Aldeias Históricas de Portugal (AHP) – Associação de Defesa do Património é uma das muitas associações que a Fundação Histórico – Cultural Oureana ajudou a criar e que tem vido a apoiar desde a primeira fase de desenvolvimento do projecto. Foi de facto o Departamento Legal do Conselho Jurídico Fiscal da Fundação Oureana que ajudou na elaboração dos Estatutos e na Escritura de Constituição sendo que a AHP, é desde a sua criação, Parceira Protocolar do Ourém Castle Information Centre Protocol Partners.
Em 27 de Janeiro de 2011, apenas três meses após a sua constituição, a AHP, na sua apresentação pública no Mosteiro dos Jerónimos (MNA), representava já mais de 2000 pessoas, tendo-se reforçado institucionalmente ao integrar, como sócios Patronos, Universidades, Fundações e Associações.
Hoje, a AHP representa mais de 15.000 pessoas, graças à incorporação de novos Sócios Patronos.
Fundadores Signatários
Escritura de 8 de Novembro de 2010, Livro 168B - Fls.134, do Cartório Notarial da Batalha (Drª Sónia Vala)
Maria Isabel Pereira da Silva da Veiga Cabral
Lourenço de Almada
Carlos Ângelo Amaral Botelho
Associação dos Amigos de Pereiros
António Alberto Rodrigues Cabral
Carlos Manuel Pereira Boavida
Joaquim Manuel da Fonseca
Carlos Manuel Barroso Barreira Guerra
Luís Filipe de Matos Raposo
Armindo Moreira Palma Jacinto
João Carlos Martins Mendonça da Fonseca
Américo dos Santos André
Maria Luísa dos Reis Paulo
José Marques Nunes
Carlos Evaristo – Presidente da Direcção da Fundação Histórico – Cultural Oureana
A AHP, adoptando uma visão estratégica, aposta no reforço nacional da sociedade civil. Esta é tanto mais interventiva, quanto mais forte, melhor implantada no terreno e dinâmica é a organização representativa, na qual se apoia.
A AHP corresponde a este desafio, ao estabelecer parcerias com as entidades locais, regionais, implementando núcleos regionais e, paralelamente, e ao nível nacional, criando uma rede de sinergias no âmbito do Projecto Futuro da Memória, Memórias para o Futuro. Este projecto desenvolve-se, assim, dentro de uma rede nacional estruturada de parcerias, que combina as sinergias de todos os associados da AHP.
O objectivo, é pois executar, em cada uma das regiões consideradas, um projecto piloto de desenvolvimento económico, social, cultural, tendo por base uma relação estreita do turismo cultural ao Património e às respectivas comunidades.
MISSÃO DA AHP
Considerando o carácter de raridade das Aldeias Históricas e a sua individual e singular identidade,
Considerando que as Aldeias Históricas são, à sua maneira, lugares de excepção no âmbito do património construído,
Considerando a necessidade de contribuir para a preservação do património rico que cada aldeia encerra,
Os signatários entendem constituir-se como impulsionadores e parte integrante de uma Associação vocacionada para a defesa, reabilitação, salvaguarda, dinamização e revivificação do património arqueológico, arquitectónico, urbanístico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural.
Neste sentido, a AHP está aberta, quer às actualmente classificadas Aldeias Históricas, quer a outras Aldeias Históricas e Seculares, que se queiram associar em rede a este projecto, a título individual ou colectivo, em qualquer altura.
A AHP rege-se pelos princípios e regras gerais, consignados universalmente em Democracia, dando particular relevo à:
a) Independência – relativamente ao Estado, às organizações políticas, empresariais, sindicais e confissões religiosas;
b) Transparência – no relacionamento com a Sociedade Civil e com o Estado;
c) Cooperação – com outras organizações que prossigam fins similares ou que pretendam levar a cabo acções que se enquadrem nos princípios e objectivos da AHP.
