Fundações Oureana e D. Manuel II organizaram primeira “Conferência Internacional Papa Pio XII”, Comemorativa do 80.º Aniversário da Coroação Pontifícia

Cartaz da Conferência

Foi no dia 27 de Setembro de 2019, que decorreu, em Fátima, no Auditório da Domus Pacis, (Exército Azul), o primeiro Congresso Internacional dedicado ao Papa Pio XII e ao seu Legado.

Este venerável Papa, cujo processo de Canonização se encontra a decorrer actualmente no Vaticano, foi Padrinho de Baptismo de S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança e grande devoto de Nossa Senhora de Fátima.

O Congresso assistido por mais de uma centena e meia de pessoas juntou um grupo de reconhecidos oradores, peritos na vida de Eugénio Pacelli que revelaram, não só aspectos pouco conhecidos daquele que era tido no seu tempo como “o Papa de Fátima”, como também comprovaram ter havido, nos últimos anos, uma campanha altamente deshonesta de calúnias com intenção de denegrir um líder que foi sempre muito respeitado durante a II Guerra Mundial e pelas mais altas entidades Judaicas pelo que fez para ajudar Judeus vítimas do Nazismo.

Neste congresso participaram vários especialistas  e o próprio sobrinho-neto do Papa Pio XII, o Conde Giovanni Rizzardi Pacelli que juntamente com a sua mulher ofereceram um Solideu Pontifício do tio avô para a Colecção de Relíquias da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana,

Solideu do Papa Pio XII
O Conde Giovanni Rizzardi Pacelli e sua mulher oferecem um Solideu Pontifício do Papa Pio XII para a Colecção de Relíquias da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana

Durante a primeira parte da Conferência que teve início na noite do dia 26 Carlos Evaristo (Presidente da Fundação Oureana) deu as Boas Vindas a todos os Conferencistas e Oradores e falou das Relíquias do Papa Pio XII tendo em seguida inaugurado a Exposição das Relíquias do Papa Pio XII. Seguiu.-se a exibição do Filme: O Papa Pio XII.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 71592254_2267228760050375_8880853699283386368_o.jpg
Carlos Evaristo deu as Boas Vindas a Todos e Abriu a Exposição de Relíquias de Pio XII.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 72445694_2267230706716847_6311325867331026944_o.jpg
Noite de 26 de Setembro de 2019
Sapatos do Papa Pio XII

Já na segunda parte da Conferência, que teve lugar na manhã do dia 27, sob o tema; “O Papa Pio XII e a sua devoção a Fátima”, foi D. Manuel António Mendes dos Santos (Bispo Patrono da Fundação) que deu as boas vindas a todos os Conferencistas e Oradores.

Comunicação de S.E.R. o Senhor Bispo de S. Tomé e Principe, D. Manuel António dos Santos.
(Video de Monarquia TV)

antes do Padre Carlo Cecchin (Capelão Mór) e Membro do Conselho da Fundação começar as Orações de Abertura.

Abertura e bênção pelo Capelão-Mor Padre Carlo Cecchin: Conferência Papa Pio XII, comemorativa do 80.º Aniversário da Coroação Pontifícia de S.S. o Papa Pio XII.
(Video de Monarquia TV)

Entre as 10h00 e as 10h30 falou David Carollo (Presidente do Exército Azul WAF, EUA / e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Oureana) sobre “O Papa Pio XII, Co-fundador do Exército Azul”

Dave Carollo

Comunicação do Presidente do “Blue Army WAF, USA”, David Carollo,
!Pio XII, Co-fundador do Exército Azul (Blue Army)”
(Video de Monarquia TV)

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é image-44.png
Michael Hesemann

Entre as 10:h35 e as 11h05 foi a vez do Autor Alemão Michael Hesemann (Historiador da Igreja) falar de “Pio XII; o Papa de Fátima”.

Conferência de de Michael Hesemann. (Video de Monarquia TV)

O Italiano Roberto Vittorio Favero (Autor e Historiador) falou entre as 11h10 e as 11h40 sobre “Eugenio Maria Pacelli di Onano: Un Diplomatico da Cardinale a Papa”.

Roberto Favero

Seguidamente discursou entre as 11h50 e as 12:h20, Bruno von Nunlist (Cantor de ópera, Neto do Chefe da Guarda Suíça). Bruno deu a conhecer a história dos “Soldados do Papa: Papa Pio XII e a Guarda Suíça”, tendo revelado detalhes inéditos sobre um atentado vida do Papa.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 72488857_2267232453383339_6016078657078951936_o.jpg
Bruno von Nunlist
Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 73249416_2319208938185690_8621855819736023040_o.jpg

O Cantor de Opera Suiço Bruno von Nunlist, neto do Comandante da Guarda Suiça durante três Pontificados, deu um testemunho inédito e pessoal sobre Papa Pio XII tendo doado à Fundação Oureana o espólio que guardava do seu avô ligado aos Papas Pio XII, João XXII e Paulo VI.

Comunicação de Bruno von Nunlist,, neto do Comandante da Guarda Suiça do Papa Pio XII.
(Video de Monarquia TV)

Para encerrar a Conferência da manhã Nunlist cantou um híno a Nossa Senhora de Fátima. Seguiu-se um almoço de Convívio servido no Salão de Banquetes da Domus Pacis.

“A Espiritualidade e Legado do Papa Pio XII” foi o tema apresentado entre as 14h00 e as 14h30 pelo Padre Edgardo Arellano (Fundador Aliança da Holy Family Foundation International). Foi ele também que recitou as Orações de Abertura e falou do tema da tarde: !”A Espiritualidade do Papa Pio XII”.

Entre as 14h35 e as 15h05 foi a vez de Johan Ickx (Arquivista Chefe da Secretaria de Estado da Santa Sé) falar do “Papa Pio XII e o Holocausto”. Explicando o “Fato Versus Ficção” quanto aos boatos que circulam sobre o Papa e o holocausto judaico sob o regime de Hitler.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 71643467_2267907669982484_3588260268875972608_o.jpg
Johan Ickx

Também em defesa da acção de Pio XII durante a II Guerra Mundial veio Michael Feldkamp (Historiador do Parlamento Alemão) que entre as 15h00 e as 15h35 falou do “Papa Pio XII, Diplomata e Homem da Paz”.

Michael Feldkamp

O Conde Pier Felice degli Uberti (Presidente da ICOC, Autor e Historiador) falou da “L’araldica e la Nobiltà dei Pacelli di Onano e eu discorsi alla Nobiltà Romana di SS Pio XII” entre as 15h40 e as 16h10.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 71276130_2267908676649050_2584975837178626048_o.jpg
Pier Felice degli Uberti

A última Conferência apresentada pelo sobrinho neto do Papa Pio XII, o Conde Giovanni Rizzardi Pacelli teve lugar entre as 16h15 e as 16h45 e teve como tema “O Legado do Papa Pio XII”

O Conde Giovanni Rizzardi Pacelli

A Conferência sobre Pio XII foi encerrada por S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança (Presidente da Fundação D. Manuel II e afilhado de baptismo do do Papa Pio XII) que falou das suas “Reflexões pessoais do Papa Pio XII, o Pastor Angélico”.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 71261611_2267239760049275_7942295369629564928_o.jpg
Dom Duarte de Bragança

Seguidamente o grupo deslocou-se ao Santuário de Fátima para participar numa Missa de Acção de Graças celebrada por D. Manuel António Mendes dos Santos, na Capelinha das Aparições.

