito alla vittoria dei Normanni entrò a far parte del Regno di Sicilia che poi passò alla dinastia Sveva e successivamente agli Angioini. In questo periodo il Re Carlo I d’Angiò trasferì la capitale del regno da Palermo a Napoli. Sora fu quindi sede della Contea di Sora ed in seguito, dal 1443, del Ducato di Sora. Infine, nel 1796, Re Ferdinando IV di Napoli (che poi assunse nel 1816, dopo il Congresso di Vienna, il titolo di Ferdinando I delle Due Sicilie) soppresse il Ducato di Sora, provvedendo al versamento del relativo prezzo di acquisto al Duca Antonio II Boncompagni. Sora fu quindi inclusa nell’antica provincia di Terra di Lavoro del Regno delle Due Sicilie. Dal 1861 Sora divenne parte del neonato Regno d’Italia, divenendo capoluogo di circondario, sempre nell’ambito territoriale della Terra di Lavoro.
A Delegação de Macau de Damas e Cavaleiros da Real Irmandade da Ordem do Arcanjo São Miguel realizaram no passado dia 30 de Novembro o seu primeiro Jantar de Conjurados.
O evento de juntou uma dúzia de Damas e Cavaleiros da Ordens da Casa Real Portuguesa foi organizado pelo Delegado Dr. Billy Chan e por Dama Denise Lau e teve uma ementa que incluiu alguns pratos e doces portugueses com bandeiras azuis e brancas a decorar o local.
Uma mensagem enviada pelo Senhor Duque de Bragança S.A.R. D. Duarte Pio de Bragança foi lida durante o jantar:
MENSAGEM PARA OS MEMBROS DA REAL IRMANDADE DA ORDEM DE SÃO MIGUEL EM MACAU
É com saudade que recordo a minha mais recente visita a Macau para inaugurar a Delegação da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel. Fico contente de saber que os membros das nossas Ordens decidiram organizar um Jantar de Conjurados, o primeiro nessas terras longínquas que foram das primeiras a conhecer os espírito da Portugalidade e que se traduz num espírito fraterno de encontro de culturas e de paz.
Foi numa altura em que esse espírito esteve em perigo de se apagar que um grupo de pessoas dedicadas a manter essa chama cultural acesa decidiram juntar-se para restaurar o que estava em perigo de se perder de vez; não somente a pátria, mas a Portugalidade!
Felicito o Dr. Billy Chan e os seus colaboradores, por reunirem hoje este grupo de simpatizantes e apoiantes dos mesmos valores defendidos em 1640 e manterem viva a tradição histórica dos laços de Macau com Portugal e com a Portugalidade! Com votos de um Bom Natal e próspero e Santo Ano Novo!
30 de Novembro de 2024
D. Duarte Pio de Bragança Chefe da Casa Real Portuguesa / Grão-Mestre das Ordens Dinásticas
(TRANSLATION)
MESSAGE TO THE MEMBERS OF THE ROYAL BROTHERHOOD OF THE ORDER OF ST. MICHAEL, MACAU
I fondly recall my most recent visit to Macau to inaugurate the Delegation of the Royal Brotherhood of the Archangel Saint Michael. I am pleased to learn that the members of our Orders have decided to organize a Dinner for Conspirators, the first in these distant lands that were among the first to experience the spirit of Portuguese identity, which translates into a fraternal spirit of encounter between cultures and peace.
It was at a time when this spirit was in danger of being extinguished that a group of people dedicated to keep this cultural flame alive and decided to come together to restore what was in danger of being lost forever; not only the homeland, but Portuguese identity!
I congratulate Dr. Billy Chan and his collaborators for bringing together today this group of sympathizers and supporters of the same values defined in 1640 and for maintaining the historical tradition of Macau’s ties with Portugal and the Portuguese identity!
With best wishes for a Merry Christmas and a Happy New Year!
