Real Confraria do Santo Condestável ajuda na angariação de bens e fundos para Cabo Delgado e São Tomé e Príncipe

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O Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos na Casa dos Pequeninos.

A Real Confraria do Santo Condestável, Departamento Sócio-Caritativo das Fundações Oureana e D. Manuel II, que é também um Apostolado Canonicamente Erecto, acaba de concluir mais um conjunto de acções de beneficência social para ajuda às populações de Cabo Delgado/Moçambique e São Tomé e Príncipe.

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Drª Carmo Jardim que lidera a campanha “Todos por Cabo Delgado” da ONG “SIM”

Um das acções tem como objectivo principal a recolha de roupa, calçado e brinquedos para Cabo Delgado e São Tomé e Príncipe onde actualmente existem situações muito difíceis.

Uma tonelada de roupa nova e semi-usada foi enviada para Cabo Delgado. e São Tomé.

A ideia de ajudar Cabo Delgado com a recolha, carregamento e transporte destes bens veio de S.A.R. o Duque de Bragança que quis apoiar a campanha “Todos por Cabo Delgado” da Senhora Drª Carmo Jardim, fundadora e presidente da SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique e que tem levado a cabo um o trabalho excecional na angariação de bens para esta acção humanitária.

A recolha de bens foi efetuada ao longo de vários meses em regime de voluntariado, por Confrades Coordenadores da Acção Social da Real Confraria do Santo Condestável; nomeadamente, por várias equipas lideradas pelo Jorge Gonçalves, David Alves Pereira e António e José Manuel Gonçalves.

Carregamento de bens recolhidos por Marília Oliveira e enviados para Cabo Delgado.

Para além dos bens já referidos, houve também recolha de bens móveis para São Tomé e Príncipe, nomeadamente mobílias de quarto, colchões, roupas de cama, utensílios de cozinha e especialmente fraldas descartáveis para as crianças da Casa do Pequeninos e para os idosos acamados dos lares diocesanos.

A recolha de roupas novas e semi-usadas e fraldas junto de lojas e grandes superfícies foi fruto da actividade continuada de há 30 anos da voluntária de acção social Marília Oliveira e seus filhos no Vimieiro, Viseu, que têm vindo a ajudar com campanhas deste género os mais necessitados em todo país e para além-fronteiras.

Os Voluntários Marília Oliveira e Rui Melo na preparação dos bens para Cabo Delgado.

Os colchões, roupas de cama, utensílios de cozinha e móveis foram por sua vez doados pelos Coordenadores Regionais da Real Confraria Dr. Rui Salazar de Lucena e Melo de Santa Comba Dão e o Comendador João Ribeirinhos Leal de Portalegre e Cabeço de Vide.

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Voluntários da SIM – Solidariedade Internacional a Moçambique a distribuíram bens recolhidos pela ONGD na Província de Cabo Delgado.

CAMPANHA “TODOS POR CABO DELGADO”

Já os vários transportes de bens para os armazéns do SIM e para o porto de embarque de contentores em Lisboa, foram patrocinados pela Drª Carmo Jardim , pela Fundação D. Manuel II e a Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala.

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Dom Duarte de Bragança agradeceu por via skype aos Voluntários da Real Confraria.

O transporte marítimo para Cabo Delgado também ficou a cargo da SIM enquanto o carregamento para São Tomé a cargo da Fundação D. Manuel II.

Durante uma reunião do Conselho da Real Confraria do Santo Condestável, que teve lugar na sede da mesma no Castelo de Ourém, no passado dia 1 de Abril, aniversário do falecimento de São Frei Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, o Condestável-Mor Dom Duarte, Duque de Bragança, por reunião “Skype”, reconheceu a agradeceu os esforços de todos os voluntários e particularmente dos generosos doadores Marília Oliveira e família, Rui Melo e Ribeirinho Leal que têm vindo há largos meses a trabalhar de forma dedicada nesta campanha.

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Casa dos Pequeninos da Diocese de São Tomé e Príncipe.

APELO URGENTE POR AJUDA DA DIOCESE DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Tendo celebrado recentemente as festas dos santos padroeiros; Apóstolo Tomé e a Rainha Isabel de Portugal, o Bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, os Missionários e Cuidadores Voluntários da Diocese de São Tomé e Príncipe, recordaram nas suas orações, todos os benfeitores, vivos e falecidos, que ajudaram e continuam a ajudar a manter em funcionamento as numerosas obras sociais, educacionais e de caridade da Diocese.

“Somos especialmente gratos aos membros de nossas Ordens Canonicamente Erigidas na Diocese, cuja generosidade e esforço em prol dos pobres tem sido incomparável.”

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Crianças da Casa dos Pequeninos em São Tomé.

Segundo D. Manuel Antonio, “a recente pandemia de Covid 19 não só mudou a vida de muitas de nossas famílias, entes queridos, amigos e membros de nossas Ordens, mas também afetou vários aspectos da sociedade em geral, causando inúmeras mortes, condições médicas graves prolongadas, desemprego e ansiedade “. A pressão sobre o orçamento diocesano também foi afectada especialmente com os projetos de caridade, incluindo o orfanato (Casa dos Pequeninos), as casas para idosos , o centro de saúde e o banco de alimentos, todos agora passando por dificuldades pela primeira vez.

“Dado que este ano as doações, subsídios e até mesmo o apoio anual fixo que recebemos e contamos das instituições da Igreja foram muito reduzidos como resultado de uma queda nas doações devido ao cancelamento de eventos conjuntos de angariação de fundos nos EUA, é agora evidente que em breve estaremos lutando para alimentar e sustentar as crianças e idosos sob nossos cuidados.

“Só o orfanato tem uma despesa fixa de 3.000 € por mês e também uma necessidade diária de fraldas descartáveis ​​para crianças!”

Carlos Evaristo com lote de fraldas para crianças e idosos acamados em São Tomé.

Para Carlos Evaristo, Coordenador-Mor da Acção Social da Real Confraria e Director da Fundação Oureana; “Estas acções sociais só são possíveis graças à generosidade de tantos e ao espírito de voluntariado. Estas iniciativas estão a ser organizadas no âmbito do 850º Aniversário da Real Ordem de São Miguel da Ala e dos 20 anos da Real Irmandade da mesma soberana invocação e são só alguns dos projectos em curso de acção directa para beneficiar vítimas da pobreza, do Covid 19 e de conflitos sociais.”

Perante esta grave situação, a Real Confraria do Santo Condestável vem dirigir um apelo especial a todos para que ajudem a apadrinhar uma criança ou um idoso durante um ano ao custo de 10,00 € mensais.

Como de costume, todos os fundos devem de ser enviados diretamente para a Conta Diocesana a cargo da Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Imaculado Coração de Maria, no entanto, os doadores nos Estados Unidos da América, desejando um recibo dedutível de impostos, podem transferir fundos para a conta de ONG Sem Fins Lucrativos R.IS.M.A. 501 3C entrando em contato com a Federação das Reais Irmandades da Ordem de São Miguel da Ala: rismaquisutdeus@gmail.com

NOME DA CONTA: Província Portuguesa da Congregação dos Missionários do Imaculado Coração de Maria Maria – Diocese de São Tomé e Príncipe
BANCO: Novo Banco
FILIAL: Campo Grande, Lisboa, Portugal
BAN: PT50 0007 0000 0037 9803 8892 3
Swift: BESCPTPL

1 de Abril de 2021

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SANTO GRAAL – O cálice usado por Jesus na Última Ceia está na Catedral de Valência

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O perito em Relíquias Carlos Evaristo examina o Santo Graal na Catedral de Valência na companhia do Zelador Don Jaime Sancho Andreu, do Realizador Paul Perry e de Don José Leto Melero Crespo (Vice-Presidente Confradia del Santo Caliz de Valencia.

O Santo Cálice, conhecido desde a tradição medieval como o Santo Graal, é uma das relíquias mais sagradas de sempre e tem inspirado numerosas histórias na literatura e no cinema. Será verdade que esta peça esteve nas mãos de Cristo? Conheça aqui a sua história e onde ainda hoje o contemplar.

A palavra graal deriva provavelmente do Latim gradalis, que significa jarra, recipiente, e refere-se ao cálice de vinho que Jesus usou durante a Última Ceia.

El Santo Cáliz de Valencia | Reliquiosamente

Tanto os Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) como São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, mencionam que Jesus usou um cálice na Última Ceia com os seus discípulos: «Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos eles beberam» (Mc., 14,23), e «do mesmo modo, depois da Ceia, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que beberdes dele, fazei-o em memória de Mim”» (1Cor., 12,25-26). Mas as informações sobre o paradeiro desse cálice encontramo-las na famosa Legenda Áurea (Lenda Dourada), uma colectânea sobre a vida e as histórias dos santos, elaborada por volta de 1260 pelo dominicano Tiago de Voragine, e que teve um grande sucesso na Idade Média. Aqui é-nos dito que São Pedro teria levado o Santo Graal para Roma, onde permaneceu por cerca de dois séculos e foi utilizado pelos Papas na liturgia eucarística. Sendo o maior indício disso a oração eucarística primeira (ou cânone romano) em que o sacerdote diz ao consagrar o vinho, referindo-se a Jesus: «Tomou este sagrado cálice em suas santas e adoráveis mãos».

SANTO GRAAL
O Santo Graal – Cálice da Última Ceia de Cristo venerado na Capela da Catedral de Valência,

No ano 258, o 24.° sucessor de Pedro, o Papa Sisto II, recusando ao imperador Valeriano oferecer um sacrifício pagão no templo de Marte, antes de ser martirizado encarregou o diácono Lourenço, tesoureiro da Igreja, de dispor dos tesouros da Igreja como julgasse melhor. Por isso, o diácono Lourenço foi martirizado por não ter entregado ao imperador os bens da Igreja, mas os ter distribuído pelos pobre de Roma. No século seguinte, o imperador Constantino mandou construir um oratório no local da sepultura de São Lourenço que mais tarde veio a tornar-se numa das basílicas papais de Roma. Num dos frescos da basílica, destruído pelos ataques durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, um soldado ajoelhado recebia um cálice das mãos de São Lourenço e outro soldado testemunhava a cena, e ambos teriam recebido a missão de levar a relíquia para um lugar seguro.

A tradição diz que este dois soldados romanos cristãos são os primeiros cavaleiros do Santo Graal e que foram bem sucedidos na missão que lhes foi confiada: levar o Santo Cálice para a casa dos pais de São Lourenço, nos arredores de Huesca, em Espanha, e que Orêncio e Paciência, juntamente com o seu irmão gémeo, se tornaram os guardiães do cálice da Última Ceia.

Historia
O Santo Graal é somente a copa superior do Cálice.

Em 533 a relíquia terá passado para a catedral de Huesca e aí custodiada. Por causa da invasão moura em 711, o Santo Cálice terá sido levado pelo bispo Adalberto para não cair nas mãos dos inimigos da fé cristã, e foi passando por várias igrejas até chegar ao mosteiro de São João da Penha, a cerca de trinta quilómetros de Huelva. Em 1399, o rei Martinho terá exigido a relíquia e em troca ofereceu ao mosteiro um cálice de ouro. O Santo Graal foi assim levado para a capela do palácio de Aljafería, em Saragoça, e duas décadas depois foi levado para a residência real em Barcelona. Afonso V pediu um empréstimo à Igreja para custear as guerras da expansão do reino e deu como garantia a relíquia do Santo Cálice. Impedido de saldar a dívida, o tesouro real, incluindo o Santo Cálice, foi entregue ao cabido da catedral de Valência, em 1437, e o cálice era utilizado apenas na Quinta-feira Santa pelo arcebispo. Em 1809, por causa das invasões napoleónicas, o Santo Cálice teve de ser levado, mas regressou à catedral de Valência. Durante a guerra civil espanhola, em 1936, a catedral de Valência foi saqueada e incendiada, mas a relíquia foi preservada. Esta foi ainda cobiçada pelo regime nazi, mas mais uma vez o Santo Cálice foi escondido e restituído novamente à catedral de Valência, onde ainda hoje se encontra e pode ser visto numa das capelas medievais rebatizada com o nome de Capela do Santo Cálice.