Durante a Conferência esteve presente a Imagem Oficial do Centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima benzida pelo Papa Francisco – AHFFI

O Congresso abriu com a exibição do filme Pio XII, produzido pela televisão da Baviera.

Foto de grupo com todos os Oradores e a Organização da Conferência Pio XII

Já na Regalis Lipsanotheca no Castelo de Ourém, o Presidente da Fundação, Carlos Evaristo, anunciou que estava a ser criada uma imagem Simulacra de Pio XII para exibir algumas das Relíquias Insignes do Papa que foi amigo pessoal de John Haffert. A imagem depois de concluída concluída será instalada na Regalis Lipsanotheca V em Fátima.

Participaram na Conferência vários representantes de Casas Reais entre elas do Brasil, do Ruanda, do Havaii, da Albânia e o Lord Lyon e Xerife da Escócia.

As Palestras da Conferência gravadas pela Monarquia TV ficam disponíveis online graças a um Protocolo com as Fundações Oureana e D. Manuel II.


Simulacra de Pio XII na Regalis Lipsanotheca V em Fátima

27 de Setembto de 2019

FONTE: Monarquia TV

Share

Fundação Oureana Celebrou Protocolo de Colaboração com a DGPC através do Palácio Nacional Da Ajuda para Estudo e Divulgação de Colecções

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 97365299_2751709784935601_7399129195214798848_n.png
Carlos Evaristo, José Alberto Ribeiro e Dom Duarte de Bragança

No Dia Internacional dos Museus a Fundação Histórico – Cultural Oureana anunciou que teve lugar no Palácio Nacional da Ajuda, a celebração de um importante Protocolo com a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC).

Igual Protocolo foi celebrado no mesmo dia entre a DGPC e a Fundação D. Manuel II, a primeira parceira protocolar da Fundação Oureana.

Para Carlos Evaristo, Presidente da Fundação Oureana; “este Protocolo é um marco importantíssimo na história dos 25 anos da nossa instituição e dos 50 aos do nosso Programa Medieval.”

José Alberto Ribeiro e Carlos Evaristo após a assinatura de Protocolo.

Dom Duarte de Bragança, Presidente da Fundação D. Manuel II e Membro do Concelho de Curadores da Fundação Oureana considera “importante o estudo e a preservação da memória dos seus antepassados que muito contribuíram para o enriquecimento cultural da nação e do espólio que deixaram a Portugal.”

D. Duarte de Bragança assina o Protocolo.
José Alberto Ribeiro e D. Duarte de Bragança após a assinatura.

Bruno de Castro, Diretor de Relações Públicas da Fundação Oureana como mediador deste Protocolo esclareceu que “as Fundações Oureana e D. Manuel II que se prezam pelo estudo, preservação e difusão da História de Portugal colocam assim o seu conhecer, a experiência e peças históricas das suas coleções à disposição da DGPC e do Palácio Nacional da Ajuda para estudo e divulgação através de publicações e exposições já em fase de preparação.”

O Relações Públicas da Fundação Oureana Bruno de Castro com José Alberto Ribeiro e D. Duarte.

O Protocolo que foi assinado no dia 8 de Outubro de 2019, pelo Director do Palácio Dr. José Alberto Ribeiro e pelos Presidentes das Fundações Oureana e D. Manuel II devidamente mandatados para o efeito teve que ser depois Ratificado pela Directora Geral da DGPC, a Drª Paula Araújo Da Silva que após aprovação do Ministério da Cultura homologou o mesmo no dia 23 de Janeiro de 2020.

18 de Maio de 2020

Fotos: Direitos Reservados

Share

Recordar Santa Teresa de Ourém no VIII Centenário do seu nascimento e 25º aniversário da redescoberta da relíquia da sua cabeça

Imagem Processional de Santa Teresa de Ourém

Foi no ano de 1220 que Tareja (Teresa), a primeira Santa Ouriense, nasceu na aldeia do Zambujal, tendo falecido na Vila de Ourém (Castelo), a 3 de Setembro de 1266, com apenas 46 anos de idade.

Lapide no Zambujal junto à Capela

Reza a tradição que Teresa nasceu precisamente no local onde hoje existe a Capela do Zambujal construída no local de uma outra mais antiga.

Capela de Santa Teresa no Zambujal

A história da Santa canonizada por proclamação do único Papa Português João XXI, após aclamação popular, conta que era padeira de profissão e servia os Padres das Igrejas de Santiago e de São João na Vila amuralhada do Castelo de Ourém, vivendo num solar que existia junto ao povoado mais antigo no Terreiro de Santiago.

Relíquia Insigne da Cabeça de Santa Teresa

Contam as lendas populares passadas a escrito em vários livros dos séculos XVII e XVIII como o “Flos Sanctorum” do Padre Rosário, que Teresa como “por milagre” se fazia pequena para assim passar pela fechadura da cadeia de Ourém e poder tratar, alimentar e pregar a Boa Nova aos presos. Por esta razão é retractada na iconografia sacra com uma bíblia numa mão e o ferrolho da fechadura da prisão na outra.

Seu culto popular ganhou novos devotos após o Terramoto de 1 de Novembro de 1755 quando seu túmulo primitivo na Sé-Colegiada foi posto a descoberto. Infelizmente o mesmo terá desaparecido posteriormente com as Invasões Francesas.

Livro da Biblioteca da Regalis Lipsanotheca

Venera-se no entanto a Relíquia do Casco da Cabeça da Santa preservado numa caixa-relicário de prata cujo fabrico, segundo o Perito em Relíquias, Carlos Evaristo, é anterior ao Concílio de Trento dado que tem rasgos gradeados nas paredes da caixa para a exposição parcial e veneração, algo que se deixou de usar depois de 1600.

Esta Relíquia Insigne da Cabeça de Santa Teresa de Ourém era exposta para a veneração dos fieis, anualmente, a 3 de Setembro, dia do seu falecimento e de sua Festa. Nesse dia os estudantes vinham em romaria e recebiam a bênção com o toque da relíquia nas suas cabeças para assim serem bons alunos e terem boas notas.

A prática foi continuada até cerca de 1911 quando a relíquia foi retirada do Culto pelo Pároco, Padre Carlos Pereira Gens que assim a quis poupar do arrolamento de que já havia sofrido o Relicário do IV Conde de Ourém.

A Relíquia da cabeça de Santa Teresa esteve perdida desde a altura em que o Relicário do IV Conde de Ourém foi levado da Sé-Colegiada para o Museu Nacional de Arte Antiga de onde jamais voltou.

imagem de Santa Teresa na antiga Sé-Colegiada

A Relíquia Insigne foi reencontrada em 1995, juntamente com as Relíquias do Relicário do IV Conde de Ourém, por Carlos Evaristo, Presidente da Direcção da Fundação Oureana e re-autenticadas a 9 de Outubro do mesmo ano pelo Pároco Padre Carlos Querida da Silva depois de ter sido positivamente identificada por Evaristo através do “Estudo das Relíquias da Sé-Colegiada” enviado ao Vaticano e validado pela Sagrada Congregação para a Causa dos Santos.