November 30, 2024
D. Duarte Pio de Bragança
Head of the Portuguese Royal House / Grand Master of the Dynastic Orders
A Realização do evento contou com o apoio das Fundações; Histórico – Cultural Oureana e D. Manuel II
O encontro anual de Damas e Cavaleiros da Real Ordem do Arcanjo São Miguel da Delegação Italiana da Real Irmandade teve lugar no dia da Festa de Santo André Apóstolo, no primeiro Domingo do Advento, na magnifica Abadia de Casamari (Frosinone), uma das mais belas abadias cistercienses do mundo.
O encontro iniciou-se com a visita do numeroso grupo de irmãos, irmãs, familiares e amigos da Sagrada Milícia, dedicada a São Miguel Arcanjo, à Abadia Cisterciense.
A visita guiada foi realizada pelo Irmão Riccardo que narrou as antigas origens da Ordem Cisterciense e da própria Abadia, retratando séculos de história.
Durante a Missa a homilia, proferida pelo Capelão da Real Irmandade da Ordem de São Miguel Arcanjo de Casamari, Padre Pierdomenico Maria Volpi, sublinhou a importância dos membros pertencerem à irmandade dedicada ao Arcanjo Miguel, padroeiro dos Soldados.
No final da Santa Missa foi lida a mensagem recebida de S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa e Soberano Grão-Mestre da Ordem de São Miguel:
“É com grande alegria que me dirijo aos membros da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel reunidos na Abadia Cisterciense de Casamari, em Itália, e em particular ao nosso ilustre Delegado Angelo Musa, ao Vice-Delegado Dr. Leonardo Lucarella e aos Capelães.
Agradeço à Delegação, em meu nome e em nome do Capelão Geral, D. Dom Manuel António Mendes dos Santos, todo o apoio que têm prestado continuamente às nossas actividades humanitárias e culturais ao longo do ano, e em particular à Casa dos Pequeninos da Diocese de São Tomé e Príncipe, à qual pertence esta Real Irmandade.
Lamento não poder estar convosco nesta Santa Missa e encontro em honra de São Miguel, e particularmente com aqueles que não estiveram presentes conosco no Capítulo Geral de Alcobaça no passado mês de Setembro e que, nesta ocasião, receberão o diploma, e as Insígnias das mãos do Capelão.
Um agradecimento muito especial, de facto, ao Reverendíssimo Abade Dom Loreto Maria Camilli, Abade de Casamari – Capelão Mor, ao nosso Capelão Reverendo Padre Pierdomenico Maria Volpi e a toda a comunidade desta maravilhosa Abadia por terem permitido a memória da Ordem de São Miguel da Ala permaneça vivo na vossa comunidade italiana, que também faz parte da rica história cisterciense e que será agora uma presença viva com o vosso Nihil Obstat para a criação de uma sede espiritual permanente como já temos noutras comunidades monásticas.
Aproximando-se o Natal e a abertura do Ano Santo de 2025, quero desejar a todos um Santo Natal e um próspero Ano Novo e que São Miguel, que também invocamos como Anjo de Portugal e da Paz, nos traga a Paz do Menino Jesus ao mundo.
Espero poder visitar pessoalmente a vossa Abadia com os nossos membros de diferentes países no próximo ano, durante a peregrinação da nossa Ordem ao Monte Gargano e a Roma. 30 de Novembro de 2024 HRH Dom Duarte Pio de Bragança Chefe da Casa Real Portuguesa/Grão-Mestre das Ordens Dinásticas”.
Depois de ler a mensagem do Chefe da Casa Real, o Delegado Cav. Grã-Cruz com Colar da Real Irmandade Angelo Musa, entregou as Condecorações e as Cartas Patentes, ao Reverendíssimo Arquiabade Dom Loreto Maria Camilli, Abade de Casamari, Capelão Maior, e ao Capelão Reverendo Padre Pierdomenico Maria Volpi, para investirem o Cavaleiro Alessandro Franchi e a Dama Marina Cospormac.
Depois da Missa, seguiu-se um convívio que contou com a participação de cerca de meia centena de convidados de diferentes pontos de Itália, no antigo Palazzo Nobiliare “Hotel Relais Filonardi” em Veroli (FR).