Artigo 6.º
(Objectivos e atribuições)
A AHP tem como objectivos e atribuições:
1- A identificação, investigação, defesa, protecção, conservação, restauro, reabilitação, revivificação, valorização, divulgação e gestão do património arqueológico, arquitectónico e urbanístico, compreendendo também a sua envolvente, bem como o património intangível associado, das Aldeias Históricas incluídas no PPDR (Promoção do Potencial de Desenvolvimento Regional), nomeadamente: Monsanto da Beira (doravante designada apenas por Monsanto), Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão, Sortelha, Almeida, Belmonte, Trancoso e outras Aldeias Históricas e Seculares de Portugal que se queiram associar em rede a este projecto, em qualquer altura;
2- Criar e apoiar – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas (nacionais e internacionais) e outras associações de defesa e protecção do património – todas as medidas de gestão, salvaguarda, dinamização e revivificação tendentes à preservação do património arqueológico, arquitectónico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural, das Aldeias mencionadas no n.º 1 deste artigo;
3- Contribuir para o estudo e solução dos problemas de urbanismo e contenção e áreas envolventes das Aldeias Históricas em referência no n.º 1 deste artigo;
4- Promover acções de formação – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, centros de formação e instituições de ensino – vocacionadas para a defesa, salvaguarda, restauro, reabilitação, gestão e revivificação do património cultural tangível e intangível e património natural;
5- Criar, por todos os meios ao seu alcance, correntes de opinião pública que reforcem a acção colectiva da Associação e estimulem e consolidem o sentido de cidadania das populações, com vista à defesa e salvaguarda do património das Aldeias Históricas;
6- Dar o seu parecer, quando solicitado, às instituições oficiais ou particulares que se ocupem da gestão e salvaguarda do património das Aldeias mencionadas e doutras Aldeias Históricas e Seculares que vierem a ser consideradas;
7- Contribuir para a política integrada de exploração dos recursos patrimoniais numa perspectiva de desenvolvimento integrado e sustentável, considerando também os aspectos socioeconómicos e turísticos;
8- Promover a divulgação e preservação do património pelos meios que entender mais convenientes, nomeadamente através de programas de rádio e televisão, publicações, artigos, comunicados, visitas guiadas, organização de jornadas, seminários, colóquios e congressos, nacionais e internacionais, bem como de estudos sobre o património cultural arquitectónico e arqueológico das Aldeias Históricas referidas no n.º 1 supra;
9- Proporcionar, através do estabelecimento de parcerias com entidades nacionais ou internacionais, formação no âmbito da conservação, restauro, gestão e revivificação do património;
10- Procurar obter recursos financeiros – através de donativos, heranças ou receitas de actividades próprias, concurso a fundos europeus ou outros – recursos humanos e logísticos e receber apoios de entidades oficiais e também donativos de particulares enquadráveis na Lei do Mecenato, que viabilizem o seu funcionamento e a concretização das acções no âmbito da salvaguarda, gestão, divulgação, restauro e reabilitação do património.
Logotipo – Memória Descritiva
Na criação do logótipo da AHP – Aldeias Históricas de Portugal, esteve sempre presente a ideia de representar de forma simbólica e simples o que é objecto da Associação.
Para isso foi utilizado, o Circulo, a Recta, o Quadrado.
Utilizando os Seculares instrumentos da geometria, a Régua, o Esquadro e o Compasso, foi criado um Circulo Preto, uma representação da origem do Universo Celeste, do Vazio. O Nada.
Justaposto sobre este, deslocado sobre o Nada, numa alusão à Luz e à Harmonia, um Circulo Branco. Representado assim o mundo Espiritual e a Força que ilumina.
Sobre os dois mundos, o Preto e o Branco, as Trevas e a Luz, o Nada e o Tudo, a intersecção de duas rectas, na sua Verticalidade evocam, carácter e determinação. A simetria que cria permite-lhe representar o H de História como eixo referencial. Marca a Equidade, o Centro, a Moderação e o Equilíbrio na relação de, Aldeias e Portugal.