O aspecto que o actual cálice tem não é o original, apenas a copa superior (em ágata polida, de origem oriental e datada entre os anos 100 e 50 antes de Cristo) é considerada aquela usada por Jesus. A base, decorada com duas esmeraldas, dois rubis e 27 pérolas, bem como a haste, o nó central e as duas asas laterais tem um estilo de ourivesaria árabe de Sevilha ou de Córdoba, e são acrescentos posteriores.

O aspecto actual como Cálice despois de adicionada uma base e duas pegas.

Outro itinerário do Santo Graal, diferente do da Lenda Dourada, desde a sala da Última Ceia até à catedral de Valência, é referido por Carlos Evaristo e Fábio Tucci Farah na obra “Relíquias Sagradas” (Paulus Brasil, 2020), tendo por base dois pergaminhos encontrados no Cairo, documentos do Século XI escritos por Al-Qifti, e as pesquisas da especialista Catalina Martin Lloris: «O Santo Graal não teria sido carregado a Roma por São Pedro. Nem enviado secretamente a Huesca por São Lourenço. Ele teria permanecido alguns séculos em Jerusalém, na Basílica do Santo Sepulcro, onde seria venerada por Egéria, o Venerável Beda e inúmeros outros peregrinos. E desembarcaria na Península Ibérica pela mediação diplomática do emir de Dénia».

Mas o Santo Graal é muito mais do que história e mistério, é símbolo do maior dom que Cristo deixou à Humanidade: a Eucaristia. Por meio desta, somos regenerados no corpo e na alma, acolhendo Cristo que Se faz alimento para nós. A Eucaristia que é celebrada todos os dias em qualquer parte do mundo é o verdadeiro Santo Graal que produz efeitos de santidade em nós.

João Paulo II e Bento XVI celebraram com o Santo Cálice

João Paulo II presidiu à ordenação sacerdotal de 141 diáconos, em Valência, em 8 de Novembro 1982, mas antes venerou e na Eucaristia usou o Sagrado Cálice.

Na homilia exortou os ordenandos: «Será a Eucaristia vértice do vosso ministério de evangelização, ápice da vossa vocação orante, de glorificação de Deus e de intercessão pelo mundo. E pela comunhão eucarística há de consumar-se dia após dia o vosso sacerdócio».

Juan Pablo II en la Catedral ~ Catedral de Valencia
O Papa São João Paulo II examina o Santo Graal em 1982.
Imágenes de Juan Pablo II en la Catedral de Valencia ~ Catedral de Valencia
O Papa São João Paulo II venera o Santo Graal com um beijo.

Também Bento XVI, em 2006, visitou Valência, celebrou a missa de encerramento do Encontro Mundial das Famílias com o Santo Cálice e na oração do Angelus, no dia 8 de Julho de 2006, referiu que «ao chegar a Valência, quis visitar primeiramente o lugar que representa o centro desta antiquíssima e florescente Igreja particular que me recebe: a sua bela catedral, onde rezei diante do Santíssimo Sacramento e me detive diante da famosa relíquia do Santo Cálice».

Em Fátima, a 13 de Maio de 2000, o Papa São João Paulo II usou uma réplica do Santo Graal durante a celebração da Missa. O Papa Bento XVI também usou o Santo Graal em Valência, durante uma Missa a 8 de Julho de 2006.

JOSÉ CARLOS NUNES

9 de Julho de 2021

Jornal O Clarim

FONTE: Família Cristã / O Clarim (Macau)

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Duque de Bragança recebido com Honras na Universidade Nacional em Kiev, Ucrânia

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D. Duarte de Bragança e o Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko.
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O Patrono da Universidade Preside à Sessão na Aula Magna da Reitoria.
O Prof. Moritz Hunzinger, D. Duarte de Bragança e o Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko

Sua Alteza Real o Duque de Bragança e Conde de Ourém, Presidente da Fundação D. Manuel II e Membro Fundador do Conselho de Curadores da Fundação Oureana, foi recebido hoje com honras na Aula Magna da Reitoria da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov de Kiev, Ucrânia.

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Dom Duarte Pio de Bragança que é desde 19 de Novembro de 2020, Patrono e Professor de Honra da Faculdade de História da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov, foi recebido com honras pelos membros da Reitoria, muitos dos quais ostentaram as insígnias da Ordem de São Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa à qual pertencem.

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Alex Tichenko e o Vice-Reitor Prof. Ihor Vetrov saudam o Duque de Bragança à sua chegada.
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Sessão Solene na Aula Magna da Reitoria.

O Grão-Mestre das Ordens Dinásticas que está de visita à Ucrânia para inaugurar a Delegação da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala, canonicamente reconhecida pela Conferência Episcopal daquele país, aproveitou para visitar a Universidade da qual foi nomeado Patrono,
discursando sobre a historia das relações Luso-Ucranianas na Aula Magna da Reitoria, local onde foi solenemente recebido pelo Magnifico Reitor Andrushchenko Viktor Petrovych, o Vice-Reitor Prof. Ihor Vetrov e vários Ministros da Academia Nacional das Ciências Educacionais da Ucrânia (NAES).

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Edifício histórico da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov.


Foi o Presidente da Academia Nacional NAES, Prof. Dr. Vasyl Kremen deu as boas vindas ao Magnífico Patrono da Universidade, D. Duarte de Bragança em nome de toda a comunidade académica.

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O Presidente da Academia Nacional NAES, Prof. Dr. Vasyl Kremen.
Actuação do Coro da Universidade na Aula Magna da Reitoria.

Para o Duque de Bragança foi preparada uma recepção especial que contou com a atuação do Coro Veryovka, considerado um dos melhores da Ucrânia e que interpretou algumas músicas tradicionais ucranianas e depois alguns temas Portugueses e Brasileiros bem conhecidos e isto em homenagem à ascendência Luso-Brasileira do Senhor Dom Duarte.

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Durante o canto do Hino Nacional.
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O Duque de Bragança na revisão do seu discurso com o Prof. Moritz Hunzinger.
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O Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko oferece uma colecção de livros ao ilustre Patrono.

O Chefe da Casa Real Portuguesa chegou na companhia do Professor Moritz Hunzinger e com ele visitou vários departamentos da maior Universidade da Europa tendo depois inaugurado a renovada Galeria dos Professores, Doutores e distintos ex-alunos.

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D. Duarte de Bragança e o Prof. Moritz Hunzinger na Galeria dos Professores e Doutores.
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Antes de partir da Universidade o Senhor D. Duarte recebeu
do Magnifico Reitor da Universidade, uma distinção especial
ao “Mérito Académico”.
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D. Duarte recebeu uma distinção especial ao “Mérito Académico”.

Antes de partir da Universidade o Senhor D. Duarte recebeu do Magnifico Reitor da Universidade, uma distinção especial ao “Mérito Académico”.

A visita de D. Duarte de Bragança a Kiev tem vindo a ser notícia de destaque nos noticiários de televisão e na imprensa nacional.

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30 de Maio de 2021

FONTE: https://npu.edu.ua/novyny/podii/npu-imeni-mp-drahomanova-vidvidav-yoho-korolivska-vysokist-duarte-piu-de-brahansa

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Retrato do Presidente da Fundação Oureana, Carlos Evaristo, adicionado à Galeria de Honra dos Professores, Doutores e famosos ex-alunos da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov de Kiev, Ucrânia

Galeria dos Professores e Doutores da Universidade

A partir de hoje o retrato do Cônsul Carlos Evaristo, Presidente da Direção da Fundação Oureana, passa a figurar na Galeria dos Professores e Doutores da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov de Kiev, Ucrânia.

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O Reitor Viktor Petrovych Andrushchenko inaugura a Galeria com os membros da Reitoria.
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O Vice-Reitor Prof. Dr. Ihor Vetrov e o Prof. Dr. Moritz Hunzinger inauguram a Galeria.

A Reitoria que acabou de apresentar hoje a renovada Galeria dos Professores e Doutores da Universidade situada à entrada do edifício principal e histórico da Reitoria quis atualizar a Galeria de Honra dos seus Professores e Doutores com as fotografias daqueles membros do quadro de honra que foram homenageados nos últimos anos com Doutoramentos Honoris Causa pela Universidade e que ao abrigo das leis da Ucrânia podem não só lecionar na faculdade correspondente como usar dos títulos académicos oficialmente como grau efectivo.

Carlos Evaristo recebe o Diploma e as Cartas Patentes legalizadas de Nomeação como Doutor Honoris Causa em Filosofia com Grau Efectivo de Professor para lecionar na faculdade. .

Carlos Evaristo que no passado dia 31 de Agosto de 2020, foi surpreendido com o cofermento de um Doutoramento Honoris Causa em Filosofia com gau efectivo em reconhecimento do seu trabalho de há décadas em vários campos em que é reconhecido especialista, orador e autor, tais como o Culto das Relíquias e a Iconografia Sacra juntou-se ao grupo de outros agraciados que inclui Astronautas Americanos, políticos e filósofos.

Carlos Evaristo recebe o Diploma e as Cartas Patentes legalizadas de Nomeação como Doutor Honoris Causa em Filosofia com Grau Efectivo de Professor para lecionar na faculdade..

O Prof. Moritz Hunzinger que em representação oficial da Reitoria entregou o Doutoramento; diploma, Carta Patente legalizada e a Toga e chapéu de Académico e Professor da Universidade durante uma Sessão Solene que teve lugar no Palácio dos Marqueses de Fronteira a 5 de Dezembro de 2020, foi assistido no acto pelo Magnífico Patrono e Membro de Honra da Faculdade de História da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov, de Kiev,, o Prof. D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança, Presidente da Fundação D. Manuel II e Membro Fundador do Conselho de Curadores da Fundação Oureana.

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Seguidamente foi entregue ao Senhor Dom Duarte o chapéu preto de académico com borla azul de Professor da Faculdade de História e Membro de Honra com o Diploma e as respetivas Cartas Patentes Universitárias legalizadas.

Foi a 19 de Novembro de 2020, que o Conselho Académico da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov aprovou a nomeação de Sua Alteza Real Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, Chefe indiscutível da Casa Real de Portugal, como Patrono e Membro de Honra da Faculdade de História da Universidade, distinção que foi entregue pelo Prof. Moritz Hunzinger também a 5 de Dezembro de 2020 durante a Sessão Solene.

Seguidamente foi entregue ao Senhor Dom Duarte o chapéu preto de académico com borla azul de Professor da Faculdade de História e Membro de Honra com o Diploma e as respetivas Cartas Patentes Universitárias legalizadas.

Tal como no passado, em que os Papas, Imperadores e Reis eram os Patronos, e tantas vezes protetores e mecenas das universidades, entendeu esta Universidade Ucraniana, a maior do género na Europa, ao entregar este título de Patrono, que era o mais alto reconhecimento das Universidades, assinalar as qualidades de humanista e estadista e o insigne papel no domínio das relações internacionais, sobretudo na defesa intrínseca da amizade entre os povos e sua história, liberdade e cultura, que o Senhor Dom Duarte vem assumido.

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Dr. Carlos Evaristo, Magnífico Patrono Prof. D. Duarte de Bragança e Prof. Moritz Hunzinger.

Ao atribuir o estatuto de Patrono e Membro de Honra da sua Faculdade de História, a Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov presta ao Chefe da Casa Real Portuguesa o reconhecimento da sua estatura no domínio das relações internacionais e ao seu inquestionável papel na história mundial como representante da Casa Real Portuguesa.