O evento contou ainda com a presença, na qualidade de membro da Ordem de São Miguel, do irmão Nobre Advogado Alfonso Marini Dettina, Delegado das Ordens Dinásticas da Casa de Sabóia para o Lácio, juntamente com a sua família.
FOTOS: Delegação R.I.S.M.A. Itália – Abadia de Casamari FONTE: Delegação R.I.S.M.A. Itália – Abadia de Casamari
A Real Irmandade do Arcanjo São Miguel da Arquidiocese para Serviços militares dos Estados Unidos da América participou na Gala anual de angariação de fundos realizada no Centro São João Paulo II em Washington tendo entregue ao Arcebispo Timothy Broglio, 30 mil euros em donativos recolhidos das Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa.
O Juiz da Real Irmandade Col. Stephen Besinaiz com o Arcebispo Timothy Broglio.
O evento que este ano juntou 400 membros da Associação de Damas e Cavaleiros das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa teve lugar no dia 16 de Novembro e antecipou o Jantar de Conjurados em Portugal relembrando no entanto a história da Portugalidade Cristã que Portugal levou ao mundo novo durante os Descobrimentos.
Para o Arcebispo Castrense, o apoio recebido anualmente da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel (anteriormente conhecida por Real Irmandade de São Miguel da Ala) e da Associação de Damas e Cavaleiros das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa, é muito importante para a Arquidiocese para os Serviços Militares que também tem vindo a apoiar as necessidades de várias Diocese na Ucrânia.
O Arcebispo Broglio que também é Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América visitou a Ucrânia entre 27 a 29 de Dezembro do ano passado para expressar o apoio contínuo da Igreja Católica Americana e para ver com seus olhos as maiores necessidades.
Reunindo-se com o Arcebispo Sviatoslav Shevchuk, Chefe da Igreja Católica Ucraniana, e com os principais líderes da capelania militar ucraniana nas cidades de Kiev e Lviv, Broglio ofereceu mensagens de encorajamento e solidariedade.
“Podemos não ver isto na Ucrânia, mas hoje os ucranianos trazem uma grande esperança ao mundo! A sua nação uniu-se e enfrentou esta injusta invasão russa. Na sua resistência, vemos esperança para o futuro. Fiquei muito grato pela oportunidade de visitar; obviamente foi muito comovente ver parte da destruição, principalmente estar em frente a um hospital que foi destruído, esse tipo de coisa é incompreensível. Também participei no funeral de três soldados ucranianos que foram mortos durante a guerra, e é uma experiência quase quotidiana para o povo da Igreja Garrison, por isso voltei encorajado pelo espírito do povo, deprimido pela desumanidade que representam. experimentei e estou ansioso para tentar encorajar os católicos nos Estados Unidos a rezar pela paz, a apoiá-los de todas as maneiras que pudermos, e também a olhar para o futuro, quando a situação poderá ser mais positiva”.
Na sua intervenção, o Juiz da Real Irmandade Col. Stephen Besinaiz, comecou por apresentar cumprimentos ao Arcebispo Broglio em nome de S.A.R. D. Duarte, Duque de Bragança, Grão-Mestre das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa, do Capelão Geral da Federação D. Manuel António Mendes dos Santos, do Capelão-Mor Padre Carlos Cecchin e do Secretário Geral Carlos Evaristo e depois seguidamente afirmou que a Real Irmandade irá, por vontade do D. Duarte de Bragança, continuar a apoiar as actividades da Arquidiocese através da Associação Americana de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa.
Stephen Besinaiz e Chris de Pinho,
O Col. Besinaiz agradeceu também o apoio dado por alguns benfeitores insignes aos vários projectos em curso, e entre eles, o apoio à Ucrania, uma campanha que já angariou mais de 200 mil Euros.
Ao Coronel Luso Americano Christopher de Pinho foi entregue pelo Coronel Besinaiz o Colar de Cavaleiro Hereditário da Casa Real, distinção atribuída exclusivamente através da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel na Ucrânia aos mais generosos benfeitores.