O reencontro no Arquivo Paroquial de uma “Autentica” (documento de autenticidade da relíquia) escrito pelos Cónegos no Século XIX veio revalidar a declaração sobre a identificação da descoberta de Evaristo e contribuir para a história da Santa e de seu Culto.

O casco da cabeça apresenta dois orifícios que se pensava ser resultado da prática médica de trepanação (furação do crânio para alívio da dor de cabeça severa) mas segundo o estudo de Carlos Evaristo estes foram propositadamente abertos para serem usados, pelos Cónegos da Real e Insigne Sé-Colegiada, para retirarem a relíquia da caixa de prata, feita à sua medida e isto numa altura, já depois do Concílio de Trento, quando a veneração e o toque nas relíquias já era permitido.

O Perito em Relíquias Carlos Evaristo

A relíquia óssea, segundo um estudo forense do Centro para a Pesquisa Religiosa da Fundação Oureana, levado a cabo pelo seu Presidente, o Médico-Legista Forense Prof. Frederick T. Zugibe, “é bastante antigo” e “de uma mulher de média idade e estatura pequena”.

Por Protocolo celebrado entre a Paróquia e a Fundação Oureana a relíquia passou a ficar depositado em exposição na Regalis Lipsanotheca e assim permaneceu desde 1995 e até depois da morte do Padre Carlos Querido da Silva em 2011. Durante esses anos a relíquia foi estudada, conservada e assegurada com um seguro contra todos os riscos. Para além de toda esta precaução, a Fundação Oureana ainda contribuía anualmente com um generoso donativo à Paróquia para manutenção do Culto de Santa Teresa, com uma Missa anual com Veneração da Relíquia. Retomou-se também a tradição da bênção dos estudantes. É de lamentar que a Festa anual acabou por ser descontinuada com a partida do Padre Querido.

A Caixa de prata com a Relíquia Insigne foi devolvida à Paróquia com registo na Diocese de Leiria-Fátima pouco depois do falecimento do Padre Carlos Querido da Silva e jamais venerada ou usada em actos de Culto Devocional e de Veneração

O Culto popular de Santa Teresa que já havia sido reduzido a culto local como “Beata” após as reformas do Concílio de Trento é hoje somente venerada na sua terra natal do Zambujal embora ainda haja imagens suas na Capela de Santo Amaro e na Igreja da Sé-Colegiada. Estas três imagens em madeira talhada e policromada são as únicas que existem.

Antiga Cadeia de Ourém

Hoje no Zambujal mantém-se o seu culto bem vivo com Missa anual no dia de sua Festa e Procissão. Um relicário que é levado na Procissão contem um pequeno fragmento da cabeça da Santa que se encontrava já solto entre os dois orifícios abertos do casco.

Padre Dr. Fernando Varela na Regalis Lipsanoethca com a Relíquia da Cabeça de Santa Teresa de Ourém entregue a Capela do Zambujal
Pormenor da Relíquia

Este fragmento foi retirado, há vários anos, com autorização do Bispo Diocesano e do Pároco, para veneração do povo na sua terra natal. O relicário preparado por Carlos Evaristo, na Regalis Lipsanotheca, foi entregue ao Padre Dr. Fernando Varela, grande devoto da Santa e o dedicado Sacerdote que tem mantido o seu culto vivo na terra onde nasceu.

Imagem Pintada de Santa Teresa na Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana
Fechadura Milagrosa de Santa Teresa proveniente da Cadeia de Ourém

Reza a tradição que as ruínas de um forno de pão junto ao largo com o nome de Santa Teresa do Ourém era onde a mesma cozia o pão. Já a sua casa ou solar no Terreiro de Santiago cujas ruínas acabaram por ser demolidas por ordem de D. Afonso, IV Conde de Ourém em 1445, havia sido parcialmente desmantelada para de acordo com o seu testamento, reparar as cadeias ou prisões de Ourém que manteve sempre “a fechadura do milagre de Santa Teresa” até à sua remodelação como Ucharia (Restaurante) quando foi descartada juntamente com as madeiras velhas tendo sido recuperada pela Fundação Oureana e hoje exposta na Regalis Lipsanotheca numa altar com um painel pintado em honra da Santa Ouriense.

A história de Santa foi tema de uma Palestra apresentada por Carlos Evaristo, em Ourém, no dia 3 de Setembro, aquando de uma Missa comemorativa dos 800 anos do nascimento de Beata Teresa de Ourém celebrada na Regalis Lipsanotheca.

https://www.facebook.com/212843178822287/videos/636982263662207

Video da Palestra de Carlos Evaristo gravado e editado por José Alves (Soutaria TV)

FOTOS: Arquivo da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana / José Alves

9 de Outubro de 2020

25º Aniversário da re-autenticação da Relíquia do casco da Cabeça de Santa Teres de Ourém

LANÇAMENTO DO LIVRO "SANTA TERESA DE OURÉM", DE ANTÓNIO RODRIGUES BAPTISTA  | Programme | Rede Cultura 2027 Leiria
Share

Duques de Bragança em Alcobaça com a Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala

A Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala, a Ordem de Cavalaria mais antiga de origem Portuguesa, regressou ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça em Festa de São Miguel, liderada pelo Grão – Mestre Nato, Dom Duarte Pio, Duque de Bragança.

A Ordem Dinástica, uma de três da Casa Real Portuguesa, foi fundada em 1147 por D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal e aprovada pelo Papa Alexandre III, através de Bula datada de 1171. Desde então e até à sua reforma já no reinado de D. Miguel I, a Ordem esteve sediada no Real Mosteiro Cisterciense de Santa Maria, em Alcobaça, onde tinha Capela e Altar com imagem do Arcanjo.

Com a partida do Rei D. Miguel para o exílio, em 1834, a Ordem passou a ser uma condecoração da Casa Real até ser reformulada, na década de 1980, pelo actual Duque de Bragança. Em 2000, a Ordem Dinástica, á semelhança de muitas outras, foi reformulada com a criação de uma Real Irmandade Católica para seus membros e através da qual a Casa Real realiza obras de Beneficência e apoio cultural, tanto em Portugal como em países lusófonos.

Estiveram presentes como convidados da Ordem e dos Duques de Bragança, D. Duarte e D. Isabel, o Lord Lyon da Escócia, o Príncipe Leka da Albânia, o Principe D. Luiz Filipe do Brasil, actualmente Deputado Federal, para alem de vários outros Príncipes e membros de Governos e do Clero estrangeiros, Patronos e Membros da Ordem.

Foram investidos na Real Irmandade da Ordem de são Miguel da Ala, durante este Capítulo Geral, por reconhecido Mérito, a Fadista Katia Guerreiro, os Mestres Guitarristas Joel Pina e João Mário Veiga, o Cantor Lírico Armando Calado e o sobrinho neto do Papa Pio XII Conde Giovanni Rizzardi Pacelli.

O XII Capitulo da Federação das Reais Irmandades da Ordem de São Miguel da Ala, composta por 8 Bispos Diocesanos e 2500 membros com Delegados de 12 países, teve como tema o Legado do Papa Pio XII, Padrinho de baptismo do Senhor Duque de Bragança e incluiu uma Conferência em Fátima e Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa.