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Prof. Dr. Moritz Hunzinger, o Magnífico Patrono Prof. D. Duarte de Bragança
e o Prof. Dr. Carlos Evaristo.

Durante a apresentação da renovada Galeria pelo Magnifico Reitor da Universidade Andrushchenko Viktor Petrovych, o Professor frisou que: “A Reitoria da Universidade ficou profundamente comovida que Sua Alteza Real tenha aceite a nomeação de Patrono e Membro de Honra da Faculdade de História e aguarda a visita de D. Duarte de Bragança dentro de dias para discursar à assembleia. Em 31 de Agosto de 2020, o nosso Conselho Académico nomeou o Cônsul Carlos Evaristo como Doutor em Filosofia – Honoris Causa – da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov, com um grau efetivo de Professor e convite para lecionar e dar aulas na Faculdade num futuro próximo.

Edifícios da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov.
Edifícios da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov.
Edifícios da Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov.

A Universidade Pedagógica Nacional de Kiev foi fundada há 187 anos e possui seis prédios acadêmicos, biblioteca com 8 salas de leitura, 7 dormitórios, complexo desportivo com piscina, aulas de informática, buffets e refeitórios tendo a sua sede e Reitoria no edifício antigo na Rua Pyrocova, 9 em em Kiev.

A Universidade actualmente tem 36.000 alunos, 4.000 funcionários e é assim de longe, a maior Universidade da Europa.

INSTITUIÇÕES E FACULDADES

Instituto de Educação Humanitária e Técnica
Diretor – Doutor em ciências pedagógicas, Professor Mykola Koretz. O Instituto treina professores de educação profissional e desenho, especialistas em tecnologias da informação, design de interiores, design de moda, gestão de pequenas empresas e transporte automotivo.

Instituto de Filologia Estrangeira
Diretor – Candidato de Ciências Filológicas, Professor Volodymyr Goncharov. Desde 2015 o Instituto é dirigido pelo prof. Alla Zernetska. O Instituto, que foi fundado em 2003, oferece treinamento de especialistas em inglês, francês, alemão, italiano, espanhol, polonês, russo, japonês, árabe, chinês e turco e literatura, e assim por diante.

Instituto de Informática
Diretor – Doutor em Física e Matemática, Professor Anatoliy Kudin. Os antecedentes históricos do Instituto de Informática remontam ao final dos anos 1950 – início dos anos 1960, quando se iniciou o estudo de elementos da cibernética e noções básicas de programação nas instituições de ensino superior da Ucrânia. Como uma unidade independente, o Instituto foi criado em 2008 como resultado da reorganização do Instituto de Educação Física e Matemática e Informática. Sua principal tarefa é formar professores de ciência da computação e economia.

Instituto de Educação Histórica
Diretor – Doutor em Ciências Históricas, Professor Olexandr Sushko. Nos últimos 30 anos, o Instituto de Educação Histórica forma professores de escolas secundárias, instituições humanitárias especializadas, professores universitários e pesquisadores de instituições acadêmicas e de pesquisa especializadas. A educação neste Instituto permite que os especialistas trabalhem como líderes escolares, trabalhem em arquivos e museus, governo, organizações políticas e sociais e outras instituições educacionais e turísticas.

Instituto de Educação Especial e Psicologia
Diretor – Doutor em Ciências Pedagógicas, Professor Viktor Synyov. O departamento de defectologia é um dos departamentos mais antigos da Universidade – funciona desde 1920. Em 2003 foi fundado em sua base o Instituto de Educação Especial e Psicologia, composto por cinco departamentos: Fonoaudiologia, Psicopedagogia Correcional, Língua de Sinais, Cegueira e Educação , psicologia especial e medicina. O Instituto possui dois centros científico-metodológicos: reabilitação de pessoas com deficiência e educação inclusiva.

Instituto de estudos de graduação, pós-graduação e doutorado
Diretor – Doutor em Filosofia, Professor Saveliev Volodymyr Leonidovych. Como unidade independente, o Instituto foi criado em 2008. É constituído por 4 departamentos: departamento de coordenação da formação de mestres, departamento de pós-graduação, departamento de organização da investigação científica, departamento de organização de conselhos científicos especializados. Em estreita cooperação com divisões específicas de ensino e investigação, o Instituto reúne centros científicos, departamentos, laboratórios científicos e pedagógicos, realiza trabalhos científicos e de coordenação para a formação de mestrandos, doutorandos, formação contínua de professores e pessoal científico-pedagógico, ciência da gestão e investigação trabalhos de departamentos e laboratórios, que fazem parte do Instituto.

Instituto de Artes
Diretor – Herói da Ucrânia, Artista do Povo da Ucrânia, Professor Anatoly Avdievsky. A formação dos alunos é realizada nas seguintes especialidades: arte musical e coreografia. No futuro, o Instituto pretende introduzir novas especialidades, nomeadamente: organizador e psicólogo do lazer musical juvenil, especialista de som em acústica musical, director musical de programas infanto-juvenis na rádio e televisão, director de som, acompanhador, concertista, artista- cantor (solista), intérprete de canções pop e folclóricas, arranjador, gestor musical, organizador de educação musical e afins.

Instituto de Pedagogia e Psicologia
Diretor – Doutor em Ciências Pedagógicas, Professor Volodymyr Bondar. O Instituto forma especialistas nas seguintes especialidades: psicologia aplicada, saúde humana, artes plásticas e educação básica. Para os alunos, há coral, ateliê de literatura, oficinas de pintura, escultura, artes decorativas, museu de história das artes plásticas, exposição permanente de obras de arte dos alunos.

Instituto de reciclagem e aperfeiçoamento de professores
Diretor – Doutor em Ciências Biológicas, Professor Volodymyr Isaenko. O instituto foi criado em junho de 2008 com o objetivo de aprimorar o processo de reciclagem e desenvolvimento de competências para todas as especialidades, que são ministradas na universidade. Esta divisão é a sucessora do corpo docente de reconversão, que existia na universidade desde 1974. O Instituto oferece formação profissional em 11 especialidades e proporciona a oportunidade de obtenção de um segundo ensino superior. Agora, cerca de 1000 alunos estão matriculados no Instituto.

Instituto de Educação Natural e Geográfica e Ecologia
Diretor – Candidato de Ciências Pedagógicas, Professor Vitaly Pokas. As ciências naturais foram estudadas na Universidade desde o início de seu funcionamento com o estatuto de Instituto Pedagógico (1834). A formação intensiva de professores de química, biologia e geografia teve início na década de 1920. Em 1933, foram abertas as divisões biológicas e geográficas, que posteriormente foram reorganizadas como Departamentos de Biologia e Química e Geografia. Em 1972, com base nisso, foi criada uma faculdade de geografia natural. Como uma unidade independente, o Instituto de Educação Natural e Geográfica e Ecologia funciona desde 2003.

Instituto de Politologia e Direito
Diretor – Doutor em Ciências Históricas, Professor Bogdan Andrusyshyn. O treinamento holístico de advogados e cientistas políticos na Universidade começou em 1992, na estrutura da recém-formada faculdade de ciências sociais e humanas. Antes, era realizado no âmbito da faculdade de especialização em história. Em 2005, com base na faculdade de Ciências Sociais e Humanas, foi organizado um Instituto de Politologia e Direito.

Instituto de Desenvolvimento Infantil
Diretor – Candidato da ciência pedagógica Zagarnytska Iryna. A formação de especialistas em pré-escola na Universidade remonta a 1920, ao Frebel Women’s Institute, onde trabalharam professores como I. Sikorsky, S. Rusova, V. Frolov, V. Zenkovsky.

Instituto de Educação Pública
Durante o processo de formação de educadores do departamento de pedagogia da educação pré-escolar do Instituto de Pedagogia e Psicologia, os futuros profissionais assistiram às palestras de M.Leschenko, O.Gribanova, Z.Borisova e outros. Em 2007, este departamento foi reorganizado no Instituto de Desenvolvimento Infantil, que como uma unidade estrutural de pesquisa educacional na Universidade Pedagógica Nacional Drahomanov, visa melhorar o potencial científico e pessoal da educação pré-escolar e da atividade sociocultural na área da infância em Ucrânia, além de garantir o nível de qualidade da formação de especialistas para esta área. O instituto é composto por 3 departamentos: teoria e história da educação pré-escolar, tecnologias de gestão e inovação da educação pré-escolar e arte infantil.

Instituto de Sociologia, Psicologia e Gestão
Diretor – Acadêmico da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia, Doutor em Ciências Históricas, Professor Volodymyr Yevtukh. Os estudos de sociologia começaram na Universidade em meados da década de 1990. Como disciplina acadêmica foi formada no Departamento de Ciência Política e Sociologia e na Faculdade de Letras. Em 2007, foi criado na Universidade um Instituto de Sociologia, Psicologia e Gestão, que forma especialistas nas especialidades: sociologia, psicologia, gestão de organizações, gestão administrativa, gestão escolar, pedagogia de escolas superiores e outras. O Instituto é constituído pelos seguintes departamentos: teoria e metodologia da sociologia, teoria e aconselhamento psicológico, gestão e integração europeia, história dos sistemas e tecnologias educacionais e psicologia aplicada e psicoterapia.

Instituto de Serviço e Gestão Social
Diretor – Doutor em Filosofia, Professor Alla Yaroshenko. O instituto tem quatro departamentos: pedagogia social, teoria e tecnologia do serviço social, ramo da psicologia e psicologia da gestão, proteção social e jurídica da população. Para auxiliar professores e alunos, um centro de recursos científicos e metodológicos, um laboratório de “Tecnologias inovadoras de trabalho social e sócio-pedagógico” e “psicologia social da personalidade”, uma escola permanente de voluntariado, dentro da qual funciona o centro de educação e reciclagem de voluntários foram inauguradas funções, centro de treinamento para estudantes de outras universidades, pais, form-masters e Clube de Debate de Estudantes.

Instituto de Filologia Ucraniana
Diretor – Candidato da ciência filológica Anatoly Vysotsky. A formação de professores de língua e literatura ucraniana na universidade é realizada desde a década de 1920. Como uma unidade acadêmica independente, o Instituto funciona desde 2003. Formação de especialistas conduzida nas seguintes especialidades: filologia, edição, língua e literatura ucraniana, edição e edição.

Instituto de Educação Física e Esporte
Diretor – Doutor em Pedagogia, Professor Associado Olexiy Tymoshenko. Os treinamentos no Instituto são realizados nas seguintes especialidades: educação física (futebol, turismo, psicologia prática), saúde humana (educação física adaptativa, preparo físico), esportes (gestão, segurança empresarial). Em 1985, para melhorar a qualidade do processo educacional, foi inaugurado um novo prédio esportivo com área total de 8.400 metros quadrados.

Instituto de Física e Matemática
Diretor – Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas, Professor Mykola Pratsyovity. A formação de professores de matemática e física foi realizada desde a fundação do Instituto, primeiro na faculdade da escola, depois – na faculdade de educação social. Como uma subdivisão estrutural, o departamento de física e matemática foi criado em 1934-1935, como uma instituição separada – em 2006.

Instituto de Educação Filosófica e Ciência
Diretor – Doutor em ciência histórica, Professor Ivan Drobot. A formação filosófica dos professores foi realizada desde a fundação do Instituto Pedagógico na estrutura da Universidade São Volodymyr. Foi fornecido por uma série de departamentos filosóficos, dirigidos por estudiosos e professores destacados, em particular, O.Novitsky etc. Na segunda metade do século 20, o Departamento de Filosofia do Instituto Pedagógico e, posteriormente, da universidade foi chefiado por Prof. O.Pavelko, posteriormente – pelo Prof. G.Volynka. Como unidade independente da Universidade, o Instituto foi fundado em 2004. São 8 departamentos que realizam a formação de especialistas nas seguintes especialidades: filosofia, culturologia, design, publicidade e relações públicas.