FOTOS: Associação de Damas e Cavaleiros das Ordens Dinásticas da Casa Real Portuguesa
A Real Confraria Enófila – Gastronómica Medieval, também conhecida por Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém, realizou no passado dia 27 de Setembro, a solene entronização de 50 Confrades e realizou um cocktail e Gala Memorial em memória do Confrade Fundador Juiz Coronel John Michael Thoma.
John Michael Thoma na Adega dos Cavaleiros aquando da inauguração como Sede (2003)
MEMORIAL AO CONFRADE FUNDADOR JOHN MICHAEL THOMA
O Memorial ao Juiz Col. John Thoma começou com uma Missa de Exéquias Fúnebres celebrada na Capela Bizantina da Domus Pacis, (Paróquia Ucraniana) pelo Revº Padre Olexsandr Gurskyi, Delegado Oficial do Muito Revº. Bispo D. Mykola Petro Luchok da Diocese de Mukácheve, Ucrânia.
A Delegação Americana da Associação de Damas e Cavaleiros após a Missa na Domus Pacis em Fátima.
Os amigos de John Thoma, William Boswell, Hung Nguyen e Stephen Besinaiz que organizaram o Memorial.
Após a Missa o Padre Gurskyi fez entrega em nome das Dioceses Ucranianas de várias Condecorações Pontifícias conferidas pelo Papa Francisco a membros da Associação de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa fundada por John Thoma e que têm ajudado generosamente Dioceses Ucranianas durante mais de três anos. O Delegado Episcopal relembrou também o falecido John Thoma o primeiro a contribuir com ajuda humanitária para a Ucrânia e a recrutar um grupo de benfeitores. Já no Castelo de Ourém seguiram-se a cerimónias de Exéquias Fúnebres presididas pelo Capelão Mor da Fundação Oureana, Revº Padre Carlo Cecchin e que terminaram com o sepultamento dos restos mortais de John Thoma no Cemitério Privado da Fundação. Seguiu-se depois, o cocktail memorial servido na Adega dos Cavaleiros e um Jantar de Gala no Restaurante Medieval Oureana oferecido pela família.
50 NOVOS CONFRADES DE TODO O MUNDO
O evento organizado pela Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval juntou uma centena de Confrades que participaram numa prova de vinhos e elixires medievais e ainda vinhos especiais com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa. A Cúria Baqueia da Confraria presidida pelo seu Real Patrono, D. Duarte, Duque de Bragança e Conde de Ourém, reunida em Assembleia Geral relembrou, não só o Juiz Col. John Michael Thoma, como também alguns outros Confrades já falecidos e entre eles os membros fundadores da Confraria, o Revº Padre John Guilbert Mariani e a D. Molly Ranier Franco.
CELEBRAÇÕES EM HONRA DE D. AFONSO, IV CONDE DE OURÉM E APRESENTAÇÃO DE LIVRO
As celebrações anuais de homenagem a D. Afonso, IV Conde de Ourém, realizam-se desde 2003. Este ano começaram com uma Missa celebrada no dia 29 de Agosto, aniversário da morte por primogénito da Casa Real de Bragança.
O Professor Humberto Nuno de Oliveira que apresentou o livro de Carlos Evaristo sobre o IV Conde.
A 27 de Setembro, durante a Assembleia Geral da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval, Instituto D. Afonso, IV Conde de Ourém, que teve lugar no Auditório da Domus Pacis, em Fátima, teve lugar uma palestra de Carlos Evaristo de apresentação oficial, do livro “O Relicário do IV Conde de Ourém, colecção de Relíquias Insignes da Casa Real de Bragança” que foi feita pelo Professor Humberto Nuno de Oliveira.
EXÉQUIAS FÚNEBRES DE JOHN MICHAEL THOMA
Ainda no dia 27 de Setembro teve lugar uma Missa de Exéquias Fúnebres e funeral com Guarda de Honra para o membro Fundador da Real Confraria Enófila e Gastronómica Medieval Juiz Col. John Michael Thoma seguida de uma visita guiada aos espaços museológicos da Fundação Oureana no Castelo de Ourém.