O espaço Vertical aberto a branco, entre as linhas rectas, simboliza a passagem e o caminho, a fluidez, abertura e a transparência, atributos que devem caracterizar projectos Históricos.
O Quadrado ou o ponto central, a vermelho como símbolo de comunhão, o Centro e a Origem das coisas. Entre as rectas e sobre a Passagem, representa a Dificuldade e Abnegação necessária. Uma Janela, uma Visão equidistante, de, e sobre tudo.
O conjunto Simétrico nas representações, salientam Três, os pilares fundamentais que orientam a AHP; Equilíbrio, Verticalidade e Determinação .
Autor: Carlos Botelho
Patronos
São Patronos da AHP
- Dom Duarte Nuno de Bragança – Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Histórico – Cultural Oureana
- Dra Isabel Meirelles
- Prof. Doutor Augusto Artur Silva Pereira Brandão
- Prof. Doutor Jorge Paiva
- Prof. Doutor Eduardo Vera Cruz Pinto
- Dra Vanessa Pereira da Silva Botto Cerqueira
- Laboratório de Valorização do Património da Faculdade de Arquitectura da UTL
- A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna;
Muncípios Associados
- Abrantes
- Águeda
- Aguiar da Beira
- Alandroal
- Albergaria-a-Velha
- Albufeira
- Alcácer do Sal
- Alcanena
- Alcobaça
- Alcochete
- Alcoutim
- Alenquer
- Alfândega da Fé
- Alijó
- Aljezur
- Aljustrel
- Almada
- Almeida
- Almeirim
- Almodôvar
- Alpiarça
- Alter do Chão
- Alvaiázere
- Alvito
- Amadora
- Amarante
- Amares
- Anadia
- Angra do Heroísmo
- Ansião
- Arcos de Valdevez
- Arganil
- Armamar
- Arouca
- Arraiolos
- Arronches
- Arruda dos Vinhos
- Aveiro
- Avis
- Azambuja
- Baião
- Barcelos
- Barrancos
- Barreiro
- Batalha
- Beja
- Belmonte
- Benavente
- Bombarral
- Borba
- Boticas
- Braga
- Bragança
- Cabeceiras de Basto
- Cadaval
- Caldas da Rainha
- Calheta (Açores)
- Calheta (Madeira)
- Câmara de Lobos
- Caminha
- Campo Maior
- Cantanhede
- Carrazeda de Ansiães
- Carregal do Sal
- Cartaxo
- Cascais
- Castanheira de Pera
- Castelo Branco
- Castelo de Paiva
- Castelo de Vide
- Castro Daire
- Castro Marim
- Castro Verde
- Celorico da Beira
- Celorico de Basto
- Chamusca
- Chaves
- Cinfães
- Coimbra
- Condeixa-a-Nova
- Constância
- Coruche
- Corvo
- Covilhã
- Crato
- Cuba
- Elvas
- Entroncamento
- Espinho
- Esposende
- Estarreja
- Estremoz
- Évora
- Fafe
- Faro
- Felgueiras
- Ferreira do Alentejo
- Ferreira do Zêzere
- Figueira da Foz
- Figueira de Castelo Rodrigo
- Figueiró dos Vinhos
- Fornos de Algodres
- Freixo de Espada à Cinta
- Fronteira
- Funchal
- Fundão
- Gavião
- Góis
- Golegã
- Gondomar
- Gouveia
- Grândola
- Guarda
- Guimarães
- Horta
- Idanha-a-Nova
- Ílhavo (Açores)
- Lagoa (Algarve)
- Lagos
- Lajes das Flores