Tanto o Duque de Bragança como as Reais Irmandades da Ordem de São Miguel da Ala afastaram-se de actos religiosos em Alcobaça e de usar os símbolos históricos durante vários anos em obediência a uma previdência cautelar do Tribunal após um grupo liderado por um conhecido Fadista ter registado os mesmos símbolos como marca patente em nome de uma associação de São Miguel da Ala e de essa ter processado os históricos utilizadores dos símbolos; a Casa Real Portuguesa e a Igreja.

O Fadista que difamou o Duque de Bragança foi obrigado a aceitar um acordo com indemnização. Seguidamente viu o Tribunal decretar a caducidade do seu registo dos símbolos de São Miguel da Ala por não ter feito uso dos mesmos para fins comerciais. Após várias contestações por parte do mesmo, as marcas foram confirmadas definitivamente ao Duque de Bragança e às instituições da Igreja que são as únicas legitimas sucessoras da Ordem que foi em tempos Monástica e Militar.

D. Manuel António Mendes dos Santos, Capelão Geral da Ordem e Presidente da Federação dos Arcebispos e Bispos das Reais Irmandades Diocesanas, foi o Prelado que presidiu à Missa e Investiduras em Alcobaça.

29 de Setembro de 2019

FOTOS: Bruno de Castro

FONTE: https://infocul.pt/actualidade/duques-de-braganca-em-alcobaca-com-a-ordem-de-sao-miguel-da-ala/

15 Outubro, 2019

Share

FUNDAÇÕES OUREANA E DOM MANUEL II AJUDAM A ANGARIAR FUNDOS PARA CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENTES DE URTICÁRIA CRÓNICA

1 de Outubro é o Dia Internacional da Urticária Crónica e as Fundações Histórico Cultural Oureana e D. Manuel II quiseram associar-se à campanha de angariação de fundos para a criação da Associação Portuguesa de Doentes de Urticaria, tendo angariado, junto de benfeitores, alguns fundos que faltavam para concluir com sucesso a campanha crowdfunding levada a cabo pelo Grupo Urticaria Crónica Portugal.

O Grupo Urticaria Crónica Portugal, que vai agora constituir uma Associação, tem a finalidade de ajudar o doente e a sua família a lidar da melhor forma com a doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida. A UCE tem múltiplos efeitos negativos no doente. Provoca provação do sono, perturbações psicológicas como depressão e ansiedade, isolamento e frustração. Uma forma de contrariar estes sintomas é através do conhecimento aprofundado da doença e da partilha de experiências, dúvidas e angústias. No futuro,

A Associação de Doentes pretende actuar ao nível nacional. Vemos interesse e utilidade pública neste projecto, uma vez que a doença tem um grande encargo socioeconómico, ao qual o sistema nacional de saúde não tem conseguido dar resposta.

O Dia Mundial da Urticária é 1 de Outubro

Não existem dados específicos de Portugal, mas com base em estudos internacionais estima-se que a urticária crónica afeta até 1% da população a qualquer dado momento, sendo que cerca de 2/3 dos casos são de urticária espontânea. Cerca de 20 % da população sofre pelo menos um episódio de urticária e 0,5 a 1 % sofre de urticária crónica, com uma duração média entre 1 e 5 anos e uma maior incidência em mulheres entre os 20 e os 40 anos.

Esta doença afeta negativamente e de forma significativa a qualidade de vida dos doentes e está associada a elevados custos diretos e indiretos. Sendo uma doença psicologicamente debilitante e com um significativo impacto socioeconómico, é essencial a criação de uma associação que ajude a promover a divulgação da doença, das suas causas e tratamentos ao mesmo tempo que defende os interesses destes doentes.

Sobre a Doença

A urticária é a manifestação de um grupo heterogéneo de doenças e caracteriza-se pelo aparecimento de lesões avermelhadas na pele que desaparecem à digito-pressão, e que dão muita comichão. As lesões duram no máximo 24h, regridem sem qualquer lesão residual mas são recorrentes, aparecendo em diferentes locais do corpo. Quando há envolvimento das estruturas profundas da pele podem surgir lesões com inchaço (angioedema).

De acordo com a Academia Europeia de Alergologia e Imunologia Clínica (EAACI), a urticária (e/ou angioedema) classifica-se em urticária aguda, se tem uma duração até 6 semanas e urticária crónica (UC) se a duração for igual ou superior a 6 semanas. A urticária crónica pode ser induzida (UCI), se um fator externo, físico ou não, for identificado e urticária crónica espontânea (UCE), quando não se identifica um estímulo externo. Existem assim urticárias crónicas induzidas pelo frio, pela pressão, pelo aumento da temperatura corporal, pelo contacto com a água etc, enquanto que no caso das urticárias crónicas espontâneas os estudos referem que na sua génese poderá estar uma base autoimune/autoinflamatória.

Sobre a Promotora

O meu nome é Mónica Albuquerque, tenho 43 anos, resido em Oeiras. Sou mestre em Ecologia Marinha e trabalho como bióloga marinha, comunicadora e educadora de ciência desde 2009. Sou doente de Urticária Crónica desde início de 2017. A Urticária Crónica é uma doença de diagnóstico difícil e por isso até saber o nome da doença, já tinha consultado vários médicos e experimentado diferentes medicações. Isto é muito comum nos pacientes da doença, demorarem anos a encontrar o nome da sua doença, o médico certo para os acompanhar e a medicação adequada. É pelas imensas dificuldades porque passam os doentes de Urticária Crónica que me interessei pela doença e investi na sua divulgação, administrando desde início de 2019 a página de Facebook Urticária Crónica Portugal, bem como criei o grupo de Facebook Urticária Crónica Portugal que tem ajudado doentes em todo o país a obter informação, contactos médicos e aconselhamento. Um dos objetivos da criação do grupo foi o de juntar pessoas/contactos para a criação da Associação, que apenas depende neste momento de financiamento.

A Campanha

A campanha pretendia financiar a criação da Associação Portuguesa de Doentes de Urticária, com objectivo principal de aumentar a visibilidade da doença e defender os interesses dos doentes em Portugal.

Da página do Grupo

“Atingimos o objectivo para a criação da Associação! Esta irá ser criada graças às vossas contribuições. Sonhamos mais alto um bocadinho. Caso ainda não tenha tido a oportunidade de contribuir, gostaríamos que nos ajudasse a chegar aos 2000 eur. Pedimos ainda a vossa ajuda, na divulgação deste novo objectivo, divulgando o site da campanha (https://ppl.pt/apdu).
Podemos sonhar com o restante montante vindo de novos contribuidores? Para que seja possível realizar mais actividades de divulgação da doença? Contamos convosco! Partilhe. Obrigada!

Ps: Caso alguém que conheçam queira contribuir e precise de uma referência multibanco para o fazer basta contactarem-me por email para urticariacronicaportugal@gmail.com (já que a referência tem de ser gerada para cada caso). Obrigada! Mónica Albuquerque.”