John Michael Thoma 17/10/1944 – 22/01/2023
Carlos Evaristo faz um elogio fúnebre.
O Padre Carlo Cecchin incensa o catafalque.
REABERTURA DA ADEGA DOS CAVALEIROS
Depois da visita guiada procedeu-se à reabertura da Adega dos Cavaleiros, espaço emblemático do Restaurante Medieval criado por John Haffert e Augusto Mascarenhas Barreto em 1970. O bar foi remodelado pela Sócia Gerente do Restaurante Oureana, Margarida Evaristo, em 2001, e é desde 2003, sede da Real Confraria Enófila – Gastronómica Medieval.
A Adega que já foi já conhecida por “Adega do Cortiço”, e “Adega de Santa Teresa”, encontrava-se encerrada para remodelação desde 2015, mas a partir de agora será aberta esporadicamente aos Confrades para provas de vinhos, reuniões e outros convívios.
As obras de restauração, remodelação e substituição de equipamento, assim como a instalação de um novo conjunto de peças decorativas, contou com um patrocínio da Associação Americana de Damas e Cavaleiros da Casa Real Portuguesa e do próprio John Thoma. Exposto agora na Adega está um conjunto completo de ferramentas e utensílios históricos ligados às vindimas, à produção e engarrafamento do vinho e às tradições vinícolas, locais e nacionais.
Estão também expostas peças históricas da colecção dos Comendadores Rui Salazar de Lucena e Melo e João Ribeirinho Leal, também elas ligadas à vinicultura, à panificação e à produção do azeite. Uma cozinha antiga completa também transporta o visitante para tempos longínquos.
MEMORIAL AO IV CONDE DE OURÉM E AO VINHO MEDIEVAL DE OURÉM
A Adega dos Cavaleiros reúne a maior colecção de obras de arte alusivas a D. Afonso, IV Conde de Ourém, assim como uma colecção completa de Vinhos Medievais de Ourém, com garrafas que datam desde a sua classificação aquando da criação da Confraria, até às mais recentes edições da Quinta do Monte Alto, Les-a-Les, Santos da Casa e Abadia de Tomarães.
Existem também na colecção da Real Confraria garrafas de produção local do mesmo vinho que antecedem à classificação e algumas das quais remontam até à década de 1940, altura em que foram obtidas por John Mathias Haffert para o Restaurante Medieval.
COCKTAIL COM PROVAS DE VINHOS, ELIXIRES MEDIEVAIS E VINHO DO PORTO ESPECIAL
Durante o cocktail servido na Adega dos Cavaleiros houve provas de 4 vinhos medievais e 12 célebres elixires medievais preparados no Restaurante Medieval desde 1970 com uma receita secreta que segundo a tradição só três pessoas conhecem. O mais famoso destes elixires é o Elixir Medieval, ou Elixir da Longa Vida, servido à chegada no Restaurante Medieval a mais de 3.5 milhões de visitantes.
No fim do cocktail foram servidos dois vinhos do Porto muito especiais, um oferecido pelo Duque de Bragança e o outro pelo Dr. Adrian Bridge CEO d Taylor’s.
Vinho do Porto “Regis Causa” servido durante o Cocktail
Garrafas de “Taylor’s 20 year old Port Tawny” oferecidas por Adrian Bridge.
ORIGEM DA CONFRARIA DE VINHO E DE GASTRONOMIA MEDIEVAL
Foi sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e com o apadrinhamento da Câmara Municipal de Ourém e da Confraria dos Vinhos da Estremadura, que a primeira Confraria Enófila Medieval foi criada em 2003, especificamente para promover a história do primogénito da Casa Real e Ducal de Bragança, a pessoa que originou chamado “Vinho Medieval” em Ourém e o esse vinho produzido localmente desde 1445.
D. Duarte de Bragança com o astronauta da NASA Richard Garriott, D. Duarte de Bragança e o Cientista de renome mundial Ben Lamm,
Segundo D. Duarte de Bragança; “Esta é foi a primeira Confraria criada propositadamente para a valorização e promoção do vinho e da gastronomia Medieval Ouriense e que vem a ser promovida por John Haffert e pela Fundação Oureana, através do Restaurante Medieval e da Adega dos Cavaleiros desde 1970!”