Corpo Docente Noturno
Diretor – Candidato de Ciências Psicológicas, Professor Associado Shyryaeva Lyudmyla. As origens do ensino noturno na universidade remontam à década de 1960, quando, a partir da faculdade de educação, foi criado um departamento noturno. Desde 1984, o departamento noturno opera como uma unidade administrativa independente. Foi inaugurado devido a uma necessidade urgente de ensino pré-escolar altamente qualificado, ensino fundamental e especialistas em filologia ucraniana.

RESUMO DA HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE

1834 - Instituto Pedagógico - a futura Universidade Pedagógica Nacional Dragomanov - começou como uma filial da Universidade St. Volodymyr.

1920 - A gestão de escolas secundárias em Kiev decidiu criar, com base na Universidade Kyiv St. Volodymyr e cursos superiores femininos, o Instituto Superior de Educação de Kiev.

1933 - Instituto Pedagógico de Kiev.

1936 - Instituto Pedagógico de Kiev com o nome de A.M.Gorky

1991 - Instituto Dragomanov Pedagógico de Kiev.

1993 - Universidade Estadual Dragomanov de Kiev.

1997 - Universidade Nacional Dragomanov Pedagógica

2015 - A universidade celebrou solenemente o 180º aniversário de sua existência
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(Tradução da Inscrição na Placa)
Carlos Evaristo
(República Portuguesa)

Figura Científica, Política e Cívica
Cônsul Honorário do Brasil em Fátima (Portugal)
Eleito Doutor Honorário a 31 de Agosto de 2020
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ALGUNS NOMES DA GALERIA DE PROFESSORES DE DOUTORES
– Roman Bezsmertniy – Ex-vice-primeiro-ministro da Ucrânia.
– Oksana Bayrak – Famoso Diretor de Cinema Ucraniano.
– Olexandr Reyent – Pesquisador da História da Ucrânia dos Séculos XIX e XX.
– Augusta Goldberg – Primeiro Doutor em Psicologia na Ucrânia.
– Viktor Synyov – Proeminente Cientista Ucraniano na área de Educação Especial, Psicologia Jurídica e Especial.
– Vitali Klitschko – Político e Boxeador Profissional Aposentado. Atual Membro do Parlamento Ucraniano e Líder do Partido Político Aliança Democrática Ucraniana para a Reforma. Campeão Emérito do WBC e Ex-detentor de vários títulos Mundiais. O Primeiro Campeão Mundial de Boxe Profissional a possuir o título de doutor.
– Wladimir Klitschko – Irmão de Vitali, um Boxeador Profissional e Campeão WBA (Super), IBF, WBO, IBO & The Ring Heavyweight.
– Leonid Kravchuk – Ex-Presidente da Ucrânia
– Viktor Yushchenko, – Ex-Presidente da Ucrânia
– Rudolf Schuster,- Ex-Presidente da Eslováquia
– Evhen Bereznyak “Major Vyhr” – Herói da Ucrânia, o salvador da Cracóvia
– Hansjürgen Doss – Ex-Membro do Parlamento Alemão
– Moritz Hunzinger – Especialista mundialmente conhecido em Relações Públicas
– Adalbert H. Lhota – Ex-Cônsul Geral Honorário da Áustria
– Axel Haas – Sócio-Gerente da Arend Prozessautomation
– Alexander Sparinsky – Compositor, Produtor e Musicólogo Ucraniano
– Epifânio – Metropolitano da Ucrânia
– Carlos Evaristo – Arqueólogo, Perito em Relíquias, Iconografia Sacra, Figura Científica, Política e Cívica, Cônsul Honorário do Brasil em Fátima (Portugal)

27 de Maio de 2021

FONTE: https://npu.edu.ua/novyny/podii/npu-imeni-mp-drahomanova-vidvidav-yoho-korolivska-vysokist-duarte-piu-de-brahansa

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RELICS OF PORTUGUESE SAINTS MAY SOLVE MYSTERY OF COLUMBUS’ IDENTITY

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Marciel Castro, Carlos Evaristo and José António Lorente

To arrive at Christopher Colombus’ identity, Professor José António Lorente Acosta’s team at the University of Granada carried out analysis between 2002 and 2004 that proved that the handful of fragments of bones that are in the Monumental Cathedral of Seville do belong to the famed Navigator because it was proven that they belonged to the father of Hernan Colon, Columbus’ son also buried in the Cathedral, and a brother of Diego Colon buried in the Carthusian Monastery of the same city.

Once the genetic profile of Colombus was obtained, his DNA was compared with several Italian families with the most diverse variations of the surname, but according to Lorente “it was inconclusive since there were no common markers or connections to any of these families.”

In the absence of other samples of contemporary remains that could support the Genoese theory, scientists turned their attention to the other theories, discarding some more distant ones and now considering those that argue that Columbus was Iberian as the most plausible.

Professor Lorente addressing Evaristo during the Columbus DNA Press Conference.

The lack of bone matter and the very small amount that was made available for the project soon proved to be an impediment because the technology at the time could not go any further, and it was destroying what little there was. This determined the suspension of the project, which is now only resumed 16 years later, on May 20, on the occasion of the 515th anniversary of the death of the Navigator in 1506.

In order to test the various theories, bones of alleged relatives of Colombus were sought, which would be analyzed and compared with the DNA markers of the Navigator, his brother and son, in an attempt to establish a close kinship connection. However, the samples to support two of the Portuguese theories were not submitted for analysis at the laboratory headed by Lorente because, according to the defenders of the two theories, the DNA analyzes will be carried out in Portugal and the results will then be sent to Granada for comparison.

However, three samples that may be decisive in this project, were officially delivered to the laboratory last Wednesday by Carlos Evaristo, an archaeologist specializing in sacred relics and medieval sacred iconography who has been involved in the Colombus project now for several years. The relics transported from the Regalis Lipsanotheca (Relic Repository) of the Oureana Foundation in the Castle of Ourém in a metal safe sealed with wax seals was opened in the Granada laboratory and the relics removed and submitted through the signing of a Diocesan affidavit.

As part of the resuming of the DNA study project of Christopher Columbus, announced last Wednesday by the University of Granada, an International Conference was also organized by the same University, and  experts in the various theories about the nationality of the navigator, were asked to present evidence to support their claims.

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Carlos Evaristo and José António Lorente Acosta

Only the defenders of the most commonly accepted theory, but also the most questioned one, that of Columbus having been born from a Genoese family of wool dyers, were not represented. However, there were presentations made by experts of the theories of Colombus being a Catalan, a Valencian, an Aragonese, a Galician, a Castilian, and three distinct theories that defend that he was of Portuguese origin: one, a privateer, of noble ancestry, presented by Fernando Branco; that he was a bastard son of Princess D. Isabel of Aviz, presented by José Matos e Silva and that he was the son of an Princess of the Royal House of Avis, a theory of the late Augusto Mascarenhas Barreto presented in his memory by Carlos Evaristo.

Evaristo who is a “Custos” (a member of a Diocesan Commission that authenticates and restores relics), considers all the theories presented at the conference “very well grounded” although he sympathizes more with the theory that Columbus was a bastard member of the Portuguese Royal House. In support of this theory Evaristo also presented the University of Granada with a study written with famed underwater explorer Dave Horner on Columbus’ Secrets and Mysteries and they also co-produced a documentary with acclaimed American Producer / Director Paul Perry on the same theme.

At the conference Evaristo presented and defended the theory of his late friend and Mentor, researcher Augusto de Mascarenhas Barreto, who argued that Columbus would be the bastard son of D. Fernando, Duke of Beja and of Isabel Zarco, the daughter of the Explorer  Jophn Gonçalves Zarco and was subsequently born in Cuba in the Alentejo, Portugal, his real name having been Salvador Fernandes Zarco or Salvador Gonçalves Zarco.

Evaristo considers however, that “the most important thing is to prove that Columbus was Iberian and not Genoese, something that Pope Alexander VI had already affirmed when referring to the Navigator as a beloved son of Iberia in the Bull Inter Cætera dated May 4th, 1493, and which established a meridian located 100 leagues to the west of the Cape Verde Archipelago, in relation to which the one to the west of the meridian would be Spanish, and the one to the east, Portuguese, preceding the division of the New World that in 1494 it was agreed in Tordesillhas and that came to favor Portugal in the race to find the water route to India. The evidence on the plate weighs more on the historical scale in favor of him having been Portuguese; regardless of the theories, because the fact is that many circumstances in his life all point to him being linked to Royal House. For this reason it is essential to try to establish an eventual genetic link by obtaining equal markers with ancient Saints of the Portuguese Royal House. In any case, it is proven that Columbus served as Captain of War, a kind of secret agent in charge of diverting the attention of the Spanish Pope and Catholic Kings from the true water route to India and the existence of lands in Brazil and Canada, discovered prior to Columbus’ arrival in the Americas in 1492 and which would be lost to Castile, just as the Canary Islands had been, under the Alcáçovas Treaty. That is why these discoveries were only officially revealed after King D. João II guaranteed 370 more leagues with the Treaty of Tordesillas that covered them. That is why with the revelations of the existence of these lands in 1498 and 1500 Columbus fell into disgrace, was arrested and although released, died in relative obscurity and with all rights revoked.

To this end, Evaristo has spent 10 of the last 30 years that he has already dedicated to the study of Columbus, looking for contemporary genetic material or remains that are older, but without success. According to the founder of the Royal Institute of Sacred Archeology; “there are no mortal remains in most of the tombs and graves of the supposed relatives or brothers of Columbus in Portugal, for comparison. Some of Kings like D. Manuel I, D. João II and his sister Princess Saint Joana are difficult to open without causing damage or spending a lot of money. Many remains are simply missing, and because there are no records of transfers, Evaristo believes they were simply removed and transferred to the mass graves of public cemeteries when the order to evict all sepulchers in churches after 1834 was enforced, a action that led to the so-called Maria da Fonte revolt.”

It was then that the author who is one of the world’s foremost experts of Holy Relics and the Founding President of the Portuguese Patrons of the Vatican Museums Chapter, thought of presenting relics of Saints from the Portuguese Royal House for possible comparison of DNA results with the three Columbuses; the Navigator, his son and his brother. The choice fell on the relics that Evaristo collected and keeps at the Regalis Lipsanotheca in Ourém Castle, where the canonically erected Apostolate of Holy Relics is based, having been founded by he and his wife Margarida, an assistant relic conservation technician for 33 years.

“The problem”, according to the Evaristos, “was that 16 years ago, for example, it was not possible to extract DNA from hair and today it is and that is why Professor Lorente, who did not want to spend more bone material because there was little to begin with made available for the project, wisely decided to suspend the study until the technology evolved. Now that it’s possible to use hair, he asked us to submit the samples and we gladly complied.”

The fact that there are few Columbus bones in Seville, a mere handful of bone material that most resembles a handful of stones, according to Evaristo, “is due to the fact that there was a universal religious practice in force until the 19th Century of leaving a third part of the skeleton at the original burial site when there was a transfer, so that in case the bones were lost in transport or later lost, for another reason, there would always be something so that the angels on the day of the final judgment could recreate the body so as to unite it with the soul and thus revive it at the resurrection of the dead.

Professor Lorente and Carlos Evaristo verify the samples in the University Laboratory.

Evaristo guarantees that “since the remains of Columbus were left unburied in Valladolid awaiting transfer to a family tomb, the body had to be dismembered and excarnated according to the Mos Teutonicus process (the Teutonic Knight’s practice of dismembering and defleshing the bodies for later transport), and was then later transferred to the Carthusian Monastery in Seville from where it was sent to Santo Domingo. When Spain lost possession of Santo Domingo however the remains were sent to the Island of Cuba and then returned back to Seville. Because of this it is not surprising that the Dominican Republic also claims to have a good part of the skeleton of the Navigator in the so-called Colón lighthouse in Santo Domingo, although most of  the remains have disappeared. It may also be that the remains that are there are those of his son Diogo Columbus or a mixture of the two.”