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/monica-albuquerque1977/ Facebook#UCE#urticariacrónica#umapeleparaavida

Orçamento e Calendarização

Objetivo da Campanha: 1500 €

Comissões PPL e parceiros (*): 138.38 €

Valor para a criação da Associação: 1361.63 €

– Certificado de Admissibilidade de Denominação: 75 a 150 €

– Realização de Assembleia Constitutiva – Reunião da assembleia geral constitutiva na qual participam os associados interessados e que se destina essencialmente a deliberar a constituição da associação e a aprovar os respetivos estatutos, bem como a mandatar um ou mais associados para a celebração da escritura pública. A reunião, incluindo a designação do(s) mandatários(s), ficará registada em ata: 50 a 100 € (reserva de sala)

– Escritura Pública e Registo: 350 a 500 €

– 1ª Assembleia Geral para eleição de corpos sociai: 50 a 100 € (reserva de sala)

– Criação de conta bancária – valor mínimo exigido pelo banco para criação de conta de Associação: 500 € (valor este que depois pode ser utilizado por exemplo na criação do site)

– Registo nas finanças: gratuito

– Registo e Criação de um site: 100 €

Valores extra angariados nesta campanha serão depositados na conta da associação e utilizados nas primeiras atividades da mesma.

Calendário

Angariação de fundos – 30 dias

Certificado de Admissibilidade de Denominação – Setembro 2020

Realização da Assembleia constitutiva – Setembro 2020

Escritura Pública e Registo – Outubro 2020

Assembleia Geral para eleição de corpos sociais – Outubro 2020

Criação de conta bancária – Novembro 2020

Registo nas finanças – Novembro 2020

(*) Comissão do PPL, que é de 5% + IVA.A segunda é de 2.5% + IVA, e serve para cobrir as comissões dos parceiros de pagamento (PayPal, Referências Multibanco, etc.)

Da Página Facebook da Associação

“Como sabem a campanha de angariação de fundos para a criação da Associação Portuguesa de Doentes de Urticária terminou com sucesso na passada semana.

É com o <3 cheio que agradecemos a todos os que tornaram possível esta realidade e que constam na lista abaixo. Muito Obrigada pela vossa confiança. 

Aproveito para informar que foi hoje submetido ao Instituto dos Registos e do Notariado, I.P. o pedido de Certificado de Admissibilidade do nome da Associação via Portal da Empresa.”

Contribuíram para a Campanha

Ana Cristina Garcia

Ana Simões

Ana Sofia Paulino Afonso

Anabela Gil da Silva

Andreia Afonso

Carla Reis

Cassia Mayra Duarte Ruivo

Claudia Conde de Almeida Afonso

Cláudia Nunes Agostinho

Cláudia Sofia Matos Carrasqueira

Cristiana Rodrigues Tristão Marques Cera

Cristina Correia

Embaixador Dario Item

(Donativo de 1,000.00 € das Fundações Oureana e D. Manuel II)

Dulce Maria

Fernanda Croca

Filipa Garcia Dias

Helena Santos

Jaime Melancia

Joana Filipa de Sá Oliveira

Joana Lírio

João Tiago Teixeira

Luís Paulos

Maria José Correia

Maria Manuela Bento Mourão

Maria Manuela Correia Marques

Marta Manuel Ferreira

Marta Pisabarro Antunes Ferreira

Mónica Albuquerque

Nádia Antunes

Odete Reis

Patricia Bela Cardoso

Patricia Simões

Pedro Cardoso

Rita Gomes

Rita Valejo Sintra

Rute Dolores

Sandra Oliveira

Sara Ferreira

Sara Matos

Sonia Alexandre

Soraia Alexandra Gamito Pereira

Susana Santos

Suzana Belo

Tânia Piedade

Teresa Maria Duarte Lourenço

Vera Cristina Raposo Bejinha

Vera Fialho Horta

Vera Marques

4 donativos anónimos”

1 de Outubro de 2020

FONTE: https://www.facebook.com/urticariacronicaportugal

Share

Especialista Brasileiro em Relíquias Sagradas (e Vice Curador da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana) faz pesquisa inédita sobre Coroa de Espinhos de Jesus Cristo

coroa-na-cruz-3.jpg
Coroa ou Turbante de Espinhos?

O ensaio preliminar sobre o simbolismo da relíquia foi feito por Fábio Tucci Farah, fundador do Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI). O pesquisador apresenta a hipótese de que, “tecnicamente”, a Coroa de Espinhos de Cristo seria um Turbante de Espinhos, abrindo o debate sobre o argumento: “estou convencido de que os soldados se espelharam na tiara e no turbante sacerdotais para confeccionar a Coroa de Espinhos. E, portanto, Cristo foi crucificado como Sumo Sacerdote”.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

A “Coroa de Espinhos”, uma relíquia da Paixão de Cristo descrita em três Evangelhos, foi tema de pesquisa do jornalista e escritor Fábio Tucci Farah. O especialista em relíquias da Arquidiocese de São Paulo é também fundador do Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI) e atua no Brasil como delegado da “International Crusade for Holy Relics” (ICHR).

Trabalho inédito sobre a Relíquia

Nos últimos quatros anos, Fábio se aprofundou nos estudos sobre as relíquias da Paixão e notou algo inusitado:

“Temos uma imagem bastante clara de como era a Santa Cruz, a lança que perfurou o torso de Cristo, a Santa Síndone. Porém, a imagem mais conhecida da Coroa de Espinhos não corresponde à realidade. A imagem que temos da Coroa de Espinhos contradiz importantes testemunhos históricos e pesquisas recentes sobre a Santa Síndone e o Sudário de Oviedo. A iconografia ocidental consagrou imagem da Coroa de Espinhos em forma da coroa triunfal romana. Em abril do ano passado, o incêndio na Catedral de Notre-Dame, de Paris, trouxe à tona essa imagem equivocada da Coroa de Espinhos: ali estava custodiada a relíquia mais afamada da Coroa de Espinhos adquirida por São Luís. Essa relíquia, graças a Deus salva do incêndio, trata-se de um círculo de juncos trançados, desprovido de espinhos. Não é uma relíquia falsa, na realidade, é apenas uma peça da Coroa de Espinhos original.”

O ensaio preliminar do pesquisador brasileiro, acompanhado de ilustrações, buscou resgatar o verdadeiro simbolismo de uma das mais importantes relíquias da Paixão e ganhou o título de “A Coroa de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Do estudo arqueológico da relíquia à redescoberta de seu simbolismo”. Segundo o autor, o trabalho inédito já foi apreciado pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, que teria recomendado a sua divulgação.

Coroa ou Turbante de Espinhos?

Desde os primórdios da arte cristã, a relíquia é retratada com ramos espinhosos. Entretanto, no século V, São Vicente de Lérins a descreveu como um píleo. Mas “por que os soldados confeccionariam uma coroa em formato tão prosaico?”, se questionou o pesquisador que resolveu se aprofundar no argumento, na tentativa de compreender o real significado da relíquia que faz parte significativa da história da Salvação.

Fábio conta que outros estudos, inclusive dos sindonologistas – aqueles que pesquisam sobre a Santa Síndone, têm lançado novas hipóteses sobre a Coroa de Espinhos: ela chegou a ser descrita como um capacete, um gorro, uma carapuça, um boné, o que não faria sentido algum do ponto de vista simbólico. A pesquisa do brasileiro mostra, então, que, para a confecção da Coroa, os soldados romanos poderiam ter buscado inspiração em um acessório sagrado da maior autoridade dos judeus: o Sumo Sacerdote.