BRASÕES E AUTÓGRAFOS DOS ILUSTRES CONFRADES
As paredes da Adega dos Cavaleiros, ficam agora também decoradas com uma colecção de brasões dos ilustres Patronos e de Damas e Cavaleiros fundadores da Real Confraria. Podem-se ver também os brasões da Casa Ducal e Condal de Bragança, da Casa Real Portuguesa, dos Reais Patronos e de outras ilustres figuras como o Lord Lyon da Escócia, o Barão de Plean e o Rei do Ruanda.
Vários pipos de vinho na Adega que exibem autógrafos de vários Confrades insignes e de muitas celebridades que visitaram a Adega durante mais de 50 anos incluindo os cantores; Amália Rodrigues, Roberto Leal, Emanuel, etc.
Justin Carpentier entronizado com o traje de Confrade.
A Delegação da Legião de Homens de Fronteira.
Jenell Thoma com o Capelão Mor Padre Carlo Cecchin.
JANTAR DE GALA
Depois do Cocktail oferecido por Jenell Thoma, em memória de seu marido o Confrade Fundador Juiz Col. John Thoma, foi servido um Jantar de Gala no Salão D. João I do Restaurante Medieval Oureana.
Carlos Evaristo e o Maestro Armando Calado.
A Drª Maria Antónia Grenha com D. Dínis, Duque do Porto.
ENTRONIZAÇÃO DE 50 NOVOS CONFRADES
Depois do Jantar teve lugar a entronização de 50 novos Confrades que após receberem a sua Carta Patente poderiam vestir o hábito baseado no traje do IV Conde de Ourém para serem fisicamente entronizados no chamado “Trono de D, João I” ou “Cadeirão do Conde de Ourém” expostos no salão.
Entre os 50 novos confrades contam-se membros Portugueses, Americanos, Canadianos, Polacos, da Republica Checa, do Vietnam, da Alemanha, da Ucrânia, da Holanda, de Macau, da Escócia, da França, da Nova Zelândia, da Itália, da Colômbia e de Malta incluindo representantes de quatro Confrarias de vinhos, nacionais e estrangeiras.
Entre os novos Confrades estão a viúva do Juiz Col. John Thoma, três Sacerdotes, sete oficiais militares da NATO, um Juiz Federal Americano, um Astronauta da NASA, o Maestro Armando Calado, Sua Exª Joseph John Morrow, Lord Lyon da Escõcia, Sua Exª Jorge Plean of Way, Barão de Plean e o CEO do vinho do Porto “Taylor’s”; Adrian Bridge.
Participaram também nas celebrações e na Gala muitos Confrades Ourienses e entre eles; Augusto e Lúcia Pereira Gonçalves, António e Maria do Carmo Costa, José Simões e Sandra Coelho.
As celebrações terminaram com um brinde à memória de John Thoma e a colocação do seu quadro a óleo da autoria da Pintora Zinaida Loghin na Adega dos Cavaleiros.
FOTOS: Arquivo da Fundação Oureana
27 de Setembro de 2024
Carlos Evaristo com o Rei Yuhi VI do Ruanda sobrinho do falecido Rei Kigeli V, Patrono Fundador da Real Confraria.
Dave Carollo.
Vitez Prof. Humberto Nuno de Oliveira.
Col. Stephen Besinaiz.
Col. Bruce Argueta e sua irmã Lt. Col. Vickie Argueta.
Vitez João Pedro Teixeira.
Larry e Debbie Tylka.
Col. Eric Edin.
Nicolas Descharnes.
Stu e Dr. Jamie Gallagher.
Delegado Justin Morin Carpentier.
Megan Eunpu.
Kevin Couling, Lord Couling of Cowlinge.
Consul Dr. Carl Heringa.
David Alves Pereira.
Prof. Dr. Moritz Hunzinger.
Marc Besinaiz.