In Valladolid the municipality proceeds with excavations at the site of the former Convent of San Francisco, where Columbus died. The precise location of his first burial or resting place of the urn with his bones has already been identified by Historian Marciel Castro and it is believed by Evaristo to be the site where the first third of the remains would have been buried.

Marciel Castro was also the person who first had the idea in 2002 to start genetic studies on the remains of Columbus. He was also the instrumental person in the location of the remains of the brother of the Navigator, named Diego Colón, and proposed the idea for the opening the tomb of the son of the Navigator; Hernan Colón who was also buried in the Cathedral. Castro located the chapel of the first grave by superimposing an old map over a current one.

Thus, three hairs of Queen Saint Isabel of Portugal, Princess of Aragon, more than seven centuries old, were carefully removed by Lorente and Evaristo from a reliquary with a lock of hair, sealed in wax with the seal of Bishop Count of Coimbra D. Frei Joaquim de Nossa Senhora da Nazaré. This hair had been collected by the same Prelate in the presence of King D. Miguel I according to existing documentation in historic archives at a time when the opening of the tomb of the Holy Queen was carried out for verification of the state of preservation of the incorrupt body.

The other two samples of Saint’s Relics provided by Evaristo are more difficult to re-authenticate because they have lost their authentics and seals over the centuries and have also been removed from the original reliquaries before being sold by private individuals. They are supposedly blood and bones of two Portuguese Saints who already had a great contemporary religious cult at the time of Columbus and who were members of the Royal Family of Avis / Bragança. Although Evaristo believes that these relic are genuine, if a relationship is not verified, he is prepared to obtain alternative samples of relics of the same saints or others, but that are still in the possession of the original entities since their death.

Evaristo also handed over to Professor Lorente by Protocol, for comparison, several samples of bones that he thinks belonged to members of the Portuguese high nobility and of proven contemporary antiquity to Columbus.


Evaristo affirms that “these Saints of the Portuguese Royal House are common ancestors or else direct relatives of the people presented in the various Iberian theories as being possible parents of Columbus, so if a genetic link is discovered, this could serve to confirm that he was at least Iberian if it cannot be proven that he was actually Portuguese. Everything that revolves around his life, from his writings to the connections and statements made by others at the time goes in this direction. Even the sentence of the Spanish Supreme Court of 1515 that ratified a decision of the Santo Domingo Court regarding the rights to the family inheritance, declared that the Navigator was in fact called Xproval Colomo in 1484 when he arrived from Portugal and that he was probably of Portuguese origin. Other existent writings and the fact of having married a Portuguese noblewoman, of having a Safe Conduct Letter from King D João II among other privileges that only a relative of the Royal Family would have, such as sitting in the presence of the King, attending Mass with him and being alone with the Queen and Prince D. Manuel for several days, are all documented facts that led people to question his true identity and mission at the time.”

For now, the proposal presented to Lorente as being the most concrete to establish a connection to the Portuguese Royal House is another proposed by Carlos Evaristo; namely the opening of the lead urn containing the remains the Infant Prince D. Miguel da Paz, that Evaristo identified several years ago in the Capilla Real in Granada Cathedral. The Prince who was firstborn of King D. Manuel I of Portugal and his wife who was the daughter of Isabel the Catholic, would therefore be nephew of Columbus according to the thesis of Mascarenhas Barreto.

The Cabido da Sé de Granada, however, has so far refused to allow the urn to be opened. It also refused an invasive method  proposed by Evaristo of introducing an endoscopic camera with tweezers through a side aperture that exists. In a letter it was said to be “an inopportune moment”.

Evaristo also discovered that the fact of not knowing Columbus’ real name and his true nationality were the main impediments that the Sacred Congregation of Rites had in the 19th century to open the process for the Canonization of the Navigator, as proposed by the founder of the Knights of Columbus, Father Michael Mc Givney through the North American Episcopate.

For Carlos Evaristo “the identity of Columbus is a page of universal history that remains to be written and if it is not Professor Lorente and his team to finally write that final chapter, a mystery that is over 500 years old may never be solved. And even if he is not Genoese, or Spanish or Portuguese, what matters is the truth. This doesn’t detract from the value of those dedicated investigators who, faced with this forensic mystery, followed valid clues based on contemporary facts to present various theories. Is that not what investigators do when there is an unsolved mystery or crime?” Columbus who open up the Americas to evangelization deserves to be recognized by his real identity and nationality.

“But it’s DNA,” says Lorente, “which will be the key to unraveling the mystery”. A mystery that Columbus never wanted to reveal in his life, not even to his children.

The results of the DNA analysis will be announced by Professor Lorente on October 12, the anniversary of Columbus’ arrival in the Americas in 1492.

Granada, May 19th, 2021

Real Instituto Cristóvão Colom – Salvador Fernandes Zarco – RAHA

(DEPARTAMENTO DE PESQUISA COLOMBIANA AUGUSTO MASCARENHAS BARRETO DA FUNDAÇÃO OUREANA)

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RELÍQUIAS DE SANTOS PORTUGUÊSES PODEM DESVENDAR MISTÉRIO DA IDENTIDADE DE COLOMBO

O Presidente da Fundação Oureana Carlos Evaristo, entregou várias amostras de osso, sangue e cabelo de Santos Portugueses para estudo na Universidade de Granada.

Para chegar à identidade de Cristóvão Colombo a equipa do Professor José Lorente Acosta do Laboratório de ADN do Departamento de Medicina Legal, Toxicologia y Antropologia Física da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, realizou analises entre 2002 e 2004 que comprovaram que os poucos ossos que estão na Catedral de Sevilha são mesmo do Navegador pois comprovou-se que eram do pai de Hernan Colon, também sepultado na Catedral, e de um irmão de Diego Colon que estava sepultado na Cartuxa da mesma cidade.

O Prof. José António Lorente com as caixas contendo três amostras da família Colón.

Uma vez obtido o perfil genético de Colombo procedeu-se à comparação do seu ADN com várias famílias Italianas com as mais diversas variações do apelido, mas foi algo que segundo Lorente “não foi conclusivo dado que não se verificaram ligações com nenhumas das famílias italianas.”

A falta de matéria óssea aliada à pouca que então foi disponibilizada para o projeto cedo se revelou um impedimento pelo facto da tecnologia à época não poder ir mais além, estando-se igualmente a destruir o pouco de matéria óssea que havia. Tal determinou a suspensão do projeto que só agora foi retomado, 16 anos mais tarde, precisamente no dia 20 de Maio, por ocasião do 515º aniversário do falecimento do navegador em 1506.

Para testar as várias teorias procuraram-se ossadas de supostos parentes de Colombo que serão analisadas e comparadas com os marcadores do ADN do navegador, do seu irmão e filho, para se tentar estabelecer uma ligação próxima de parentesco. Porém duas amostras para suporte de duas das teorias portuguesas não foram submetidas para análise pelo laboratório a cargo de Lorente porque segundo os defensores das duas teses, as análises de ADN serão feitas em Portugal e os resultados depois enviados para Granada para comparação.

No entanto, três amostras que podem ser determinantes neste projeto, foram oficialmente entregues no laboratório na passada quarta-feira por Carlos Evaristo, arqueólogo especialista em relíquias sagradas e iconografia sacra medieval que colabora no projeto Colombo há já vários anos. As relíquias transportadas da Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana no Castelo de Ourém num cofre de metal selado com selos de lacre episcopais, foi aberto no laboratório sendo o conteúdo entregue mediante a assinatura de um auto.

No âmbito da retoma do projecto de estudo do ADN de Cristóvão Colombo, anunciado na passada quarta-feira pela Universidade de Granada, foi organizada pela mesma Universidade, uma Conferência Internacional onde peritos nas várias teorias que existem acerca da nacionalidade do navegador, apresentaram as provas para sustentarem as suas teses.

Na ausência de outras amostras de restos mortais contemporâneos que pudessem sustentar a teoria genovesa, os cientistas voltaram a atenção para as outras teorias, descartando algumas mais distantes e considerando agora aquelas que defendem que Colombo era ibérico como as mais plausíveis.

A Magnifica Reitora, Lorente e o Produtor da Série Documentária para a TVE.

Só os defensores da teoria hoje mais comummente aceite, mas também a mais questionada, a de Colombo ter sido Genovês, é que não se fizeram representar. No entanto houve apresentações por peritos das teorias de Colombo Catalão, Valenciano, Aragonês, Galego, Castelhano, e de três teorias distintas, mas que defendem a sua origem Portuguesa: a de ter sido um corsário, de ascendência nobre, apresentada por Fernando Branco; a de que seria um filho bastardo de uma Infanta D. Isabel, de José Matos e Silva e a de que era filho de um Infante da Casa Real de Avis, do falecido Mascarenhas Barreto apresentada por Carlos Evaristo.

O Professor Lorente dirigindo-se a Carlos Evaristo durante a Conferência de Imprensa.

Evaristo foi convidado especial da Universidade de Granada e da TVE no encontro tendo participado na Conferência de Imprensa Internacional e na Conferência do Projecto Cólon ADN. Durante os três dias em Granada o Presidente da Fundação Oureana apresentou um dossier de provas documentais que sustentam a hipótese do Colombo ser Português mas disse considerar todas as teorias apresentadas na conferência “muito bem fundamentadas embora simpatize mais com a teoria de que Colombo era um membro bastardo da Casa Real Portuguesa”.

O Presidente da Fundação Oureana e Autor que compilou um estudo juntamente com o explorador subaquático Dave Horner sobre os Segredos e Mistérios de Colombo e co-produziram também um documentário com o premiado realizador americano Paul Perry sob o mesmo tema.

No encontro Evaristo apresentou provas e defendeu a teoria do seu falecido amigo e mentor, o pesquisador Augusto de Mascarenhas Barreto, que defendia que Colombo seria filho bastardo de D. Fernando, Duque de Beja e de Isabel Zarco, filha do Navegador João Gonçalves Zarco, nascido na Cuba do Alentejo, tendo como verdadeiro nome Salvador Fernandes Zarco ou Salvador Gonçalves Zarco. Mas considera, “o mais importante é comprovar que o Colombo era ibérico, e não Genovês, algo que o Papa Alexandre VI já havia afirmado ao referir-se ao Almirante como um filho amado das Hispanias na Bula Inter cætera.”

Esta Bula, de 4 de Maio de 1493, estabelecia um meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago do Cabo Verde, relativamente ao qual o que estivesse a oeste do meridiano seria Espanhol, e o que estivesse a leste, Português, antecedendo a divisão do Novo Mundo que viria em 1494 a ser acordada em Tordesillhas e que veio a favorecer Portugal na corrida para encontrar o caminho marítimo para a Índia.

Na balança histórica pesa mais o prato das provas de que era português; independentemente das teorias o facto é que todas elas o colocam como ligado à Casa Real, sendo então fundamental, tentar estabelecer a eventual ligação genética obtendo marcadores iguais com Santos da Casa Real.

De qualquer das formas evaristo acredita que Colombo serviu como Capitão de Guerra, uma espécie de Agente Secreto naquilo que diz respeito a desviar as atenções do Papa Borja Espanhol e dos Reis Católicos do verdadeiro caminho marítimo para a Índia e da existência de terras no Brasil e no Canadá, descobertas anteriormente à chegada do Colombo às Américas em 1492 e que seriam perdidas para Castela, tal como haviam sido as Ilhas Canárias, ao abrigo do tratado das Alcáçovas. Por isso estas descobertas só foram reveladas oficialmente depois de D. João II ter garantido mais 370 léguas com o Tratado de Tordesilhas que as abrangeram. É por isso que segundo Evaristo, com as revelações da existência destas terras em 1498 e 1500 Colombo cai na desgraça, foi preso e embora liberto, morreu em relativa obscuridade e com todos os direitos revogados.