“Se a coroação de espinhos era uma paródia de investidura real, por que os soldados confeccionaram uma coroa em forma de pileu? Do ponto de vista simbólico, isso não faria sentido algum. Para aqueles homens, qual seria a figura mais parecida ao Rei dos Judeus? A evidência é justamente a Coroa de Espinhos. Se avaliarmos os testemunhos históricos e as investigações sobre a Santa Síndone e o Sudário de Oviedo constatamos que a Coroa se compunha de duas partes; essas partes remetem ao adorno sagrado que o Sumo Sacerdote usava sobre a cabeça durante as solenidades no Templo de Salomão. O círculo de juncos corresponderia à tiara sacerdotal e os ramos espinhosos ao turbante sacerdotal, ou seja, os soldados teriam trajado Cristo como um Sumo Sacerdote. E, sem querer, teriam esboçado a resposta à pergunta de Pilatos a Cristo: ‘Então, Tu és rei?’. Sim, era um rei, mas não rei deste mundo, era um rei-sacerdote como Melquisedec. Tecnicamente não teríamos uma Coroa de Espinhos, mas um Turbante de Espinhos.”

Resgate contínuo da História Sagrada

O ensaio preliminar e a hipótese apresentada por Fábio sobre o simbolismo da Coroa de Espinhos foi para atrair outros colegas para o debate, assim como tem feito durante a carreira. O pesquisador desenvolve um trabalho no Brasil para resgatar a história e o culto das sagradas relíquias, tanto que, em maio, deve lançar a obra “Relíquias Sagradas – dos tempos bíblicos à era digital”, em coautoria com Carlos Evaristo, considerado um dos maiores peritos do mundo no assunto; e prefácio de Dom Odilo Scherer.

“Como pesquisador, estou convencido de que os soldados se espelharam na tiara e no turbante sacerdotais para confeccionar a Coroa de Espinhos. E, portanto, Cristo foi crucificado como Sumo Sacerdote no momento estou analisando duas novas importantes evidências que ajudam a endossar essa hipótese. A ideia de divulgar um ensaio preliminar é para atrair outros pesquisadores para esse debate e, dessa maneira, enriquecer a hipótese com outros pontos de vista.”

24 de Março de 2020

FONTES: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-03/coroa-de-espinhos-jesus-especialista-brasileiro-pesquisa.html

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2020/03/24/14/135537287_F135537287.mp3

Share

Notícias do Vaticano recomenda “Relíquias Sagradas” da Autoria de Carlos Evaristo e Fabio Tucci Farah

Livro escrito a quatro mãos, por especialistas português e brasileiro, conta com prefácio do arcebispo de São Paulo
Livro escrito a quatro mãos, por especialistas Português e Brasileiro,
conta com Prefácio do Arcebispo de São Paulo

Livro sobre relíquias Sagradas: “Tesouros que jamais perderam o brilho”, afirma Dom Odilo em Prefácio

Livro sobre relíquias Sagradas: Tesouros que jamais perderam o brilho, afirma Dom Odilo em Prefácio. A obra ilustrada “Relíquias Sagradas – Dos tempos bíblicos à era digital”, de autoria de Carlos Evaristo e Fábio Tucci Farah, recentemente publicada, ganhou prefácio do arcebispo de São Paulo. Dom Odilo Scherer afirma que “os leitores mergulharão na história fascinante de grandes tesouros da cristandade, desde as raízes bíblicas até os nossos dias”, e “conseguirão perceber que eles jamais perderam o brilho”.

Já está disponível nas livrarias, inclusive para venda on-line na própria Editora Paulus, o livro “Relíquias Sagradas – Dos tempos bíblicos à era digital”, publicado recentemente e escrito a quatro mãos: por um dos maiores especialistas do mundo no assunto, o português Carlos Evaristo, e o brasileiro Fábio Tucci Farah. A obra conta com o prefácio de dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; apresentação de dom José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos; e contracapa do colunista da seção Ciência e Religião da Folha de São Paulo.

O livro apresenta textos inéditos e uma série de artigos já publicados em portal católico, resultado de “muitas décadas dedicadas ao estudo das relíquias sagradas”, explica a sinopse do livro. A edição ilustrada trata de valiosos tesouros da Igreja, como o Santo Graal, o Santo Sudário e o Sudário de Oviedo: “qual foi o destino da arca da aliança? Onde estão os pregos da Paixão de Cristo? O Santo Sudário que se encontra em Turim, na Itália, foi realmente utilizado por Jesus?”. Dessa forma, o leitor percorre as relíquias mais emblemáticas da cristandade e, ao longo da leitura, faz uma viagem “sobre a história das relíquias e os fatos históricos e políticos ligados a elas”.

O prefácio por Dom Odilo

No prefácio do livro, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, indica que, através dessa obra, “os leitores mergulharão na história fascinante de grandes tesouros da cristandade, desde as raízes bíblicas até os nossos dias”, e “conseguirão perceber que eles jamais perderam o brilho”. Em pleno século XXI, continua o cardeal, “as relíquias continuam sendo um valioso sacramental da Igreja, confirmado pela Instrução ‘As relíquias na Igreja: Autenticidade e Conservação’ (Roma, 2017)”, documento publicado pela Congregação para as Causas dos Santos.

Dom José Saraiva Martins, ao apresentar a obra, ressalta que “a aventura seria estéril” caso “não apontasse para algo além deste mundo”. Nesse sentido, afirma que os autores “foram bem-sucedidos na missão de ressaltar o caráter sobrenatural desse importante sacramental. As relíquias são apresentadas como vitrais do paraíso; ao mesmo tempo que nos permitem vislumbrar o Reino Celeste, inundam o mundo com a sua luz”. O prefeito emérito acredita que o livro será uma referência para os devotos das sagradas relíquias e espera que “contribua para um renovado interesse neste importante sacramental que relembra, acima de tudo, os exemplos de fé, esperança e caridade vividos de forma heroica pelos santos”.

Os Autores da Obra

Carlos Evaristo é arqueólogo, historiador e especialista em iconografia sacra medieval. Como perito em relíquias, já examinou e autenticou as principais relíquias da cristandade. Além disso, é fundador e presidente da International Crusade for Holy Relics (ICHR) e do Apostolado pelas Sagradas Relíquias. Também é curador da Regalis Lipsanotheca (da Funação Oureana) um dos maiores acervos de relíquias fora do Vaticano, situado no Castelo de Ourém (Portugal).

Já Fábio Tucci Farah é jornalista, escritor e perito em relíquias da Arquidiocese de São Paulo. Fundou o Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI). Também é delegado no Brasil da ICHR e atua ao lado de Evaristo como Curador Adjunto da Regalis Lipsanotheca.

7 de Setembro de 2020

ACI Digital

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-09/livro-reliquias-sagradas-prefacio-dom-odilo-scherer-brasil.html

Share

Fundação Amália Rodrigues Newsletter # 05

Reportagem sobre Evento Comemorativo em Ourém

Evento Comemorativo em Ourém
No dia 26 de Setembro decorreram em Ourém celebrações do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues, do 25.º Aniversário da Fundação Oureana e do Instituto Amália Rodrigues e do 50º Aniversário do Restaurante Medieval.
Após uma manhã de comemorações dedicadas à Fundação Oureana/Instituto Amália Rodrigues e ao Restaurante Medieval, foi benzido o Memorial Cenotáfio a Amália Rodrigues junto ao Castelo de Ourém.