D. Duarte de Bragança entrega a Carta Patente de Confrade a Adrian Bridge.
Richard Garriott, D. Duarte de Bragança e Ben Lamm.
A Ourem Castle Information Centre Protocol Partners, departamento da Fundação Oureana que modera os parceiros protocolares, organizou a Gala anual dos Parceiros Protocolares, Subsidiários e Benfeitores da Fundação este ano em parceria com a American Association of Knights and Dames of the Portuguese Royal House, Representada pelo Col. Stephan Besinaiz e Hung Nguyen, a Real Associação de Guardas de Honra dos Castelos, Panteões e Monumentos Nacionais e o Instituto Preste João, sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa.
Este ano, para além dos parceiros protocolares de longa data, o Salão de Banquetes do Restaurante Medieval Oureana recebeu no Castelo de Ourém, algumas figuras de renome mundial, entre as quais o Astronauta Richard Allen Garriott e o Cientista Ben Lamm.
Margarida Evaristo dá as boas vindas a Ricardo Louro, Representante da Real Irmandade do Arcanjo São Miguel da Arquidiocese de Évora.
Ben Lamn e esposa, Isabel Graça, Keving Couling, Cristina Pinto, e Armando Calado
UM ASTRONAUTA NA CORTE DE OURÉM
Richard Garriott é astronauta de segunda geração sendo filho do astronauta veterano Owen Kay Garriott da NASA, que em 1973 se torno uma das primeiras pessoas a viver no espaço ao passar 60 dias na estação espacial Skylab 3 e 10 dias na Spacelab 1 tendo voado na Nave Espacial Columbia durante várias missões.
Richard Garriott seguiu os passos do seu pai, e a 12 de Outubro de 2008, aniversário da chegada do Colombo às Américas, voou para o espaço como astronauta privado no foguetão russo Soyuz TMA-13 tornando-se assim no segundo viajante espacial, o primeiro de nacionalidade americana e filho de um astronauta da NASA. Em 2001 havia comprado o primeiro bilhete para viajar ao espaço mas teve de o vender a Dennis Tito por causa de um exame de rotina ter detectado uma anomalia no fígado que necessitou de uma intervenção cirúrgica de urgência. Retomou a missão em 2008 e passou 12 dias na estação espacial internacional realizando uma série de testes científicos e filmando cenas para um filme, jogo de vídeo e documentário que produziu.
Garriott é fundador do projecto Windows on Earth que mantém uma plataforma interactiva com a vista virtual da terra em tempo real. Lançou também durante a sua estadia no espaço a primeira publicação / jornal diário editado no espaço tendo levado secretamente na ocasião para a Estação Espacial Internacional, algumas cinzas da cremação do Actor James Doohan, o Scotty da Série televisiva Star Trek (O Caminho das Estrelas) falecido em 2005.
O Maestro Armando Calado, Director Musical da Fundação em conversa com um dos convidados; Uberto e Roberto Favero.
Em 2021, Garriott viajou até às Ilhas Marianas tendo mergulhado num submersível na trincheira mais profunda da terra, tornando-se na pessoa que viajou aos pontos mais alto e mais baixo da terra, ao espaço e atingido a velocidade da luz. Richard Garriott é hoje Presidente do famoso Explorer’s Club e Cavaleiro das Ordens Dinásticas da Casa Real.
Ricardo Maria Louro, o Padre Carlo Cecchin, o Padre Fernando António e Sergio Paulo Fernandes.D. Duarte de Bragança cumprimenta Ricardo Maria Louro e Sergio Paulo Fernandes.O Juíz Scott Stucky, o Rei dos Povos do Ruanda Yuhi VI, o Bispo D. Manuel dos Santos e D. Duarte de Breagança, Duque de Bragança e Conde de Ourém.
Garriott é também a única pessoa provada no mundo a ser dona de um terreno na superfície lunar ao comprar um rover lunar já fora de serviço à NASA e o conseguir fazer andar uns 40 kms na lua.
Hung Nguyen, Richard Garriott, D. Dínis de Bragança, Duque do Porto, Ben Lamm e Carlos Evaristo.