Com a finalidade de encontrar provas genéticas que comprovem estas teorias, o perito em relíquias, Carlos Evaristo passou 10 dos 30 anos que já dedica ao estudo de Colombo, à procura de material genético contemporâneo ou anterior ao mesmo, mas sem êxito. Segundo o arqueólogo fundador do Real Instituto de Arqueologia Sacra; “não existem restos mortais na maioria dos túmulos e sepulturas dos supostos pais ou irmãos de Colombo em Portugal, para comparação. Alguns de Reis como D. Manuel I, D. João II e a Princesa Santa Joana são difíceis de abrir sem causar danos ou se gastar muito dinheiro. Os restos mortais em falta, por não haver registos de traslados, crê-se terem sido simplesmente removidos e transferidos para as valas comuns dos cemitérios públicos quando da ordem de despejo de todas as campas nas igrejas depois de 1834, uma ação que levou à chamada revolta da Maria da Fonte.”

Lorente e Evaristo conferem as amostras de osso, sangue e cabelo no Laboratório.

Foi então que o autor pensou em se testarem relíquias de Santos da Casa Real Portuguesa para possível comparação do ADN com os três Colombos; o navegador, o filho e o irmão. A escolha recaiu nas relíquias que Evaristo juntou e guarda na Regalis Lipsanotheca no Castelo de Ourém, local onde está sedeado o Apostolado de Relíquias canonicamente ereto, fundado por ele e pela mulher Margarida, técnica assistente de conservação de relíquias há 33 anos.

“O problema”, segundo Evaristo, “era que há 16 anos, por exemplo, não era possível extrair ADN de cabelo e hoje já é e por isso o Professor Lorente como não queria gastar mais matéria óssea por haver pouca, decidiu sabiamente suspender o estudo até que a tecnologia evoluísse. Agora que já é possível, pediu para que nós submetêssemos as amostras.”

Assim, três cabelos da Rainha Santa Isabel com mas de sete séculos foram cuidadosamente removidos por Lorente e Evaristo de um relicário com uma sua madeixa, selado em lacre com o sinete do Bispo Conde de Coimbra D. Frei Joaquim de Nossa Senhora da Nazaré. Este cabelo havia sido recolhido pelo mesmo prelado na presença do Rei D. Miguel I conforme documentação existente em arquivos quando da abertura do túmulo da Rainha Santa para verificação do estado de conservação do seu corpo incorrupto.

As outras duas amostras de relíquias de Santos fornecidas por Evaristo são mais difíceis de re-autenticar por terem perdido os selos de autenticidade ao longo dos séculos e terem sido removidas de relicários originais antes de terem sido vendidos por particulares. São supostamente sangue e ossos de dois Santos Portugueses que já tinham um grande culto contemporâneo a Colombo e que eram membros da Família Real de Avis e de Bragança. Embora Evaristo acredite que sejam genuínas, caso não se verifique o parentesco entre elas, o mesmo está preparado para pedir outras amostras destes santos e de outros que ainda estão na posse das entidades originais desde o falecimento dos mesmos.

Evaristo entregou também várias amostras de ossos que pensa serem de membros da alta nobreza Portuguesa de comprovada antiguidade contemporânea ao Colombo para comparação.

“Sendo os Santos da Casa Real antepassados comuns ou parentes directos das várias pessoas apresentadas nas diversas teorias Ibéricas como sendo possíveis pais de Colombo, a descobrir-se um elo de ligação poderá esse servir para confirmar que ele era pelo menos ibérico, se não mesmo Português. Uma vez que tudo o que roda em torno da sua vida, desde os escritos às ligações e afirmações feitas por outros à época vão nesse sentido. Até a sentença do Supremo Tribunal Espanhol de 1515 que ratificou uma decisão do Tribunal de Santo Domingo a respeito dos direitos à herança familiar, declarou que o Navegador se chamava Xproval Colomo em 1484 quando chegou de Portugal e que era provavelmente de origem Portuguesa. O mesmo escreveu Paolo Toscanelli em correspondência contemporânea e é o que referem recibos de pagamento da Rainha D. Isabel entre outros escritos existentes. O facto de ser um estrangeiro e ter casado com uma nobre portuguesa, de ter uma Carta de D João II que é um Salvo Conduto entre outros privilégios que só um parente da Família Real teria, tais como se sentar na presença do Rei, de assistir à Missa com ele e de estar a sós com a Rainha e o Príncipe D. Manuel durante vários dias, são todos factos documentados que levaram pessoas a questionar a sua verdadeira identidade e verdadeira missão à época.”

Para já fica de parte a proposta que Carlos Evaristo apresentou a Lorente há já vários anos como sendo a mais concreta para estabelecer uma ligação à Casa Real Portuguesa: a abertura da urna em chumbo do Príncipe D. Miguel da Paz, que Evaristo identificou há vários anos na Capilla Real de Granada. Príncipe que foi primogénito de D. Manuel I e da filha dos Reis Católicos e por isso, segundo a tese de Mascarenhas Barreto, um sobrinho de Colombo.

O Cabido da Sé de Granada porém tem até agora recusado permitir a abertura da urna e mesmo com um método não demasiado invasivo proposto por Evaristo de introduzir uma c
câmara endoscópica com pinça. Afirmaram em carta ser “um momento inoportuno”.

Restos óseos exhumados de la tumba de Cristóbal Colón en la Catedral de Sevilla en el año 2003.
Fragmentos de la urna y los huesos de los restos de Cristóbal Colón recuperados, en la Catedral de Sevilla. Horizontal.

O facto de haver poucos ossos de Colombo em Sevilha, um mero punhado de uma matéria óssea que mais se parece com uma mão cheia de pedras, deve-se, segundo um estudo Carlos Evaristo “à prática religiosa universal em vigor até ao século XIX de deixar uma terça parte do esqueleto no local de sepultamento original quando havia um traslado. Isto para que no caso de se perderem os ossos no transporte ou posteriormente, por outra razão, haver sempre algo para que os anjos no dia do julgamento final pudessem recriar o corpo para o unir à alma e assim o reanimar na ressurreição dos mortos.

Dado que os restos de Colombo estiveram insepultos em Valladolid tendo sido o corpo desmembrado e descarnado segundo o processo Teutónico (a prática de desmembrar e descarnar os corpos para posterior transporte), e depois os mesmos transferidos para o Mosteiro da Cartuxa em Sevilha e daí para Santo Domingo, depois para a ilha de Cuba e de regresso a Sevilha, não é de admirar que a República Dominicana afirme guardar uma boa parte do esqueleto do navegador no chamado farol de Colón em Santo Domingo e de a maior parte ter desaparecido. Pode ser também que os restos que estão lá sejam os de Diogo Colombo ou uma mistura dos dois. Em Valladolid o município procede com escavações no local do antigo Convento de São Francisco, local onde morreu Colombo. Foi já identificado o local preciso do seu primeiro sepultamento ou repouso da caixa com os seus ossos e onde teria sido enterrada, segundo Evaristo, a primeira terça parte dos mesmos.

O historiador Marciel Castro que foi quem teve a ideia em 2002 de se iniciarem estudos genéticos aos restos mortais de Colombo, foi também a pessoa instrumental na localização dos restos mortais do irmão do navegador, de nome Diego, e esteve na origem da ideia para a abertura do túmulo do filho do Navegador; Hernan. Castro foi também quem localizou a capela da primeira sepultura sobrepondo um mapa antigo a um mapa actual.

Maciel Castro, Carlos Evaristo e José António Lorente.

Carlos Evaristo descobriu também que o facto de não se conhecer o verdadeiro nome de Colombo e a sua verdadeira nacionalidade foi o impedimento maior que a Sagrada Congregação dos Ritos teve no século XIX para abrir o processo para a Canonização do navegador, tal como havia sido proposto pelo fundador dos Cavaleiros de Colombo, Padre Michael Mc Givney através do Episcopado Norte Americano.

Para Carlos Evaristo “a identidade de Colombo é uma página da história universal que falta escrever e se não for o Professor Lorente e sua equipa finalmente a escrever esse capítulo final, nunca se poderá pôr fim a um mistério com mais de 500 anos. E mesmo que ele não seja Genovês, ou Espanhol ou Português, o que interessa é a verdade. Isso em nada tira o valor da missão dele ou daqueles dedicados investigadores que perante este mistério forense seguiram pistas válidas baseadas em factos contemporâneos para apresentarem várias teorias. Não é afinal o que fazem sempre todos os investigadores quando há um crime por resolver?”

“Mas é o ADN”, garante o Professor José Lorente Acosta, chefe da equipa de investigação do Projeto ADN Colón da Universidade de Granada, “que será a chave para desvendar o mistério”. Um mistério que Colombo nunca quis revelar em vida, nem mesmo aos filhos.

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TEORIAS APRESENTADAS DURANTE A CONFERÊNCIA

Teoria Valenciana: Colombo tinha uma dupla identidade: “Genovês de nação” e cidadão Valenciano”.

Palestrante: Francesc Albardaner i Llorens, Membro da Sociedade Catalã de Estudos Históricos do I.E.C., Sócio da Instituição Catalã de Genealogia e Heráldica.

Resumo: A pesquisa de Francesc Albardaner situa Cristóbal Colom em Valencia no seio de uma família de judeus convertidos, cujo comércio era tecelões de seda, à qual pertencia sua mãe. Seu pai era um emigrante da Ligúria que chegou a Valência com o clã Gavoto de Savona, que criou empresas de tecelagem de seda e brocado e fábricas de papel em Valência, a partir do ano de 1445 ou pouco antes. O casamento pode ser considerado intra-união, uma ocorrência frequente naquela época. Por ser filho de casal misto, podia apresentar-se tanto como “genovês da nação”, por ser filho de pai genovês, ou como súdito natural da Coroa de Aragão, por ser cidadão de o Reino de Valência. Cristóbal Colom também teve uma formação dual: cristã na esfera pública e judia no claustro familiar. Na verdade, ele foi um criptojudeu que não se interessou em dar a conhecer as suas origens hebraicas nos momentos difíceis da imposição da inquisição castelhana em todos os territórios da Coroa de Aragão. Sua origem judaica sefardita foi um dos principais motivos que o obrigaram a não divulgar sua origem.

Teoria Portuguesa I: Colombo era na verdade um corsário português

Palestrante: Fernando Branco, Professor da Universidade de Lisboa (IST, Instituto de Engenharia) e Membro Honorário da Academia Portuguesa de História

Resumo: A hipótese portuguesa afirma que Cristóvão Colombo se chamava realmente Pedro Ataíde e era um corsário português. O Professor Fernando Branco recolhe no seu livro “Cristóvão Colombo, nobre português” as numerosas coincidências entre a vida do almirante e a de Ataíde, ambas inclusive participaram na guerra de Aragão e na batalha naval do Cabo de S. Vicente. O que se sabe de Pedro Ataíde justifica, como aconteceu com Colombo, sua fuga para Castela em 1485, suas ligações com a nobreza portuguesa em Sevilha e o texto da carta que D. Juan II lhe enviou. Justificaria também, ao regressar da primeira viagem, o seu reconhecimento por João da Castanheira na ilha de Santa Maria e a visita da Rainha de Portugal ao convento da Castanheira. Em 2017, o grupo de investigadores da Universidade de Coimbra e do Instituto Superior Técnico de Lisboa exumou os restos mortais do primo paterno de Pedro Ataíde. Os ossos de António de Athayde, primeiro Conde de Castanheira e primo do corsário português, foram exumados da igreja onde foi sepultado, perto de Lisboa, para extracção do ADN nuclear.