 Imagem: Memorial Cenotáfio a Amália Rodrigues
exposição itinerante “Bem-Vinda Sejas Amália” foi igualmente inaugurada e ficará patente no Auditório Cultural dos Paços do Concelho até ao dia 10 de outubro, integrando fotografias e objetos de Amália Rodrigues ligados às visitas da Voz de Portugal a este Município.

Exposições patentes na Galeria da Assembleia Municipal de Ourém
As celebrações em Ourém terminaram com a Serenata à Rainha do Fado, que se iniciou às 21h, na Praça Mouzinho de Albuquerque. O espetáculo reuniu os artistas Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaria, Peu Madureira e António Pinto Bastos, que interpretaram diversos temas de Amália Rodrigues.
Share

FUNDAÇÃO OUREANA APRESENTA: “SERENATA À RAINHA DO FADO” – A NOITE EM QUE AMÁLIA VOLTOU A OURÉM

Image may contain: 1 person, playing a musical instrument and guitar
Amália Rodrigues

Para concluir o Dia dedicado a Amália Rodrigues, no Centenário do seu nascimento, no 25º Aniversário da Fundação Oureana e do Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado, a Fundação Oureana em parceria com a Câmara Municipal de Ourém e a Fundação D. Manuel II, apresentaram a “Seranata à Rainha do Fado” que fechou com chave de ouro a primeira edição do festival Música a Agosto do Município.

Image may contain: 4 people

Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaría, Peu Madureira e António Pinto Basto, Emanuel e Neslson Rosado foram os artistas convidados pela Fundação Oureana para subiram ao palco da Praça Mouzinho de Albuquerque graciosamente para darem voz à “Serenata à Rainha do Fado”, o espectáculo de homenagem a Amália Rodrigues pelo seu aniversário e pelo aniversário da Fundação Oureana, seu Instituto e Restaurante Medieval.

Image may contain: 3 people
Image may contain: one or more people, people on stage, night, table and outdoor
Image may contain: one or more people, people on stage, night, table and outdoor
Image may contain: 2 people, people on stage, people playing musical instruments, guitar, concert and indoor, text that says 'marina'
Image may contain: one or more people, night, outdoor and indoor
Image may contain: 2 people, night and outdoor
Image may contain: 2 people, indoor
Image may contain: one or more people, people on stage, people playing musical instruments and indoor
Image may contain: one or more people, people on stage and people playing musical instruments
Image may contain: 4 people, people on stage
Image may contain: one or more people, people standing, night and outdoor
Image may contain: 3 people, people standing
Image may contain: 3 people, people standing and indoor

O Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, marcou presença, na companhia do Presidente da Assembleia Municipal, João Moura, e das Vereadoras da Câmara Municipal, Isabel Costa e Estela Ribeiro.

Image may contain: 3 people
Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é 120256613_672295830076537_5294790604710025153_o.jpg

Luís Miguel Albuquerque ao subir ao palco para com D. Duarte de Bragança, Joaquim Vicente Rodrigues e Carlos Evaristo, entregarem lembranças aos artistas, deixou não só uma palavra aos intérpretes que vieram a Ourém gratuitamente homenagear a Rainha do Fado, graças à parceria com a Fundação Oureana e sem a qual não teria sido possível realizar este espectáculo na nossa cidade, mas também de agradecimento ao apoio dado pelas Fundações Amália Rodrigues e D. Manuel II.

Video compacto do Concerto por José Alves – Soutaria TV

O espectáculo que durou cerca de uma hora e meia, teve a Concepção  E Produção Executiva de MARIA DE LOURDES DE CARVALHO – BLU, Conselheira da Fundação Amália Rodrigues, tendo sido Produzido, Escrito e Apresentado por CARLOS EVARISTO, Presidente da Fundação Coreana. que também concebeu o título do espectáculo: SERENATA Á RAINHA DO FADO “por tratar-se de um Concerto só vozes masculinas a actuarem, verdadeiros Reis e Príncipes da Música a cantarem à Rainha do Fado.”

A Gala que só pode ter 200 pessoas a assistirem devido às regras impostas devido à Pandemia do Covid 19, será transmitida na Página Facebook da Câmara Municipal na noite do dia 6 de Outubro, no 21º Aniversário da morte de Amália Rodrigues.

https://www.facebook.com/municipiodeourem/videos/1589627651238071/
Edição do Município de Ourém
Image may contain: 1 person, text

FICHA TÉCNICA DO ESPECTÁCULO

SERENATA À RAINHA DO FADO

Concepção  E Produção Executiva

MARIA DE LOURDES DE CARVALHO – BLU

Produção, Título, Textos e Apresentação

CARLOS EVARISTO

PARTE I – Folclore

RODRIGO LEAL 

Banda

PAULO PINTO – Voila Baixo

LUÍS MOURINHO – Teclas

DAVID TRINDADE – Bateria

Coro

MANOELA LEAL

BIANCA LEAL

MAYRA LEAL

Temas

CANÇÃO PARA AMÁLIA – Roberto Leal / Marcia Lúcia

TIA MARIA BENTA – Popular / Amália Rodrigues

MALHÃO – Popular / Amália Rodrigues
BAILARICO SALOIO  – Populat / Amália Rodrigues

PARTE II – Canção Ligeira

CLEMENTE 

Temas

FADINHO SERRANO – Popular / Amália Rodrigues

TÃO LONGE DAQUI – Arlindo de Carvalho

Músicos

GUILHERME BANZA – Guitarra Portuguêsa

NELSON ALEIXO – Viola de Fado

FREDERICO GATO – Viola Baixo

PARTE III – Popular Andaluza / Latino Americana

JUAN SANTAMARIA

Temas

ZUMBALÉ – Popular / Amália Rodrigues

TANI – Popular / Amália Rodrigues

DOLORES LA PETENERA – Popular / Amália Rodrigues

FALLASTE CORAZÓN – Popular / Amália Rodrigues

Músicos

GUILHERME BANZA – Guitarra Portuguêsa

NELSON ALEIXO – Viola de Fado

FREDERICO GATO – Viola Baixo

PARTE IV – Fado

PEU MADUREIRA 

Temas

TENDINHA – José Galhardo / Raul Ferrão

NOME DE RUA – David Mourão Ferreira / Alain Oulman

JÚLIA FLORISTA – Joaquim Pimentel / Leonel Vilar / J. Pimentel.