- Lajes do Pico
- Lamego
- Leiria
- Lisboa
- Loulé
- Loures
- Lourinhã
- Lousã
- Lousada
- Mação
- Macedo de Cavaleiros
- Machico
- Madalena
- Mafra
- Maia
- Manteigas
- Marco de Canaveses
- Marinha Grande
- Marvão
- Matosinhos
- Mealhada
- Mêda
- Melgaço
- Mértola
- Mesão
- Mira
- Miranda do Corvo
- Miranda do Douro
- Mirandela
- Mogadouro
- Moimenta da Beira
- Moita
- Monção
- Monchique
- Moncorvo
- Mondim de Basto
- Monforte
- Montalegre
- Montemor-o-Novo
- Montemor-o-Velho
- Montijo
- Mora
- Mortágua
- Moura
- Mourão
- Murça
- Murtosa
- Nazaré
- Nelas
- Nisa
- Nordeste
- Óbidos
- Odemira
- Odivelas
- Oeiras
- Oleiros
- Olhão
- Oliveira de Azemeis
- Oliveira de Frades
- Oliveira do Bairro
- Oliveira do Hospital
- Ourém
- Ourique
- Ovar
- Paços de Ferreira
- Palmela
- Pampilhosa da Serra
- Paredes
- Paredes de Coura
- Pedrogão Grande
- Penacova
- Penafiel
- Penalva do Castelo
- Penamacôr
- Penedono
- Penela
- Peniche
- Peso da Régua
- Pinhel
- Pombal
- Ponta Delgada
- Ponta do Sol
- Ponte da Barca
- Ponte de Lima
- Ponte de Sôr
- Portalegre
- Portel
- Portimão
- Porto
- Porto de Mós
- Porto Moniz
- Porto Santo
- Póvoa de Lanhoso
- Póvoa de Varzim
- Povoação
- Praia da Vitória
- Proença-a-Nova
- Redondo
- Reguengos de Monsaraz
- Resende
- Ribeira Brava
- Ribeira de Pena
- Ribeira Grande
- Rio Maior
- Sabrosa
- Sabugal
- Salvaterra de Magos
- Santa Comba Dão
- Santa Cruz
- Santa Cruz da Graciosa
- Santa Cruz das Flores
- Santa Maria da Feira
- Santa Marta de Penaguião
- Santana
- Santarem
- Santiago do Cacém
- Santo Tirso
- São Brás de Alportel
- São João da Madeira
- São João da Pesqueira
- São Pedro do Sul
- São Roque do Pico
- São Vicente
- Sardoal
- Sátão
- Seia
- Seixal
- Sernancelhe
- Serpa
- Sertã
- Sesimbra
- Setúbal
- Sever do Vouga
- Silves
- Sines
- Sintra
- Sobral de Monte Agraço
- Soure
- Sousel
- Tábua
- Tabuaço
- Tarouca
- Tavira
- Terras de Bouro
- Tomar
- Tondela
- Torres Novas
- Torres Vedras
- Trancoso
- Trofa
- Vagos
- Vale de Cambra
- Valença
- Valongo
- Valpaços
- Velas
- Vendas Novas
- Viana do Alentejo
- Viana do Castelo
- Vidigueira
- Vieira do Minho
- Vila de Rei
- Vila do Bispo
- Vila do Conde
- Vila do Porto
- Vila Flor
- Vila Franca de Xira
- Vila Franca do Campo
- Vila Nova da Barquinha
- Vila Nova de Cerveira
- Vila Nova de Famalicão
- Vila Nova de Foz Côa
- Vila Nova de Gaia
- Vila Nova de Paiva
- Vila Nova de Poiares
- Vila Pouca de Aguiar
- Vila Real
- Vila Real de Santo António
- Vila Velha de Ródão
- Vila Verde
- Vila Viçosa
- Vimioso
- Vinhais
- Viseu
- Vizela
- Vouzela
FONTE: https://ahp-aldeiashistoricasdeportugal.com
27 de Janeiro de 2011