Teoria portuguesa II: Colombo, filho bastardo de Infanta Portuguêsa

Palestrantes: José Mattos e Silva (António Mattos e Silva)

Resumo: Cristóvão Colombo era filho bastardo da Princesa Leonor de Aviz e D. João Menezes da Silva, justamente em período de negociações para o futuro casamento da princesa com o Imperador Frederico III, portanto não poderia ser considerado filho da princesa e foi adotada por um de seus servos. Ambos os pesquisadores fornecem amostras genéticas do suposto ramo paterno e materno.

Teoria de Navarra: Colombo transferiu o topônimo de Ainza para a América

Palestrante: Jose Mari Ercilla, Pesquisador e médico aposentado.

Resumo: Segundo a tese de José Mari Ercilla, Cristóbal Colón nasceu na Baixa Navarra e era portador do antígeno HLA-B27, característico de escapamentos. Todos os personagens importantes da vida de Colombo têm um forte vínculo com Navarra e grande parte do seu vocabulário coincide com o da área dos ultra-portos. O topônimo Ainza era o nome da cidade da Baixa Navarra onde nasceu Cristóvão Colombo (atualmente Ainhice Mongelos). Este nome não existia em outra parte do mundo além da América e após a descoberta deste por Colombo. Um nome que só quem nasceu ali poderia saber porque os Colom, segundo o censo real navarro, habitavam esta localidade com apenas cinco casas.

Teoria de Maiorca: Colombo era o filho secreto do Príncipe de Viana

Palestrante: Gabriel Verd Martorell, Historiador e Presidente da Associação Cultural Cristóbal Colón

Resumo: A teoria da origem maiorquina de Cristóvão Colombo não foi documentada documentalmente até o século passado em que diversos historiadores tentaram mostrar que o descobridor era filho natural de Dom Carlos, Príncipe de Viana (irmão do Rei Fernando el Católico) e o maiorquino Margalida Colom. Ele nasceu em Felanitx, Maiorca, em 1460. Esta teoria foi defendida por historiadores de grande prestígio, como Manuel Lópéz Flores de Sevilha, Irmão Nectário Maria venezuelano e Torcuato Luca de Tena, etc. Colombo durante sua terceira viagem ao Novo Mundo batizou Ilha Margarita na costa da Venezuela em 1498 com o nome da mãe e escreveu-o em maiorquino «Margalida». O grande filólogo espanhol Ramóm Menéndez Pidal mostrou que Colombo “sempre escreveu em latim ou espanhol, nunca em italiano ou genovês, e tampouco os italianismos aparecem em seus escritos”. Em abril de 1492, um importante documento de valor histórico incalculável foi assinado em Santa Fé de Granada, conhecido como “as Capitulações de Santa Fé” e no qual foram estipuladas todas as condições estabelecidas entre o Descobridor e a Coroa, por meio do qual o levaria a cabo o empreendimento da descoberta. No documento citado, Colombo é nomeado almirante, vice-rei e governador geral. Ele também recebe o título de “Don”, que, como nos diz o professor Juan Manzano em uma de suas publicações, “era um título honorário e digno usado por reis e membros de suas famílias”. Os cargos de vice-rei e governador geral aparecem na época do descobrimento na Coroa de Aragão e não na castelhana. São cargos de alta categoria social e até mesmo o de Governador Geral foi reservado para pessoas de sangue real. Outro fato importante a destacar é que Colombo possuía uma cultura extraordinária para sua época. Todos esses dados, junto com outros, defendem a hipótese de que o descobridor não poderia ser o genovês Cristoforo Colombo, tecelão e estalajadeiro.

Teoria Galega: Colombo era de origem Galega

Palestrante: Eduardo Esteban Meruéndano, Presidente da Associação Cristóbal Colón Galego “Celso García de la Riega”

Resumo: A possível origem galega de Cristóbal Colón foi postulada em 1898 como a primeira refutação da origem genovesa, por Celso García de la Riega de Pontevedra. Documentos, toponímia e linguagem foram a base fundamental do suporte de uma teoria conhecida, seguida e difundida por historiadores (Enrique Zas Simó, Constantino de Horta e Pardo), pedagogos (Virgilio Hueso Moreno, Ramón Marcote Miñarzo, Nicolás Espinosa Cordero), acadêmicos (Wenceslao Fernández Flórez, Emilia Pardo Bazán) ou figuras culturais (Ramón María del Valle – Inclán, Torcuato Luca de Tena e Álvarez Ossorio), entre muitos outros. Em 1928, silenciado por pressões políticas devido à iminente celebração da Exposição Ibero-americana de Sevilha.

A recente legitimação dos documentos históricos pelo Instituto do Patrimônio Cultural da Espanha (2013), que contêm os sobrenomes “Colón” e “de Colón”, bem como as Capitulações de Santa Fé, pode colocar a família do navegador em Pontevedra , antes e durante a descoberta.

Teoria Castelhana: Colombo era Castelhano

Palestrante: Alfonso C. Sanz Núñez, Autor do livro “Don Cristóbal Colón. Almirante de Castela “

Resumo: A tese castelhana afirma que Cristóvão Colombo nasceu em Espinosa de Henares (Guadalajara) em 18 de junho de 1435. Ele era neto de Don Diego Hurtado de Mendoza, Almirante de Castela. Sua mãe era Dona Aldonza de Mendoza, Duquesa de Arjona . Ela morreu de parto duplo. No testamento desta Senhora, feito dois dias antes de sua morte, aparece Cristóbal Genovés, a quem ela deixa 13.000 maravedíes. O irmão gêmeo do almirante, Alfón el Doncel, foi assassinado quando tinha cinco anos. Seu tio, o Marquês de Santillana, usurpou sua herança. Os reis concederam-lhe as mesmas prerrogativas que o Almirante de Castela tinha o título de Almirante do Mar Oceano antes do Descobrimento, porque lhe correspondia por linhagem. Os emblemas de seu avô e de sua mãe aparecem no brasão de Colombo.

Teoria portuguesa III: Colombo, um bastardo da Casa Real e Espião ao Serviço do Rei de Portugal.

Palestrante: Carlos Evaristo, Arqueólogo e Historiador, Presidente da Fundação Oureana e do Instituto Cristóvão Colom.

Resumo: A teoria do falecido Autor Professor Augusto Mascarenhas Barreto, defendida por Carlos Evaristo é que Cristóvão Colom não seria Genovês, mas poderia ser filho bastardo de D. Fernando, Duque de Beja e Viseu, e de Isabel Gonçalves Zarco, de ascendência Judia e Genovesa.

O seu nome seria Salvador Fernandes Zarco e seria originário de Cuba, Alentejo. Colom seria um Capitão de Guerra, um Espião como o 007, com licença para matar, ao serviço do Rei João II de Portugal. A missão deste suposto irmão de D. Manuel I era desviar a atenção dos Reis Católicos da verdadeira rota para a Índia, oferecendo-lhes uma rota alternativa. Esse engano permitiu que Portugal negociasse um novo Tratado para ficar com a Índia e com a posse das terras do Brasil e do Canadá já descobertas.

Carlos Evaristo, para além de estudar os túmulos do Duque de Beja e das suas irmãs, todos estranhamente vazios, identificou uma urna de chumbo com os restos mortais do Príncipe Miguel da Paz, filho de D. Manuel I na Cripta da Capela Real de Granada na espera de autorização para abri-lo.

Foram também recolhidas por Evaristo outras relíquias significantes ligadas à Casa Real Portuguesa que serviriam como principais amostras de DNA para finalmente permitirem confirmar, ou não, esta que é a teoria mais antigo do Colombo português.

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Os resultados das análises de ADN serão divulgadas pelo Professor Lorente no dia 12 de Outubro, aniversário da chegada de Colombo às Américas em 1492.

Granada, 19 de Maio de 2021

Real Instituto Cristóvão Colom – Salvador Fernandes Zarco – RAHA

(DEPARTAMENTO DE PESQUISA COLOMBIANA AUGUSTO MASCARENHAS BARRETO DA FUNDAÇÃO OUREANA)

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Regalis Lipsanotheca da Fundação Oureana convidada a participar em Documentário da BBC Rádio sobre Relíquias.

Logotipo do programa da BBC

O Presidente da Direção e Cofundador da Fundação Histórico -Cultural Oureana, Carlos Evaristo, foi convidado a participar como Perito num Documentário sobre relíquias que será transmitido pela BBC Rádio Internacional na Segunda-feira, 22 de Março de 2021, pelas 20 Horas de Londres.

Para Carlos Evaristo: “É gratificante poder contribuir para o esclarecimento do Culto de Relíquias juntamente com outros membros do nosso Apostolado de Relíquias, também eles Peritos de renome mundial, o que é o caso o nosso Confrade amigo Michael Hesemann.”

Especiais agradecimentos a Thomas Serafin, Cofundador da ICHR.

O programa que é parte de uma série chamada “Out of the Ordinary” (Fora do Normal) é apresentado pelo Jornalista da BBC Jolyon Jenkins e pode ser escutado na BBC online através do link:

FONTE: https://www.bbc.co.uk/programmes/m000tcqv

20 de Março de 2021

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FUNDAÇÕES OUREANA E D. MANUEL II PROMOVEM CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE AS RELÍQUIAS DOS SANTOS E O DIREITO

A Fundação Histórico – Cultural Oureana através dos Departamentos; Regalis Lipsanotheca (Apostolado de Relíquias) e o Real Instituto para a Arqueologia Sacra, em parceria com a Fundação D. Manuel II, promove em Abril, a primeira Conferência Internacional sobre as Relíquias e o Direito. O encontro inédito é organizado pela Conferência De Saint-Yves, uma Associação de Juristas Católicos do Luxemburgo.

É pretensão dos organizadores da Conferência e seus Patronos e Parceiros, discutir pela primeira vez o Direito Consuetudinário, o Direito Civil e o Direito Canônico no que diz respeito às Relíquias Sagradas.

Para o Perito em Relíquias, Carlos Evaristo, Presidente da Fundação Oureana e Fundador da Regalis Lipsanotheca “a realização desta Conferência é um marco histórico no Culto das Relíquias Sagradas pois as leis que regulavam a distribuição, conservação e exposição dos restos mortais do Satos e seu pertences eram canónicas mas também civis. Relíquias Insignes eram até usadas nos Tribunais para se fazerem juramentos durante julgamentos, e essa prática foi posteriormente substituída pela Bíblica como Relíquia da Palavra de Deus. Relíquias até estão na origem das primeiras regras de trânsito decretadas pelos Papas nos anos Santos. E uma necessidade divulgar as leis e normas atuais para o Culto das Relíquias que a maioria das pessoas desconhecem mas é importante também se criar leias civis para a proteção das mesmas pois não são somente Património da Igreja mas também da Humanidade. Leias civis e canónicas para combater o trafego, venda e falsificação de Relíquias é outro tema importante a debater. Há muitos anos que combatemos estas três atividades, quer através de denuncias e apoio à Interpol, quer com normas que a Santa Sé adotou depois do nosso apostolado as sugerir. O nosso Co-Fundador e Delegado nos EUA Thomas Serafin também conseguiu implementar normas no ebay que proíbem a venda de restos mortais embora os vendedores sem escrúpulos metem e assim contornam a proibição. Existe também uma proposta do nosso Delegado no Brasil, Fabio Tucci Farah, para legislação que reconheça o direitos à dignidade das Relíquias Sagradas, não só como os tesouros culturais que jamais deveriam ser vendidos, mas também como restos mortais que merecem respeito pelo sentido religioso e a dignidade humana que lhes é devido. É digno de louvor esta iniciativa da Associação de Juristas Católicos de Luxemburgo e do Presidente e organizador Dr. William Lindsay Simpson.” 