Os Anfitriões da Gala; Carlos e Margarida Evaristo
O CIENTISTA QUE QUER RESSUCITAR O MAMUTE
Ben Lamm foi outro convidado VIP que esteve no Castelo de Ourém durante o Jantar de Gala dos Parceiros Protocolares da Fundação Oureana. Lamm é fundador da Chaotic Capital e conhecido por ser sócio do genocista molecular George Church no projecto De-exinction ou Resurrection Biology e para a realização do qual criou a Colossal.
Lamm pretende não só ressuscitar tais animais como o Mamute pré-histórico e a pássaro Do Do já extinto como também geneticamente modificar animais à beira da extinção como os ursos polares, as focas, os pinguins, etc., para se adaptarem às alterações climáticas resultantes do aquecimento global e assim sobreviveram à extinção em massa.
Presidente e Capelão Mor da Fundação Padre Carlo Cecchin, dá as boas vindas a Claudio Gozengo.
O laboratório de Lamm também está a trabalhar com elefantes num projecto para prevenir o cancro após terem descoberto que só uma pequena percentagem destes animais é que contraem a doença e isto devido a uma molécula que têm em grande percentagem no seu organismo sendo que outros animais como os humanos têm em quantidade muito mais reduzida.
Entre muitos outros convidados VIP presentes na GALA da Fundação Oureana de 2024, estiveram numerosos militares dos EUA, o Juiz Federal dos EUA, Hon. Scott Stucky, um Representante da Casa Imperial da Etiopia, um Representante da Casa Real de Sabóia, um Representante da Casa Real do Sulu, o Rei dos povos do Ruanda; Yuhi VI, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, o Padre Oleksander Gurzinsky, Representante da Diocese de Mukachevo, Ucrania, Prof. Moritz Hunzinger em Representação da Universidade Dragomonov da Ucrania, o Perito em Arte Nicolas Descharnes e o Maestro Armando Calado.
Stephen Besinaiz, ao centro lidera a Delegação Militar da AAKDPRH da Arquidiocese Militar dos EUA.O Juíz Scott Stucky, o Rei dos Povos do Ruanda Yuhi VI, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, S.A.R. D. Duarte de Bragança, o Padre Oleksander Gurzinsky e o Padre Carlo Cecchin.Richard Garriott, Ben Lamn em conversa com Carel e Mariola Heringa.
Projectos em Curso
A Gala dos Parceiros Protocolares da Fundação Oureana deste ano juntou cerca de 120 pessoas de várias partes do país e do mundo incluindo prelados e capelães. O jantar foi servido pela Insignare Plus Hotéis e contou com vinhos da Divinis.
No decorrer do jantar foi realizada uma Assembleia Geral extraordinária da Fundação Oureana e durante a qual o Patrono D. Duarte de Bragança deu as boas vindas a todos os participantes. Seguidamente o Presidente da Direcção Carlos Evaristo, informou os parceiros protocolares presentes dos vários projectos em curso e dos que se pretende realizar em 2025.
Margarida Evaristo, S.A.R. D. Dínis de Bragança, Hung Nguyen e o Padre Fernando António.Marc Besinaiz, Guilhermina De Jesus Costa, Drª. Maria Antónia Borges Grenha, Ricardo Maria Louro e Sergio Paulo Fernandes.José Manuel e Inês Rodrigues, sobrinhos da saudosa Fadista Amália Rodrigues, 1ª Madrinha da Fundação Manfred Gorzawski, Marek Vareka, David Alves Pereira, Michael Hesemann, Justrin Carpentier, Moriz Hunzinger, Nicolas Descharnes e Claudio Gorzengo.Mark Bickham, Megan Eunpu, Vikie Argueta, Bruce Argueta, Klaus Fink, Ole Kobberup, Carl e Mariola Heringa, Eric Edin, Steve Besinaiz e Carlos Amaral.Billy Chan e Stefan Breu com a Delegação de Macau e Hong Kong, Maria Castro e João Pedro Teixeira.