ANDA O SOL NA MINHA RUA – David Mourão Ferreira / Fontes Rocha

Músicos

GUILHERME BANZA – Guitarra Portuguêsa

NELSON ALEIXO – Viola de Fado

FREDERICO GATO – Viola Baixo

ANTÓNIO PINTO BASTO 

Temas

LISBOA À NOITE – Fernando Santos

AVÉ MARIA FADISTA – Gabriel Oliveira

CASA PORTUGUESA – Vasco Matos Sequeira e Artur Fonseca / Reinaldo Ferreira

MADRIGAL PARA AMÁLIA – António Pinto Basto

Músicos

GUILHERME BANZA – Guitarra Portuguêsa

NELSON ALEIXO – Viola de Fado

FREDERICO GATO – Viola Baixo

PARTE V – Participação Especial

EMANUEL

NELSON ROSADO

Tema

PARABÉNS A VOCÊ – Popular

Banda

PAULO PINTO – Voila Baixo

LUÍS MOURINHO – Teclas

DAVID TRINDADE – Bateria

ESPECTÁCULO COMEMORATIVO

75º da Real e Insigne Sé Colegiada

100º do Nascimento de Amália Rodrigues

50º do Restaurante Medieval Oureana

25º Aniversário da Fundação Oureana

25º Aniversário do Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado

(Fundação Oureana: Crown Picture / Regina Mundi Press 2020 – Direitos Reservados)

26 de Setembro de 2020

FOTOS: Município de Ourém / José Alves – Soutaria TV

FONTE: https://www.facebook.com/municipiodeourem/posts/4587562621317568

Share

26 de Setembro de 2020 foi um Dia dedicado à Fundação Oureana, ao Restaurante Medieval e ao Instituto da sua Madrinha; Amália Rodrigues

A Fundação Histórico Cultural Oureana dedicou o dia 26 de Setembro à sua Madrinha Amália Rodrigues, celebrando o 100º do seu Nascimento, o 25º aniversário da Fundação e do Instituto Amália Rodrigues Rainha do Fado e 50º do Restaurante Medieval.

Video de José Alves – Soutaria TV

O programa organizado pela Fundação Oureana em parceria com o Município de Ourém e a Fundação D. Manuel II e contou com o apoio da Fundação Amália Rodrigues, foi dividido em quatro partes e teve um almoço e um jantar de Gala para convidados VIP uma vez que o actual estado de Contingência da Pandemia Covid 19 não permitiu um programa mais alargado com público a assistir como foi há 25 anos quando John Haffert criou a Fundação e o Instituto, pelos 25 anos do Restaurante Medieval. Os eventos que estavam planeados para o dia 12 de Agosto e foram adiados para 15 e depois para 26 de Setembro, necessitaram de 4 planos de Contingência aprovados pelas Autoridades de Saúde.

O Programa das Festividades começou com o descerrar de uma lápide na fachada do edifício do Museu Oureana junto ao Jardim D. João Pereira Venâncio, local onde há 25 anos John Haffert celebrou o primeiro Protocolo de Cooperação com o Município de Ourém então representado pelo Presidente em Exercício Dr. David Pereira Catarino e onde o grande Benemérito de Ourém criou o Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado, doando o Jardim ao Município, que ficou com o nome e onde se encontra o busto do Bispo de Leiria -Fátima que era amigo de Haffert.

A lápide que recorda os 25 anos da Fundação, seu Instituto Amália Rodrigues e o 1º Protocolo celebrado com a Câmara Municipal, foi descerrado por Luís Albuquerque, Carlos Evaristo, Augusto Pereira Gonçalves e o Arquiduque Josef Karl, primo do Sr. Duque de Bragança e também ele descendente de D. Nuno Álvares Pereira.

O Duque de Bragança e Conde de Ourém D. Duarte Pio de Bragança que acabou por chegar mais tarde ao local devido a um corte no trânsito em Fátima, ainda passou pelo local antes de seguir para a Missa de Acção de Graças que teve lugar na antiga Sé-Colegiada.

John Haffert, Lagrifa Fernandes, David Catarino, José Ferraz, António Costa, Carlos Evaristo e Amália Rodrigues no exterior do Museu Oureana há 25 anos, no dia 12 de Agosto de 1995.
O Arquiduque Josef Karl, Carlos Evaristo, Luís Albuquerque e Augusto Pereira Gonçalves.
D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança e Conde de Ourém posa junto à placa momentos após ter sido descerrada por seu primo o Arquiduque, o Presidente da Câmara e os Membros da Fundação Oureana.

Fachada do Museu Oureana onde foi assinado o primeiro Protocolo com a Câmara Muncipal
Programa Oficial das Comemorações

A Missa de Acção de Graças que relembrou Amália Rodrigues, John Haffert e todos os Benfeitores da Fundação Oureana foi celebrada na Sé-Colegiada por D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe, Patrono da Fundação Oureana, foi antecedida pela actuação de Lello Nogueira, Guitarrista de Amália, acompanhado de Pedro Marques.

https://www.facebook.com/watch/?v=770012037170461
Video de José Alves – Soutaria TV

O programa da manhã incluía um almoço-convívio no Restaurante Medieval no Castelo de Ourém, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal e do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, entre outros convidados de honra, uma cerimónia que assinalou o Cinquentenário do Restaurante Medieval da Fundação Oureana.

Antes do almoço S.A.R, Dom Duarte de Bragança, na qualidade de Conde de Ourém, descerrou uma Placa Comemorativa do 50º do Restaurante Medieval e 25º aniversário do Instituto Amália Rodrigues, Rainha do Fado colocado no Pátio Amália Rodrigues, baptizado em honra da Fadista há 25 anos com um painel de azulejos descerrado pela mesma.

Antes do almoço houve uma Sessão de Fados a cargo de Verónica B. Correia e Cristina Madeira acompanhados de Lello Nogueira e Pedro Marques.

https://www.facebook.com/watch/?v=383842282640174
Video de José Alves – Soutaria TV
Image may contain: 2 people, including Veronica B Correia, people sitting, table and indoor

A Sessão ao Almoço terminou com a entrega da Medalha Amália Rodrigues, Rainha do Fado a vários artistas e colaboradores.

https://www.facebook.com/watch/?v=711193666272425
Video de José Alves – Soutaria TV

Video de José Alves – Soutaria TV
Video de José Alves – Soutaria TV

Pela tarde foram benzidos pelo Sr. D. Manuel António Mendes dos Santos e inaugurados pelos representantes das Fundações parceiras, dois Monumentos Cenotáfios dedicados a Roberto Leal e Amália Rodrigues e que ficam no Largo da Casa de Velório no Castelo de agora em diante denominado “Largo Amália da Piedade Rodrigues”.

Video de José Alves – Soutaria TV
Dom Duarte de Bragança junto aos Monumentos a Roberto Leal e Amália Rodrigues

O Jantar de Gala para o segundo grupo de Convidados VIP da Fundação Oureana iniciou-se pelas 19 horas e juntou, para além de membros das Fundações parceiras, todos os artistas convidados para actuarem no espectáculo “Serenata à Rainha do Fado” da Fundação Oureana, nomeadamente; Rodrigo Leal, Clemente, Juan Santamaria, Peu Madureira, António Pinto Basto, Emanuel e Nelson Rosado dos Anjos.

Ensaio de Rodrigo Leal – Video de José Alves – Soutaria TV

Fotos de José Alves – Soutaria TV

Vídeos de José Alves – Soutaria TV

https://www.facebook.com/watch/?v=1230363580656943
Video de José Alves – Soutaria TV

26 de Setembro de 2020

FOTOS: Município de Ourém e Fundação Oureana

FONTE: https://www.facebook.com/municipiodeourem/posts/4585061408234356

Share