A Conferência terá lugar na Terça-feira, 27 de Abril de 2021, com início às 18h30 horas locais, na Igreja Saint-Michel, na Rue Sigefroi, na Cidade do Luxemburgo.

PROGRAMA DE INTGERVENÇÕES

As Relíquias dos Santos, formação costumeira de um DireitoPhilippe George, Curador Honorário do Tesouro da Catedral de Liège

A questão do comércio de Relíquias e as questões jurídicasPatrice Biget, Leiloeiro especializado na venda de Relíquias e Perito Judicial no Tribunal de Recurso de Caen

A Posição da Igreja em relação aos padrões aplicáveis ​​às Relíquias -Matthieu Bottin, Doutor em Direito, Advogado homologado pelo Tribunal eccl. de Marselha

Considerações FinaisCónego Eric de Beukelaer, Vigário Geral da Diocese de Liège

A Conferência tem o apoio da Arquidiocese de Luxemburgo.

INSCRIÇÕES: csy@cathol.lu
UM CERTIFICADO DE PRESENÇA SERÁ EMITIDO A TODOS OS PARTICIPANTES

19 de Fevereiro de 2021

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Ambulância entregue ao Ministério de Saúde de São Tomé e Príncipe

O Senhor Bispo de São Tomé e Príncipe entrega as chaves da ambulância ao Senhor Ministro.

Uma ambulância carregada com equipamento médico e cadeiras de rodas recolhida pela Real Confraria do Santo Condestável e enviada para a Diocese de São Tomé e Príncipe no passado dia 9 de Agosto de 2020, acaba de ser entregue ao Ministério de Saúde de São Tomé e Príncipe.

A entrega formal da viatura que vai agora servir os doentes do hospital nacional, foi feita no dia 12 de Fevereiro de 2021 pelo Senhor Bispo de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António Mendes dos Santos, Patrono da Fundação Oureana.

O Ministro da Saúde, Dr. Edgar Neves que recebeu a viatura, agradeceu a todos quanto ajudaram a levar a ambulância de Itália até São Tomé e particularmente à Diocese e as Fundações Oureana e D. Manuel II.

O Ministro da Saúde, Dr. Edgar Neves lê o Auto de Doação da Viatura.

David Pereira, Carlos Evaristo e Jorge Gonçalves, em nome da Real Confraria do Santo Condestável, comunicaram a entrega ao Governo de São Tomé e Príncipe da Ambulância e em nome do Senhor Bispo relembraram também a generosidade da firma Amilcar Reis de Fátima, o trabalho de Fliorinda Marques de Mãos Unidas com Maria e especialmente o esforço do Dr. Angelo Musa da Real Academia Sancti Ambrosii Martyris, Delegado da Real Confraria do Santo Condestável / Real Guarda de Honra Departamentos da Fundação Oureana em adquirir a viatura em Itália.

O Senhor Bispo mostra ao Senhor Ministro os brasões das Fundações Oureana e D. Manuel II.

O Restauro da Ambulância foi patrocinado pela Fundação D. Manuel II e a firma Amilcar Reis de Fátima.

12 de Fevereiro de 2021

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Em Memória de Joel Pina, Amigo e Patrono da Fundação Oureana

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Joel Pina e seu amigo de largas décadas, Carlos Evaristo, durante as filmagens de uma entrevista para uma rubrica “do programa “Praça da Alegria!

É com triste pesar que a Fundação Histórico – Cultural Oureana acaba de tomar conhecimento da morte de um dos seus mais antigos colaboradores e Patronos; João Manuel Pina.

Grande devoto de Nossa Senhora de Fátima, o Mestre Guitarrista e Viola Baixo mais conhecido por Professor Joel Pina, era peregrino frequente do Santuário de Fátima nas décadas de 1980/90, visitando mensalmente todos os lugares sagrados das aparições de Nossa Senhora na companhia da sua mulher e mantendo essa devoção até depois do falecimento da mesma.

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Katia Guerreiro, Carlos Evaristo e Joel Pina
Na Sessão de abertura do 100º do Nascimento de Amália Rodrigues.

Conhecido por ter sido o músico que introduziu a viola baixo no Fado e por ter sido amigo e guitarrista de Amália Rodrigues, Rainha do Fado, o Professor Joel Pina recebeu as últimas homenagens da Casa Real Portuguesa e da Fundação Oureana numa Sessão Solene que teve lugar no Palácio dos Marqueses de Fronteira no passado dia 5 de Dezembro de 2020 e durante a qual recebeu a Grã-Cruz da Real Ordem de São Miguel da Ala e o Prémio de Carreira “Rei da Guitarra e Viola Baixo”.

Joel Pina, recebe do Senhor D. Duarte, o Prémio de Carreira da Fundação.

A uma semana de completar 101 anos, o artista que é figura indissociável da história do fado, faleceu esta noite pelas 21:30 horas, em casa de sua sobrinha e para onde tinha ido viver nos últimos meses, após ter tido alta hospitalar.

O Senhor D. Duarte de Bragança com o Professor Joel Pina e os Sobrinhos.

Sua Sobrinha; Ema da Graça Gonçalves Pina de Castro Navarro e os demais familiares agradecem desde já a atenção que todos os amigos tiveram com o tio durante a sua doença oncológica prolongada e que se agravou bastante nos últimos meses. A todos os amigos que manifestarem votos de pesar e de estima pelo seu querido tio, os sobrinhos agradecem comovidamente, informando que dada a situação pandémica que vivemos não haverá velório e a Missa de Corpo Presente e Funeral terá lugar no Sábado, 13 de Fevereiro, pelas 11:30 horas, no Cemitério de São Domingos de Rana.

O Senhor Dom Duarte condecora Joel Pina com a Grã-Cruz da Ordem de São Miguel da Ala.
Dom Duarte. Joel Pina. Carlos Evaristo e Humberto Nuno de Oliveira.

À Família enlutada e a todos os amigos de Joel Pina, o Senhor Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, Presidente do Conselho de Curadores e o Presidente da Direção Carlos Evaristo enviam as mais sentidas condolências.

R.I.P. Joel Pina

(1920 – 2021)

Nasceu no Rosmaninhal, uma aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, a 17 de Fevereiro de 1920. e adoptou o nome artístico de Joel Pina e a interpretação da viola baixo para o seu percurso como músico profissional.

O nome de Joel Pina é indissociável da história do fado, seja pela contribuição fundamental que deu na integração da viola baixo no conjunto de instrumentos de acompanhamento do fado, seja pela qualidade interpretativa que o destaca no universo musical, desde que se profissionalizou em 1949 até hoje.

Através das emissões radiofónicas teve os primeiros contactos com o fado, ainda em criança e, com 8 anos, começou a tocar, quando o pai, numa viagem a Lisboa, lhe comprou um bandolim. Seguiu-se a viola e a guitarra. A sua aprendizagem foi autodidacta e pela observação dos outros, como próprio descreveu a Baptista Bastos: “na minha terra tocava-se muito e, então, via os outros e talvez por uma questão de intuição comecei logo a mexer na viola e a mexer na guitarra também.” (Bastos: 256).

Amália Rodrigues e Joel Pina.

Em 1938 mudou a sua residência para Lisboa e, como apreciador de fado, frequentava assiduamente o Café Luso. Nessa casa conheceu Martinho de Assunção que, em 1949, o convidou para integrar o Quarteto Típico de Guitarras de Martinho de Assunção. Deste conjunto faziam também parte Francisco Carvalhinho e Fernando Couto. É neste conjunto que Joel Pina se começa a dedicar à viola baixo e, nesta altura, que se profissionaliza como músico.

No ano seguinte passa a integrar o elenco da Adega Machado, com Francisco Carvalhinho, na guitarra, e Armando Machado, na viola. Neste ambiente Joel Pina começa a construir a presença da viola baixo no acompanhamento instrumental do fado, que até essa altura não era habitual. Vai manter-se no elenco desta casa durante 10 anos.

Em paralelo Joel Pina trabalhou como funcionário público na Inspecção Económica, iniciou esta actividade em 1961 e que manteve até se reformar.

No decorrer do seu percurso profissional foi um dos fundadores do Conjunto de Guitarras com Raul Nery, Fontes Rocha e Júlio Gomes. Este quarteto granjeou um sucesso extraordinário e foi um marco na interpretação musical do universo do fado. O conjunto surgiu por iniciativa de Eduardo Loureiro, chefe do departamento de música da Emissora Nacional, que convidou Raul Nery a formar um conjunto, com o intuito de apresentar na rádio, quinzenalmente, um programa de guitarradas. Em 1959 iniciaram-se as emissões regulares e o programa prolongou-se por 12 anos.

O Conjunto de Guitarras de Raul Nery “estabeleceu um conjunto instrumental maior para o acompanhamento do fado e para a execução do reportório instrumental ligado a esse género, contribuindo também para a formulação dos papéis musicais da primeira e da segunda guitarra, bem como da viola baixo.” (Castelo-Branco: 127). Para além das emissões radiofónicas e da gravação de inúmeros discos, o conjunto popularizou-se, também no acompanhamento dos mais carismáticos intérpretes de fado, nomeadamente Maria Teresa de Noronha ou Amália Rodrigues, entre muitos outros.

A partir de 1966 Joel Pina começa a acompanhar regularmente Amália Rodrigues, atividade que mantêm por três décadas até ao final da carreira da fadista. Com ela percorrerá os palcos de todo o mundo, em inúmeros espetáculos e digressões que passam, por exemplo, pelo Canadá, Estados Unidos e Brasil (diversas vezes), Chile, Argentina, México, Inglaterra, França, Itália (diversas vezes), Rússia, cinco vezes ao Japão, Austrália, África do Sul, Angola, Moçambique, Macau, Coreia do Sul.

A vasta carreira de Joel Pina torna quase impossível a tarefa de enumerar os fadistas com quem tocou e que continua a acompanhar. Para além das já mencionadas Amália Rodrigues e Maria Teresa de Noronha, marca presença na gravação de discos e espectáculos de fadistas como Carlos do Carmo, Carlos Zel, João Braga, Fernando Farinha, Nuno da Câmara Pereira, João Ferreira-Rosa, Teresa Silva Carvalho, Fernanda Maria, Celeste Rodrigues, Carlos Ramos, Lenita Gentil, Rodrigo e, mais recentemente, Cristina Branco, Joana Amendoeira ou Ricardo Ribeiro.

O seu percurso é reconhecido, Joel Pina foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural em Maio de 1992 pelo Estado português, em 2005, na Gala dos Prémios Amália Rodrigues, recebeu o Prémio para Melhor Viola Baixo no Fado e em 2006, na Grande Noite do Fado, o Prémio Carreira (Instrumentistas). Os elementos do Conjunto de Guitarras de Raul Nery foram homenageados, em 1999, no Museu do Fado, e reconhecidos com a Medalha da Cidade de Lisboa, grau ouro, em 2010.

Ao fim de mais de seis décadas de fado, Joel Pina continuava a “acompanhar, dar “chão”, dar a base a quem estava a cantar” (Joel Pina, 2006) e não restam dúvidas quanto ao significativo papel que desenvolveu para que a viola baixo fosse, como é hoje, parte integrante da base instrumental do universo musical do fado.

Fonte:“Fado” (2012), documentário de Sofia de Portugal Aurélio Vasques; Baptista-Bastos, (1999), “Fado Falado”, Col. “Um Século de Fado”, Lisboa, Ediclube; Castelo-Branco, Salwa El-Shawan (1994), “Vozes e Guitarras na Prática Interpretativa do Fado”, in Fado: Vozes e Sombras, Lisboa: Museu Nacional de Etnologia; Museu do Fado – Entrevista realizada em 21 de Setembro de 2006.

12 de Fevereiro de 2021

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